Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘curiosidades’

azalea

Azaléia uma explosão de cor. Impacientes, estas flores não esperam, como as outras, a chegada da primavera para desabrochar. Em pleno inverno, elas invadem casas, muros, grades e jardins, num colorido alegre e vibrante. E assim mesclam na paisagem os seus tons instigantes.

Entre os antigos eram conhecidas como Rhododendron, – do grego rhodon, árvore e dendron, rosas: árvore de rosas. Denominação que, hoje, só é usada para classificá-las cientificamente, já que na linguagem popular elas são mesmo chamadas de azaléias, nome que se origina de uma expressão grega: azaleos, que quer dizer seco. Isso porque o primeiro exemplar foi encontrado em solo ressecado. Mas, na verdade, as azaléias gostam de solos ligeiramente úmidos e de climas subtropicais como o nosso.

Apesar de estarem perfeitamente adaptadas às nossas condições climáticas, elas são de origem oriental, mais especificamente da China, Coréia, Formosa, do Himaiaia e Japão, onde podem ser vistas na forma de bonsais até árvores de quatro metros de altura.

Espalhada pelo mundo todo, esta planta, da família das Erícáceas, já conta com mais de oitocentas variedades divididas em dois grupos principais: as caducifolias e as perenifolias ou azaléias japonesas.

Como o próprio nome já indica, as caducítolias possuem folhas caducas que, depois de se tornarem bastante vistosas, se desprendem dos galhos e caem. Suas flores desabrocham em tons de roxo, rosa suave, branco e amarelo.

Já as perenifolias, além do vibrante colorido que combina branco, salmão, rosa e púrpura, também exibem uma exuberante folhagem, principalmente fora da época de floração.

No final do século passado chegaram ao Brasil os primeiros exemplares, trazidos por João Dierberger, fundador da frutifloricultura do mesmo nome, em São Paulo. Com ele vieram as chamadas azaléias comuns, nas cores brancas, roxas, vermelhas e salmão.

Outras variedades chegaram na bagagem dos japoneses que imigraram para cá no começo do século, trazendo pedacinhos das belezas da Terra do Sol Nascente. Foram difundidas especialmente em São Paulo, que hoje é tida como a capital das azaléias.

vento

Planta medicinal é uma planta que contém substâncias bio-ativas com propriedades terapêuticas, profiláticas ou paliativas. Muitas destas plantas são venenosas ou pelo menos levemente tóxicas, devendo ser usadas em doses muito pequenas para terem o efeito desejado. Existe um grande número de espécies em todo o mundo, usadas desde tempos pré-históricos na medicina popular dos diversos povos. As plantas medicinais são utilizadas pela medicina atual (fitoterapia) e suas propriedades são estudadas nos laboratórios das empresas farmacêuticas, a fim de isolar as substâncias que lhes conferem propriedades medicinais (princípio ativo) e assim, produzir novos fármacos.

barra_tulipas

plantas-folhagens-flores
A flor é a parte das plantas classificadas como Angiospérmicas (Divisão Magnoliophyta) onde se encontram os seus órgãos sexuais. A função da flor é assegurar a reprodução. Depois da fertilização do óvulo, a flor transforma-se num fruto, que contém as sementes que irão dar origem a novas plantas da mesma espécie.
tritonia

Tritônia, Estrela-de-fogo (Crocosmia crocosmiiflora) – planta perene da família das Iridaceae , Angiospermae nativa da África do Sul. Hibrído de inflorescências longas, com flores pequenas de coloração vermelho-alaranjadas ou amarelas. A folhagem longa e verde opaca é semelhante às da palma-de-santa-rita. As flores se formam principalmente no verão. Por ser uma planta perene produtora de bulbos, a tritônia é uma florífera para ser utilizada em canteiros e bordaduras de baixa manutenção.
Apenas com adubações periódicas. Pode ser cultivada em composições, maciços ou como bordadura. Devem ser plantadas a pleno sol ou meia-sombra, em solo composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares. Aprecia ao frio. Multiplica-se por divisão dos bulbos.

semania

Semânia, siníngia, gloxínia (Gloxinia sylvatica) – planta perene da família das Gesneriaceae , Angiospermae nativa do Brasil. Planta muito rústica e de aparência muito vivaz, a semânia possui folhas alongadas, afiladas e de coloração verde escura. As flores são tubulares e de coloração vermelho-vivo com o centro amarelo e pontilhado, e despontam durante o ano todo. É uma ótima planta para cultivar em canteiros, vasos e jardineiras. Devem ser cultivadas a meia-sombra, em substrato rico em matéria orgânica, bem drenável, com regas frequentes. Podem ser multiplicadas pelo divisão da plantas, cuidando para que cada muda seja completa. Aprecia a umidade e não tolera geadas.

rabo-gato

Rabo-de-gato, Acalifa (Acalypha reptans) – planta perene da família das Euphorbiaceae , Angiospermae nativa da Índia. O rabo-de-gato é uma planta especial, suas inflorescências vermelhas têm uma textura de pelúcia. Alongadas, fazem justiça ao nome. Suas folhas são denteadas e abundantes, formando uma folhagem densa e baixa. Devido às suas características presta-se como forração. Bastante rústica, pode-se aproveitá-la para ensinar às crianças a apreciar e cuidar da natureza.

Pode ser plantada em jardineiras ou em forma de maciços e bordaduras no jardim. Devem ser cultivados a pleno sol, em solo fértil, com regas regulares. Não tolerante à geadas.

orelha-onca

Orelha-de-onça (Tibouchina grandiflora) – planta perene da família das Melastomataceae , Angiospermae nativa do Brasil. Neste arbusto, as folhas apresentam muitos pelos curtos, que conferem uma textura de veludo.

As inflorescências, que se formam no verão, são compostas de numerosas flores roxas, com o centro rosado. Ocorrem ainda variedades mais ou menos compactas. No paisagismo, sua utilização é bastante difundida, podendo ser

cultivada isolada ou em conjuntos, levando-se sempre em consideração o porte da planta, que pode alcançar 3 metros. A orelha-de-onça aprecia a umidade, e o solo para o seu cultivo deve possuir boa quantidade de matéria orgânica. Deve ser cultivada sempre a pleno sol e pode ser multiplicada por estacas após a floração.

perpetua

Perpétua, amaranto-globoso (Gomphrena globosa) – planta anual da família das Amaranthaceae , Angiospermae nativa da Índia. É comum encontrarmos perpétuas com flores de coloração roxa. No entanto hoje em dia já são produzidas variedades de diversas cores. Tem várias funções paisagísticas, podendo ser utilizada como forração ou para compor canteiros, bordaduras e maciços. Além disso, pode ser cultivada para a produção de flores secas.

Devem ser plantadas à pleno sol, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Multiplica-se por sementes.

lirio-sangu-salmao

Lírio-sangu-salmão, Estrela-de-natal (Scadoxus multiflorus) – planta anual da família das Amaryllidaceae , Angiospermae nativa da África. Como diz o nome, a estrela-de-natal é uma planta especial. Bulbosa, acorda no início do verão com uma inflorescência esférica composta por muitas flores pequenas e vermelhas. Presenteia-nos anunciando o Natal que se aproxima. Suas folhas são largas e levemente onduladas nas bordas

Deve ser cultivada em substrato rico em matéria orgânica a meia-sombra, com umidade. Podemos tirar os bulbos após o final do ciclo para plantá-los no final do inverno ou deixá-los sob a terra. É uma planta bastante original, e fica muito bem em vasos ou em maciços.

1)rio correndo

O nome botânico ou nome científico de uma planta é um nome universal, igual em ou qualquer parte do mundo, ao contrário dos diferentes nomes populares pelas quais   é conhecida uma planta em diferentes locais do Mundo e até dentro do mesmo país.

COMO SE CONSTRÓI O NOME BOTÂNICO?
A classificação das plantas está organizada em categorias: Reino / Divisão / Classe / Ordem / Família / Gênero / Espécie. Isto é, o Reino das Plantas é composto de várias Divisões, cada Divisão possui várias Classes, cada Classe possui várias Ordens, e assim sucessivamente até à Espécie. E ainda se pode ir mais longe e encontrar subespécies, variedades e formas dentro da mesma espécie.

O nome botânico de uma planta é constituído por 2 palavras, a primeira das quais refere o Gênero a que a planta pertence e a segunda especifica a planta dentro do Gênero onde está integrada. Note-se que uma planta se identifica sobretudo pela Espécie a que pertence porque possui características comuns a plantas idênticas que as distinguem facilmente das outras (para o ser humano). Por exemplo, o nome da planta que entre nós é conhecida como Costela de Adão é Monstera deliciosa. Neste caso, o nome botânico da planta que conhecemos como Costela de Adão diz-nos que esta Espécie pertence ao Gênero “Monstera. Este nome é universal e identifica a mesma planta em qualquer lugar do Mundo. Deve dizer-se que o nome botânico de uma planta se escreve em Latim e que na linguagem técnica e científica não é alvo de tradução para línguas locais. Deste modo, escreve-se do mesmo modo em todos os países. Finalmente, a redação correta do nome botânico implica que seja escrito em itálico, que a primeira palavra comece por maiúscula e a segunda por letra minúscula.
Seguem-se alguns conceitos adicionais que implicam diferentes formas de construção do nome botânico.

HÍBRIDOS
São o resultado do cruzamento de duas espécies diferentes.
Por exemplo, cruzando a espécie Spiraea albiflora com a espécie Spiraea japonica obtemos o híbrido Spiraea x bumalda. Assim, quando entre as duas palavras encontramos um “x” sabemos que estamos perante um híbrido.
Exemplo: Spiraea x bumalda

Se o x aparecer antes das duas palavras estaremos perante um híbrido que resulta do cruzamento de duas espécies de dois gêneros diferentes. São casos raros porque em 99% dos casos os híbridos resultam do cruzamento de duas espécies do mesmo gênero.
Estes cruzamentos podem ocorrer espontaneamente na natureza ou serem produzidos pelo homem.
Exemplo: x Cupressocyparis leylandii

CULTIVARES
São o resultado de um trabalho de seleção de uma característica de uma planta que é sujeita a técnicas de cultivo até que se obtenha uma planta nova com a característica pretendida, diferente da original. Por exemplo, o Nerium oleander aparece na natureza com flores de cor rosa mas existem cultivares de Nerium oleander de flor branca (Nerium oleander ‘Mont Blanc’), de flor vermelha (Nerium oleander ‘Atropurpureum’), de flor amarela (Nerium oleander ‘Aurantiacum’) e de outas cores, obtidos após a aplicação destas técnicas de seleção. Note-se que neste caso o último nome não se escreve em itálico, pode não ser latino e aparece entre aspas.
Exemplo: Nerium oleander ‘Mont Blanc’

Na linguagem vulgar é frequente chamar variedade ao cultivar mas é incorreto porque o cultivar é fruto do esforço humano e a variedade é um fenômeno espontâneo da natureza.

VARIEDADES
São plantas diferentes das da espécie em que surgiram em resultado do aparecimento natural e espontâneo de características novas. Por exemplo, o Cupressus sempervirens, conhecido como o cipreste dos cemitérios , tem uma forma que lhe é dada pelo facto dos seus ramos serem quase verticais. Contudo, surgiram alguns ciprestes com ramos mais horizontais, característica que transmitiram à sua descendência, dando origem a a uma variedade dentro da espécie.
Exemplo: Cupressus sempervirens var. horizontalis.

SUBESPÉCIES
Conceito semelhante ao de Variedade. Ocorrem também de forma espontânea na natureza. São plantas que se distinguem dentro da espécie por força das condições geográficas do território onde se desenvolveram as quais selecionaram características da planta mais adequadas a esse terreno.
Exemplo: Quercus ilex subsp. rotundifolia

FORMAS
Outro conceito parecido com o de Variedade e o de Subespécie. Ocorrem também de um modo espontâneo na natureza. São plantas que se distinguem em pormenores como a cor de uma folha ou a cor de uma flor.
Exemplo: Fagus sylvatica f. purpurea

COMBINAÇÕES
Exemplos:

1. Daboecia x scotica ‘Jack Drake’
É um cultivar ‘John Drake’ de híbrido de Daboecia azorica com Daboecia cantabrica.

2. Escallonia rubra var. macrantha ‘Crimson Spire’
É um cultivar ‘Crimson Spire’ da variedade macrantha da espécie Escallonia Rubra.