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Linum_usitatissimum_plant

Originário da Ásia, o linho (Linum usitatissimum L.) é uma planta herbácea da família das Lináceas, que pode atingir de 30 cm a 1 m de altura. Suas folhas, pequenas e lanceoladas, são dispostas de forma alternada. Já as flores apresentam cinco pétalas e são hermafroditas, surgindo nas cores azuis ou violáceas. Os frutos são cápsulas que contêm várias sementes ovaladas, muito ricas em substâncias oleaginosas.
O processo de transformação do linho em tecido envolve várias etapas, começando pela decomposição do caule, que é posto de molho em água por alguns dias para separação das fibras; em seguida vem a maceração, quando são retiradas as fibras das hastes, depois vem a fiação e por fim a tecelagem.
No Brasil, o linho foi introduzido no início do século XVII, no estado de Santa Catarina, e foi para outros estados como São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. O Canadá, país onde a planta também chegou no mesmo século, é o principal produtor mundial de linhaça. Estados Unidos, Argentina e Índia também cultivam o linho como planta oleaginosa.

Sim, a semente do linho é a linhaça!

Rica em proteínas, minerais e vitaminas, a semente de linhaça contém cerca de 40% de óleo em sua composição. Abundante em Ômega 3 e Ômega 6, numa proporção harmônica, o óleo de linhaça ajuda a garantir a saúde cardiovascular, pois atua na redução do LDL, o mau colesterol. Além disso, a altíssima taxa de Ômega 3 faz da linhaça um alimento extremamente benéfico à saúde, pois trata-se de um importante agente antioxidante e renovador celular.

Diversos estudos apontam para outro valioso benefício desta semente e, neste caso, as maiores beneficiadas são as mulheres. Isso porque a linhaça também é a maior fonte alimentar de lignana, um fitoesteróide de ação semelhante à do estrógeno. Os especialistas chamam a lignana de “fitoestrógeno” pois, ao se ligar a receptores celulares, a lignana funciona como um “falso hormônio”, muito útil no período da menopausa, quando as taxas desse homônio caem bruscamente. Ou seja, ela funciona como um agente natural de reposição hormonal. Essa propriedade também tem se mostrado muito útil para aliviar os temidos sintomas da TPM – Tensão Pré-Menstrual.

A linhaça é também fonte de vitaminas B1, B2, C, E, caroteno, ferro, zinco, potássio, magnésio, fósforo e cálcio, além de contar com uma alta taxa de fibras solúveis, especialmente benéficas para o bom funcionamento do intestino. A ingestão diária do farelo de linhaça auxilia na redução da taxa de açúcar no sangue dos diabéticos. Mas não é só: segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, o farelo de linhaça pode ser considerado um alimento preventivo do câncer de mama, da próstata, do cólon e do pulmão.

orquidea_azul

É possível encontrar orquídeas em praticamente todas as partes do mundo, desde o Ártico até os Trópicos; contudo, é nas regiões mais quentes da Terra que elas ocorrem em maior abundância, não só em número como em variedade de formas. Podem ser encontradas desde o nível do mar até mais de 4000 m, mas são mais frequentes em altitudes entre 500 e 2000 m.

Muitas orquídeas, especialmente as do Ártico e das regiões temperadas, crescem no solo e são, portanto terrestres; nas zonas tropicais e subtropicais, a maioria, pelo contrário, cresce sobre árvores ou nas rochas e são chamadas epífitas.

Não há orquídeas parasitas, embora algumas das orquídeas não verdes (desprovidas de clorofila) se desenvolvem intimamente associadas a fungos, dos quais dependem para a sua alimentação (simbiose).

Nas regiões tropicais americanas, a maior variedade de orquídeas encontra-se nas florestas, onde as noites são frescas e o teor de umidade elevado.
Muitas vezes as árvores estão tão carregadas com orquídeas, fetos, begônias, bromeláceas, gesneráceas e outros epífitos que os ramos chegam a quebrar com o peso.

A maior parte das orquídeas cresce em zonas onde há uma estação seca e uma estação úmida, estas espécies necessitam de um longo período de repouso, mantendo-se secas para florescerem convenientemente.

Alguns gêneros tem uma área de distribuição reduzida, enquanto outros se distribuem por todo o mundo. Entre as exceções alguns gêneros como Cattleya, Laelia e Epidendrum, estão limitados às Américas, enquanto Vanda e Dendrobium ocorrem apenas na Ásia continental e insular e na Austrália.

Os Habitats
Os habitats das orquídeas variam desde áreas arenosas até lodaçais e habitats aquáticos, desde as florestas sombrias das zonas temperadas até os topos das árvores das densas florestas úmidas intertropicais.

Algumas espécies estão restritas a um tipo determinado de habitat, mas outras podem ser encontradas numa grande variedade de ambientes. Nas florestas tropicais, a maior parte das orquídeas cresce nos ramos mais altos das árvores, onde encontram luz e ar em abundância.

Acontece até não serem visíveis do solo, mas um exame cuidadoso de uma única árvore derrubada pode revelar mais de cinquenta espécies diferentes.

Tipos de Habitats:
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Os lodaçais e prados úmidos
- As florestas sombrias
- As dunas
- As rochas
- O subsolo
- As árvores
- Nos prados e gramados

chuva forte

laelia perrini

Espécie nativa dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Hábitat
Vegeta em altitudes de 300 a 800 metros acima do nível do mar, sendo encontrada vegetando na forma epífita ou rupícola. Quando encontrada na forma epífita, geralmente procura apoiar-se em árvores de pequeno e médio porte, vegetando em sua maioria na parte mais baixa das árvores.

Ao mesmo tempo, pode-se encontrar, em menor quantidade, a espécie vegetando como rupícola, sobre pedreiras, recobertas por detritos vegetais.
Em ambos habitats, as plantas procuram locais com boa luminosidade, expostas principalmente ao sol da manhã.

Planta de rizoma rastejante e um pouco desordenado, possui pseudobulbos em forma de clava, sendo bem finos em sua parte inferior, mais próxima ao rizoma. Podem chegar aos 30 centímetros de altura, sem contar a medida das folhas, ficando geralmente bem sulcados e com colorido amarelado, principalmente quando mais velhos e após as florações.

Folhas de formato oblongo, arredondadas nas pontas, muito rígidas ao envelhecer e coriáceas. Possuem coloridos variando entre o verde-oliva-acinzentado ao verde-bronzeado, principalmente em sua parte inferior e podem chegar aos 35 centímetros de comprimento, por 6 centímetros de largura.

Uma característica bem particular da espécie, é que em novas brotações, os pseudobulbos nascem envoltos por várias bainhas mais largas, formando bolsas que poderão armazenar água e algumas vezes apodrecer os pseudobulbos quando expostos ao sol.

A flor bem diferente das demais Laelias, com características inconfundíveis a qualquer leigo, a Laelia perrinii possui coluna bem estreita, com labelo trilobado e tubo também tem estreito, arredondando e abrindo um pouco mais em seu lóbulo medial.

Geralmente de sépalas muitíssimo bem armadas e pétalas mais largas e que caem sobre as sépalas inferiores, pode chegar aos 12 centímetros de diâmetro e portar até 6 flores em uma mesma haste.
Sua floração ocorre entre os meses de abril e maio, tanto que em algumas das regiões onde é encontrada no hábitat, é chamada de “Flor da Páscoa”.

A Laelia perrinii também possui algumas lindas variações no seu colorido:

alba: pétalas, sépalas e lóbulos laterais e medial com colorido totalmente branco-puro.

albescens: pétalas, sépalas e lóbulos laterais e medial com colorido branco, porém com leves nuances de colorido róseo em algumas das extremidades.

amoena: pétalas, sépalas e lóbulos laterais de colorido totalmente branco-puro, apenas com colorido róseo bem claro em seu lóbulo medial, com forma e intensidade variáveis.

amesiana: pétalas e sépalas com colorido branco com leves nuances em tom róseo quase imperceptível e lóbulo medial de colorido rosa claro, geralmente bem preenchido.

coerulea: pétalas, sépalas e lóbulos laterais de colorido lilás-azulado pálido, com tonalidade lilás-azulada bem intensa em seu lóbulo medial.

concolor: pétalas, sépalas e lóbulos medial e laterais com o mesmo colorido róseo mais claro.

semi-alba: pétalas, sépalas e lóbulos laterais de colorido branco-puro e lóbulo medial com colorido lilás bem intenso, variando na intensidade e na forma.

suave: pétalas, sépalas e lóbulos laterais de colorido branco levemente tingido com nuances de colorido lilás bem pálido e lóbulo medial com colorido lilás bem intenso, variando na intensidade e na forma.

Cultivo
Pode ser cultivada de diferentes formas, e aceita bem os vários substratos oferecidos. Um deles é a casca de peroba, seja inteira ou cortada em cubos colocados em vasos de barro, onde a planta necessitará de mais regas.

O cultivo mais adequado e que proporciona plantas mais vigorosas e florações mais exuberantes, ainda é em xaxim desfibrado e muitíssimo bem lavado e vasos de barro ou cestinhos de madeira, proporcionando assim maior umidade.

estrela cintilante

Você sabia que as Orquídeas tem uns orifícios, semelhante aos nossos poros que se chamam “Estômatos”?

Eles são responsáveis pelas trocas de umidade e de nutrientes, eles ficam em sua grande maioria na parte traseira das folhas, é por eles e pelas raízes que nossas queridas Orquídeas absorvem a adubação que você fornecerá.

O grande e importante detalhe é que estes estômatos ficam fechados durante o dia e somente se abrem de noite, isso para que durante o dia as plantas não desidratem. Portanto, adubar durante o dia é desperdício de tempo e de dinheiro, claro que *pelas raízes os nutrientes também serão absorvidos, mas para que a planta receba os nutrientes em sua plenitude sempre aplique seus fertilizantes ou na parte da manhã, lá pelas 6h ou 7h ou pela tardezinha, a partir das 17h. E cuidado com dias muito gelados, nesses dias prefira aplicar seus produtos de manhã, pois no frio, se as plantas ficarem muito molhadas pela noite, podem surgirem fungos.

Pense nisso…

* Nota sobre absorção pelas raízes. Existem grupos de nutrientes que são móveis pelas plantas, ou seja, se aplicar nas raízes os mesmos serão transportados por toda a estrutura da planta de acordo com sua necessidade. Porém existem também os nutrientes imóveis como por exemplo o Cálcio (Indispensável para a estrutura das plantas), se a aplicação for somente nas raízes, as folhas terão deficiência e problemas podem ocorrer com o tempo.