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mudas de pimentas

Plantas robustas e cheias de raízes nem sempre são sinônimo de saúde e de crescimento adequado.  Da mesma forma que os seres humanos precisam de espaço para viver com qualidade, plantas com raízes saindo da terra ou dos vasos demonstram sufocamento e indicam a falta de um ambiente apropriado para o pleno desenvolvimento da espécie.

Para solucionar esse problema, vale a pena apostar na retirada de mudas de plantas , uma técnica de jardinagem para desafogar a planta original e realizar novas plantações para encher ainda mais de vida a sua casa ou quintal. Entretanto, apesar de parecer uma tarefa relativamente simples, a extração de mudas exige bastante atenção e alguns cuidados essenciais.

Primeiro é importante limpar bem o utensílio de corte a ser utilizado no processo, pois tanto tesouras como estiletes podem conter em suas lâminas fungos que prejudicam a planta. Depois, basta cortar os ramos do vegetal que já cresceram suficientemente e retirá-los com a raiz para replantá-los em outro lugar.

As primeiras regas devem ser feitas com água fria que já foi fervida, pois a fervura fará o cloro evaporar e assim as mudas não sofrerão com os danos causados pela ação de substâncias químicas.

mudas

É preciso também tomar cuidado com a espécie da planta na qual será realizada a poda de mudas, pois cada uma pode exigir uma técnica específica. Azaleias, por exemplo, necessitam que os galhos cortados sejam de tamanho médio e que as mudas, já na terra, sejam cobertas pela parte superior de garrafas Pet’s. Esse artifício acelera o desenvolvimento das raízes, atuando como uma pequena estufa.

Já as samambaias exigem que cada parte extraída de mudas contenha no mínimo três brotos ou galhos. É necessário ainda manter o vaso ou cachepô de fibra de coco bastante úmido para reproduzir o ambiente tropical típico da espécie. Assim, as mudas estarão fortes e saudáveis em apenas três meses.

No caso das violetas, o segredo está na quantidade de água fornecida às mudas. Após introduzir na terra a haste da folha removida da planta original, procedimento que deve ser realizado sem força excessiva e sem soterrar a muda, a rega deve acontecer sempre duas vezes por semana.

plantio

Diversas espécies possibilitam também o desenvolvimento das mudas por meio da estaquia, método que consiste no plantio de um ramo ou folha para o crescimento de uma nova planta com as mesmas características da original.

Para utilizar essa técnica, é aconselhável escolher sempre uma variedade saudável e fazer uso de um biofertilizante na base da estaca antes do plantio, com o intuito de que ele atue como um inoculante e assegure um enraizamento mais rápido e eficaz.

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mini-garden

Além de criar e cuidar das plantas, os amantes da jardinagem também estão fazendo a miniatura dos seus próprios jardins. A envolvente tarefa levou muita gente a se dedicar à técnica com muita força e agora você já pode reproduzir o seu.

O primeiro passo é identificar alguma peça do seu jardim que você encontre em miniatura. Alguns exemplos são escada, vasos, bancos, mesa ou cadeiras. Além delas, você pode pegar tijolos, telhas, mármore, pedra, cerâmica, porcelana, conchas e, até mesmo, moedas.

Não se esqueça da areia e, de fato, da árvore ou planta em plástico que deseja reproduzir. Também será preciso um material para fazer o rejunte.

O processo é simples. Nesse tipo de mini jardim, as condições ambientais devem ser similares às da natureza. O objetivo é criar uma reprodução o mais fiel possível do habitat das plantas que serão cultivadas. A montagem pode ser feita a partir destes passos básicos.

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Colocando a mão na massa
Compre um vaso, pode ser semelhante ao da foto abaixo. Lembre-se de preencher seu espaço com terra, mas não até a superfície máxima. Depois de colocar a terra e a planta, crie uma demarcação em forma de S ou U, de acordo com o projeto escolhido.

Para isso, você vai precisar de tiras de madeira, encontradas em qualquer ferragem ou loja de construção. Use palitos para fixá-la no local (será preciso em função da próxima etapa).

Na área em que será o pátio, demarcada pela tira e seus palitos, despeje a areia. Essa base vai tampar as raízes e será importante para o próximo passo. Alise a areia em toda a área do pátio, inclusive nos cantos, com cuidado. Suavize a mistura até mesmo em toda a área. Essa camada deve ter cerca de 1,2 cm de profundidade.

Coloque os pedaços de telha ou outro material desejado acima para que você possa ver as diferentes formas e tamanhos que eles assumirão Se tiver alguma representação de caminho, faça antes.

Os espaços entre “as pedras” devem ser proporcionais ao seu jardim de verdade. Deixe todas as pedras no mesmo nível e, quando tiver terminado, bata em todas suavemente para baixo com um pedaço de madeira.

Por fim, derrame o rejunte na área do pátio, mas tenha cuidado para não derramá-lo no jardim, usando a outra mão como uma barreira. Elimine o excesso do produto, de forma cuidadosa para que não tirem do lugar as pedras.

Claro que você pode utilizar plantas verdadeiras no jardim em miniatura, lembrando-se de regá-las.

A escolha das espécies
Dê preferência às plantas pequenas,  isso facilitará a preparação e a manutenção do jardim.

Quem é iniciante pode optar por variedades que gostam de sombra e toleram altos níveis de umidade, como musgos e samambaias. Mas, se o objetivo for criar um clima árido, em um recipiente aberto, os cactos e as suculentas são ideais.

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Faça pequenos buracos e coloque as plantas com cuidado para não danificar as raízes. Enfeite com pedras, conchas, estátuas em miniatura e qualquer outro objeto de sua preferência.

Cuidados e manutenção
As regas dependem da espécie cultivada. Cactos e suculentas podem ser regados apenas uma vez por mês. Também é importante remover qualquer erva daninha ou vegetal doente.

Esses jardins em miniaturas ficam lindos na varanda, mas podem ser colocados na sala e até mesmo na cozinha ou no banheiro, garantindo uma decoração charmosa aos cômodos.

Dica
Você pode posicionar a reprodução do seu jardim em uma pequena área do pátio. Coloque-o em um lugar estrategicamente pensado para que o sol, o vento e a chuva não danifiquem as estruturas.

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margaridas

Nativas de regiões situadas no hemisfério norte, mais precisamente de países europeus,  as margaridas são plantas herbáceas, ou seja, não exibem estrutura lenhosa. Suas pétalas têm formato fino e alongado e estão dispostas em torno de um robusto botão amarelo.

O caule delgado chega a atingir até 1 m de altura e as folhas dessa planta têm forma oval. Margaridas também são plantas perenes e florescem por muitos anos quando cultivadas adequadamente.

As alvas pétalas dispostas entorno do botão amarelo como o ouro encantam e fascinam todos que as veem. As margaridas florescem durante todo o ano e são excelentes para ornamentar jardins ou decorar o interior de casas e escritórios. Além da “cor tradicional” é possível encontrar as flores em diferentes tonalidades.

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Fáceis de cultivar
As margaridas são plantas que demandam poucos cuidados para que cresçam e fiquem bonitas, por isso, estão entre as melhores opções para cultivar em casa, plantando-as em vasos ou canteiros no jardim.

Passo a passo para plantar
- Antes de plantar as margaridas, limpe a área, retirando entulho, pedras e plantas não desejadas;

- Em seguida, revolva o solo a uma profundidade de 20 cm;

- Acrescente 200 g/m² de adubo N-P-K (4-14-8), 250 g/m² de calcário dolomítico e 10 l/m² de matéria orgânica;

- Retire as mudas de seus recipientes com cuidado para não desmanchar o torrão;

- Replante-as na terra separadas por uma distância de 0,15 m a 0,20 m, formando um ziguezague;

- Após o plantio, regue as plantas;

- Repita o procedimento nos 30 dias seguintes. Após esse período, pode-se irrigar uma vez por semana ou quando houver necessidade. Se a terra estiver muito seca, será necessário molhá-la, sem encharcar, para garantir uma florada exuberante.

Banho de sol
Para o cultivo das margaridas é necessário que elas recebam diretamente os raios de sol por, no mínimo, uma parte do dia. A planta não gosta muito de frio, podendo ficar “adormecida” durante o inverno e voltar a florescer quando o tempo esquentar novamente. Porém, em casos de geadas, elas devem ser protegidas.

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Preparo do solo
O local, vaso ou canteiro no jardim, que irá receber as margaridas deve ser preparado com uma mistura de material orgânico com adição de um fortificante a base de fósforo. Além disso, o solo deve ser altamente drenável, para não haver acúmulo de água.

Regar regularmente
É necessário que a irrigação aconteça pelo menos uma vez durante o dia, mas, deve-se tomar muito cuidado para não encharcar o solo, pois água em demasia favorece o aparecimento de fungos nocivos à planta.

Cuidados com as margaridas
À medida que as plantas forem crescendo, é importante verificar a existência de flores secas e arrancá-las. Além disso, faça cortes pequenos na haste quando a margarida atingir 40 cm de altura.

Outra prática para manter as flores fortes e bonitas é, após a floração, fazer o replantio das margaridas em outros vasos ou canteiros, cujo solo foi preparado com os mesmos substratos utilizados para o plantio da margarida.

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O mato alto e as plantas daninhas são dois problemas muito recorrentes em jardins. Além de deixar o ambiente com uma aparência desagradável, isso pode favorecer o aparecimento de ervas mais resistentes e de animais perigosos, como escorpiões e aranhas.

Por isso, a limpeza periódica do espaço é fundamental e, com as ferramentas adequadas, pode ser feita por qualquer pessoa. Confira dicas para eliminar mato do seu jardim.

Antes de dar início à retirada dos vegetais, é importante fazer uma análise do local. O primeiro ponto a ser observado é o tamanho do jardim e a situação do mesmo. Caso seja pequeno e o mato não esteja muito alto, um trabalho simples, com poucas ferramentas, pode resolver.

Segundo especialistas, num cenário assim, as espécies prejudiciais podem ser retiradas com a mão. Embora pareça um pouco trabalhoso, esse é o modo mais seguro e eficaz de arrancar essas plantas sem provocar danos ao restante do jardim.

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Mas, se a raiz estiver profunda, uma pá pequena pode ser muito útil para cavar o solo. Para acabar com o mato alto, use uma tesoura de jardinagem. Na hora do corte, o instrumento deve ser mantido na posição horizontal e manuseado de forma cuidadosa, a fim de evitar acidentes.

Se o terreno for grande e estiver infestado de ervas daninhas, será necessária outra estratégia. Uma solução prática são as máquinas roçadeiras, que cortam as plantas de maneira bem rente ao solo.

No entanto, é preciso cuidado ao utilizá-las, pois são potentes e podem despedaçar pedras ornamentais e pequenos objetos do jardim. Esse equipamento exige ainda alguns itens de segurança, como luvas e óculos de proteção.

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O uso de herbicidas também é recomendado para essa situação. Os produtos encontrados no mercado atualmente são bastante seguros e há versões específicas para cada espécie de vegetal, assim, o composto não prejudica outras plantas.

No entanto é preciso preparar e aplicar a solução com cautela, já que se trata de uma substância química. Uma alternativa são os herbicidas naturais. Uma mistura de água, sal e vinagre, por exemplo, pode ajudar na manutenção do jardim.

Vale ressaltar que o mais importante é cuidar do espaço regularmente, para evitar que o mato e as ervas daninhas tomem conta do ambiente, atrapalhando o desenvolvimento das plantas e atraindo insetos perigosos e animais peçonhentos.

Podas periódicas e aplicações cíclicas de herbicidas ajudam a controlar o surgimento dessas espécies prejudiciais e a manter o jardim bonito. Seguindo essas dicas, você conseguirá eliminar mato e deixar o seu espaço ainda mais bonito.

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