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Paisagismo é a técnica de projetar, planejar, fazer a gestão e a preservação de espaços livres, sendo eles públicos ou privados, urbanos e não-urbanos. Essa área é relacionada diretamente com a arquitetura e o urbanismo e visa, em suma, organizar a paisagem.

O arquiteto paisagista tem a tarefa de repensar o ambiente visando preservar seu solo e cobertura vegetal, garantindo a continuidade botânica do espaço, além de deixá-lo mais bonito e funcional para moradores e visitantes.

Ao procurar um paisagista, clientes geralmente buscam intervenção profissional para a construção de jardins bonitos, que tragam um bom cenário para a convivência em suas casas ou espaços de trabalho.

O paisagismo vai muito além da criação de jardins e praças, trata-se de uma técnica bastante específica voltada também para a elaboração de projetos de criação ou substituição de espaços afetados por construções desordenadas.

Sua missão inclui recompor espaços geográficos e organizar a paisagem para criar condições de uso pelo público, utilizando não apenas conhecimentos de botânica e ecologia, mas também de arquitetura e dos costumes da região, combinando cores e formatos para gerar um resultado harmonioso e agradável de convivência.

Para chegar a conclusão do projeto, é assim que é chamada a ideia de criação desse espaço, é preciso um trabalho técnico nos mínimos detalhes.

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Esse tipo de trabalho tanto pode ser feito para grandes projetos, como aqueles urbanos de aproveitamento de áreas degradadas como para jardins, avaliando o tipo de solo e iluminação que o quintal da sua casa pode oferecer e quais as plantas que se adaptarão melhor a ele.

O paisagista que é quem faz o projeto de paisagismo precisa pensar em como compor ou recompor aquela área geográfica onde serão colocadas as plantas. Seguindo pontos importantes como a botânica, respeitando o meio ambiente, levando em consideração as mudanças climáticas da localidade e também o estilo arquitetônico.

Quando é feito um projeto de paisagismo se faz uma associação de plano, recriação, manutenção e administração de um espaço, que pode ser grande ou pequeno, mas a linha de raciocínio e os passos a seguir são sempre os mesmos.

Não pense que quando se fala de projeto de paisagismo estamos falando de semear num lugar e no outro, escolher algumas plantas decorativas, ornamentais e o trabalho está pronto, de jeito nenhum.

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Tudo parte da reunião de recursos artesanais que tem a ver com a percepção estética do profissional, que tem que saber combinar as cores, as formas para chegar a uma harmonia perfeita.

E isso tudo sem deixar de considerar as exigências das plantas como o tipo de clima que elas gostam, o terreno e as demais características. Por exemplo, uma planta pode ficar perfeita para a ornamentação dentro de um projeto paisagístico, mas não ser adequada para o tipo de solo que o profissional tem disponível para plantá-la.

Por isso antes de selecionar quais as espécies que serão plantadas, o paisagista faz uma avaliação do solo e da sua localidade.

Podemos dizer que o paisagista enfrenta os mesmos desafios que enfrenta um arquiteto quando precisa montar um projeto. Normalmente, os arquitetos são paisagistas, porque a profissão é uma extensão do curso de Arquitetura.

Porém, são desafios que exigem formações diferentes. O paisagismo como disciplina e profissão surgiu da própria decoração e com um tempo foi se tornando de grande importância e ao mesmo tempo mais complexo e foi se aperfeiçoando. Atualmente é fundamental para ter um espaço externo aconchegante e prático ao mesmo tempo.

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Uma das flores mais populares e procuradas pelas pessoas que estão começando um jardim em casa são as orquídeas. As plantas conhecidas por esse nome fazem parte da família Orchidaceae que faz parte da ordem Asparagales. Essa é uma das maiores famílias de plantas do mundo.

Um dos motivos que tornaram as orquídeas tão populares é a sua variedade de cores e formas e também o fato de existir em todos os continentes com exceção da Antártida. Pelo o que já foi possível perceber essas plantas tem o seu quê de mistério e curiosidades, não é mesmo?

No texto abaixo você pode encontrar novos motivos para gostar dessas plantas e desejar tê-las em seu jardim.

Orquídeas não são parasitas
Algumas pessoas tem a ideia errada de que as orquídeas são parasitas, isso porque essa planta cresce sobre outras árvores. Porém, a curiosidade está no fato de que as orquídeas utilizam as árvores somente como um apoio para buscar a luz e não parasitam a mesma.

Essas plantas nutrem-se apenas do material em decomposição que cai das árvores que utilizam como apoio, aquele que se acumula no emaranhado de suas raízes.

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As várias reproduções das Orquídeas
Outro dado interessante e curioso a respeito das orquídeas é que elas possuem muitas formas de se reproduzir, algo que garante a prosperidade da espécie. Dentre as formas que mais se destacam de reprodução estão a dispersão de sementes, meristemagem e semeadura in-vitro.

Utilidades das Orquídeas
Geralmente plantas que possuem uma grande variedade de espécies tem grande utilidade para as indústrias de produtos medicamentosos ou de beleza. As orquídeas, porém, mesmo tendo uma grande variedade de espécies são utilizadas apenas como plantas ornamentais.

Na lista dos usos mais comerciais das orquídeas podemos incluir a produção de baunilha que é feita a partir dos frutos das espécies que pertencem ao gênero Vanilla. No que se refere a ornamentação apenas uma pequena parcela de toda essa variedade acaba sendo utilizada para decoração.

É importante destacar que a partir de diferentes tipos de híbridos de orquídeas os orquidicultores conseguem obter espécimes com um grande valor comercial.

O formato das Orquídeas
Se pensarmos nas espécies de orquídeas chegaremos a conclusão de em grande parte dos casos não se trata de um espécime muito vistoso, porém, as suas formas intrigantes é o que a torna uma planta bastante cultuada pelos aficionados.

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Colecionadores de Orquídeas
Uma curiosidade que surpreende os mais leigos no assunto é fato de que as orquídeas despertam o interesse de colecionadores que se juntam nas chamadas associações orquidófilas para procurar pelos mais raros exemplares da espécie.

Para se ter uma ideia da força desse tipo de coleção existem diversas associações dessas espalhadas por diversas cidades ao redor do mundo. Nestas sociedades são organizadas palestras, exposições de orquídeas, estudo de novas espécies e muito mais. Uma coleção de valor para quem gosta de orquídeas.

Orquídea Negra
Uma das espécies mais procuradas por colecionadores ao redor do mundo não passa de um mito, pois apenas algumas microorquídeas dos gêneros Pleurothallis e Maxilarias e o Catasetum tenebrosum (encontradas no Peru) tem uma cor marrom que chega próxima a tonalidade negra, mas que ainda assim não é negra.

A maior Orquídea brasileira
A maior orquídea encontrada no Brasil é a Epidendrum scalares, você pode avistá-la nos estados de Minas Gerais e Bahia. Essa espécie pode atingir mais de 6 m de altura.

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Orquídeas das montanhas Asiáticas
Por mais incrível que pareça existem orquídeas nas montanhas asiáticas, as Coelogynes. O mais interessante é que a floração dessas plantas apenas acontece nos anos mais frios, pois elas precisam de uma diferença de mais ou menos 10°C a 15°C entre a temperatura do dia e da noite.

Orquídea é senhora de si
A orquídea é uma planta Autótrofa, ou seja, tem a capacidade de produzir o seu próprio alimento. Isso acontece através do processo de fotossíntese que faz a transformação de gás carbono e a água em oxigênio e carboidratos com a ajuda da luz, da clorofila e do calor.

O Coitizeiro e as Orquídeas
Como já dissemos acima as orquídeas, apesar de não serem parasitas, precisam de uma árvore de apoio para fazer a busca pela luz. Uma das melhores árvores para servir de apoio é o Coitizeiro (Crescencia conjute).

Podemos listar algumas outras boas hospedeiras como as árvores de frutas cítricas como os Angelins, Eritrina, Andira e também as frutíferas Sapotizeiro e Abieiro.

Orquídeas Meio-Dia
As lindas orquídeas são carinhosamente chamadas de meio-dia no sertão mineiro porque é nesse período do dia que elas se destacam com mais intensidade, isso devido a presença do sol incidindo sobre o seu colorido.

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Cattleya Nobilior – Não gosta de água
A variedade de orquídea Cattleya nobilior precisa de uma atitude bem interessante para florescer totalmente. Após o amadurecimento dos pseudobulbos é importante cessar as regas da planta. Isso até que aconteça a sua floração entre os meses de maio a outubro.

Flor do Espírito Santo
A Peristeria elala tem a sua origem no Panamá e é conhecida de forma popular como a “Flor do Espírito Santo”.

Trata-se de uma planta sagrada para os nativos, as suas formas compostas de um labelo carnoso com lóbulos basais ascendentes juntamente com a sua antera formam algo que se parece com uma pomba da paz. É possível ainda observar a forma da cabeça dessa pomba na flor.

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O pH das Orquídeas
Um estudo sobre o pH que é mais interessante para cultivar orquídeas indica que o ideal fica entre 4,5 e 5,5. Quando fica abaixo de 4,5 se torna muito ácido e precisa ser corrigido com uma solução de amônia a 25%.

Quando se encontra acima de 5,5 fica muito alcalina e deve ser corrigida com solução de ácido fosfórico a 10%.

Também é interessante atentar para o fato de que a acidez no substrato é diferente na superfície, no meio e também no fundo vaso. Vale a pena fazer uma observação de perto para saber qual a condição do substrato.

O gênero Catasetum
Esse gênero se destaca por apresentar 7% de suas flores, as demais são flores femininas ou masculinas.

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As flores já são lindas naturalmente, mas uma com pétalas transparentes parecendo vidro, é surpreendente.

A flor-de-vidro (Diphylleia grayl) é uma planta popular por possuir pétalas transparentes. O tom só aparece, no entanto quando as pétalas estão molhadas.

Pertencentes ao gênero Diphylleia, elas são membros da família Berberidaceae.

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Originária de regiões frias do Japão e China, é uma espécie de flor branca que fica transparente quando entra em contato com as gotas de orvalho ou de chuva. A espécie pode crescer até uma altura de 40 cm e costuma desabrochar em meados da primavera e início do verão.

O fenômeno “mágico” se dá porque as pequenas pétalas, quando recebem água, lentamente perdem sua pigmentação branca, ficando completamente transparentes.

Por esta razão, a planta também é conhecida como “Skeleton Flower” (flor esqueleto). Assim que a água evapora e a flor seca, ela retorna à cor branca perolada original.

Assim é como ela é antes de se molhar:

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No orvalho, durante a manhã, elas facilmente adquirem está aparência:

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Coisa mais linda !!!

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As ervas daninhas normalmente são descritas como plantas indesejáveis, crescendo em terras cultiváveis e aguardam o plantio, depois de uma nova onda de germinação as ervas daninhas emergem com a lavoura.

Em algumas lavouras perenes, como por exemplo de pés de frutas, videiras, seringueiras, dedenzeiros, entre uma série de outros, as ervas daninhas costumam crescer de forma contínua, e este crescimento deverá acompanhar o clima e também as mudanças de estação.

Existe uma série de fatores que as ervas daninhas podem ser indesejadas.

Vejam algumas razões a seguir:
Primeiramente, elas competem com plantas de lavoura por luz, água e também nutrientes, reduzindo safras e a qualidade da plantação e dos frutos.

Podem servir como uma série de habitat para pragas ou mesmo doenças, onde podem atacar até mesmo de forma silenciosa a lavoura.

Ervas daninhas maiores, sendo trepadeiras ou mesmo espinhosas, poderão dificultar as entradas da lavoura, para que aconteça o controle de pragas e doenças, bem como a aplicação dos fertilizantes, colheita e também outros vários procedimentos.

Normalmente as ervas daninhas são pouco estimulantes, porém nem sempre um problema, podem porém em alguns casos desempenhar papéis importantes reduzindo assim a erosão do solo, e ainda servir de habitat para insetos que são úteis e a vida silvestre, aumentando assim a biodiversidade da região.

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Não são somente os efeitos através das lavouras atuais que podem contar, e as ervas daninhas deverão ser sempre manejadas.

As ervas daninhas se tornam um verdadeiro problema quando atingem um tamanho exato e também um número crítico de plantas, que dependem exclusivamente da agressividade de uma determinada espécie.

É parte do trabalho de qualquer agricultor o manejo e a remoção de ervas daninhas, e o paraquat, que é um produto químico utilizado e seguro, é ótimo para se economizar, e de forma segura colocar no meio ambiente.

Com isto podemos contar com uma série de ervas daninhas, estas com suas gravidades específicas se estiverem em determinado local, veja a seguir os tipos de ervas daninhas.

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Tipos de ervas daninhas
As ervas daninhas devem ser classificadas de acordo com o formato de suas folhas, em seu ciclo de vida e sua preferência por climas ou estações, elas são classificadas da seguinte forma.

Sobre o formato de suas folhas, como folhas largas, ou as chamadas gramíneas, as folhas das ervas daninhas contam com vários formatos, possuem folhas estreitas e longas, se diferenciam claramente, sendo que todas as demais pertencem a um grupo de folhas largas.

As ervas daninhas de folhas largas possuem sem4entes com um par de órgãos que são armazenados os quais depois de sua germinação se transformam nas primeiras folhas, podem também ser chamadas de dicotiledôneas.

As ervas daninhas gramíneas são consideradas monocotiledôneas, existem porém algumas exceções onde uma monocotiledônea incomum poderá contar com folhas largas, como ervas daninhas de gênero Commelina, o que é bem importante nas regiões tropicais.

Existem outras classes bastante semelhantes as gramíneas, que contam com relativamente poucos membros, que são os caniços, estes são importantes pois são difíceis de serem controlados e na verdade as pragas  tiririca, junça ou “barba de bode” podem certamente ser consideradas as piores ervas daninhas do mundo.

Anuais ou perenes, são assim caracterizadas pois germinam, florescem, e ainda produzem sementes em apenas uma estação. As perenes possuem órgãos de armazenamento subterrâneos, que são chamados rizomas, oferecendo o seu crescimento por muitos anos.

Podem se reproduzir através de sementes em uma só estação. As perenes deverão contar com órgãos de armazenamento subterrâneos, geralmente se reproduzindo por muitos anos, tanto através da semente como também pelas extensões de rizomas, onde crescem as plantas filhas.

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Já um terceiro tipo de germina em uma estação e floresce na outra, estas são as chamadas bianuais. A estação do inverno faz com que elas soltem um ramo alto e florescente.

Nas estações frias e quentes, as ervas daninhas evoluíram para crescer melhor tanto em temperaturas diferenciadas como na duração do dia específicos. Isto certamente pode definir o tipo de lavouras que podem ser encontradas e nas épocas que elas germinam, existem as anuais de inverno e as anuais de verão.

As de climas tropicais com estações secas e chuvosas, diversas espécies tentam predominar mais em uma estação do que a outra.

Os herbicidas considerados de utilização em pós emergência costumam agir entrando nos ramos e também via solo. Os herbicidas de pré emergência devem afetar as sementes em germinação apresentando algum grau de persistência no solo, para um efeito que seja redizual evitando novas ondas de germinação das pragas.

Raízes são adaptadas para absorver água, por este motivo os herbicidas solúveis ativos no solo, possuem um caminho fácil para entrarem nas plantas. Os ramos das plantas podem contar com uma espessa cutícula cerosa, que deverá auxiliar na retenção de água.

Já os herbicidas foliculares, precisam por sua vez, cruzar esta barreira para entrar na planta. As folhas deverão ter poros, que são os chamados estômatos, através dos quais o dióxido de carbono, o oxigênio e o vapor da água deverão se difundir, porém eles geralmente são pequenos demais para que permitam a penetração nas gotículas pulverizadas.

Ao ter contato com o solo, alguns herbicidas costumam se mover de forma extensiva pela erva daninha, e este movimento acontece através da transpiração ou mesmo de água, o que é absorvida pelas raízes evaporando nos estômatos das folhas, ou mesmo com os açúcares produzidos através da fotossíntese os quais normalmente são levados das folhas para os pontos de crescimento.

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