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bromélia

As bromélias apresentam riqueza e abundância de espécies, nas regiões tropicais e neotropicais, sendo consideradas espécies “chave” nos ecossistemas em que se encontram, disponibilizando seus serviços a outros seres vivos, o que indica que a extinção de algumas espécies de bromélias possa levar a extinção, outras espécies, sejam elas micro ou macroscópicas, associadas a elas.

Classificação
Dependendo de onde eles moram, as bromélias podem ser classificadas como:

Terrestre: se eles crescem no chão;

Rupícolas ou saxícolas: se vivem em pedras ou rochas, e

Epífitas: se vivem em outras plantas.

As bromélias constituem um gênero com um grande número de espécies terrestres e epífitas, que vivem em clima tropical quente de 0 a 2900 m acima do nível do mar, em dunas costeiras e florestas tropicais úmidas.

Devido ao seu alto grau de endemismo, as bromélias constituem um dos gêneros mais importantes em seu habitat, as florestas úmidas tropicais.

Inúmeras relações mutualísticas são estabelecidas entre bromélias e outras espécies, o que as torna, essenciais a existência de outras espécies e ao equilíbrio nos ecossistemas onde são encontradas.

Mosquitos e aranhas são os artrópodes que mais se destacaram, pois muitos estudos e observações foram desenvolvidos, nos quais esses animais ovipositam, forrageam e vivem nessas plantas.

Alguns são especialistas, dependem exclusivamente de bromélias para sobreviver, assim a existência dessas plantas, pode estar intimamente ligada a sobrevivência desses animais e de outro, não apenas invertebrados, como também de aves , anfíbios e mamíferos.

Vertebrados que se destacaram na pesquisa foram os beija-flores polinizando e os anuros ovipositam e forrageam em bromélias. Apenas dois trabalhos discutiram frugívoria, um com micos-leões e outro com ursos.

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Herbivoros forrageam partes das bromélias foram apresentados na pesquisa e também insetos controladores desses herbívoros, em pesquisas que são desenvolvidas na América do Norte.

Bromélias apresentam mecanismo CAM, que serve para realização da fotossíntese, com reduzidas perdas de água, abertura dos estômatos à noite.

Efeitos estocásticos (queda de árvores, a formação de clareiras naturais) associados ao desmatamento e o extrativismo de espécies ornamentais aumentam a probabilidade de extinção dessas espécies, que tem acelerado o processo de fragmentação da Mata Atlântica, provocando o empobrecimento da flora em geral e a predominância de espécies com dispersão anemocórica, com redução de espécies.

O presente trabalho teve como objetivo apresentar alguns serviços oferecidos pelas bromélias, para a conservação e manutenção dos ecossistemas. Mesmo sendo encontradas em diversos ambientes, essas plantas, são mais conhecidas e estudadas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

Sul e Sudeste do Brasil apresentam vários trabalhos sobre essas plantas, enquanto as demais regiões são carentes em pesquisas.

A extração dessas plantas de forma desordenada pode levar a extinção, espécies que nem sequer chegaram a ser descritas. Interferindo no fluxo gênico entre populações, alterando a dinâmica das teias tróficas e comprometendo a sobrevivência de outras espécies que vivem associadas as bromélias.

floresta magica

Aeoniuns

Quem não ama suculentas? Elas são bonitas, fofinhas, são encontradas em vários formatos, são fáceis de cuidar e ficam bem na maioria dos ambientes. Se você também é fã delas e acha que sabe tudo sobre esse tipo de planta, confira essas 08 curiosidades sobre as suculentas que você, provavelmente, nunca ouviu falar:

1 – As suculentas mais acinzentadas não ficam bem dentro de casa
Apesar de muitos afirmarem que qualquer espécie se adapta facilmente em qualquer lugar, as de tons acinzentados são as menos recomendadas para manter no interior. Quanto mais esverdeadas forem as folhas, maior a chance de sobrevivência da planta.

As suculentas mais acinzentadas precisam da luz do sol.

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2 – Seu vaso é mais importante do que você imagina
Muita água e muito sol podem atrapalhar o crescimento das suculentas. Potes de plástico não são os mais recomendados e um bom sistema de drenagem é necessário, mesmo em se tratando de plantas que precisam de menos água que outras.

Também tome cuidado para não subestimar o tamanho do vaso, uma vez que raízes saudáveis precisam de espaço para crescer bem.

3 – Não se culpe por não conhecer as espécies de suculentas
Ao contrário do que muitos pensam, o nome “suculenta” é a descrição do tipo de planta, não uma família ou gênero.

Há milhares de espécies de diferentes grupos, as quais dividem uma única característica: ter um estoque de água em suas folhas carnudas. Caules, folhas e raízes variam muito entre os modelos dessas plantinhas.

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4 – A suculenta rabo-de-burro é muito frágil
Se você conhece essa espécie, sabe que suas folhas gordinhas tendem a cair com um leve passar de mão. Para mantê-las vivas, é preciso de muita pouca água, temperaturas amenas, sol parcial e uma boa drenagem.

5 – Suculentas ficam ótimas em trios
Curiosamente, o nosso cérebro presta mais atenção nos vasos e nas plantas que estão em números ímpares, do que nas que estão em pares.

Nesse caso, você não precisa  necessariamente descombinar as espécies porque há simetria, já que você pode conseguir esse efeito irregular também se usar vasos de diferentes larguras, alturas e formatos.

6 – Ao invés de comprar novas plantas, troque-as com um amigo
Cuide bem da sua suculenta e, se quiser uma aparência nova para sua casa, troque a sua planta com a de um amigo que também goste do assunto. Novos vasinhos vão dar uma aparência nova a sua casa, sem que você gaste dinheiro.

Vocês podem, inclusive, revesar o cuidado delas, como um clube de plantas. Vai parecer que você contratou um especialista para fazer o paisagismo da sua casa.

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7 – O avelós ou cacto lápis é a primeira suculenta que você precisa ter
Adicione um detalhe sinuoso e assimétrico na decoração com o avelós, um tipo de suculenta que parece um arbusto e cresce bastante para cima.

Seu cuidado é simples: bom sistema de drenagem, solo arenoso e uma janela banhada de sol. Regue a cada duas ou três semanas no verão e uma vez por mês no inverno.

Colar De Perolas - Senecio Rowleyanus

8 – Deixe a espécie colar de pérolas para os experts
Conhecidas como colar de pérolas ou terço, essas suculentas são as mais difíceis de cultivar. Apesar de ser uma planta bonita, se você trocar o vaso de lugar várias vezes, é provável que sua casa fique cheia das pequenas bolinhas espalhadas pelo chão.

Exagerar ou deixar faltar água também faz com que as folhas redondas, que se assemelham a ervilhas, se soltem facilmente – e todo o charme é perdido quando seu caule está nu.

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A pruína é aquele pó que passa pela nossa suculenta, costumamos observá-la quando tocamos a planta e nosso traço é refletido. Este é um tipo de cera natural que protege nossa planta dos raios intensos do sol, além de ajudar a planta a não ficar sem água em suas folhas, enfim, é muito importante para nossas suculentas, portanto, não tire.

Às vezes achamos que é uma planta suja, ou tiramos para fazer parecer melhor. A pruína não é renovável, uma vez que a removemos de uma folha, não sairá novamente.

Portanto, se você vai limpar uma echeveria que é a espécie que normalmente tem grandes quantidades de pruína, faça-a sempre e sempre que for muito necessária: por teias de aranha, por lama pegajosa, lesmas, enfim, algo que é realmente necessário.

De resto, você não remove a pruína da sua suculenta. A pruína dá a coloração marmorizada típica das folhas e caules da suculenta.

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Vantagens da pruína nas folhas de plantas suculentas
* A pruína é uma substância reflexiva e dissipadora de calor que impede que as folhas das suculentas sofram queimaduras solares.

* Possui propriedades hidrofóbicas que permitem direcionar a água para o centro da planta para alcançar as raízes. No habitat natural da maioria das plantas suculentas, as chuvas são raras e usam este método para absorver o máximo de água quando finalmente chove.

Por esta razão é muito comum que em plantas dos gêneros Echeveria, Graptopetalum, Kalanchoe, entre outras, a folhagem forme uma roseta compacta com folhas arqueadas para que a água chegue ao centro dela.

* Evita a transpiração acelerada na planta . Folhas cobertas por pruína perderão muito pouca água por transpiração durante tempos de seca, isto é, a pruína aumenta a capacidade de tolerar a escassez de água durante mais tempo.

* Esta substância impede a invasão de alguns fungos na superfície da planta.

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* É bastante atraente nas rosetas por sua coloração marmorizada.

Espero que o conhecimento dessas vantagens nunca remova essa preciosa substância natural que só tem propriedades benéficas para a saúde das suculentas.

Lembre-se de que é muito fácil remover a substância (tocar as folhas desaparecerá, evitar o contato direto com a folhagem) e não se renova (a pruína só produzia uma vez a planta por estrutura).

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phalaenopsis

As orquídeas Phalaenopsis são bem populares e existem em vários tamanhos e cores. A gente repara tanto na beleza da planta e em suas flores lindas que, talvez, o vaso passe despercebido.

Mas repare bem e vai notar que muitas Phalaenopsis são plantadas em vasos transparentes. Por quê da escolha desses vasos pelos produtores?

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Raízes que fazem fotossíntese
Se observar bem a Phalaenopsis, você verá que nem só as folhas e o caule da haste floral dessa planta são verdes; suas raízes também são. E não é uma exclusividade da famosa Phalaenopsis, mas uma característica das orquídeas epífitas.

Já que essas orquídeas vivem sobre outras, não precisam ficar com suas raízes ocultas no solo. Então, usam essa parte para abraçar o tronco de uma árvore e aproveitam para fazer fotossíntese com suas raízes.

É um jeito de otimizar o máximo possível sua estrutura. Os produtores cultivam orquídeas vasos transparentes já sabendo que a plantas ficarão ainda mais saudáveis se receberem luz solar também em suas raízes.

Para deixar o ambiente bem do jeitinho que a Phalaenopsis gosta, orquidófilos e produtores utilizam substrato de material lenhoso para imitar uma árvore (cascas de pínus, chips de cocos, carvão, etc) e, um vaso que deixa as raízes receber o banho de sol que tanto gosta.

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O que são orquídeas multifloras e grandifloras
As raízes das orquídeas epífitas gostam de saírem do vaso à procura de algo para se agarrar e aproveitam para ter mais área verde para seu banho de sol. Quanto maior a planta, mais raízes ela terá.

Uma dica: Se puder escolher entre duas orquídeas de espécies e portes idênticos, dá uma olhadinha no vaso e fique com a que tiver mais raízes.

mini phalaenopsis

Então, não deve escolher orquídeas pequenas? Pelo contrário! Orquídeas menores como as mini Phalaenopsis são lindas, assim como suas irmãs maiores e, além de fofas, são multiflora: produz muitas hastes de flores pequenas.

Já as Phalaenopsis grandes, são grandifloras: poucas hastes com flores bem grandonas. Entendeu o efeito? Uma planta compacta mais cheinha de flores, para um efeito bem volumoso.

É uma orquídea alta, longa e com flores grandes, para criar um contraste! E nem precisa optar por uma ou outra; não perca tempo e fique com ambas.

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Canela em pó na sua Phalaenopsis
Tanto as Phalaenopsis quanto as mini-Phalaenopsis ficarão lindas e felizes em vasos furados, seja qual for o material (barro, plástico, madeira, etc.).

E, última dica é usar um pouco de canela em pó na sua Phalaenopsis, isso a fará florir mais. Não se sabe exatamente porque isso só funciona com orquídeas desse grupo, mas funciona.

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