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Em média, oito em cada dez pessoas responderia que “sim” à esta questão. Já faz parte do senso comum, trata-se de um tipo de informação que percorre gerações. A maioria das pessoas acredita que realmente faz mal dormir com plantas dentro do quarto, e a explicação, na maioria das vezes, parece ser óbvia.Como durante a noite, devido à ausência de luz, as plantas diminuem o processo de fotossíntese, a taxa de respiração é mais elevada, consequentemente (por estarem respirando) as plantas aumentam o nível de gás carbônico e fazem diminuir o nível de oxigênio dentro do quarto.

Essa conclusão se fundamenta no fato de que algumas pessoas, ao dormirem com plantas dentro do quarto, sentem uma sensação de falta de ar, garganta seca, fadiga ou náuseas.Mas será que realmente faz mal dormir com plantas dentro do quarto, ou trata-se de mais um dos muitos mitos que rodeiam o senso comum?E se é verdade, será pelo motivo apresentado?Pensem um pouco…Uma pessoa normal consome ao respirar em média vinte vezes mais oxigênio que uma planta. Portanto, libera cerca de vinte vezes mais gás carbônico que uma planta.

Logo, se a explicação apresentada para o problema fosse verdadeira, seria muito mais prejudicial dormir com outro ser humano no quarto do que com uma planta (dependendo da pessoa pode ser muito pior mesmo).Este argumento apesar de desbancar a explicação proposta para o problema de dormir com plantas no quarto, não responde à pergunta: faz mal dormir com plantas dentro do quarto fechado?A verdade é que dormir com plantas dentro do quarto realmente não é muito recomendável. Mas o motivo não é porque elas respiram durante a noite e podem competir pelo oxigênio.

Acontece que durante o processo de evolução, algumas plantas desenvolveram mecanismos que permitem escapar da ação de insetos fitófagos. Tais insetos são parasitas que inserem seus aparelhos sugadores para se alimentar da seiva dessas plantas, e com isso podem transmitir vírus e bactérias que provocam doenças nas plantas. Para prevenirem-se, algumas plantas liberam durante a noite piretrinas, substâncias que são repelentes naturais contra insetos. São essas substâncias que, no quarto fechado durante a noite, provocam a tal sensação de falta de ar.São essas mesmas substâncias que dão base aos repelentes e inseticidas produzidos pela indústria química.

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Nenhum outro grupo no Reino Vegetal possui tanta diversidade quanto as orquídeas. São cerca de 25 mil espécies naturais e centenas de milhares de híbridas (um número difícil de medir devido ao seu intenso crescimento).

Estudos recentes sugerem que as orquídeas possuem 120 milhões de anos na Terra, superando catástrofes e mudanças climáticas em toda esta trajetória.

A primeira referência encontrada foi do imperador chinês Sheng Nung, informando alguns conselhos sobre os poderes medicinais dos Dendrobiums. Por volta de 500 A.C. o filósofo chinês Confúcio descrevia as orquídeas em seus escritos, denominando-as “Rainhas das Plantas com Fragrãncia”. Hoje sabe-se que o termo “orquídea” no vocabulário chinês (a palavra “lan”) é pronunciado há mais de 4 mil anos!.

Entretanto, apesar dos chineses terem citado o termo a mais tempo, provavelmente a descoberta desta incrível planta deve ter impressionado homens em todo o mundo. O grego Theophrastus (370 – 295 A.C.) listou orquídeas descobertas no Mediterrâneo ainda naquela época, e Plínio (77 A.C) escreveu em seu livro “História Natural” que as orquídeas possuíam um poder sexual. Na verdade foram os ingleses que popularizaram.

Nas Américas maias e astecas também documentaram histórias de orquídeas, especialmente a Vanilla, que eles utilizavam para dar aroma a bebidas típicas.

Até o iluminismo, e a organização científica das espécies vivas do planeta, iniciada pelo conhecido Linaeus, as orquídeas tinham apenas funções da vida prática registradas, como poderes medicinais, eróticos, e também como alimento. Linaeus pela primeira vez catalogou espécies da maneira como conhecemos, oferecendo o nome Orchid (do grego “orkhis” ou testículo) para um típico genêro de orquídeas

No início do século XIX as orquídeas ganharam notoriedade na Inglaterra vitoriana, maior império da época. Era comum realizar expedições pelo mundo em busca de orquídeas raras e exóticas. Muitas espécies foram descobertas, mas nem todas catalogadas cientificamente de forma adequada.

Hoje o conhecimento sobre cultivos de orquídeas nunca foi tão aprofundado. Sabemos que é uma das maiores famílias do Reino Vegetal, como cultivar a maior parte de suas espécies, e, principalmente, como produzir lindos híbridos que nos encantam mais a cada dia.

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Vamos mostrar a você, que é fã de orquídeas, algumas curiosidades interessantes sobre essa flor tão bela e tão desejada. Veja:

O termo “orquídea” é originário do grego “Órkhis” que quer dizer testículo e “Eidos” que significa aspecto, forma. Então “orquídea” quer dizer “em forma de testículos”; certamente em relação aos dois pequenos bulbos que as orquídeas do gênero “Orchis” apresentam. Sendo este o primeiro gênero a ser descrito, o nome acabou derivando para todas as outras plantas.

As orquídeas podem ser encontradas em quase todos os continentes do planeta. Só não existem na Antártida. Muitas pessoas pensam que são plantas parasitas, porque elas vivem nos troncos se outras plantas e árvores nas áreas tropicais. Mas isso não é verdade. Elas se alimentam do material em decomposição que cai sobre os troncos e sobre elas; e são amparados pelas raízes da planta.

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Apesar de haver uma enorme variedade de orquídeas, selvagens e criadas pelo homem; quase nenhuma tem qualquer utilidade que não seja a ornamental. Um dos poucos usos é a produção de baunilha pelas favas das orquídeas do gênero Vanilla. Mas, ainda sim, é mais barato produzir o sabor artificialmente. Se considerarmos apenas o uso ornamental, ainda sim poucas variedades se prestam a ele. A maioria das orquídeas têm flores pequenas e folhagens sem graça. O grande fator de melhoria é a manipulação genética feita pelo homem que produz híbridos de grande apelo ornamental e grande valor comercial.

Mesmo assim, existem colecionadores e criadores fanáticos no mundo todo e alguns chegam a pagar pequenas fortunas por um exemplar raro ou de beleza extraordinária.

O Equador é o país onde se encontra o maior número de espécies de orquídeas, atingindo a mais de 3.549 plantas, depois vem a Colômbia, com 2.723, a Nova Guiné com 2.717 e o Brasil com 2.590. Mas, Bornéu, Sumatra, Madagascar, Venezuela e Costa Rica também possuem um número enorme de espécies. Pelos continentes temos a América Latina e o caribe com cerca de 350 gêneros, a Ásia com algo em torno de 300 gêneros, a África com 125 a 150 gêneros a Oceania com 70, a Eurásia com 50 e a América do Norte com algo girando entre 20 e 30 gêneros de orquídeas catalogadas.

As orquídeas podem ser terrestres, arbustivas, litófitas (crescem em pedras), psamófitas (crescem na areia), saprófitas (crescem na turfa e em áreas com grande material em decomposição) e aquáticas (as mais raras). Há até uma espécie subterrânea na Austrália.

A maior orquídea em comprimento é a Vanilla pompona, com cerca de 20 metros. A menor do Brasil e talvez do Mundo é a Barbosella miersii. A única aquática conhecida é a Habenaria repens da Costa Rica. A que tem poder anticoncepcional é o Cymbidium madildum da Austrália. A que tem uma cauda com 45 centímetros é o Angraecum sesquipedale. A de maior flor no Brasil é a Cattleya warneri com 25 centímetros de diâmetro. A mais fedorenta do Brasil é o Pleurothallis foetens. Um exemplar de Aerides odoratum continua vivendo desde 1792.

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São o resultado do cruzamento de duas espécies diferentes.
Por exemplo, cruzando a espécie Spiraea albiflora com a espécie Spiraea japonica obtemos o híbrido Spiraea x bumalda. Assim, quando entre as duas palavras encontramos um “x” sabemos que estamos perante um híbrido.
Exemplo: Spiraea x bumalda

Se o x aparecer antes das duas palavras estaremos perante um híbrido que resulta do cruzamento de duas espécies de dois gêneros diferentes. São casos raros porque em 99% dos casos os híbridos resultam do cruzamento de duas espécies do mesmo gênero.
Estes cruzamentos podem ocorrer espontaneamente na natureza ou serem produzidos pelo homem.
Exemplo: x Cupressocyparis leylandii