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samambaia

Conhecida como uma das plantas mais populares do Brasil, a samambaia vai bem em ambientes internos e externos e pode ser cultivada de diferentes formas, como em vasos ou Jardins verticais. Além disso, é considerada uma planta pré-histórica já que é encontrada na natureza há aproximadamente 200 milhões de anos.

A espécie foi essencial na ocupação da terra pelos animais, fornecendo habitat e alimento, além de serem importantes na formação do solo rico em nutrientes que, mais tarde, propiciou a formação das grandes florestas.

E há samambaias para todos os gostos. Já foram catalogadas no mundo todo mais de 200 espécies e 10 mil tipos de samambaias. Algumas têm aparência rústica e outras mais delicada e a principal diferença entre elas está nas folhagens: podem ser curtas ou mais fechadas.

Mas, a semelhança entre todos os tipos de samambaias está na sua capacidade de contribuir para a melhora do ar. Por ser uma planta que libera umidade, ajuda a diminuir as partículas de poluição.

Entre os tipos de samambaias, a renda portugesa e renda francesa são algumas das mais famosas no Brasil. Além disso são bastante relacionadas às memórias afetivas porque eram muito cultivadas por mães, tias e avós e costumam remeter à infância.

São da mesma espécie das samambaias, têm uma folhagem delicada e filigranada, que lembram uma renda, e são nativas das florestas tropicais.

Por causa da semelhança, é comum confundir a renda francesa e a renda portuguesa, ou achar que se trata da mesma planta. Mas, saiba que há diferenças entre as duas e, inclusive, pertencem à famílias diferentes.

renda francesa

Renda francesa

O nome científico da renda francesa é Ruhmora adiantiformis, e pertence à família Dryopteridaceae.

renda portuguesa

Renda portuguesa

Já o nome científico da renda portuguesa é Davallia fejeensis, e ela pertence à família Davalliacea. A diferença mais evidente entre as duas é que as folhas da renda francesa são menores e mais densas e as da renda portuguesa são mais espaçadas e maiores.

Como cultivar as rendas francesa e portuguesa
Como as duas rendas são samambaias, elas demandam os mesmos cuidados. Para começar, é preciso levar em consideração que são plantas nativas de florestas, que naturalmente vivem sob as árvores que as protegem do vento e da luz direta do sol, além de estarem em um ambiente úmido, mas não encharcado. Por isso, o ideal é tentar reproduzir esse ecossistema em casa.

O substrato indicado para essas espécies deve ser solto, com fibra de coco e casca de pinus, mas também deve conter adubo orgânico, como húmus de minhoca.

Lembre-se que o solo ideal para as samambaias é alcalino e, por isso, você pode controlar a acidez com cal ou vasva de ovo.

Davallia fejeensis

Quanto à luminosidade, o mais recomendado para as rendas portuguesa e francesa é a sombra, o que não significa escuro, e sim, sem contato direto com os raios solares. Por isso, garanta que suas samambaias tenham muita luminosidade natural.

Na hora de escolher os vasos para as rendas, escolha modelos com a borda larga e que tenham furos para drenagem a fim de evitar encharcamento. As regas devem ser feitas pelo menos três vezes por semana, molhando apenas o substrato, e não as folha.

As rendas portuguesa e francesa não toleram temperaturas extremas, por isso podem perder as folhas durante invernos rigorosos. Mas não se preocupe, na primavera, elas se renovam e brotam novamente.

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As camélias são reconhecidas como uma das flores mais bonitas do mundo. Lindas lendas foram inventadas em torno dele e ver sua beleza espetacular não nos surpreende em nada.

Assim como no universo das flores, existem diferentes variedades de Camélias e, certamente, é muito difícil reconhecer qual delas é a mais bonita. Correndo o risco de continuar a nos apaixonar por elas.

De origem asiática, as Camélias nos atraem pelas cores vibrantes e pela textura e aparência compacta, frondosa e macia. Mas, além disso, a sua folhagem permanece sempre verde, acrescentando aquele contraste de cores e aquela imagem de frescura que os torna ainda mais especiais e atraentes.

Se você está pensando  cultivar camélias e encher o seu jardim com lindos exemplares como eles, é preciso conhecer suas diferentes variedades, pois alternando uma e outra você poderá criar uma combinação única.

Jóia de Camellia japonica Nuccio

Jóia de Camellia japonica Nuccio
A “Jóia de Nuccio”, produz flores imensamente grandes, atingindo até 12 cm de diâmetro. O formato de suas pétalas chama a atenção, pois parecem desenhadas, com cuidados milimétricos em seu formato, como quem cria uma obra de arte. Nesta ocasião, o artista é a própria natureza.

Esta camélia é cultivada em solos ácidos. Também devem ser bem drenados e conter boa matéria orgânica, ou seja, precisam de solo rico em nutrientes. Por outro lado, é uma flor que necessita de luz, porém, o sol direto, se for forte, pode queimar as pétalas, então o ideal seria expô-la à luz indireta.

O bom disso Jóia de Camelia Nuccio é que resiste muito bem ao frio, sendo uma boa opção para o cultivo de lindas flores para quem vive em climas frios ou onde os invernos são rigorosos. Porque conseguirão resistir sem problemas.

Camelia Sasanqua

Camelia Sasanqua
Conhecido como “Camelia de outono”, é outra linda camélia que vale a pena conhecer. Também chamada de “Natal”, acontece que floresce coincidindo com o Natal.

As suas cores farão parte da decoração festiva com honra, graças às suas cores vermelhas intensas, muito vibrantes, em perfeito contraste com o tom dourado do seu centro e dos seus estames. Uma dualidade de cores elegante e gala para a ocasião.

Ao contrário do que aconteceu Camellia japonica, a Natal tolera o sol direto, podendo cultivá-la  onde tiver espaço, mesmo sem receio de que, se o sol brilhar plenamente no seu jardim ou terraço, a sua beleza seja degradada pelo calor ou sofra queimaduras.

Com solo bem drenado, é uma das variedades que melhor resiste às doenças. Portanto esta qualidade, aliada à sua folhagem verde fresca, confere-lhe um encanto que a torna adequada para ter o seu espaço decorado durante todo o ano, mesmo quando a Camélia não está em flor.

Japonica Rosa Perfeição

Japonica Rosa Perfeição
A Camelia Japonica Rosa Perfeição é extremamente elegante. Desta vez suas flores são em tons claros e rosados. Possuem inúmeras pétalas e formam uma roseta. O positivo é que são flores que combinam com qualquer decoração, se quisermos utilizá-las para decorar e, acima de tudo, enquadram-se divinamente num estilo intemporal ou clássico.

Outro ponto a favor desta variedade de camélia é que, se bem cuidada, ela tem uma vida longa, o que é apreciado.

Camellia japonica 'Debutante

Debutante Japonesa
Outra grande camélia rosa. Apesar de Debutante japonesa der diferente das demais por, ao seu tom rosado, ser adicionado por um leve tom pêssego. Além disso, possui flores semi-duplas e é, como as demais, uma flor volumosa e macia ao toque.

Não são as únicas qualidades que o Camelia Japonica Debutante, porque também é uma planta resistente ao frio que produz flores desde o final do inverno até a primavera.

Camelia japonica 'Renda Preta

Camelia japonica ‘Renda Preta
A Camelia japonica ‘Renda Preta é também uma cor vermelha intensa mas também tem um toque escuro que, dependendo da luz com que se olha a flor, parece ficar quase preta. Fora isso, compartilha as características de outras camélias, ou seja, flores grandes, de dupla camada e textura aveludada.

Embora não seja necessário, é aconselhável evitar o sol direto, pois é mais agressivo e pode danificar suas pétalas.

Estas são as variedades de camélia mais bonitas e únicas.

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Você pode achar que não acontece, mas algumas pessoas ganham uma orquídea de presente, plantam na terra e deixam pegando um sol no jardim!

Depois ao verem a plantinha morrer acham que ela é frágil, visitam a internet para saber como cuidar de orquídeas e acabam encontrando vários blogs onde cada um parecer dizer uma coisa diferente!

Se você quiser realmente aprender a cuidar de orquídeas antes de mais nada você precisa aprender alguns conceitos básicos sobre esta flor e entender por quê ela é tão especial!

Bom, já que estamos falando de princípios, nada melhor do que começarmos falando da orquídea que cresce livre na natureza.

A natureza é sábia e fornece às orquídeas aquilo de que necessitam, se você puder reproduzir em seu jardim ou em sua casa aquilo que a natureza oferece então suas orquídeas serão estupendas.

Nem todas as orquídeas são iguais, existem três grandes grupos desta flor. A diferença entre um grupo e outro está ligada a como cada um destes tipos de orquídeas cresce.

O primeiro segredo portanto é que você precisa identificar de qual grupo sua orquídea faz parte para poder cuidar bem dela!

Algumas orquídeas crescem sobre rochas (litófitas), outras sobre materiais acumulados sobre a terra (terrestres) e por fim temos aquelas que crescem sobre árvores, ditas epífitas.

Cattleya Aurantiaca

É deste último grupo que precisamos falar melhor pois ele representa a maioria das orquídeas.

As orquídeas deste grupo usam  as árvores ou arbustos como base para  ancorar suas raízes, elas vivem com pouca luz do sol, protegidas na sombra.

Apesar de viverem sobre outras plantas lembre-se de que as orquídeas não são parasitas e não prejudicam as plantas sobre as quais crescem.

Mas como elas conseguem obter os nutrientes de que necessitam se não estão “plantadas” em lugar algum?

Pois bem, todos os  nutrientes  de que elas necessitam são provenientes do ar ou caem dos galhos mais altos.

As orquídeas são capazes de absorver água e os nutrientes porque as suas raízes não são como de outras flores, elas estão expostas ao ar! Por esta razão você não pode em hipótese alguma plantar uma orquídea na terra, você está sufocando a plantinha.

Dendrobium_fimbriatum (Medium)

Esta característica especial da orquídea exige do cultivador um cuidado todo especial, você precisa dedicar muito amor e atenção para proporcionar a flor aquilo que ela necessita.

Como você pode ver a orquídea precisa de água em medida diferente (pois capta umidade do ar), precisa de luz em medida diferente (pois vive entre sombra), precisa de adubação em medida diferente (não obtém os nutrientes da terra) e assim por diante.

Mas então quanta luz, quanta água, como adubar?
É exatamente ao desenvolver esta relação íntima, em que você conhecerá sua flor em detalhes, que tornará o cultivo da orquídea tão especial. Ela retribuirá o seu amor com as flores mais lindas que você já viu, será sua amiga e companheira.

O mais importante neste momento era você entender a particularidade da orquídea para evitar erros comuns. A partir deste entendimento inicial desenvolveremos toda a questão da rega, luminosidade e adubação para a planta.

orquídea abrindo

brassavola-tuberculata-1

A orquídea pertence a uma família de plantas subdividida em mais de 1.800 gêneros e cada gênero possui de uma a centenas de espécies.

O número total de espécies oscila em torno de 35.000, espalhadas pelos quatro cantos do mundo. O gênero Isabelia, por exemplo, possui uma única espécie. O gênero Cattleya possui cerca de 70 espécies.

E o gênero Bulbophylum tem mais de mil espécies. As orquídeas mais populares são dos gêneros ( C ) Cattleya, (L) Laelia (lê-se Lélia), (Onc) Oncidium (uma das espécies é conhecida como Chuva de ouro), (Milt) Miltônia, (Den) Dendrobium, (V) Vanda, (Phal) Phalaenopsis (lê-se Falenópsis), (Paph) Paphiopedilum, conhecido como sapatinho (lê-se pafiopédilum).

Os nomes das orquídeas são dados em latim ou grego clássicos, línguas mortas, para que sejam os mesmos no mundo inteiro e nenhuma língua viva prevaleça sobre a outra. Assim, orquidófilos de qualquer parte podem trocar idéias sobre as orquídeas sem fazer confusão.

E como, felizmente, continuam a ser descobertas novas espécies, existe uma equipe especializada, chamada de taxonomistas, que recebe o registro de cada ‘nova’ planta e lhe dá o nome adequado, em latim, de acordo com sua linhagem ou de acordo com algum detalhe que lhe seja característico ou, até latinizam um nome próprio dado à flor.

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De acordo com o lugar de origem, as orquídeas são classificadas como Epífitas, Terrestres ou Rupículas.

Epífitas são a maior parte das orquídeas. Vivem grudadas em troncos de árvores, mas não são parasitas, pois realizam a fotossíntese a partir de nutrientes absorvidos pelo ar e pela chuva, não sugando nem necessitando da seiva da árvore para sobreviver.

Terrestres são as que vivem como plantas comuns na terra. Mas é uma porcentagem muito pequena em relação às Epífitas. Alguns exemplares mais cultivados são Cymbidium (Cym), Phaius, Paphiopedilum, Arundina, Neobenthamia, Bletia. Apesar de plantas terrestres, aceitam muito bem o plantio em xaxim desfibrado.

Rupículas são as que vivem sobre rochas. Mas entenda que elas não vivem agarradas a uma pedra lisa, mas fixadas nos liquens e folhagens decompostas acumuladas nas fendas e partes rebaixadas da pedra. Ex.: Laelia flava.

catleya nobilior

Quando se tira uma orquídea de seu habitat, seu metabolismo pode mudar na tentativa de se readaptar ao novo ambiente. Por ex., a C. nobilior de Goiás, após amadurecer seus pseudo-bulbos, ficam meses sem chuva. Se trouxermos uma dessas plantas para nosso orquidário e deixarmos de regá-la por este tempo, ela irá desidratar e morrer.

Por quê? Porque em seu habitat, embora não chovesse por tanto tempo, ela obtinha a umidade necessária para sua sobrevivência no líquen acumulado nas cascas porosas das árvores ou por outros agentes diversos invisíveis para o leigo.

Quem chega não percebe estas sutilezas e, quando pensa que está reproduzindo as mesmas condições, pode estar redondamente enganado. Isto sem contar que a própria planta, por instinto de sobrevivência, como já foi dito acima, em ambiente novo, muda seu metabolismo.

Mas, se regarmos sempre com uma água levemente adubada, a planta manterá seu vigor ou até melhorará seu aspecto vegetativo.

Acacallis cianea

Um outro exemplo é a Acacallis cianea, nativa dos pântanos do Amazonas, que vive em temperatura média de 40 graus com umidade relativa saturada. Levada para outra região, irá ressentir-se e ficará sujeita a ataque de pragas e moléstias, sucumbindo.

Entretanto, se for cultivada num ambiente sadio e bem adubada, sua chance de sobrevivência e adaptação ao local aumentará consideravelmente.

Plantas levadas para local adverso a seu habitat, recebendo a profilaxia adequada para sua adaptação, podem ser cultivadas com sucesso.

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