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As orquídeas Vandas são muito distintas e algumas dessas espécies enfrentam muita dificuldade para que sejam soltas mudas, ou também os chamados keikes. Com um crescimento vertical, elas precisam ter pelo menos 25 cm de raiz para que sobrevivam de forma saudável.

Como fazer a orquídea Vanda florir
Por mais que sejam espécies de fácil cultivo, é essencial que se tenha alguns cuidados para que a Vanda possa florir de forma correta, evitando ações que prejudiquem o seu desenvolvimento.

Para que as flores dessa orquídea comecem a florir, é necessário que sejam regadas ao notar uma raiz de cor acinzentada.

Precisam ser mantidas em temperaturas amenas, não borrifar água nos botões florais com constância em, por fim, o replantio pode ser algo que com o tempo venha a prejudicar a planta. Mantê-las penduradas em árvores e evitar substratos é a melhor forma de garantir uma floração bonita.

Quando realizar o replantio?
O replantio não é necessário para a maioria das espécies de Vanda. Pode ser feito, mas não é preciso para o bom desenvolvimento da espécie. A necessidade dessa prática está associada somente a problemas, como doenças e invasores.

Isso é ainda mais reforçado se a planta tiver sido pendurada em algum local ou caso esteja fixada em uma árvore.

Dessa forma, não é necessário que seja feito o replantio porque ela estará recebendo os cuidados e os nutrientes necessários para crescer de modo saudável. Caso seja feito o replantio por algum motivo, corte somente as raízes mortas.

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Multiplicação da orquídea Vanda
Outro caso no qual pode ser feito o replantio após notar que a planta está com algum problema e não tem se desenvolvido de forma saudável, é arrancando as raízes mortas de cores acinzentadas e em seguida dividindo a planta em duas para que seja plantada novamente.

Essa técnica é chamada de multiplicação da orquídea. Nesse caso, ela será divida em duas partes que sejam plantadas em vasos separados para que assim se desenvolvam duas plantas saudáveis e que serão totalmente idênticas. Esse procedimento não é essencial, mas pode ser feito nos casos citados. ]

Como usar a orquídea Vanda na decoração
As orquídeas Vanda podem ser usadas de várias formas como decoração, visto que contam com uma resistência muito grande e adaptação positiva para permanecer em ambientes internos, desde que haja condições climáticas e também de luminosidade para isso. Para decoração é comum que se veja as plantas em cultivo suspenso, em vasos pendurados ou fixadas.

Também podem ser colocadas em painéis de madeira e cultivos em vaso, que são menos comuns visto que a planta fornece muito mais possibilidades. Outra opção muito utilizada são os jardins verticais, uma vez que as orquídeas se adaptam muito bem a esse tipo de cultivo.

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Traga beleza e sofisticação no seu ambiente com a orquídea Vanda!
As variedades em cores e formatos das orquídeas Vanda trazem muito mais estilo para qualquer tipo de ambiente. Como podem ser cultivadas tanto em ambientes internos quanto externos, essas espécies garantem um espaço alegre e cheio de cor.

Utilize essas orquídeas para criar vasos transparentes com água para mesas de centro ou até mesmo dê um ar mais moderno com o plantio vertical, pendurando-as em vasos diferentes e até mesmo discretos para garantir um ar de sofisticação.

As suas cores intensas chamam a atenção e podem beneficiar a decoração de salas, dando a impressão de um ambiente muito mais iluminado.

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As orquídeas Vanda são muito usadas em arranjos e decorações devido às suas cores e beleza, que beneficiam qualquer tipo de ambiente.

Também são vistas em projetos de paisagismo pelo mesmo motivo. Suas variedades são incríveis e vale muito a pena investir no seu cultivo.

Vanda coerulea

Vanda coerulea
A Vanda coerulea é uma das espécies mais belas de orquídeas e pode ser encontrada em diversos países, como China, Tailândia, Nepal e Índia. O seu cultivo é muito simples, mas é necessário que haja alguns cuidados específicos em relação à região que estas serão plantadas porque se adaptam melhor aos locais frios.

Essa espécie de orquídea se desenvolve em árvores ou até mesmo em cestos pendurados. Mas na natureza se adaptam melhor em associação com árvores. Para que cresça de forma saudável, a Vanda coerulea precisa de muita luz, mas essa deve ser indireta.

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Vanda cristata
A variação Vanda cristata tem a sua origem no Himalaia, mas pode ser encontrada de forma muito comum em outras localidades como China e Nepal, por exemplo.

O cultivo dessa espécie pode ser considerado como relativamente fácil e elas podem ser plantadas em vários tipos de substratos e se adaptam a vasos de barro e plástico.

A floração ocorre ao final da primavera e também no verão. O habitat natural para essas flores se desenvolverem são as florestas subtropicais e tropicais.

A expectativa é que essas plantas, ao serem cultivadas através de sementes, desenvolvam flores após 2 anos de plantio.

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Vanda denisoniana
A Vanda denisoniana é uma espécie que se desenvolve muito melhor em locais com climas quentes e é originária de países asiáticos.

A floração pode acontecer mais de uma vez no ano com os cuidados adequados, mas se mostra mais viçosa em períodos quentes.

O nível de cultivo dessa espécie é tido como médio e ela não exige cuidados muitos extremos. Para que possam se desenvolver positivamente, é necessário que o ambiente conte com uma umidade de média para alta. O tempo para floração após seu plantio é de cerca de 30 dias.

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Vanda lamellata
A origem da espécie Vanda lamellata é nas Filipinas, mas também podem ser encontradas de forma bastante comum em vários países asiáticos.

A preferência delas é por climas quentes, nos quais conseguem se desenvolver e crescer. Em geral, as suas flores são pequenas e atingem cerca de 4 cm.

Para que possam se desenvolver de uma forma positiva, essas espécies precisam de um ambiente que lhes forneça luminosidade alta.

Não é indicado que recebam raios solares diretos, pois podem acabar sendo prejudicadas pelo excesso. São de fácil cultivo e se adaptam a ambientes internos.

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Vanda tricolor
A Vanda tricolor é encontrada na natureza em florestas de altitude acima de 800 metros. São muito comuns em localidades como Laos e Sri Lanka, sendo encontradas de forma muito abundante nessas áreas que as favorecem porque há muita umidade no ar devido à altura.

A floração da Vanda tricolor acontece ao longo do outono e inverno e elas chegam a produzir até 15 flores de uma só vez, que atingem no máximo 7 cm de diâmetro.

As suas flores contam com um perfume único e são muito indicadas para ambientes internos.

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Vanda teres
A Vanda teres é comum de localidades como Butão, China, Índia e Nepal. Chegam a atingir cerca de 2m e as condições ideais para o seu crescimento e desenvolvimento saudável são locais que possuam muita luminosidade, mas sem influência de sol direto, que pode prejudicar as suas folhas e flores. As suas flores são em formato de borboletas.

As flores dessa espécie aparecem na primavera e possuem um perfume muito distinto. São de cor rosa pálido e possuem o centro na cor amarela. Também existem algumas espécies menos comuns na cor branca.

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rosa amarela

Em linhas gerais, a polinização é a atividade “sexual” das plantas. Mas é claro que elas não realizam nenhum ato sexual propriamente dito, o que ocorre na verdade é o ato de transferência de células reprodutivas masculinas (núcleos espermáticos) através dos grãos de pólen, esses que funcionam como espermatozóides das plantas e estão localizados nas flores, para o receptor feminino (estigma) de outra planta, que geralmente é da mesma espécie, ou para o seu próprio estigma.

É através do processo de polinização que surge um novo fruto com sementes, e que vai ocasionar no desenvolvimento de uma nova planta.

Existem muitos fatores que podem ocasionar a polinização de uma planta, dentre eles podemos citar alguns bióticos, como a polinização através de insetos, mamíferos ou aves etc, e os abióticos, por exemplo o vento e a água.

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Como os Beija-flores polinizam as flores?
A ornitofilia é a polinização feita por pássaros, que buscam as flores por causa do seu néctar.

A maioria das flores na natureza são polinizadas por um tipo específico de ave, os Beija-flores. Não fosse por esses pequenos seres voantes, muitas espécies de plantas jamais poderiam existir.

O beija-flor é a menor ave do mundo, com um peso que varia entre 2 e 20 gramas. Ele é conhecido por suas cores exuberantes, quase sempre brilhosas quando refletidas pela luz do sol, além disso, ele é uma ave facilmente reconhecida através do bater de suas asas e o barulho característico que é produzido quando voa de uma flor para a outra.

Uma outra característica marcante do beija-flor é que, diferentemente de outros pássaros, ele pode se mover em todas as direções, inclusive para trás ou de cabeça para baixo. Impressionante não é?

polinização

Polinização
Assim como as abelhas, os beija-flores costumam ir de flor em flor para coletar o seu néctar. Para isso, eles contam com um longo bico e uma língua capaz de se movem para fora e para dentro quinze vezes por segundo, algo tão rápido que fica impossível de se observar por um olho humano,  sendo necessário o uso de câmeras que consigam captar tamanha velocidade de movimentação.

Da mesma forma que as abelhas, os beija-flores vão de flor em flor, contribuindo assim para a polinização de muitas espécies. Inclusive, sem a ajuda deste pequeno pássaro colorido, muitas plantas não poderiam se reproduzir e deixariam de existir.

Essas aves que possuem o néctar como sua principal fonte de obtenção de alimento, possuem um ótimo relacionamento com as flores ornitófilas (as que são polinizadas por aves). O beija-flor comumente frequenta locais onde consegue encontrar com maior facilidade esses tipos de plantas, por exemplo: a madressilva ou o hibisco.

A maior parte dos beija-flores buscam por flores que possuem cores vibrantes e um formato que se encaixe mais adequadamente com a anatomia do seu bico. As flores com cores mais avermelhadas, alaranjadas ou rosadas, são as que irão atrair melhor a ave, e consequentemente serão mais facilmente polinizadas.

O beija-flor possui a incrível capacidade de calcular a quantidade de néctar que uma flor contém. Isso propicia em uma melhor escolha dentre as flores que ele irá visitar, de acordo com a sua atual necessidade naquele momento. Acredita-se que ele possui receptores químicos capazes de realizar tal façanha.

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Já imaginou visitar 1000 flores por dia, voar freneticamente de um lado para o outro quase sem parar um minuto? Pois é, os beija-flores fazem isso para buscar o seu alimento diariamente. Em média, um beija-flor precisa de aproximadamente 60 flores para reabastecer as suas reservas energéticas e poder continuar voando de um lugar para o outro.

É nítido que a relação entre os beija-flores e as flores é algo de extrema vitalidade para ambos, uma perfeita colaboração onde um necessita do seu alimento para sobreviver, e o outro necessita de “alguém” para continuar sendo polinizada e se perpetuando. Algo incrível!

Sendo assim, sempre que nos depararmos com um beija-flor em nosso jardim, devemos ter em mente que ele está apenas cumprindo o seu papel biológico, se alimentando e polinizando, mantendo a sua vida e dando vida ao planeta. O ato de colocar o bico na flor, faz com que o animal fique impregnado por grãos de pólen, que por sua vez serão levados para outras flores.

É importante saber que, em um único grão de pólen, estão os gametas masculinos das plantas, e que eles devem ter contato com outras flores, consequentemente com a porção feminina delas, para que a reprodução aconteça. Assim, graças ao beija-flor, ocorre a fertilização que dará origem a novos frutos, flores e, ao fim, novas plantas!

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Algumas curiosidades do Beija-Flor
A maior parte das espécies de beija-flor que existem, tiveram origem no continente Americano. Eles são aves que possuem preferências por locais de clima mais quentes (tropicais). Entretanto, existem espécies que podem ser encontradas em regiões de clima temperado, como no Alasca.

Eles são aves que podem migrar de uma região para outra a depender dos fatores climáticos instalados no momento. Há relatos de espécies que viajam cerca de 800 quilômetros de distância para buscar locais mais quentes e com maiores ofertas de alimentos.

Uma das áreas para onde as aves costumam migrar durante o inverno, é o Golfo do México, um local que, sem dúvida, é um dos preferidos por quem faz observação de pássaros.

Apesar dos beija-flores não possuírem a capacidade de hibernar, em casos extremos eles podem realizar uma pseudo hibernação para conservar ao máximo a sua energia até conseguirem encontrar alimento ao longo da sua viagem, situação semelhante ocorre quando eles dormem.

Para fazer isso, eles utilizam uma técnica de diminuição do metabolismo, reduzem a temperatura do corpo em muitos graus, além de voarem mais lentamente. Essa fase é conhecida como “torpor”, nela a frequência cardíaca diminui de 1200 para 180 batimentos por minuto, isso ocorre também quando as aves param para dormir.

No entanto, isso não significa que eles parem de se alimentar durante o inverno, mas sim que as refeições ocorram de maneira mais espaçada.

As mudanças climáticas, modificações de habitat e a perda dos mesmos, fazem com que esse animal fique cada vez mais encurralado pelas atitudes humanas. Isso requer uma mudança cada vez mais drástica em seu comportamento, como o aumento das migrações para locais que ficam mais distantes com o passar do tempo.

chuva no jardim

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Apesar da maior parte das pessoas não conhecerem todas as orquídeas e muito menos ter se deparado com uma grande quantidade delas, provavelmente devido a não comercialização das mesmas, a ciência já descreveu milhares de espécies desse grupo de plantas.

Cerca de 70% das orquídeas, aproximadamente 18.850 espécies, são epífitas e representam aproximadamente 70% de todas as espécies de plantas epífitas do mundo.

As flores das orquídeas podem ter uma vida notavelmente longa, chegando até a alguns meses de vida, porém, algumas duram apenas um dia.

Atualmente já se sabe que quando as flores são polinizadas de forma incorreta, ou seja, pelo pólen de outra planta que não seja da mesma espécie de orquídea, essas flores tendem a viver mais do que as polinizadas corretamente. Isso está diretamente relacionado a variação genética que é adicionada ao genoma natural da determinada espécie.

Na natureza, estima-se que talvez 60% das orquídeas sejam polinizadas por abelhas. Elas são o principal animal que realiza a polinização das orquídeas Stanhopea, e além disso muitos insetos fazem uso do aroma da flor que fica impregnado em seu corpo, como uma das táticas de atração de fêmeas para cópula.

Isso nos faz pensar bastante na posição ecológica em que as abelhas ocupam, e a necessidade de preservá-las para continuarmos desfrutando das belezas da natureza.

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As sementes das orquídeas são extremamente pequenas, impossível de se ver uma semente ao olho nu, o que podemos ver é apenas uma nuvem de “poeira de sementes” se chacoalharmos a planta. O tamanho de uma semente de orquídea é algo em torno de 150 micrômetros, isso é o equivalente a 0,00015 metros.

Frequentemente as orquídeas produzem uma grande quantidade, até 4 milhões de sementes por fruto, ou 74 milhões de sementes por cada planta. Esses fatores tornam as orquídeas um grupo bem diferenciado das suas plantas parentes.

Existem milhares e milhares de espécies de orquídeas, e isso se deve ao seu longo histórico de vida em nosso planeta. Algo que começou a milhões de anos atrás em algum lugar da Terra e continua até hoje. Acontece que quanto maior o tempo que elas sobrevivem, maiores são as adaptações aos diferentes habitats.

Sem dúvidas são plantas que sempre irão despertar interesse pela sua beleza e aroma, em qualquer parte do globo.

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