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Folha comida por larvas (esquerda) e outra variegada pela própria planta (direita)

Uma planta que finge estar doente foi descoberta nas florestas tropicais do Equador. As plantas fingem estar doentes para não serem atacadas por pragas de insetos conhecidos por lagarta-mineira, que de outra forma devorariam as suas folhas saudáveis. Seu nome é Caladium steudeneriifollium.

Os insetos cujas larvas comem as suas folhas preferem as folhas saudáveis e verdes para por os seus ovos, uma vez que as folhas variegadas (com aspecto de doentes, com manchas e riscos) devem ter menos nutrientes, porque já devem ter sido comidas por outras larvas (as manchas produzidas pelas larvas quando comem as folhas são muito parecidas a esta variegação).

Na teoria é isso mesmo. Na prática, esta planta simula a doença, apresentando variegação nas folhas, conseguindo assim não sofrer o ataque dos insetos.

Sigrid Liede-Schumann e os seus colegas Ulf Soltau e Stefan Dotterl, todos da Universidade de Bayreuth na Alemanha, estavam a estudar plantas dos andares inferiores da floresta do sul do Equador quando se aperceberam de que as folhas verdes de uma planta da espécie Caladium steudneriifolium eram frequentemente mais danificadas pelas lagartas-mineiras que as plantas da mesma espécie com folhas variegadas da mesma zona.

Fizeram experimentos para comprovar isto, como pintar algumas folhas simulando variegação, e, após 3 meses de estudo, chegaram a este surpreendente resultado: Apesar de que na teoria a variegação é desfavorável para a planta, uma vez que reduz a superfície disponível para fazer a fotossíntese, na realidade, o dano produzido pelos insetos nas folhas verdes é mais prejudicial ainda, sendo que portanto a variegação representa uma vantagem evolutiva nas zonas onde existam estes insetos.

É o primeiro exemplo conhecido de uma planta que finge estar doente e pode ajudar a explicar um padrão muito vulgar nas folhas de várias espécies, conhecido por padrão variegado.

O padrão variegado é familiar a todos os jardineiros e resulta de padrões de diferentes cores na superfície das folhas, cuja origem é muito variada. Uma das mais comuns é quando algumas das células da folha perdem a sua clorofila, e a sua capacidade fotossintética, ficando com uma coloração branca.

A descoberta está publicada na revista Evolutionary Ecology.


Fungos

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Durante muito tempo, os fungos foram considerados como vegetais e, somente a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte.

Os fungos apresentam um conjunto de características próprias que permitem sua diferenciação das plantas: não sintetizam clorofila, não tem celulose na sue parede celular, exceto alguns fungos aquáticos e não armazenam amido como substância de reserva.

A presença de substâncias quitinosas na parede da maior parte das espécies fúngicas e a sua capacidade de depositar glicogênio os assemelham às células animais.

Os fungos são seres vivos eucarióticos, com um só núcleo, como as leveduras, ou multinucleados, como se observa entre os fungos filamentosos ou bolores.

Seu citoplasma contém mitocôndrias e retículo endoplasmático rugoso.

São heterotróficos e nutrem-se de matéria orgânica morta – fungos saprofíticos, ou viva—fungos parasitários.

Suas células possuem vida independente e não se reúnem para formar tecidos verdadeiros.

Os componentes principais da parede celular são hexoses e hexoaminas, que formam mananas, ducanas e galactanas. Alguns fungos têm parede rica em quitina (N-acetil glicosamina), outros possuem complexos polissacarídios e proteínas, com predominância de cisteína.

Fungos do gênero Cryptococcus, como o Cryptococcus neoformans apresentam cápsula de natureza polissacarídica, que envolve a parede celular.

Protoplastos de fungos podem ser obtidos pelo tratamento de seus cultivos, em condições hipertônicas, com enzimas de origem bacteriana ou extraídas do caracol Helix pomatia.

Os fungos são ubíquos, encontrando-se no solo, na água, nos vegetais, em animais, no homem e em detritos, em geral. O vento age como importante veiculo de dispersão de seus propágulos e fragmentos de hifa.


As plantas realmente nos surpreendem por vários motivos: algumas pela beleza, outras pela resistência, outras, ainda, pela durabilidade.

Veja só quanto tempo podem viver essas espécies se forem plantadas e cultivadas em condições adequadas:

* Dracena (Dracaena): mais de 10 anos

* Falsa-seringueira (Fícus elastica): mais de 20 anos

* Estefanótis (Stephanotis floribunda) : mais de 25 anos

* Yuca (Yucca): cerca de 30 anos

* Espada-de-são-jorge (Sansevieria sp.): mais de 50 anos

* Aspidistra (Aspidistra): pode viver mais de 100 anos

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Em buquês de flores ou em como adorno casamentos e festas, os lírios são uma das flores que mais chamam a atenção das pessoas. Seja pelo seu perfume ou pela sua beleza, o fato é que os lírios são fortes candidatos a rainha das flores..

Os lírios são originários dos países do hemisfério norte. Entretanto, todas as espécies que existem hoje são resultados de cruzamentos entre várias espécies – gerando uma infinidade de flores coloridas e muito autênticas. Dessa maneira é sempre possível montar um arranjo de flores totalmente originais com lírios, basta apenas procurar uma espécie diferente para compor o arranjo.

Os lírios são uma das flores mais antigas de que se tem notícia no planeta e as flores de casamento por excelência. Nos casamentos da Grécia Antiga, as noivas utilizavam lírios brancos para adornar seus cabelos e vestido. Já na China, sonhar com Lírios significa casamento próximo.

Outra curiosidade interessante sobre os lírios é que eles, juntamente com as rosas, têm no seu perfume uma substância chamada feniletilamina – essa substância é capaz de estimular a produção de endorfinas pelo organismo humano, o que acarreta em uma sensação de relaxamento e bem-estar.

O único ponto negativo dessas flores plantadas é que, assim como as tulipas, os lírios florescem apenas por um curto período de tempo – sendo necessários vários cuidados e o uso de técnicas específicas para que os bulbos brotem novamente.

Se você quer manter seu vaso de lírios bonito por mais tempo, lembre-se de que os lírios gostam de locais bem iluminados e arejados – e a terra deve estar sempre úmida, mas nunca encharcada.

Como cultivar Lírios –

Se você deseja fazer que aquele vasinho lindo de lírios floresça novamente, aqui vão os passos que você deve seguir:

1 – Depois que as flores do seu vaso de lírios secarem, continue regando a planta por mais três meses. Passados os três meses, pare de regar a planta e espere os galhos secarem completamente.
2 – Retire os bulbos da terra junto com os galhos e embrulhe em sacos plásticos. Coloque os bulbos na menos fria da geladeira por 4 meses.
3 – Passados os quatro meses de geladeira. Plante os bulbos novamente e deixe o vaso em um local bem fresco e arejado. Se tudo der certo, dentro de poucas semanas você verá os brotos nascerem.