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Orquídea Psychopsis

Obter sucesso no plantio e cuidado de orquídeas é uma coisa que exige muita dedicação e paciência. Até porque, há espécies, como as cattleyas, por exemplo, que dão flor somente uma vez por ano e podem sofrer interrupção de ciclo se houver falta de cuidado durante o plantio.

Características como a quantia de luz solar que chega até a planta, adubo e rega deve ter um controle eficiente e rígido, sempre tendo em mente o que será melhor para cada espécie.

Quem não conhece orquídeas não sabe, mas elas não ficam o tempo todo floridas. Aliás, possuem um grande período com apenas folhas e nada de flores.

O importante é que ela apresente um aspecto que seja saudável, entretanto, se faz tempo que ela não floresce é necessário que sejam feitas algumas análises até descobrir qual é o seu problema.

Porque as orquídeas não florescem?
Isso vai ocorrer de acordo com a espécie. Se a planta pertencer ao grupo das monopodiais (vanillas, vandas e phalaenopsis), que somente dão flor somente uma vez por ano, o problema pode estar relacionado à iluminação. Citadas espécies precisam de grande incidência de luz para poder dar flor. Entretanto outros aspectos precisam também ser levados em conta.

Tome cuidado para que as plantas fiquem bem protegidas de corrente de vento e passem pela melhor forma de rega. Esta precisa acontecer, mais ou menos, uma vez durante a semana e, se o clima for quente, é necessário molhar ainda as folhas.

As orquídeas somente dão flor se estiverem saudáveis. Plantas com alto índice de estresse, murchas, ou com problemas de nutrição raramente passarão a florescer da forma adequada. Para obter uma floração boa, as orquídeas precisam gastar uma quantidade maior de energia, que se acumula durante todo o ano nas raízes, folhas e pseudobulbos. Se essas partes não estiverem com a saúde em dia, a planta procurará evitar a floração para se poupar do desgaste. Uma intensa floração num planta estressada pode ocasionar a morte da mesma.

orquídea Vanda

O que fazer para que a planta volte a florescer
A iluminação adequada
As orquídeas necessitam de bastante luz indireta. Nesse quesito os países tropicais levam vantagem, já que o sol é farto nestes lugares. Caso sua orquídea esteja sendo mantida num ambiente interno, é preciso mantê-la o mais perto possível de uma janela, optando sempre pelo sol da manhã. Melhor é que a orquídea receba grande incidência de luz indireta.

Se quiser deixar sua orquídea no jardim, faça com que ela fica embaixo de uma árvore, ou ainda num lugar onde bate pouco sol diretamente, mas seja bastante iluminado.

A adubação
Para que as orquídeas cresçam com saúde e possuam condições de florescer adequadamente, é necessário adubá-las. Os adubos podem ser orgânicos, minerais ou químicos, ou mistos. Em se tratando de adubos minerais, como o tipo NPK, opte por usar dissolvendo-os diretamente em água, fazendo a aplicação no substrato de 15 em 15 dias.

Já os adubos orgânicos, tal qual a farinha de osso, a torta de mamona, e o Bokashi são também bastante recomendados, e mais seguros. Adubos misturados ou mistos são facilmente encontrados em lojas próprias, e devem ser aplicados de acordo com as instruções da embalagem. Entretanto, tenha cautela, já que o exagero de adubo mata muito mais do que a falta do mesmo.

As orquídeas assimilam mais o adubo quando o mesmo é posto diretamente nas raízes, apesar de variar bastante conforme o tipo de produto. Há adubos orgânicos que atuam mais positivamente quando deixados numa parte do vaso, enquanto aqueles químicos precisam ser diluídos em água e passados em toda a orquídea.

orquídea Vanilla

Deixe suas orquídeas em áreas externas
Várias orquídeas necessitam de uma alternância na temperatura para melhorar o florescimento. Quando elas são colocadas em um ambiente fechado, essa alteração pode não ser satisfatória, ocasionando num bloqueio do desenvolvimento das flores. Caso isso não seja possível, é melhor deixar a orquídea perto de uma janela entreaberta, assim o ar mais fresco entrará durante a madrugada.

Tome cuidado com a rega
As regas exageradas são uma das grandes causas de problemas na planta. Ainda que a planta tenha origem em regiões tropicais, em sua grande parte, as orquídeas costumam não gostar de água demais. Excesso de água costuma sufocar as raízes e acarretar apodrecimento das mesmas.

Se a planta tiver raízes ruins, não haverá um florescimento bom. Para entender qual a hora certa para regar não existe método melhor que colocar o dedo diretamente no substrato, a mais ou menos dois centímetros de profundidade e perceber: se tiver umidade, não faça a rega, e apenas o faça quando estiver seco o substrato.

Doenças e pragas
Caso as plantas sejam cultivadas de uma maneira adequada, elas ficarão mais resistentes a doenças e pragas. Se não tiver exagero de umidade, por exemplo, os fungos não se propagarão com facilidade. De qualquer forma, previna-se. Um dos maiores inimigos das orquídeas são as pragas chamadas de cochonilhas.

Esses organismos sorvem a seiva da planta e chegam até mesmo a matá-la se não forem dizimados. Quem tem poucas plantas pode removê-los um a um, antes que possam tomar conta de todas elas. Já no caso de uma grande coleção, haverá a necessidade de se usar defensivos.

phalaenopsis

Prefira aqueles que carregam as fórmulas naturais, já que os produtos químicos industrializados tendem a ser mais prejudiciais às orquídeas quanto para aqueles que cuidam delas. É melhor consultar alguém que possua experiência com defensivos naturais.

Faça a anotação do nome da sua orquídea numa plaquinha. Também é legal lhe atribuir um código (alfanumérico ou numérico, de acordo com o gosto), para ajudar na identificação no caso de uma coleção de grande ou médio porte.

Um grande desafio dos amantes de orquídeas é memorizar o nome ou espécie de suas plantas, ainda mais que quase todos estão em Latim ou coisa parecida, quase nunca elas apresentam nomes comuns ou populares. Entretanto isto se torna um maravilhoso exercício de memória.

Além disso, desenvolva o hábito de fazer a anotação da floração de cada uma das plantas. Caso ela não torne a florescer no mesmo período, no ano seguinte, pode ser um sinal de que algo está errado: a planta pode estar apresentando algum tipo de problema. Examine, então, as condições de luminosidade, irrigação, e ventilação.

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regando

O regador é um item essencial para quem pretende ou já tem plantas em casa, seja no vaso ou em um jardim. É a melhor forma de molhar as plantas sem fazer sujeira no que está em volta e sem exagerar na quantidade. Lembrando que a falta de água faz mal para as plantas, mas o excesso também, fazendo com que as raízes acabem apodrecendo.

Entre muitos os regadores oferecidos, os mais populares são aqueles feitos em plástico. O material deixa o objeto leve e isso ajuda na hora de levantá-lo para regar as plantas. A variedade da oferta ainda acaba fazendo com que você encontre um objeto útil e bonito ao mesmo tempo.

Se não for um regador de plástico de design, porque existe e tem um preço mais salgadinho, os demais objetos deste mesmo material são os mais em contas em relação aos outros.

Mas, você sabe regar plantas?
Já que estamos falando de regador vamos aprender como molhar as plantas da maneira correta.

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Como regar as Plantas
Para marinheiro de primeira viagem, regar plantas deve parecer uma tarefa tão simples quanto óbvia, porém, o que quem não tem experiência não sabe é que cuidados básicos são necessários na hora de fazer essa tarefa. Porém, nada que faça um principiante desistir de cultivar plantas porque regá-las exige muita prática, pelo contrário, é tudo muito simples.

A água é essencial para que as suas plantas sobrevivam e fiquem bonitas, vistosas. É com o líquido que elas fazem os seus “processos”, conseguem buscar na terra os nutrientes que precisam para viver, a fotossíntese.

Quando a planta é bem cuidada e isso inclui a rega feita do modo correto é que se garante a sua saúde e beleza.

O melhor horário para regar
O horário é um ponto importante que você deve saber logo. As plantas, não importa qual seja o tipo, devem ser regadas ou de manhã cedo ou no fim de tarde, depois de 16h. Não é porque se você regá-la no meio do dia as folhas ficarão cozidas, mas é que boa parte da água que se dá para uma planta com o sol forte, se perde, pois evapora.

Os horários da manhã cedo e do início é o momento em que a água permanecerá pelo tempo necessário, o processo de secagem vai demorar o suficiente. Já durante à noite o problema será que esse processo será muito lento e isso pode favorecer o aparecimento de fungos.

Os intervalos entre uma rega e outra
Neste caso, a primeira coisa que é necessário saber é que as regras não devem ser seguidas sem a observação. Isto é, normalmente, dependendo da planta, o ideal é que ela receba dois copas de água a cada três dias. Porém, em dias frios ou muito quentes essa quantidade pode variar, assim como o tipo de planta pode precisar de mais ou de menos água.

O consumo da água pela planta não é o mesmo todos os dias, em alguns momentos ela precisa de mais e em outros de menos. Então, a melhor maneira de regar a planta com segurança é usando o dedo antes de regar novamente para ver se a terra está molhada ainda ou está seca. No primeiro caso, esqueça a regra e não molhe novamente. Porém, não deixe de verificar essa necessidade ou não a pelo menos cada 2 dias.

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A quantidade ideal de água
A quantidade de água depende de vários fatores e o mais “sábio” deles é saber da quantidade necessária do tipo de planta e que de jeito nenhum, a terra poderá ficar encharcada.

É mais fácil uma planta morrer pelo excesso de água do que pela falta dela, pois no primeiro caso ela não só poderá provocar o apodrecimento das raízes, o que acaba com qualquer chance de recuperá-la, como poderá proporcionar o aparecimento de doenças e fungos.

Sobre molhar as folhas
No caso das folhas, molhar ou não depende exclusivamente do tipo de planta. Por exemplo, a popular violeta não pode ter as suas folhas molhadas nunca. Porém, algumas outras várias plantas precisam que as folhas recebam água. Neste caso, esqueça o regador de plástico ou de qualquer outro material e use um borrifador de água.

Tem também as plantas que não devem receber água na terra, mas sim, ela deverá ser colocada dentro de pratinhos, mas com areia, para evitar que se torne um criadouro de mosquito da dengue.

Irrigar ou regar?
Regar é uma coisa e irrigar é outra coisa. No caso da irrigação é quando a água deve chegar bem calculada e ser bem espalhada. São usados aparelhos de irrigação para isso e somente em grandes jardins ou campos. Se falar irrigar cada vez que se quer fazer menção a molhar plantas com quantidade de água controlada. Por isso, esse termo é usado mais na agricultura.

Para vasos e jardins usamos o termo regar ou molhar, quando falamos de pequenas quantidades de terra. Regar as plantas parece fácil, mas cada espécie requer um cuidado diferente. Água demais (ou de menos) pode comprometer o desenvolvimento e até matar essas criaturas, que enchem a casa de graça e beleza.

Confira algumas dicas para você cuidar bem das suas plantinhas, deixando-as sempre vistosas e saudáveis:
* Antes da rega, afofe a terra com um garfo.

* Se o vaso estiver num local que recebe água da chuva, coloque cascalhos sobre a terra, para que eles funcionem como um filtro contra as impurezas.

*Não regue com a mangueira no modo jato: regule-a para que a água chegue de leve. Quando você usa o jato na terra, ela fica dura ao secar, impedindo a penetração correta da água.

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Regas na medida certa.
* Folhas em queda: elas são o sinal mais comum de excesso de água.

* Terra molhada: a maioria das plantas não gosta de receber água diretamente nas folhas. Por isso, regue apenas em toda a volta do caule ou diretamente no prato.

* Vasos de barro: eles pedem mais regas. Porém, como são porosos, permitem que as raízes respirem melhor.

* Terra encharcada: ela propicia o surgimento de pragas e faz as raízes apodrecerem. Regue menos, mais vezes.

*Respeite as estações do ano: de março a agosto, boa parte das plantas entra em repouso ou dormência. Corte as regas pela metade; de setembro a fevereiro, elas atravessam um período chamado de “vegetação ativa”. É quando os ramos e as folhas se desenvolvem rapidamente e precisam de mais água. Fique atenta a cada fase do crescimento.

Regadores de plástico: Sobre o material
Agora que você já sabe como regar as suas plantas e já que falamos da vantagem de optar por um regador de plástico, vamos falar um pouco sobre esse material, que pode variar bastante. Veja os tipos de plástico, alguns que são usados na fabricação de regadores e de outros objetos e outros que não chegam a ser usados para produzir regadores! Confira três exemplos:

1 – PET: muito conhecido por causa das garrafas de refrigerante, mas também é usado para filmes de vídeo, para fabricação de fibras têxteis e muito mais. A sua vantagem é ser reciclável, leve e inquebrável.

2 – PEAD: as famosas sacolas de supermercados são feitas com esse tipo de plástico, assim como potes e até mesmo um regador de plástico também. A sua principal vantagem é ser resistente a temperaturas baixas e também a químicas.

3 – PVC: é o plástico usado para fazer as garrafas de água mineral e de outros produtos para consumo que encontramos no supermercado. Além de ser usado para fazer tubulações de água e esgotos, entre outras utilidades. Ele é muito rígido e impermeável, duas características que o destacam entre outros tipos de plástico. Você também pode encontrar um regador de plástico feito com esse material.

Muitas pessoas cultivam lindos jardins em sua casa e para que se tenha os cuidados necessários com as plantas, os regadores são necessários e eles podem ser adquiridos em variados modelos e também materiais.

Os regadores de plástico podem ser comprados a um preço acessível e podem ser utilizados tanto por crianças quanto por adultos. Há quem utilize os regadores para plantas flores de uma forma diferente.

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Como saber se a planta está com sede.
* Sinta a umidade: Pressione o dedo no vaso até 2,5 cm de profundidade. Regue apenas se perceber que o solo está seco. O sintoma de falta de água também é visto nas folhas: elas enrolam, murcham e perdem o brilho.

* Molhe pela manhã: Assim, haverá tempo para que o excesso de água seja absorvido ou evapore. A umidade que persiste durante toda a noite aumenta as chances de um ataque de fungos ou bactérias.

* Use um regador: Ele deve passar por entre a folhagem sem machucá-la. Para isso, os modelos de bico fino e longo são os mais indicados.

Quanto de água cada planta precisa?

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Amor-perfeito

Essa delicada flor não tolera o excesso de água. Por isso, regue só até a terra fique um pouco úmida.

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Árvore-da-felicidade
Para que esse arbusto cresça bonito, espere a superfície do solo secar bem, para então fazer a outra rega.

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Azaléia
Molhe só quando a terra secar. A planta deve ser cultivada à, sombra, desde que receba a luz solar por quatro horas diárias.

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Bromélia
Gosta de umidade moderada. Quando a temperatura do ambiente estiver alta, borrife também nas folhas.

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Cactos
No verão, os maiores devem ser regados a cada cinco dias, e os minicactos a quatro. No inverno dobre o intervalo.

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Pimenta
Molhe a planta diariamente até que ela ganhe muitas raízes. Depois disso, as regas podem ser mais espaçadas.

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Renda-portuguesa
Precisa de muita luminosidade, mas não gosta de sol direto. Nos meses do verão, umedeça o vaso de fibra de coco diariamente.

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Samambaia
Geralmente são cultivadas em vasos de fibra de coco, que costuma reter água. Portanto, pegue leve com o regador.

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Violeta
Deve ser mantida à sombra e ter a terra regada três vezes por semana, sem encharcar. Não molhe as flores e folhas.

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Não é fácil voltar às raízes quando se trata de jardinagem. As pretensas facilidades que os fertilizantes químicos proporcionam às plantas cobram um preço alto da natureza: a degradação do solo e o esgotamento dos seus recursos.

Mais do que uma simples moda ecologicamente correta, a jardinagem orgânica é uma proposta de manutenção do equilíbrio do ecossistema que trará benefícios a tudo e a todos.

E não é necessário ser proprietário de um quintal como antigamente; um jardim orgânico pode ser feito em floreiras e cachepôs, num canto estratégico de qualquer apartamento.

No que consiste a jardinagem orgânica?
O princípio básico da jardinagem orgânica é a eliminação de compostos químicos em sua montagem, especialmente nos quesitos nutricionais e da erradicação de pragas. O uso de adubos orgânicos como esterco bovino curtido, farinha de osso e oriunda de compostagem nutre por igual o substrato onde as plantas se desenvolverão.

O uso de quaisquer pesticidas torna-se “proibido”, preferindo-se combater pragas, fungos e insetos ou usando predadores naturais ou lançando mão de expedientes alternativos, como o uso de substâncias naturais que não causem impacto ambiental.

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Como posso fazer um jardim orgânico no quintal?
* Escolha um espaço em que se possa fazer um canteiro, preferencialmente retangular. Revolva a terra e deixe-a solta, fofa e sem torrões.

* Misture o composto orgânico de sua preferência (esterco curtido, adubo de compostagem) de forma homogênea com o auxílio de uma enxada e uma pazinha.

* Deixe o canteiro onde as mudas serão plantadas acima do nível do solo. Um monte de 30 centímetros é o suficiente.

* Com o auxílio de um ancinho, faça sulcos homogêneos no canteiro elevado para facilitar o plantio das sementes ou a transposição das mudas.

* É necessário que as mudas obedeçam a um espaçamento de um palmo uma da outra. Já as sementes precisam ser espalhadas de forma uniforme pelos sulcos. O recomendável é misturar as sementes com areia para que elas possam ser espalhadas de forma mais uniforme.

* Regue diariamente as mudas ou sementes, de uma a duas vezes por dia dependendo do clima – quanto mais seco, maior a necessidade de água. Mantenha essa regularidade de rega até o desenvolvimento das mudas.

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Como fazer um jardim orgânico em uma floreira ou cachepô?
* Escolha uma floreira com furos no fundo para facilitar a drenagem e não abra mão dos modelos cerâmicos. Floreiras plásticas podem ter elementos tóxicos em sua composição.

* Coloque no fundo um material chamado argila expandida, que vem em forma de pequenas pedras, cujo principal objetivo é manter a umidade do substrato.

* Acima da argila expandida, coloca-se uma manta para filtrar a água. A mais usada é a chamada manta geotêxtil ou de bidim, facilmente encontrada em lojas de jardinagem.

* Cubra a manta com terra orgânica, já devidamente misturada com o adubo, tomando-se o cuidado de não preencher a floreira até a borda.

* No caso das floreiras, o ideal é plantar mudas previamente compradas, vindas em torrões. Esses torrões devem ser distribuídos mantendo-se uma distância mínima de um palmo entre eles.

* Após a fixação dos torrões, complete o trabalho colocando mais terra orgânica para preenchimento dos vãos.

* Floreiras e vasos são muito usados para o plantio de pequenas hortas de temperos como cebolinha, salsa e manjericão.

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As cercas vivas além de deixar os espaços externos mais bonitos podem ter a função de proteger delimitando as áreas. Elas podem servir para dificultar a visão para uma parte do jardim, para dividi-lo em duas partes e por isso, as plantas devem ser escolhidas com base no que servirá a cerca viva.

Para cultivar uma, podemos escolher entre arbustos de média ou pequena dimensão e até mesmo algumas ervas servem para fazer uma cerca viva.

Algumas pessoas também usam a cerca viva para ter privacidade em um pequeno espaço, neste caso, quanto mais altos forem os arbustos, melhor será o resultado. Elas podem ser usadas tanto em projetos residenciais, como em fazendas, praças públicas e fazendas.

Cercas-vivas para dar conforto e privacidade
Se a ideia é ter um ambiente com mais conforto e principalmente, ter privacidade, a cerca viva deverá ser compacta e bem alta. Esse tipo de cerca pode ser usado, por exemplo, em volta de uma piscina ou mesmo numa área para churrasco do quintal da sua casa. Já quando a ideia é proteger o espaço de ventos fortes, poeira e barulho, o melhor é usar arbustos espinhosos, que inibem a tentativa de aproximação de visitantes indesejados.

Além da função de garantir privacidade para os momentos do uso da parte externa da casa, a cerca viva também é muito usada para “esconder” lixeiras, muros, pequenos depósitos e casas de máquina. Por isso, para que você tenha a cerca viva adequada para o que realmente deseja, quando contratar um paisagista, se for o caso, ele deve saber exatamente qual a função da mesma.

Os profissionais de paisagismo usam as cercas vivas para: criar caminhos para os pedestres, para atrair as espécies de fauna silvestre, para dar movimento ao espaço, para destacar elementos ou área, para dar estilo, para criar contraste e criar volume.

Podendo ser a cerca viva plantada para vários objetivos diferentes, podemos afirmar que existem várias plantas e cada uma se adapta melhor a cada situação escolhida. Além disso, é necessário considerar na hora do cultivo, o solo e o clima que a propriedade onde será plantada possui.

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Preparo do terreno e plantação de uma cerca-viva
Saiba que uma sebe pode demorar de 3 a 5 anos para chegar a altura máxima, o formato, a largura e ter a densidade e a resistência para se tornar uma cerca viva. Outro fator de extrema importância é que cada planta chegue à sua forma perfeita, porque basta que uma delas tenha uma falha para que a cerca não fique bem feita. Por isso, é muito importante cuidar bem de cada uma das plantas escolhidas para fazer a cerca viva.

Considere também o espaçamento ideal entre cada uma das mudas que foram escolhidas, isso fará toda a diferença no resultado final da sua cerca viva. É muito comum que as pessoas errem na hora de colocá-las. Colocar uma muda colada na outra pode prejudicar o crescimento porque ramos e raízes acabarão se sobrepondo uns sobre os outros e elas entrarão em “disputa” para ter nutrientes, água e luz.

Plantio de cercas-vivas
O melhor momento para fazê-lo é durante a primavera e terá que ser escolhido entre dois sistemas: linha dupla ou linha simples. Quando a opção é linha dupla é melhor escolher plantas que levem menos tempo para crescer e fiquem mais largas. Quando as covas são intercaladas, saiba que o espaço do jardim deverá ser maior, enquanto fazendo um alinha simples, basta uma única valeta.

Na hora de plantar
* O solo deverá ser “corrigido” com pH;
* O material orgânico usado e os adubos são de extrema importância, por isso, devem ser na medida certa para não queimar as raízes. Obedeça as recomendações de cada uma das espécies que você escolheu;
* Os compostos devem ser misturados muito bem com a terra e antes de efetuar o plantio deixe descansar uns dias
* Após o plantio faça irrigação todos os dias.

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A poda de cerca-viva
* A cerca viva só terá um estilo depois que você decidir a forma que ela será cortada, o modo e com que frequência.

* Você pode escolher entre os seguintes estilos: formal – quando elas são geométricas e compactas ou informal – quando elas são menos densas e ganham uma forma livre.

* Considere que as podas formais são para jardins nos estilos italiano ou inglês e que necessitam de sol pleno e também uma dedicação com a manutenção. Elas são feitas com o arbusto de crescimento moderado, neste caso, as folhas são mais firmes, são pequenas e perenes.

* Considere que as podas informais são mais indicadas para jardins com estilo rochoso, tropical ou campestre. Normalmente, esse tipo de cera é rústica e exige menos manutenção. É melhor deixá-la crescer de forma natural e somente depois criar a forma na poda.

* Não importa o estilo que você escolheu, a plantação passará por dois momentos: formação e manutenção.

* Durante a formação: faça em modo que a planta fique mais densa.

* Durante a poda de manutenção: neste momento é preciso que a planta tenha luz natural para evitar a perda de folhas.

* As formas que costumam dar mais trabalho na hora da manutenção são aquelas de forma redonda formal e a de forma quadrada. E saiba que a parte superior sempre cresce mais do que a parte inferior. Isso porque a parte de cima recebe mais luz do que a de baixo.

* Tenha cuidado durante o cultivo para que não sejam formadas calosidades nos ramos quando forem feitas as podas. Quando acontece esse tipo de engrossamento fica difícil manter uma boa saúde da cerca viva.

* Quando você escolhe para o cultivo da sua cerca viva plantas floríferas elas devem ser resguardadas, isto é, a poda não deve acontecer antes da floração, para que elas possam dar flores sem comprometê-las.

* Respeite a poda de cada uma das espécies floríferas, assim como as outras plantas, aquelas que produzem frutos. Apesar de que não é uma boa ideia usar plantas frutíferas na cerca viva.

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