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Orchidaceae é considerada uma das maiores, senão a maior entre todas as famílias botânicas O número de espécies de orquídeas é próximo a vinte cinco mil, correspondendo a cerca de 8% de todas as plantas com sementes. A quantidade de espécies aceitas é quatro vezes maior que a soma do número de mamíferos e o dobro das espécies de naves. Esses imponentes números desconsideram a enorme quantidade de híbridos e variedades produzidos por orquidicultores todos os anos. Além disso, anualmente centenas de espécies novas são descritas, tanto fruto de revisões de gêneros há muito estabelecidos, mas cujas espécies não se encontravam bem determinadas, como novas espécies encontradas na natureza.

Hábito
As orquídeas adaptaram-se aos mais variados ambientes. Podem ser terrestres, crescendo tanto em campinas e savanas em meio à relva, como sobre o solo de florestas sombrias; epífitas sobre árvores ou arbustos, próximas ao solo abrigadas da luz, ou perto do topo das árvores e cactos, submetidas à bastante luz; litófitas crescendo sobre solos rochosos ou apoiadas diretamente nas pedras, psamófitas sobre a areia das praias, saprófitas em turfa e elementos em decomposição no solo, ou raramente aquáticas em brejos e áreas pantanosas. Um caso extremo é uma espécie subterrânea da Austrália da qual apenas ocasionalmente emergem as flores.

Crescimento
Apresentam crescimento contínuo ou sazonal, simpodial ou monopodial, agrupado ou espaçado, ascendente ou pendente, aéreo ou subterrâneo, o crescimento das orquídeas dá-se de maneiras muito diversas.[23] Conforme o ambiente predominam certas formas de crescimento. Nas áreas tropicais o crescimento contínuo é mais comum, porém existem espécies de crescimento sazonal. Em áreas sujeitas a secas ou frio intenso o crescimento costuma ser sazonal. As orquídeas monopodiais costumam crescer de maneira contínua. As simpodiais apresentam certa sazonalidade.

Raízes
As orquídeas não apresentam raízes primárias, que são raízes centrais principais de onde brotam outras raízes secundárias, mas apenas as raízes secundárias as quais brotam diretamente do caule e ocasionalmente de outras raízes. Frequentemente servem de depósitos de nutrientes e água e ajudam as plantas a reterem e acumularem de material nutritivo que se deposita em suas bases. Em alguns casos são também órgãos clorofilados capazes de realizarem fotossíntese durante os períodos em que as plantas perdem as folhas. Variam em espessura, de muito finas a extremamente grossas. A estrutura das raízes diferencia-se muito entre as orquídeas, conforme a maneira e local onde crescem.

As espécies epífitas geralmente apresentam robustas raízes, cilíndricas enquanto aéreas, as quais assumem formato achatado após aderirem ao substrato. Em regra são recobertas por espessa superfície esponjosa e porosa denominada velame, tecido altamente especializado na absorção de água ou umidade do ar.

As espécies terrestres normalmente encontram-se espessadas em pequenas ou grandes estruturas parecidas com tubérculos de esféricos a longamente cilíndricos que servem de reserva de nutrientes e água e substituem os pseudobulbos presentes nas espécies epífitas. Ocasionalmente estes tubérculos separam-se da planta principal originando novas plantas.

A durabilidade das raízes varia em função dos fatores ambientais e geralmente é inferior à duração dos caules. Novas raízes costumam brotar durante ou no final do período de crescimento vegetativo da planta.

Apesar de geralmente não ser a fonte principal de nutrientes das orquídeas, estas geralmente valem-se da associação com um fungo chamado Micorriza que se aloja nas células exteriores do velame de suas raízes e excreta diversos nutrientes então diretamente absorvidos por suas raízes.

Caules
Nas espécies epífitas de crescimento simpodial o caule geralmente é composto por parte reptante, curta ou longa, fina ou espessa, chamada rizoma e parte aérea que pode ou não encontrar-se espessada em estrutura para reserva de água e nutrientes conhecida como pseudobulbo. Em alguns gêneros epífitas, particularmente em alguns gêneros relacionados às Huntleya o caule secundário aéreo encontra-se reduzido a um nódulo ínfimo que origina as folhas.

Nas espécies epífitas de crescimento monopodial o caule é único e aéreo, ereto ou pendente, e não se encontra espessado em pseudobulbos, sendo ajudado no armazenamento de nutrientes pelas folhas e raízes que brotam continuamente ao longo de todo o caule.

As espécies terrestres podem ou não apresentar caules desenvolvidos e estes, diferente das epífitas, que sempre apresentam caules perenes, podem ser parcialmente decíduos. Algumas das orquídeas terrestres apresentam caules muito longos, que podem chegar a mais de seis metros de comprimento.

Folhas
A grande maioria das orquídeas apresenta folhas com enervação paralela de cruzamentos dificilmente visíveis. Usualmente dispostas em duas carreiras opostas e alternadas em ambos os lados do caule. Muitas espécies apresentam apenas uma folha terminal. O formato, espessura, estrutura, quantidade, cor e tamanho e maneira de crescimento das folhas varia enormemente.
- A forma das lâminas foliares pode ser circular, elíptica, lanceolada, obovada, linear, espatulada, oblonga, além infindável variedade de outras formas intermediárias destas.
- A ponta das folhas pode ser arredondada, reta, acuminada, fina ou espessa, radial, ou desigual.
- Suas margens geralmente são suaves, parcialmente curvas, raramente denticuladas.
- A estrutura das folhas pode apresentar pecíolo ou não, com diferente número de enervações longitudinais paralelas, bastante visíveis ou quase imperceptíveis a olho nu.
- A espessura das folhas varia de muito finas e maleáveis ou carnosas, firmes e quebradiças até inteiramente suculentas.
- Geralmente verdes nas mais diversas gradações, suas cores podem ainda variar completamente conforme a face, de vermelho a marrom escuro, tons acinzentados, azulados ou amarelados. Algumas espécies apresentam folhas maculadas, estriadas ou pintalgadas por cores diversas.
- Geralmente com superfície brilhante, podem ainda apresentar-se foscas ou com aparência farinosa.

Algumas espécies são desprovidas de clorofila nas folhas. A maioria das espécies conserva suas folhas por alguns anos, mas algumas perdem as folhas logo após o período de crescimento e outras apenas em condições ambientais desfavoráveis. Existem ainda alguns gêneros nos quais as folhas são apenas rudimentares, dando a impressão de serem constituídas apenas pelas raízes e flores. Nestes casos as raízes são responsáveis pela fotossíntese.
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Fragaria vesca

A família das Rosaceae ou Rosáceas, constitui-se de mais de 110 gêneros e aproximadamente 2.000 espécies de plantas. Muitas delas são ornamentais, medicinais e frutíferas, como a maçã e as amoras.

Hábito e Folhas
Em geral são árvores, ou arbustos, subarbustos ou ervas. Com folhas geralmente alternas, simples ou compostas,

Flores
As flores são isoladas, axilares dispostas em tipos variados de inflorescências, andróginas ou unissexuadas. Característica muito importante da família é a estrutura do receptáculo, que consiste, na maioria dos casos, de um eixo plano ou levemente côncavo, em cujos bordos estão inseridas as sépalas, pétalas e os estames.

Frutos
Dos mais diversos tipos, podendo ser simples ou composto, havendo casos de participarem de sua formação não só os carpelos, mas todo o receptáculo. Muitas das frutas utilizadas na alimentação humana são frutos de rosáceas.

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As Samambaia são plantas muito bonitas para tem em casa e ficam muito bem na decoração. Para ter uma planta bem verde é preciso tomar algumas providências.

Samambaias sempre verdes e bonitas em vasos e como cuidar, como podar, como adubar e como molhar
Para manter um vaso de samambaias sempre verde e cheio de folhas, é preciso alguns cuidados. Veja quais são:

Local. Samambaias não gostam de sol forte. O ideal é manter o vaso em local iluminado que pegue um pouco de sol de manhã. Essas plantas também são muito sensíveis ao vento, particularmente a samambaia-de-metro.

Regas. São feitas de duas a três vezes por semana (no verão, as samambaias precisam mais água do que no inverno). Molhe o xaxim por igual, tomando cuidado para não encharcar, o que poderia causar apodrecimento da raiz. O segredo é nunca deixar o xaxim totalmente seco. As samambaias gostam de receber um chuvisco sobre as folhas.

Podas. Quando aparecem folhas amarelas, faça uma poda, abrindo espaço para as brotações. As mudas que surgirem da extensão do rizoma (caule subterrâneo) devem ser retiradas, evitando-se que a planta cresça demais e tenha que ser transplantada para um vaso maior.

A renda-portuguesa e a samambaia-de-metro queimam com o frio; portanto, recomenda-se podá-las inteiramente antes de o inverno chegar ou deixá-las em local mais quente durante a estação fria. Depois, elas brotam vigorosas.

Adubação. Não deve ser realizada na época do plantio pois pode causar deficiências nas raízes. Um mês após a muda passar para o vaso definitivo, faz-se adubação leve com 2 colheres (sopa) de torta de mamona e farinha de osso, repetindo a cada 40 dias. A adubação líquida é feita de 15 em 15 dias.

Pragas. É comum aparecerem lagartas que comem as folhas. Faça uma catação manual. Contra pulgões e ácaros, pulverize com calda de fumo para afastá-los. Se eles aparecerem na planta, corte as folhas afetadas tentando evitar que a doença se alastre. Para eliminar, só pulverizando com inseticida.

Mudas. A maneira mais fácil de fazer uma muda de samambaia é com parte do rizoma. Em algumas espécies, ele é um filamento, como ocorre nas samambaias-americana, de metro e rabo-de-peixe; em outras, parece o rabo de um bicho peludo. É o caso da mandaiana e das rendas portuguesa e francesa.

No primeiro tipo, o rizoma lança novas mudas periodicamente (na rabo-de-peixe é mais raro). Quando isso acontece, retire a muda cuidadosamente, cortando as folhas grandes na metade e tomando cuidado para não danificar os brotos. A seguir, plante-a em outro vaso.

Quando os rizomas são do segundo tipo, formam um emaranhado compacto. Para fazer a muda, corta-se um pedaço, de preferência que esteja com broto, espetando-o em um vaso com substrato.

A melhor época para tirar mudas é no verão. Faça o plantio inicialmente em um vaso pequeno, pois se a planta for colocada logo em um vaso grande, as raízes vão se espalhar, soltando poucos brotos.

Depois de dois meses, transfira para o vaso definitivo. O substrato mais usado é o pó de xaxim. Hoje em dia, passou a ser usual misturá-lo com fibra de coco, turfa e vermiculita.

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Azaleías
Azálea (Rhododendron indicum hybrida)
Planta das mais conhecidas e muito utilizada nos jardins, onde exerce forte efeito floral e decorativo. A referência é sobre as variedades híbridas de crescimento menor e mais apropriadas para plantio em vasos. Popularmente elas são conhecidas por “azáleas anãs” ou “dobradas”. Essas espécies têm a vantagem de apresentarem flores durante a maior parte do ano.
Suas flores ocorrem em diversas tonalidades de vermelho, coral, lilás, róseas, azuladas, brancas, brancas com salpicos vermelhos, rosa com estrias corais, etc., e podem ser singelas ou dobradas. As híbridas toleram bem os locais à meia-sombra desde que recebam sol durante 4 horas diárias. Os vasos devem receber uma drenagem perfeita, pois são plantas que requerem umidade regular e constante, não tolerando porém, as águas estagnadas, que podem levar a podridão às suas raízes.

A florada máxima ocorre no final do inverno e início da primavera, prolongando-se durante essa estação até meados de outubro. A multiplicação é feita por estaquia de ponteiros semi-lenhosos durante o mês de maio. As azáleas não devem ser podadas, pois tal procedimento ocasiona o corte dos botões florais que são formados já a partir do final do verão.

Clivia-miniata

Clívia (Clívia miniata)
Planta rizomatosa da família das liliáceas de excelente efeito ornamental. Suas folhas lanceoladas de cor verde-escuro e lustrosas dispondo-se em forma de leque. As flores são grandes e assentam-se sobre haste firme e quase reta, na cor laranja e no formato de uma bola. Deve ser plantada em vasos largos e altos pois sua expansão é grande. Não tolera ressecamento da terra principalmente durante o verão e o outono.
A floração ocorre a partir da primavera até início do outono.
A multiplicação é feita pela divisão de touceiras após o término da floração. Pode-se obter também mudas pelas sementes, porém com muito mais trabalho e demora. Durante a floração os vasos podem ser colocados nos ambientes internos sem nenhum inconveniente.

ESPÉCIES QUE FLORESCEM NA PRIMAVERA / VERÃO

Maria-sem-vergonha (Impatiens spp)
Por aparecer espontaneamente em vários terrenos, esta flor é muitas vezes confundida com mato. Na verdade, todas as espécies ornamentais –salvo algumas variedades híbridas – são originárias de vegetação nativa. A posição ideal para a Maria-sem-vergonha é a meia sombra, embora tolere bem sol pleno. Mas é importante, nesse caso, manter a terra sempre úmida, regando constantemente. O solo precisa ser fértil e rico em húmus e matéria orgânica, e você pode cultivá-la em canteiros, vasos e jardineiras. Para conseguir plantas novas opte pela semeadura, estaquia ou faça mudas pequeninas. Apesar de florescer durante todo o ano, tem maior carga durante a primavera e o verão.

PLANTAS QUE NÃO TEM ÉPOCA PARA FLORESCER OU QUE NÃO TEM FLORES

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Antúrio (Anthurium andreanum)

As folas são de um verde lustroso, e de cada caule saem várias flores em forma de espiga carnuda. Essas flores são protegidas por folhas modificadas em formato de escudo, tão brilhantes que parecem recobertas com verniz. Esses escudos aparecem em vários tons de vermelho, branco ou cor-de-rosa, e o tamanho varia de 5 cm à 25 cm. Os antúrios ficam floridos quase todos os meses do ano, exceto no inverno, e as flores duram em média oito semanas.
A multiplicação é feita através das sementes que se formam na espiga floral, e que demoram por volta de noventa dias para germinar. Ou ainda por estacas do caule com 15 cm de comprimento Pode-se também plantar os filhotes que surgem na base do caule.

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Hera (hedera helix)
Ótima trepadeira para cultivo em vasos onde agarra-se firmemente aos tutores colocados, ou balança livremente seus ramos nos vasos suspensos. Suporta muito bem os ambientes sombreados dos interiores. Suas folhas constituem-lhe o principal ornamento, sendo às vezes em formato de estrelas ou arredondadas. Suas cores apresentam-se nos diversos matrizes de verde, por vezes salpicadas ou manchadas de amarelo ou branco.
No mesmo vaso tanto podem desenvolver seus ramos para cima como para baixo, bastando orientá-los na direção desejada. As flores quando aparecem, são insignificantes. Comprimento médio 50 cm à 2,50 m. Multiplica-se pela estaquia dos ramos.

Epipremnum pinnatum
Jibóia (Epipremnum pinnatum)
É uma planta que gosta de clima quente e carregado de umidade. Quando plantada em vasos colocados no interior do lar suas folhas mantém-se de tamanho reduzido, com bonito formato de coração, de coloração verde-claro com manchas amarelo-ouro. Por ser trepadeira necessita que seja colocado tutor no vaso para poder expandir-se. Altura média de 60 à 200 cm. Multiplicação por estacas de pedaços do caule.

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Maranta (Marantha)
A mais adequada folhagem para ser cultivada em vasos no lar. Suas belas folhas agrupam-se em touceiras baixas de colorido predominantemente verde em vários tons, sendo algumas salpicadas de preto, outras listradas de vermelho e branco, apresentando a maioria das espécies intenso brilho nas folhas. Algumas espécies são reptantes, com as folhas como que coladas à terra. Suas flores são destituídas de maior importância ornamental. Preferem os locais mais sombreados e, quando são atingidas diretamente pelos raios do sol sofrem feias queimaduras, e enrrolam-se formando cilindros para evitar a perda de umidade. São exigentes em umidade constante através de regas periódicas. Altura média 30 à 60 cm. Multiplicação pela divisão de touceiras.

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