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Se tem uma planta que arrasa corações, sem dúvida alguma, é a rosa do deserto preta, afinal estamos falando de uma das mais exóticas e exuberantes da espécie.

Assim, por mais que as cores mais raras das rosas do deserto sejam as amarelas e roxas, as pretas não ficam para trás quando o assunto é admiração.

O motivo para isso? É justamente sua exclusividade, pois qualquer pessoa sabe como é difícil encontrar uma flor nessa coloração, não é mesmo?

Para chegar nesse tom, é necessário que a planta seja rica em uma substância química bem específica, chamada de antocianina.

A dificuldade então é as concentrações de antocianina na planta, visto que muitas espécies nem possuem esse elemento em sua composição.

Por isso, a cor preta está entre as rosa do deserto raras, já que é uma das poucas plantas que possuem alta taxa de antocianina em sua composição vegetal.

Então como cuidar da rosa do deserto preta? Será que seu cultivo é diferente das demais rosas do deserto? É mais cara? Há mudas?

Essas são questões comuns entre os cultivadores iniciante e para lhe ajudar a desmitificar o assunto, leia o artigo abaixo.

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Rosa do deserto preta é a mesma coisa que a rosa negra?
A primeira coisa que você deve ter bem claro é que a rosa preta e rosa negra não são a mesma coisa, por mais que muitos digam o contrário!

Basicamente, as rosas do deserto negras são aquelas capazes de formar pétalas mais escuras, mas não necessariamente e unicamente pretas.

Assim, embora ainda se faça muita confusão entre rosa do deserto de flor negra ou preta, entenda que as pretas apresentam apenas uma nuance de cor.

Já as negras, como a famosa rosa do deserto negra l14, podem variar entre tons mais escuros, tendo sempre ao fundo uma segunda cor.

Essa segunda cor pode ser roxo, violeta, carmim ou vermelho, que consequentemente gera uma variação na cor, destoando do preto puro.

Sabendo disso, então, muitas dúvidas automaticamente já são eliminadas, considerando que as necessidades básicas serão diferentes.

Então vamos aprender mais sobre a diferença no tipo de cultivo de rosa do deserto preta
Uma das coisas que nunca lhe falam sobre o cultivo das rosas pretas é que essas demoram mais tempo para florirem. Mas, as diferenças com relação à outras cores da mesma planta não param por aí.

Para que a rosa do deserto se desenvolva exclusivamente no tom preto, sem outra cor de fundo, é essencial o cuidado com o pH do solo de plantio.

Cuidar do pH do solo se faz necessário uma vez que esse é o fator que mais influencia na coloração que as antocianinas darão a planta.

Por exemplo, uma variação mais ácida ou mais básica do pH, automaticamente irá afetar a tonalidade da sua rosa.

Normalmente, em épocas mais secas do ano, notam-se florações de rosas do deserto mais escuras (pretas), enquanto que em estações mais chuvosas, tende-se ao desenvolvimento de rosas negras.

Essa variações na pigmentação do plantio está diretamente associada ao pH da água de rega.

E, como está se falando de uma obra de arte rara, consequentemente a rosa do deserto preta será uma muda mais cara, considerando que é bem incomum a floração exclusivamente preta, necessitando assim de cuidados especiais.

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Como cuidar da rosa do deserto preta?
No plantio de rosas do deserto desse tom, uma de suas maiores preocupações deve ser como mantê-las com a coloração viva, ou seja, sem desbotar.

Assim, quando botão da sua rosa estiver quase se abrindo, será necessário você colocar sua plantinha na sombra, pois a ação direta da luz solar irá mudar a pigmentação, dando o aspecto de “envelhecida”.

Além disso, como sua rosa do deserto preta ficará um período na sombra, até ela se abrir e dar a floração, é importante que você cuide a umidade.

O ideal é não ficar nem encharcada de água, tampouco seca e por isso, você deve cuidar para ver se o vaso de plantio está drenando bem o conteúdo líquido, se o substrato está úmido, enfim.

Mas, como você já sabe, a espécie Adenium necessita de bastante exposição ao sol e pensando nisso, você pode colocar sua planta a cada oito dias para pegar sol da manhã.

Recomenda-se a exposição então entre 07 e 09h da manhã, pois é um horário em que o sol não está tão forte, evitando assim a perca de pigmentação e ajudando a desenvolver a floração.

Bom, fora esses cuidados, você pode cultivar sua rosa preta normalmente, conforme as recomendações da espécie, cuidando sempre da poda, adubagem, iluminação, enfim.

Portanto, a rosa do deserto preta não é um mito, embora seja bem difícil de encontrá-la por aí.

Mas, tenha em mente que esse cultivo é possível sim e também muito gratificante, pois se trata de uma flor com pétalas incríveis e muito singulares.

floresta

Adenium obesum

Para os cultivadores mais interessados no assunto, é importante conhecer cada uma das espécies de rosas do deserto.

Qual o motivo para isso? Basicamente por que por mais que estejamos falando de uma mesma planta, os cuidados diários no cultivo podem ser totalmente diferentes.

Por exemplo, a rosa do deserto amarela (espécie rara) necessita de uma intensidade de iluminação muito superior a rosa do deserto preta, que, recomenda-se uma exposição ao sol em horários em que os raios solares não são tão intensos.

Nesses casos, se a rosa preta for exposta em horários em que o sol está muito forte, provavelmente, acabará despigmentando, ou seja, perdendo a sua cor tão característica.

Mas, esse foi apenas um dos milhares de exemplos que eu poderia lhe citar, sem contar na questão dos cuidados com a floração, poda, rega, entre outros fatores importantes no cultivo, não é mesmo?

Então, para não restar mais dúvidas sobre o assunto e para que você saiba reconhecer e cuidar corretamente de suas rosas do deserto baixo tem um guia completo para você! Confira a seguir quais são os 9 tipos de rosas do deserto presentes no mercado.

Adenium

Adenium Obesum
Esse tipo de rosa do deserto é o mais comum de se ver por aí, justamente por ser o mais plantado ao redor do mundo.

De modo geral, quando germinada por semente tende a formar um caudex mais“rechonchudo” (obeso, como o nome sugere), onde a planta na fase adulta desenvolve um tronco mais robusto e baixo.

Porém, quando plantada via estaca, o formato pode mudar um pouco, onde a planta não forma o tronco tão cheio, no qual só vai engrossando com o passar dos anos.

Quanto sua floração, os formatos das flores podem variar bastante, mas o mais usual são pétalas em tons de rosa e vermelho escuro nas extremidades e mais perto ao miolo tende a embranquecerem.

Além disso, essa espécie de rosa do deserto tende a ter uma floração bem extensa no período do verão, especialmente em locais de cultivo mais quentes e com bastante exposição à energia solar.

Adenium swazicum

Adenium Swazicum
Esse tipo de rosa do deserto é encontrado apenas em locais específicos. Isso ocorre devido ao fato que é uma espécie de fácil cultivo, porém muito suscetível ao ataque de ácaros.

Além do mais, é importante cuidar da iluminação nessa espécie, pois em locais de cultivo com menos exposição ao sol, seu caudex tende a pender, justamente para sair da sombra.

Quanto à floração dessa rosa, suas flores são incrivelmente charmosas, no qual mesmo tendo pétalas de uma só cor, apresenta tons únicos de rosa e em alguns casos até um lilás mais intenso.

Assim, seu período de floração, normalmente, se situa entre o fim do verão e começo do outono.

Adenium-somalense-var.-crispum

Adenium Somalense-var. Crispum
Essa espécie é oriunda da costa desértica da Somália, além de ser considerada mais baixa. Basicamente, seu caudex se desenvolve em miniatura, chegando apenas até 0,5 m de altura. Outra diferença é que seu tronco é mais encorpado na base com ramificações mais finais no topo.

Com relação à floração dessa espécie, suas flores são bem menores que os outros tipos de adenium, entretanto, produzem bastante volume de flor, com tons de vermelho e branco.

Adenium oleifolium

Adenium Oleifolium
O tipo Oleifolium também é de pequeno porte, mas sua diferença das demais é que apresenta um caudex subterrâneo, com o tronco rasteiro ao local de plantio, podendo chegar até 0,5 m de altura (menor espécie).

Dentre suas características, é importante destacar que apresenta crescimento relativamente lento e as flores são pequenas.

Não é uma espécie muito cultivada aqui no Brasil devido a suas características menos atrativas, mas é possível encontrá-la em viveiros específicos.

Adenium Arabicum

Adenium Arabicum
Essa espécie é típica da Arábia, e, embora muitos cultivadores não saibam, ela pode apresentar duas variações.

A Arabicum 1 é uma planta comum do deserto saudita e tem como característica um caudex alongado e rechonchudo, que se desenvolve na vertical, podendo chegar a aproximadamente 3,5  m de altura.

Já a Arabicum 2 é uma subespécie de menor porte (pode crescer até 1 metro de altura), geralmente, com um caudex inclinado e com ramificações.

Porém, a semelhança entre essas duas subespécies é que ambas tem como período de dormência o inverno, desenvolvendo novas brotações e flores à medida que o clima esquenta (normalmente na primavera).

Adenium_boehmianum

Adenium Boehmianum
Esse tipo de rosa do deserto é oriundo do ocidente e tem como principal característica o crescimento tardio, podendo demorar anos para gerar flores.

Normalmente, esse tipo de cultivo é de pequeno porte, visto que essa planta desenvolve arbustos pequenos (até 1,20 de altura) e com poucas ramificações.

Com relação a sua floração, além de ter longo período de dormência, suas pétalas são redondas e em tons de rosa e roxo, com coloração pálida e uniforme.

Isso lhe confere o título de rosa do deserto peculiar, justamente por ter a capacidade de produzir flores únicas, como as de cor magenta.

Adenium Socotranum

Adenium Socotranum
A última espécie de rosa do deserto é a Socotranum, que particularmente é um dos tipos mais raros.

O motivo disso é que essa espécie apresenta como único habitat natural a ilha de Socotra, situada no Oceano Índico.

Assim, tem como característica um caudex imenso, tanto com relação à altura alcançada (4 metros) quanto de diâmetro (2,5 m).

Por isso seu cultivo não é tão difundido mundo a fora, além do fato que suas sementes são altamente resistentes ao plantio fora da região citada.

Suas principais características são o crescimento demorado e que suas folhas raramente caem antes do verão.

Além disso, sua floração tende a aparecer algumas semanas antes do início da primavera, enquanto ainda está sem folhas.

Portanto, agora você já conhece todas as espécies de rosas do deserto presentes ao redor do mundo.

Algumas dessas ainda não são comercializadas em razão do desenvolvimento fora de seu habitat natural, mas saiba que o que não falta é opção no mercado. Há vários formatos de caudex, folhas, flores, cores e muito mais!

Essas são pequenas informações que te ajudaram a cuidar da sua rosa do deserto de uma maneira mais assertiva

Comece agora mesmo a cultivar uma das plantas mais exóticas e esculturais e que faz tanto sucesso entre os apreciadores de flores exóticas. E receba muitos elogios por suas flores majestosas!

barcos

adenium

A Adenium obesum é cultivada como uma planta doméstica e decorativa em regiões temperadas.

A Rosa do Deserto ou Adenium deve ser regada, mas não deve ser mantida em terra ou substratos encharcados e se faz altamente recomendável o uso de substratos de alto poder de drenagem, como por exemplo, substrato de fundo de rio.

A Rosa do deserto deve ser cultivada em vasos e ambientes ensolarados com temperatura mínima de 10ºC.

A Rosa do deserto tem plantios semelhantes aos cactos e como o próprio nome sugere se adapta muito bem a exposições a climas de baixa umidade.

Numerosos híbridos foram desenvolvidos, são plantas apreciadas por suas flores coloridas e cáudices grossos e incomuns.

Podem ser cultivados por muitos anos em um vaso e são comumente usados para bonsai. Porque as plantas cultivadas por sementes não são geneticamente idênticas à planta mãe, as variedades desejáveis são comumente propagadas por enxertia.

Adenium boehmianum

Adenium multiflorum

As plantas geneticamente idênticas também podem ser propagadas por corte. No entanto, as plantas cultivadas por corte tendem a não desenvolver o caudex espesso desejável tão rapidamente quanto as plantas obtidas das sementes.

A seiva do Adenium boehmianum, Adenium multiflorum e do Adenium obesum contém glicosídeo cardíaco tóxico e é usado como veneno para as flechas em toda a África para caçar grandes animais.

pássaro noturno

Na jardinagem, algumas “verdades” dessas tiram o sono do jardineiro iniciante, que fica dividido entre opiniões divergentes.

É verdade que cortar a estaca na diagonal faz a rosa durar mais? Dá certo regar a orquídea com pedras de gelo? Suculenta precisa ser protegida de chuva? Adubo feito com sobras da cozinha queima as raízes?

Vamos entender o que está por trás dessas questões.

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Orquídea precisa ser regada com duas pedras de gelo
Mito:
a maioria das orquídeas é de origem tropical, o que significa que gosta de muito calor, queima em temperaturas abaixo de 15ºC e ama umidade, tanto no ar quanto no substrato.

Uma Phalaenopsis ou um Oncidium nem sequer sabem o que é gelo em seu habitat natural, porque neles a temperatura jamais chega a zero.

Além disso, a quantidade de água que derrete de algumas pedras de gelo é muito pequena para hidratar a maioria das plantas adultas encontradas no mercado.

O que fazer então:
Regue sua orquídea com água abundante, deixando que escorra pelos furos do vaso, até ter certeza de que todo o substrato foi encharcado. Escorra bem e deixe o vaso no sol da manhã. Só molhe de novo quando estiver seco ao toque.

rosa

Cortar o cabinho na diagonal faz a rosa durar mais
Meia verdade:
o corte em bisel, como se chama esse talho na diagonal, aumenta a área de absorção de água da haste, sim, mas, para dar certo, você teria de cortar com a tesoura, a planta e as mãos dentro de uma bacia com água.

Ao expor uma nova camada de tecido vegetal, o ar penetra nos finos cânulos de irrigação da flor, impedindo que a água do vaso mantenha a haste irrigada por mais tempo. De nada vai adiantar cortar em bisel se você fizer isso fora da água.

O que fazer então:
Para que seus arranjos florais durem mais tempo, não deixe que folhas fiquem em contato com a água, que deve ser trocada diariamente. Nenhum conservante floral é tão eficiente quanto vaso limpo e água fresca.

suculenta-dedinho

Suculenta não pode tomar chuva
Mito:
toda planta pode e precisa de chuva, já que essa é a fonte de água natural para a maioria dos ecossistemas terrestres.

Algumas espécies aguentam passar meses sem rega porque aprenderam a acumular água em seus tecidos — sejam raízes, bulbos, rizomas, tubérculos, folhas, caules, troncos ou flores, como é o caso das suculentas e de muitas outras plantas.

Uma única folha adulta de Echeveria, por exemplo, consegue armazenar até 10 ml de água, o que dá cerca de meio litro só na parte que fica para fora da terra. Com tanta água no corpo, essas plantas geralmente apodrecem com muita água no solo, mas isso não significa que não possam tomar chuva.

O que fazer então:
Pode deixar sua suculenta no tempo se ela estiver plantada no chão ou num vaso furado com substrato arenoso, mantido ao sol e ao vento, como acontece na natureza. Nos vasos dentro de casa, prefira não molhar as folhas.

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Adubo de sobras da cozinha queima as raízes
Mito
: ao bater resíduos vegetais crus no liquidificador e colocá-los no solo, você oferece uma bomba de nutrientes ainda sem processamento, não decompostos, como na maioria dos adubos naturais.

Embora esse material ainda precise se decompor, os fungos, bactérias e micro-organismos do solo farão o processo acontecer, não precisa separar o material para “fermentar” antes de aplicar.

Esse jeito de adubar imita o que a natureza já faz: quando a fruta cai aos pés da árvore, sua casca e caroço, mais fibrosos, ficam na superfície do solo, enquanto seus líquidos nutritivos penetram no solo e, depois de um tempo, adubam a terra.

O que fazer então:
Regue abundantemente após aplicar o “adubo de liquidificador” e sempre cubra a terra com uma grossa camada de palha seca, como casca de pínus, folhas trituradas, cavacos de madeira ou serragem, entre outros. Eis o segredo.

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Canela em pó faz a orquídea dar flor
Verdade:
não se sabe bem o motivo, mas ao polvilhar uma colherinha de canela em pó superficialmente no substrato da Phalaenopsis, a planta ganha um estímulo para dar flores.

O truque quase mágico não funciona com outros gêneros de orquídeas nem tem efeito em plantas cultivadas em ambiente sem sol nenhum, já que a floração está diretamente ligada à incidência de algumas horinhas de sol da manhã.

Mesmo Phalaenopsis com as folhas meio maltratadas são capazes de reagir à canela, desde que tomem sol fraco e sejam regadas direitinho (volte ao segundo item desta lista). Canela em pau não dá muito resultado, já que demora para se decompor no substrato.

O que fazer então:
Duas vezes por ano, quando sua Phalaenopsis estiver sem flor, polvilhe por todo o substrato uma colher de café de canela em pó. A cada rega, um pouco desse material entrará em contato com as raízes e “acordará” a planta.

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