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Orquídea Vanda branca

A Vanda é uma orquídea de origem asiática, costuma ser encontradas em regiões pantanosas, semelhante a mangues, onde, mesmo quando não chove, a umidade do ar é muito alta. Pelas características dessa região é fácil imaginar qual o ambiente ideal para ela: calor, muita luz, ventilação(circulação do ar), água e muita umidade.

Floração
Em condições ideais, pode florescer até quatro vezes por ano. Suas flores podem durar cerca de 30 dias e são nas cores amarelo, laranja, vermelho, rosa e arroxeadas.

Ainda quanto a flor, há muitas variações de tamanho e algumas delas podem ser cobertas com manchas ou listras.

Se uma Vanda não está florindo, fique atento, pois alguma coisa estará errada. Pode ser por pouca água, pouca luminosidade, falta de adubação.

Se uma Vanda adulta, bem enraizada, com folhas de igual dimensão do topo à base, que está em clima adequado(temperaturas maiores que 18ºC), não florescer, é porque faltou iluminação ou/e rega constante ou/e adubação.

Uma Vanda sem boas condições pode até florescer, mas sua haste será curta, com menos flores  e de menor tamanho.

vanda

Água
As Vandas apreciam bastante água direto nas raízes, mas não gostam de ficar molhada muito tempo, e isso, pode causar o apodrecimento das raízes o que levará a sua morte.

Você pode molhá-la uma ou duas vezes no dia, sempre no início da manhã e/ou no final da tarde. É aconselhado nos dias de calor intenso, além de intensificar a rega para duas vezes no dia, molhar o chão onde sua planta fica, pois aumentará a umidade do ar.

Atenção
*
Raízes curtas em Vanda saudável e com bom desenvolvimento indica que ela está recebendo a umidade adequada.
* Raízes longas e em excesso significam que o ambiente está um pouco seco ou as regas estão insuficientes.

* Perdas das folhas de baixo (próximas as raízes), é sinal de falta de água, o que pode levar à sua morte.

Temperatura certa
A Vanda gosta de clima quente e não suporta temperaturas muito baixas.

Em temperatura inferior a 15ºC, pode entrar em estado de repouso ou estagnação por vários meses, ou seja, não vai crescer e nem dar flores.

Se a temperatura atingir 30ºC ou mais, mantenha o chão bem molhado, para aumentar a umidade relativa do ar ao redor dela. Ela suportará a temperatura alta sem problemas, contato que haja umidade no ambiente.

vanda amarela

Adubo
Requer mais adubo do que as demais orquídeas, porque suas raízes são aéreas e seu caule precisa crescer para uma nova floração.

O adubo deve ser do tipo foliar, e devido ao grande número de florações no ano, deve conter maior teor de fósforo, tipo 15-30-20.

É aconselhada adubação semanal ou no mínimo quinzenal, usando adubo foliar diluído e aplicando diretamente nas folhas e raízes.

Diferente das demais orquídeas, elas podem e devem ser adubadas quando estão floridas, somente deve haver cuidado para não atingir as flores.

Lembrando que, nunca se deve adubar em pleno sol, opte sempre pelo início da manhã ou fim da tarde.

Sustrato
A Vanda dispensa substrato, ela gosta de suas raízes limpas e soltas.

Você pode deixá-la pendurada, ou amarrá-la num tutor vivo (árvores em geral) ou em pedaços de madeira. Neste caso, fixe-a voltada para o lado norte.

Se for plantar em vaso ou cachepô de madeira, ele deve servir apenas de base e não deve ter substrato. Atenção, Nunca enterre suas raízes.

Iluminação natural
A Vanda deve ser colocada num local onde local onde receba luz direta do sol do início da manhã e do fim de tarde. É importante que a iluminação seja filtrada nas horas de sol mais forte.

Uma Vanda bem cultivada, pode ter até 3 hastes florais com 10 a 20 flores em cada uma. O cultivo adequado e dedicado pode aumentar até a durabilidade das flores, de 30 dias até 3 meses.

Curiosidades
Depois de abertas, as flores continuam a crescer. Você pode observar que a primeira flor que abriu chega a ter uma diferença de 2 a 3 cm em relação a que abriu mais recentemente.

O número e tamanho das flores também variam de acordo com a idade da planta. As primeiras floradas são de 5 a 9 flores, já a partir da quinta, ela pode atingir até 20 flores com tamanhos bem maiores que as da primeira florada.

orquidea

Phyllitis-scolopendrium-Cristatum-1
Os fetos são plantas de folhagem que se distinguem facilmente porque não produzem flores e sementes, sendo a sua reprodução feita por meio de esporos. São muito utilizados para decoração de interiores e com os cuidados certos podem criar ambientes relaxantes.

Têm ainda a vantagem de se forem cultivados em boas condições de calor e luz razoável continuarem em crescimento ativo ao longo de todo o ano.

Para manterem-se saudáveis e sempre bonitos, os fetos precisam de poucos cuidados e são bastante simples para o cultivo doméstico.

Além de todas as boas características que os fetos possuem, eles ainda são bastante variados, apresentando uma enorme quantidade e qualidade de espécies lindas para poderem estar em apartamentos e casas, decorando, salas quartos e até mesmo as cozinhas mais simples.

A origem dos fetos
Os fetos são considerados uma das plantas mais antigas de todo o mundo, datando até mesmo de algumas épocas pré-históricas, antes mesmo do homem ter surgido pela Terra. Porém, por causa da enorme variedade de espécie deste tipo que existem pelo mundo, é difícil até mesmo para os mais estudiosos, estabelecer uma origem precisa para estes tipos tão peculiares.

As variedades de fetos podem ser distinguidas através das suas folhas, que modificam a cada tipo ou espécie. Dentre elas, existem aquelas que são mais populares e mais cultivadas dentro de apartamentos ou casas. São elas:

Adiantum-capillus-veneris
1 – Adiantum (ou Avenca): Esta possui folhas bem pequeninas e de forma quase triangular, dando a real importância para o seu uso em ornamentação de internos.

Asplenium nidus (2)
2 – Ninho-de-ave (Asplenium nidus): Já esta espécie possui lindas folhas compridas e largas, sendo ideal para a ornamentação de locais mais simples e pequenos.

platycerium-bifurcatum
3 – Chifre-de-veado (Platycerium): Esta se adapta a ambientes mais secos e por isso é uma das populares. Por causa de uma leve penugem que a planta possui em cima de suas folhas, ela é considerada uma das mais resistentes, especialmente em locais onde a escassez de água para a drenagem é grande. Assim, pode resistir a exposição solar direta.

As espécies de fetos, até mesmo as mais comuns, podem ser facilmente encontradas em locais com climas tropicais, mediterrâneo e equatorial. Neste caso, porém, os fetos quase não produzem flores e muitas variedades ainda sim nunca brotaram na primavera. São bastante sensíveis a exposição solar, e por isso são ideais para o cultivo em locais fechados.

Os cuidados com os fetos
Mesmo sendo plantas muito simples de serem cultivadas e exigirem o mínimo de manutenção, existem as formas corretas de se cuidar destas espécies tão clássicas. Para ter uma dessas plantinhas tão singelas em casa, confira os tipos de cuidados abaixo!

1. Luz solar direta: Ao contrário do que muitos pensam, os fetos não suportam a luz solar incidente em suas belas folhas. Por isso, para começar os cuidados da espécie, é necessário que a mesma seja colocada longe da exposição solar, em um local da casa mais sombreado, especialmente durante o dia ou quando os horários de sol estão mais fortes.

Uma divisão com luz solar filtrada também pode se ruma boa opção, mais sempre opte por não queimar as folhas que fazem os fetos serem ótimas espécies para a ornamentação de interiores.

2. Temperatura ideal para cultivo: As plantas conhecidas como fetos costumam se desenvolver melhor em ambientes mais úmidos, não tolerando as secas e muito menos as geadas que acontecem em algumas partes do mundo. Elas são plantinhas mais adaptáveis ao clima tropical, cuja temperatura para o seu desenvolvimento perfeito oscila entre 15ºC e os 24ºC.

Neste caso nunca deixe o seu feto em um local muito seco e nem muito frio para que as suas folhas não morram com muita facilidade. A dica é sempre deixar a casa com uma temperatura amena para que o feto possa se adaptar bem e crescer com saúde.

3. Adubação: A cada 15 dias, a adubação das plantas deve ser feita, especialmente nas épocas de primavera e verão. É preciso prestar atenção ao fertilizante que se usa: no caso dos fetos é mais indicado utilizar um que seja líquido.

Ele pode ser encontrado em lojas especializadas e deverá ser diluído na água das regas para que seja aplicado na sua bela plantinha.

4. Regas: Para regar os fetos, é preciso sempre estar atento ao clima, Durante épocas muito secas e de muito calor, essas plantinhas vão precisar ser regadas mais vezes ao dia e com uma quantidade de água um pouco maior, sempre evitando exageros desnecessários.

No verão, por exemplo, as regas devem ser feitas de forma que o substrato esteja sempre úmido, mas não encharcado. Porém, no inverno as regas necessitam ser bem mais espaçadas.

Para manter a umidade dos fetos sempre constante, uma dica é pulverizar a planta de forma frequente, sem deixar que a água fique muito fria.

riacho

Drosera Intermedia
Quando pensamos em plantas, só o que vem à nossa cabeça é a possibilidade delas conseguirem seus nutrientes pelas raízes (água e minerais) e também da fotossíntese. Isso confunde, quando, por exemplo, vemos uma planta que se alimenta de outros animais.

As chamadas plantas carnívoras ou, na sua maioria as plantas insetívoras, são plantas com a capacidade de atrair pequenos animais, incluindo insetos (principais presas), aracnídeos e até mesmo anfíbios, répteis e aves, capturar (através de armadilhas compostas por folhas modificadas), digerir (através de enzimas digestivas) e utilizar os nutrientes (principalmente compostos nitrogenados) de suas presas.

Habitam geralmente solos pobres, encharcados e ácidos (baixo pH) com pouca disponibilidade de nitratos (essenciais para a síntese da molécula de clorofila), dependendo assim do nitrogênio contido nas proteínas dos animais, mas, como todo vegetal, é dependente da energia proveniente da luz para sobreviver.

As plantas carnívoras ocorrem predominantemente na faixa tropical do planeta, ocorrendo grande biodiversidade nas Américas, Austrália e Sudeste Asiático. Um menor número de espécies ocorre no sul da Europa e da África, sendo que as mais bem adaptadas ao seu habitat de ocorrência são encontradas em locais inóspitos como o Alasca, Escandinávia e deserto australiano.

Plantas carnívoras
Como já foi dito acima, tais plantas capturam e se alimentam de insetos e outros animais, para conseguir energia, pois vivem em solos pobres em nitrogênio e a proteína da presa é essencial para produzir compostos essenciais que participam de diversas reações que mantém a planta viva, sendo um destes processos a fotossíntese.

Portanto, estas plantas realizam fotossíntese como tantas outras plantas. A captura é feita por folhas modificadas, mas ela ainda mantém células com cloroplastos. As únicas plantas que não fazem fotossíntese não tem a cor verde característica da clorofila e vivem parasitando outras plantas para sobreviver (Monotropa uniflora e cipó-chumbo).

Monotropa uniflora

Cipó-chumbo (Cuscuta Umbellata)-
Como funciona o mecanismo de captura?
Como existem diferentes famílias (Nepenthaceae, Sarraceniaceae, Droseraceae e Lentibulariaceae) que são as principais e outras com algumas espécies que têm este hábito, também existem diferentes mecanismos de captura. Estas folhas modificadas produzem químicos que atraem as presas e também apresentam estruturas pegajosas que capturam elas.

Algumas formam estruturas foliares em forma de poço onde o inseto ou outro animal não consegue sair ou como em algumas espécies que têm um mecanismo sensível ao toque que, através da perda de água, faz com que a folha se feche e pronto, adeus para o bichinho. Ele será digerido por enzimas que vão dissolver todo o material orgânico, disponibilizando as moléculas necessárias para a sobrevivência da planta.

O interessante é ver que vários tipos diferentes de plantas que não têm nenhuma relação de parentesco evolutivo apresentam tal hábito. Isto quer dizer que plantas insetívoras e/ou carnívoras apresentam uma evolução paralela, em que esta adaptação apareceu diversas vezes durante a história evolutiva. A isto chamamos convergência evolutiva.

As famílias

Nepenthaceae

Nepenthes sibuyanensis
É uma família de plantas carnívoras angiospérmicas (plantas com flor). O grupo é monotípico e conta apenas com um gênero, Nepenthes, que ocorre nos trópicos do Velho Mundo, nomeadamente no sul da China, Indonésia e Filipina, Austrália Índia e Nova Caledônia.

As plantas desta família possuem na ponta de suas folhas estruturas semelhantes a jarros, sendo na verdade continuações da própria folha modificadas, com as bordas do limbo unidas formando uma ânfora.

Sobre a abertura desta ânfora encontra-se uma estrutura semelhante a uma “tampa”, normalmente colorida, servindo de proteção estática para que a armadilha não se encharque. Isso faz com que apenas uma porção de líquido encontre-se em seu interior, e é neste líquido que insetos, aranhas e mesmo pequenos pássaros ficam presos ao escorregarem para dentro do tubo – atraídos pelas cores e pelos odores segregados pelas glândulas situadas na base da tampa.

Uma vez dentro, uma parede cerosa e pêlos no interior da folha voltados para baixo evitam que esta possa ser escalada, e ali os animais são digeridos. Esta família possui os maiores espécimes de plantas carnívoras, e tem a forma de uma trepadeira (sendo que a estrutura entre a folha e a armadilha atua na sustentação da planta, de maneira análoga às gavinhas das videiras).

Esta família possui algumas das maiores espécies de plantas carnívoras e tem a forma de uma trepadeira, sendo que a estrutura entre a folha e a armadilha atua na sustentação da planta, de maneira análoga às gavinhas das videiras.

Sarraceniaceae
É uma família de plantas angiospérmicas (plantas com flor). O grupo compreende 15 espécies, classificadas em três gêneros de plantas carnívoras. As sarraceneáceas atraem as presas através do cheiro característico do seu néctar e aprisionam-nas dentro de folhas de formato tubular, cheias de água e enzimas digestivas (bactérias no caso de Darlingtonia).

Darlingtonia

Sarracenia

Heliamphora neblinae
Os gêneros Darlingtonia e Sarracenia são oriundos da América do Norte, enquanto que as espécies de Heliamphora são nativas da América do Sul.

As Sarraceneáceas crescem em solos pobres em nutrientes, de características ácidas, e usam os insetos capturados como suplemento nutricional. São plantas perenes, que crescem todos os anos a partir de um rizoma e que desaparecem durante o Inverno.

Esta família consiste de plantas carnívoras com folhas saindo de um rizoma subterrâneo, folhas estas unidas pelas bordas formando um comprido jarro, semelhante à família Nepenthaceae. São encontradas na sua maioria em climas temperados, e entram em um período de dormência nas épocas mais frias do ano.

Algumas espécies de aranhas-caranguejeiras podem viver em suas armadinhas para caçar suas presas, mas como apenas sugam os fluidos dos insetos, nem a planta nem a aranha saem prejudicadas.

Droseraceae
É uma família de plantas angiospérmicas (plantas com flor). A ordem à qual pertence esta família está por sua vez incluída na classe Magnoliopsida (Dicotiledôneas): desenvolvem, portanto embriões com dois ou mais cotilédones.

As droseráceas são plantas carnívoras que se alimentam de uma forma singular, as plantas possuem gotículas de uma substância pegajosa em suas folhas e caule, de modo que se um inseto pousar nela, a planta se dobra na região em que o ser pousou e suga os seus corpos.

Drosera paleacea ssp

Dionaea

Aldrovanda vesiculosa
A família abriga os gêneros Drosera, Dionaea e Aldrovanda (Aldrovanda vesiculosa). As plantas do gênero Drosera, o único da família com mais de uma espécie, possuem tricomas glandulares (”tentáculos”) que recobrem principalmente suas folhas e que, ao secretarem uma substância pegajosa, atraem suas presas. Estas ficam aprisionadas nas armadilhas adesivas onde morrem e são lentamente digeridas, tendo os nutrientes de seus corpos absorvidos pela superfície das folhas. O gênero Dionaea é composto apenas pela espécie Dionaea muscipula, a popular “papa-moscas”.

Lentibulariaceae
É uma família composta por aproximadamente 340 espécies de plantas carnívoras, fragmentadas em 3 gêneros, Pinguicula, Genlisea e Utricularia, com ocorrência principalmente nas regiões tropicais e temperadas.

Pinguicula-esseriana

Genlisea flexuosa

Utricularia pubescens
Frequentemente são responsáveis por formarem grandes populações em áreas de brejo, sendo assim complementam a massa de matéria orgânica, nesses ambientes, indicando sua grande importância ecológica. No Brasil a família está representada pelos gêneros Genlisea e Utricularia. Destacamos o gênero Utricularia, com aproximadamente 220 espécies distribuídas por todo o mundo, exceto em regiões áridas e ilhas oceânicas, ocorrendo em sua grande maioria na  América do Sul..

Essa família apresenta tricomas do tipo glandular ou sésseis. Tricomas que são encontrados em toda a folha. As suas folhas são alternas ou verticiladas, ausência de estípulas. Possui inflorescências que são racemos terminais, as vezes resumidas em uma única flor.

Apresentam flores bissexuais, com cálice com quatro a cinco sépalas e corola bilabiada. A antera possui apenas um lóculo e o ovário sincárpico, com placentação central-livre e ínfero.

O gênero Pinguicula pertence à família Lentibulariaceae, mas possui estratégia parecida com as Droseras. Esta família também possui estratégias passivas e ativas. Em Utricularia, gênero de plantas basicamente aquáticas, a maior parte das folhas (senão todas) são submersas e extremamente modificadas em filamentos muito ramificados.

Em alguns pontos destes filamentos, encontram-se pequenas câmaras vazias, seladas por uma válvula e guarnecidas por pêlos. Larvas ou animais planctônicos, ao encostarem nestes pêlos, detonam um processo semelhante ao da Dionaea, abrindo a válvula e provocando uma súbita corrente de água para o interior das câmaras, carregando o animal consigo, onde ele será digerido.

Outras famílias
Além destas quatro famílias, há plantas carnívoras menos conhecidas em outras famílias:

Cephalotaceae Neger
Cephalotaceae
É uma família cuja única espécie é Cephalotus follicularis. Esta espécie possui uma elaborada, mas pequena, armadilha do tipo ânfora (uns poucos centímetros no máximo), e está restrita ao sudoeste da Austrália.

Drosophyllum lusitanicum

Drosophyllaceae
Essa família inclui o Drosophyllum lusitanicum, uma planta carnívora endêmica de Portugal, Espanha e norte de Marrocos.

Há também algumas espécies de Bromeliaceae, como a  Brocchinia reducta e Catopsis berteroniana, que são reconhecidamente plantas carnívoras.

Brocchinia reducta

Catopsis berteroniana

As Bromélias são monocotiledôneas, e como são naturalmente plantas coletoras de chuva pela forma de sua folhagem, e muitas espécies são epífitas e coletam detritos (Bromélia tanque), não é de se espantar que algumas tenham desenvolvido um hábito em direção à carnivoria ao adicionar cera, glândulas digestivas e pêlos voltados para baixo à sua estrutura.

Como a maioria das carnívoras, Cephalotus e Bromélias carnívoras são encontradas em regiões de solos pobres (ou com deficiência de nutrientes, como ocorre com as bromélias epífitas), alta luminosidade, muita umidade e incêndios naturais regulares ou outras perturbações do habitat. Elas realizam a fotossíntese, mas mesmo assim precisam se alimentarem de animais pequenos para suprir suas necessidades biológicas, esses insetos possuem nitrogênio, muito importante para a planta, e a fotossíntese fica responsável pelos açúcares.

Como a presa é atraída?
Na hora de atrair a presa, a planta carnívora se utiliza de um tipo muito particular de estratégia. O odor mais forte e a cor vibrante são elementos muito centrais nesse momento. Porém, quando se trata de um animal, não é suficiente apenas apostar na cor e cheiro. Assim, a planta carnívora se vale do próprio corpo. Como? Adequando sua folhagem para que esta se torne uma espécie de armadilha.

Em todo o mundo, há pesquisas que apontam para a existência de quase 600 espécies de plantas com esse padrão. A diversidade de armadilhas é bem ampla: há algumas folhas que se fecham, outras liberam substâncias e líquidos pegajosos que tornam a presa cativa. Há ainda as plantas que se revestem de pelos “colantes”.

Mais recentemente, a ciência catalogou uma espécie de carnívora que possui folha pegajosa abaixo do solo. Assim, consegue capturar germes. Chamada de Philcoxia minensis, pode ser observada no Cerrado brasileiro.

Philcoxia minensis
A Philcoxia minensis mostrou ser letal com os vermes. O gênero tem espécies em Minas Gerais, na Bahia e em Goiás, que também podem ser carnívoras. Ela esconde sob a areia minúsculas folhinhas grudentas que usa para capturar vermes

A planta carnívora, diferente do que é mostrado nos filmes, não é sempre gigantesca. A maioria delas possui média de 15 cm de altura. Em alguns casos, chegam a ter mais de metro. Como são menores, dão preferência às presas inseridas no universo dos insetos. Daí alguns pesquisadores até chamarem esse tipo de espécie de insectívora. As chamadas de Nepenthes são maiores e podem capturar animais de maior porte. Mas, não há condições de se alimentarem de pessoas.

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A orquídea é uma das flores mais populares e procuradas pelas pessoas que estão começando um jardim. As plantas conhecidas por esse nome fazem parte da família Orchidaceae que faz parte da ordem Asparagales. Essa é uma das maiores famílias de plantas do mundo.

Um dos motivos que tornaram as orquídeas tão populares é a sua variedade de cores e formas e também o fato de existir em todos os continentes com exceção da Antártida. Pelo o que já foi possível perceber essas plantas tem o seu quê de mistério e curiosidades.

Descobrindo as curiosidades a respeito das orquídeas, podemos encontrar novos motivos para gostar dessas plantas e desejar tê-las em nossos jardins.

Algumas pessoas tem uma idéia errada de que as orquídeas são parasitas, isso porque essa planta cresce sobre outras árvores. Porém, a curiosidade está no fato de que as elas utilizam as árvores somente como um apoio para buscar a luz e não parasitam a mesma.

Essas plantas nutrem-se apenas do material em decomposição que cai das árvores que utilizam como apoio, aquele que se acumula no emaranhado de suas raízes.

Outro dado interessante e curioso a respeito das orquídeas é que elas possuem muitas formas de se reproduzir, algo que garante a prosperidade da espécie. Dentre as formas que mais se destacam de reprodução estão a dispersão de sementes, meristemagem e semeadura in-vitro.

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Utilidades das orquídeas
Geralmente plantas que possuem uma grande variedade de espécies tem grande utilidade para as indústrias de produtos medicamentosos ou de beleza. As orquídeas, porém, mesmo tendo uma grande variedade de espécies são utilizadas apenas como plantas ornamentais.

Na lista dos usos mais comerciais das orquídeas podemos incluir a produção de baunilha que é feita a partir dos frutos das espécies que pertencem ao gênero Vanilla. No que se refere a ornamentação apenas uma pequena parcela de toda essa variedade acaba sendo utilizada para decoração.

É importante destacar que a partir de diferentes tipos de híbridos de orquídeas os cultivadores de orquídeas conseguem obter espécimes com um grande valor comercial.

O formato das Orquídeas
Se pensarmos nas espécies de orquídeas poderemos chegar a conclusão de que à conclusão de que em grande parte dos casos não se trata de um espécime muito vistoso, porém, as suas formas intrigantes é o que a torna uma planta bastante cultuada pelos aficionados.

Uma curiosidade que surpreende os mais leigos no assunto é fato de que as Orquídeas despertam o interesse de colecionadores que se juntam nas chamadas associações orquidófilas para procurar pelos mais raros exemplares da espécie.

Para ter-se uma ideia da força desse tipo de coleção existem diversas associações dessas espalhadas por diversas cidades ao redor do mundo. Nestas sociedades são organizadas palestras, exposições de orquídeas, estudo de novas espécies e muito mais. Uma coleção de valor para quem gosta de orquídeas.

Catasetum tenebrosum

A Orquídea-negra
Esta é uma das espécies mais procuradas por colecionadores ao redor do mundo, mas  não passa de um mito, pois apenas o Catasetum tenebrosum (encontradas no Peru) tem uma cor marrom que chega próxima a tonalidade negra, mas que ainda assim não é negra.

Epidendrum scalares
A maior Orquídea brasileira
A maior orquídea encontrada no Brasil é a Epidendrum scalares, ela pode ser vista nos estados de Minas Gerais e Bahia. Essa espécie pode atingir mais de 6 m de altura.

Coelogynes Cristatas
Coelogynes, uma orquídea das montanhas asiáticas
Por mais incrível que pareça existem orquídeas nas montanhas asiáticas, são as Coelogynes. O mais interessante é que a floração dessas plantas apenas acontece nos anos mais frios, pois elas precisam de uma diferença de mais ou menos 10°C a 15°C entre a temperatura do dia e da noite.

A orquídea é senhora de si
A Orquídea é uma planta Autótrofa, ou seja, tem a capacidade de produzir o seu próprio alimento. Isso acontece através do processo de fotossíntese que faz a transformação de gás carbono e a água em oxigênio e carboidratos com a ajuda da luz, da clorofila e do calor.

Orquídea do meio-dia
As lindas orquídeas são carinhosamente chamadas de meio-dia no sertão de Minas Gerias porque é nesse período do dia que elas se destacam com mais intensidade, isso devido a presença do sol incidindo sobre o seu colorido.

Cattleya Nobilior
Cattleya Nobilior
A variedade de orquídea Cattleya nobilior não gosta de água e precisa de uma atitude bem interessante para florescer totalmente. Após o amadurecimento dos pseudobulbos é importante cessar as regas da planta. Isso até que aconteça a sua floração entre os meses de maio a outubro.

Peristeria elala
Peristeria elala – A flor do Espírito-santo
Essa orquídea é originária do Panamá e é conhecida de forma popular como a “Flor do Espírito Santo”. Trata-se de uma planta sagrada para os nativos, as suas formas compostas de um labelo carnoso com lóbulos basais ascendentes juntamente com a sua antera formam algo que se parece com uma pomba da paz. É possível ainda observar a forma da cabeça dessa pomba na flor.

O pH da Orquídeas
Um estudo sobre o pH mais interessante para cultivar orquídeas indica que o ideal fica entre 4,5 e 5,5. Quando fica abaixo de 4,5 se torna muito ácido e precisa ser corrigido com uma solução de amônia a 25%. Quando se encontra acima de 5,5 fica muito alcalina e deve ser corrigida com solução de ácido fosfórico a 10%.

Também é interessante atentar para o fato de que a acidez no substrato é diferente na superfície, no meio e também no fundo vaso. Vale a pena fazer uma observação de perto para saber qual a condição do substrato.

Catasetum pileatum
Gênero Catasetum
Esse gênero se destaca por apresentar 7% de suas flores, as demais são flores femininas ou masculinas.

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