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erva daninha

Há quem lhes chame de ervas daninhas, uma denominação um tanto ou quanto depreciativa, porém estas plantas que nascem espontaneamente, têm imensas vantagens, elas podem ser indicadoras do tipo de solo, de alguns desequilíbrios e têm a capacidade de enriquecer e melhorar as condições do solo.

Estas plantas também têm a função de restabelecer o solo, vejamos o exemplo das plantas que crescem em solos compactos onde a tendência natural é que cresçam plantas de raízes longas e profundas.

Elas descompactam o solo naturalmente, as suas raízes ao penetrar na terra, permitem a entrada de água e de ar, quando a planta morre essas raízes, dão lugar a túneis e a sua decomposição enriquece o solo.

Além de todas as vantagens referidas acresce o fato de algumas serem comestíveis e de apresentarem importantes propriedades medicinais. A natureza é sabia, nada existe sem razão!

Veja aqui a baixo alguns exemplos de plantas indicadores.

Oxalis oxyptera (Medium)

Azedinha ou trevo (Oxalis oxyptera): Poderá indicar níveis baixos de pH, ou seja solos ácidos, com deficiência de cálcio molibdênio. Propaga-se facilmente através de um volvo enterrado profundamente no solo e por sementes.

As Oxalis oxyptera são capazes de espalhar as suas sementes sozinhas, pressionam e conseguem projetar as suas sementes a uma distância de mil vezes o seu comprimento. Algumas plantas desta família são tóxicas quando ingeridas em grandes quantidades.

Portulaca oleracea

Beldroegas (Portulaca oleracea): É indicadora de solos bem estruturados, em matéria orgânica e umidade. Protege o solo da ação do clima. Reproduz-se através de sementes guardadas numa cápsula ovóide que a dado momento explode e espalha as sementes.

Sementes essas que podem manter-se viáveis por várias décadas. É comestível e encerra em si grandes propriedades medicinais.

Amaranthus spp3

Bredo ou Caruru (Amaranthus Ssp): Indica a presença de nitrogênio e matéria orgânica. É comestível e há até quem o prepare em substituto ao espinafre.

Baccharris trimera

Carqueja (Baccharris trimera): É indicadora de solo pobre e compacto. Multiplica-se por semente. É usada em alguns temperos e possui propriedades medicinais importantes.

Taraxum officinalis

Dente-de-leão (Taraxum officinalis): Indica um solo fértil com alto teor de boro. Esta planta é designada como erva daninha, contudo ela é comestível e são grandes os benefícios  do dente-de-leão para a saúde.

Trata-se de uma planta cuja raiz principal é espessa e carnuda, pode estender-se no solo até 15 cm de profundidade. Para remover esta planta, deve-se cavar em profundidade e arrancar a raíz na totalidade, cada fragmento esquecido origina uma nova planta.

Não deixe a planta formar sementes, cada exemplar pode dar origem a 5000 novas plantas num raio de 5 km de distância.

Galinsoga-parviflora

Erva-da-moda (Galinsoga parviflora): Esta planta é indicadora de solos com excesso de nitrogênio, com deficiência em cobre. É comestível, também é usada como tempero depois de desidratada e é detentora de propriedades medicinais.

Cynodon dactylon

Grama-de-seda (Cynodon dactylon): É indicadora de solo muito compactado e pisados. Geralmente a infestação regride quando se verifica uma melhoria das condições do solo. Propaga-se por raízes, estolões e sementes.

Cyperus rotondus

Tiririca (Cyperus rotondus): Por norma a presença desta erva é indicadora de solos ácidos, compactos e anaeróbicos. poderá também revelar um solo pobre em magnésio.

Rumex_obtusifolius

Língua-de-vaca (Rumex obtusifolius): É indicadora de um solo compacto, úmido e argiloso, é frequente encontrá-la em terrenos calcados.

Propaga-se por sementes e pela raiz. Uma planta pode produzir 60000 sementes com forte poder de germinação, que podem permanecer no solo adormecidas até 21 anos. Qualquer fragmente de raiz pode dar inicio de vida a uma nova planta.

Raphanus raphanistrum

Saramago (Raphanus raphanistrum): Indica carência de boro e manganês. A sua propagação faz-se por meio de sementes. As suas folhas mais jovens são comestíveis.

Plantago major

Tanchagem ou língua-de-ovelha (Plantago major): Indica solos compactos, densos e pouco arejados. A sua propagação dá-se por meio das sementes, que são dispersadas através do vento. É uma planta de elevado interesse na área medicinal.

Urtica dioica

Urtigas (Urtica dioica): A presença de urtigas, pode indicar excesso de nitrogênio e de matéria organiza, pode também indicar uma deficiência de cobre e um pH ácido. Esta planta reproduz-se através de sementes e de rizomas que se estendem no solo.

Corte as urtigas rentes ao solo e desenterre a raiz, os fragmentos que ficam não vão rebentar. Estas ervas são comestíveis e também guardam em si grandes vantagens.

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raiz para fora

Orquídea com raízes pra fora pode parecer algo estranho pra quem não está acostumado com a planta. Afinal, a beleza de suas flores e as linhas discretas da folhas parecem não combinar com raízes que, na nossa concepção, deveriam estar quietinhas dentro de um vaso.

Na natureza, estas raízes são responsáveis pela fixação das orquídeas nos troncos das árvores. Estas raízes que saem para fora do vaso, são conhecidas como raízes aéreas, responsáveis em absorver nutrientes do ambiente.

Se não damos o que a planta necessita, ela irá gerar novas raízes, em várias direções para buscar o que precisa

O motivo de orquídeas terem raízes rebeldes que insistem sem saírem do seu local e parecerem ter vontade própria, quase que como nos desafiassem.

Vamos então conhecer a “raiz do problema” das raízes expostas de sua orquídea.

raízes2

A própria natureza manda nas raízes da orquídea
O primeiro motivo pra raízes insistirem em ficar do lado de fora do vaso é a natureza da planta. Muitas espécies gostam de ser assim, com raízes assanhadas e vivendo uma vida sem vergonha.

A Rodriguezia lanceolata x Oncidium hidrophyllum, assim como a Dendrobium loddigesi, Vandas e espécies do grupo Oncidium são bons exemplos de orquídeas que expõe suas raízes.

Essas são plantas epífitas, que vivem sobre outras espécies maiores, como árvores. Então, nem pense em confinar em um vaso as raízes de uma planta que, por natureza, teriam essas partes expostas e usando-as como braços para se agarrar num tronco de árvore.

Raízes das orquídeas “pegam” nutrientes no ar
O segundo motivo para uma orquídea ter raízes expostas é para ajudar na absorção de mais nutrientes. Neste caso, as orquídeas usam seus “membros” como se fosse um rastelo, arrastando todo tipo de material que pode ser transformado em nutrientes para a planta: folhas secas, insetos mortos, excrementos de passarinhos, e por aí vai.

A diferença é que um rastelo é usado para sair “varrendo” essas sujeiras do chão e juntá-las num canto. As orquídeas ficam ali, quietinhas, usando as raízes quase como um grande guarda-chuva, esperando que algo caia na sua cabeleira e fique ali, enroscadinho pra virar adubo do bom.

É o caso de orquídeas do gênero Catasetum, que criam uma verdadeira vassourinha. A especialização nessa catação natural é tão grande que as raízes nascem para cima, facilitando que coisas pequenas caiam e fiquem ali, enroscadas.

vaso pequeno

O vaso é pequeno demais pra orquídea
Tem algum motivo, além do natural, para que suas orquídeas estejam com raízes expostas? Tem, e podem ser um destes: ou a planta foi mal plantada, ou o vaso é pequeno.

Plantas de hastes longas podem ficar instáveis e, para corrigir isso, a orquídea começa a produzir raízes para os lados, como se quisessem se agarrar em algo. Produtores e orquidófilos espertos utilizam tutores e arames para garantir que a suas longas orquídeas tenham onde se agarrar e crescerem sem se preocupar em cair, mesmo em vasos pequenos.

Jamais corte essas raízes, pois se você cortar raízes saudáveis, você pode tanto fazer com que a planta sofra para absorver água quanto deixa-la pegar uma infecção causada por algum fungo ou bactéria. Quando as raízes estão inchadas, e com uma camada branca sobre elas, pode ter certeza que elas ainda estão vivas e ativas. A camada branca ajuda a absorver a água e os nutrientes, além de proteger a parte mais fraca da raiz.

Raízes mortas podem sim ser cortadas para a planta ficar mais bonita, mas você deve escolher bem para saber qual é a raiz que está morta mesmo. As raízes mortas ficam secas e amarronzadas, já as vivas são esbranquiçadas.

Quando for cortar as partes mortas, evite cortar qualquer parte viva, pois você poderá causar uma infecção. Procure fazer a poda somente com tesouras esterilizadas com álcool a 70% para evitar o contágio de doenças de plantas.

vandas

Como fazer o vaso da orquídea não tombar
O que pode parecer um defeito, às vezes, é a natureza da planta. As Phalaenopsis, por exemplo, crescem com uma inclinação e não para o alto, como estamos acostumados a ver em vasos.

O desenho natural dessas orquídeas é quase que uma diagonal, com as folhas e a haste floral bem inclinadas. Pensa bem, se ela crescesse para cima, agarrada numa árvore, estaria quase como alguém encostado num beiral de uma casa esperando a chuva passar.

A pessoa faz isso para se proteger dos pingos, mas uma orquídea precisa de água e outros nutrientes que “caem”. Então, nada mais natural do que se segurar no tronco da árvore, e, se esticar um pouco para ter a quantidade de luz, água e nutrientes que ela precisa para crescer.

Se a planta gosta de crescer inclinada, como mantê-la num vaso sem correr o risco de tornar sua orquídea uma eterna equilibrista? A solução é encher o vaso com brita. Um vaso mais pesado servirá de apoio para a planta se balançar sem cair.

orquidea

cactos

De vários tamanhos, formatos e texturas são uma ótima opção para quem quer ter um verde em casa, mas não tem muito tempo ou jeito para cuidar de plantas.

Origem
Os cactos são nativos das Américas, desde a Patagônia na América do Sul até áreas do oeste do Canadá .

ripsalis

Uma espécie, Rhipsalis baccifera, é a exceção, também encontrada na África tropical, Madagascar e Sri Lanka. Pensa-se que excrementos de aves migratórias dispersaram a semente de Rhipsalis nessas outras terras.

Habitat dos Cactos
O cacto geralmente vive em locais secos, propensos à seca.

Espécies de Cactos
Existem 1.500 a 1.800 espécies de cactos. Cada espécie geralmente se enquadra em uma das duas categorias principais de cactos, sendo opuntias, que inclui espécies cultivadas pelos seus frutos comestíveis ou cactóides.

cactos-espécies

Tamanhos de Cacto
Os cactos são de todas as formas e tamanhos, de redondos e curtos a finos e altos. Os menores crescem apenas alguns centímetros de altura e cerca de 1 cm de diâmetro. O cacto mais alto pode atingir alturas de até 20 m e até 1 metro de espessura.

Adaptação do Cacto
Os cactos mostram muitas ‘adaptações’ para economizar água durante longos períodos secos. Adaptação é uma característica de um organismo vivo que o ajuda a sobreviver e se multiplicar.

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Os espinhos do Cacto
Os espinhos de um cacto variam de acordo com a espécie da planta, quanto à textura, espessura e formato e são versões altamente modificadas das folhas das plantas. Esses espinhos afiados e a pele grossa e resistente do caule ajudam a proteger o cacto de animais que, de outra forma, teriam fácil acesso ao líquido interno.

Cacto e sua sobrevivência
O cacto consegue coletar sua água usando seu sistema radicular bastante amplo. Pequenas raízes finas crescem perto da superfície do solo e coletam o máximo de água da chuva o mais rápido possível durante as vezes em que chove.

Os cactos também podem ter uma única raiz longa e grossa chamada raiz principal, que cresce muito mais para alcançar o suprimento de água subterrânea quando o solo superior está seco.

A água do Cacto
Os cactos podem coletar e reter muita água em seus caules. A água não é pura, nem límpida, mas é um líquido viscoso e espesso. Essa água é potável e é conhecida por salvar vidas de muitas pessoas no deserto.

cactos

Cultivo do Cacto
No início de 1800, quando os cactos foram levados de volta à Europa, eles foram cultivados como plantas ornamentais. As espécies raras eram frequentemente vendidas a colecionadores por preços muito altos. Hoje, os cactos continuam a crescer como plantas de casa, pois são muito fáceis de cultivar e manter.

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Cacto e seus frutos
Certos tipos de cactos têm frutas que são uma fonte popular de alimento. A pera espinhosa ou o figo indiano são variedades de cactos pelos quais tanto a fruta quanto as almofadas podem ser consumidas. É uma importante cultura comercial nos países do Mediterrâneo e do norte da África.

A fruta do dragão (pitáia) é amplamente cultivada na Ásia.

Cactos ameaçados de extinção
Os cactos selvagens estão ameaçados pela construção de edifícios, pastoreio de animais e colecionadores. Todos os cactos estão agora incluídos na “Convenção sobre Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Selvagens (CITES)”.

A menos que as licenças sejam emitidas, as exportações internacionais da maioria das espécies são ilegais. Algumas espécies de cactos estão na lista de espécies ameaçadas mais restritivas e só podem ser exportadas para fins científicos.

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enraizador

Enraizador de plantas é um produto que vai estimular o crescimento das raízes nos galhinhos ou raminhas das plantas que queremos multiplicar. É  um hormônio natural  ou sintético que estimula o crescimento radicular das plantas.

Você pode se surpreender ao saber que a maioria dos cortes de plantas produzirão naturalmente seus próprios hormônios de enraizamento após um curto período de tempo. De fato, muitas plantas podem ser facilmente clonadas simplesmente colocando um raminho em alguma água limpa.

No entanto, algumas plantas são bem mais sensíveis  e não crescem bem com este método e outras plantas podem levar muito tempo para desenvolver raízes sem o uso de um hormônio enraizador.

Por via das dúvidas, caso não saiba se uma planta é mais fácil ou não de produzir por meios próprios suas raizes, o uso de um hormônio enraizador de plantas irá geralmente fornecer resultados mais consistentes do que as ramas colocados em apenas água.

Este produto  podemos encontrar em lojas especializadas de jardinagem e vem na forma de pó ou líquido. Mas também podemos fazer em casa de uma forma caseira com excelentes resultados.

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Como usar o enraizador de plantas
Hormônio enraizador em pó
Hormônio enraizador em forma de pó tem sido usado por vários anos por produtores comerciais e amadores (hobbies). A maior vantagem destes produtos é a sua longa vida útil.Quando mantidos secos, os hormônios enraizados em pó podem durar muitos anos.

Devido à sua estabilidade, os hormônios enraizados em pó ainda são usados por muitos produtores comerciais. O procedimento para  usar este produto em forma de pó é submergir a ponta do caule cortado uns 3 cm e em seguida, bater levemente para remover o excesso.

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Hormônio enraizador líquido
Hormônio enraizador líquido vêm em duas formas: pronto para uso e concentrado. Os hormônios de enraizamento líquidos prontos para uso são convenientes e geralmente contêm a porcentagem apropriada de hormônio sintético para o rápido desenvolvimento da raiz.

Certifique-se de sempre despejar uma pequena quantidade de líquido em um recipiente separado, em vez de mergulhar as mudas diretamente na garrafa de hormônio enraizamento líquido.Isto irá evitar de espalhar  doenças e de contaminar  todo o conteúdo da garrafa.

Hormônios enraizador concentrado necessitam ser diluídos antes do uso. Isto quer dizer que  você pode determinar a concentração de um hormônio de enraizamento sintético na solução final.

Isso pode ser vantajoso se você está multiplicando uma grande variedade de espécies de plantas.

Algumas espécies de plantas requerem concentrações mais elevadas do que outras. Por exemplo, uma planta de casca mais lenhosa pode necessitar de uma concentração duas vezes mais forte do que a necessária para as variedades de plantas de casca mais flexível.

Geralmente têm uma vida útil mais curta do que a versão em pó e podem até mesmo precisarem de ser mantidos em refrigeração.

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