Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘curiosidades’

Provavelmente, você já percebeu que existem vários tipos de samambaia, não é mesmo? Afinal, o verde tem um importante papel na decoração da casa ou dos estabelecimentos dos brasileiros. Mesmo que aquele “cacho de verde” pareça igual, não é bem assim!

Na verdade, existem mais de 12 mil espécies de samambaia no mundo. Apesar de impressionar, isso não é inacreditável, principalmente quando descobrimos que essa planta está no planeta há mais de 350 milhões de anos.

Esse é o mesmo período em que os pesquisadores dizem que os fungos se originaram,  incrível, não é mesmo?

Como há muitos tipos de samambaia no mundo, é impossível falar sobre todas neste conteúdo. Por isso, vamos contar quais são as características das principais.

Assim, você as conhece um pouquinho e escolhe a espécie de samambaia que mais condiz com a decoração da sua casa, o que acha? Se você considerou essa ideia interessante, continue lendo o conteúdo a seguir.

samambaia americana

1. Samambaia-americana (Nephrolepis exaltata)
O primeiro tipo que vamos apresentar é uma das mais cultivadas no Brasil: a samambaia-americana. Provavelmente, você já a viu em algum lugar, afinal a coloração verde-claro das grandes folhas que crescem para todos os lados é inconfundível.

Inclusive, quem tem essa grande samambaia, que cresce até 60 cm, em casa tende a colocá-la em um vaso suspenso. Isso dá um toque a mais de elegância à decoração, já que as folhas pesadas ficam caídas, criando um véu.

Lembre-se de que, se quiser ter esse tipo de samambaia em casa, é preciso procurar um lugar com sombra e ventos fortes. Isso porque, mesmo que goste do calor, ela não tende a florescer com luz solar direta.

Adiantum capillus-veneris

2. Samambaia-avenca (Adiantum capillus-veneris)
Desta vez, o que acha de conhecer um dos tipos de samambaia ornamental? Então, vamos saber mais sobre a samambaia-avenca, a escolha certa para quem gosta de jardinagem e decoração de ambientes internos.

Além de ser um “adereço” incrível para a decoração da sua casa, essa planta tem propriedades medicinais, já que é diurética, antioxidante, expectorante e laxante. Assim como o exemplo acima, ela também cresce até 40 cm de altura. Para chegar a esse tamanho, lembre-se de deixá-la na sombra, sempre evitando o ar livre.

Rumohra adiantiformis3. Samambaia renda-francesa (Rumohra adiantiformis)
Mesmo que a folhagem desse tipo seja mais fina, a samambaia renda-francesa é bem resistente e possui caules que chegam a ter a grossura de um polegar. Contudo, não é isso que chama a atenção, mas a altura de mais de 1 m e a idade de 20 anos.

Se for escolher essa planta, uma dica importante é não regá-la com frequência nem deixá-la em contato direto com o sol. Dessa forma, você cuida dela com o máximo esmero.

samambaia amazonica

4. Samambaia-amazonas (Polypodium decumanum)
Já a samambaia-amazonas é uma planta de grande porte, folhas largas e compridas. Assim como o nome sugere, a espécie é nativa do Brasil.

Além disso, ela cresce muito rapidamente, por isso não se espante! É possível encontrar algumas com até 1 m de comprimento em decorações ornamentais, afinal ela chama muito a atenção.

Mesmo com as diferenças, o cuidado não é tão distinto. Se for cuidar dessa planta, regue-a frequentemente, mas não deixe o solo encharcado, mantendo-a à meia-sombra e com ventos fortes à disposição.

Polypodium persicifolium

5. Samambaia-de-metro (Polypodium persicifolium)
Está em busca de uma versão grande? Então, a samambaia-de-metro  é exatamente o que está procurando. Afinal, ela é a maior de todos os tipos de samambaia no mundo.

Também conhecida como chorona, ela tem folhas que podem chegar a incríveis 2 m de comprimento. Por conta disso, é popular entre os decoradores, utilizada na criação de espaços verdes em varandas, salas de estar e até garagens.

A preferência é tê-la em um vaso suspenso para deixar livre o crescimento das folhas. Porém, também é possível plantá-la em copas de árvores, desde que tenha meia-sombra no local.

asplenio nidus

6. Samambaia-asplênio (Asplenium nidus)
A samambaia-asplênio é uma opção de planta para quem não tem muito espaço em casa, afinal as folhas crescem para cima. Porém, não se engane, porque ela chega a até 1 m de altura.

Se você estiver pensando em tê-la em casa, lá vai uma dica: se o inverno for muito intenso de onde mora, lembre-se de colocá-la dentro do lar. Isso porque ela não suporta temperaturas abaixo de 16ºC.

Phymatosorus scolopendria

7. Samambaia-jamaica (Phymatosorus scolopendria)
Apesar do nome, a samambaia-jamaica é original da Índia. Ela é uma planta forte, já que os galhos são enraizados na terra e tendem a crescer horizontalmente.

Inclusive, sabia que esse é um dos tipos de samambaia que cresce muito? Ela alcança até 70 cm de altura, impressionando à primeira vista. Incrível, não é mesmo?

montanhas

papoula azul do himalaia

A papoula azul do Himalaia ou papoula-tibetana (Meconopsis betonicifolia), é uma das plantas mais impressionantes de regiões frias.

Ela é originária do sudeste do Tibete, nas planícies do Himalaia, tem uma altura média de 80 cm e, apesar do nome papoula, não produz o ópio.

A planta forma uma roseta de folhas peludas, tendo grandes flores que parecem de cetim num tom de azul surpreendente puro.

A planta é exigente, precisa de um solo rico, uniformemente úmido e também de condições de frio da floresta.

papoula azul

Essas plantas não têm vida longa, abrem floração no segundo ou terceiro ano de vida, criam muitas sementes e em seguida, desaparecem até essas sementes substituírem as antigas plantas.

Jardins em climas quentes de verão raramente terão sucesso com essas plantas, mas elas são surpreendentemente tolerantes às condições de inverno.

papoula-azul

A papoula azul cresce  à uma altitude de 3120 à 4000 m. Esta flor é o emblema dos Jardins de Métis na região de Gaspé no Quebec, Canadá.

A floração em Quebec acontece desde o final de junho até o final de julho. Geralmente atinge seu pico nas duas primeiras semanas de julho.

O nome  Meconopsis Baileyi homenageia Frederick M. Baileyi, oficial do exército britânico e explorador, que encontrou-as em 1913, ao longo do desfiladeiro do Rio Tsango, no Tibete.

janela-flor24

Mimosa_pudica

Um simples toque com as mãos ou o passar dos ventos fazem com que a Mimosa pudica recolha suas folhas. Essa é uma característica marcante da planta popularmente conhecida como dormideira ou não-me-toques, já que é muito sensível a movimentos direcionados.

Com suas delicadas flores rosas, que possuem o formato de um globo, essa é uma planta que harmoniza muito bem com a decoração de  salas-de-estar.

Com origem na América, a dormideira pode ser encontrada no Brasil em áreas tropicais, mas sua presença está marcada em todas as regiões do país. Em Mato Grosso, por exemplo, uma abundância dessa planta arbustiva pode caracterizá-la como invasora ou erva daninha, já que consegue interferir no desenvolvimento de outros cultivos.

Aliás, quando se trata de crescimento, a mimosa costuma crescer perto de superfícies, sem o enraizamento de suas hastes. O verde de suas folhas possui uma intensidade mediana e o vegetal pode chegar a 1 m de comprimento.

mimosa-pudica

Cultivando a Mimosa pudica em casa
Planta que aprecia incidência solar, a Mimosa pudica precisa ficar em locais estratégicos quando cultivadas tanto dentro quanto fora de casa. O vegetal precisa de, pelo menos, quatro horas de pleno sol,

Necessita ficar próximo de uma janela para receber sol direto em suas folhas. A mesma recomendação vale para ambientes externos, podendo, também, pegar sol de manhã ou tarde.

Por conta de seu crescimento, é orientado cultivar a planta em vasos ou em pequenos maciços. As regas precisam ser realizadas uma vez por semana, com podas nos meses em que não há florescimento para revigorar a dormideira.

Aliás, para quem deseja apreciar suas flores, elas surgem após 45 dias da semeadura, entre janeiro e outubro.

Ou seja, é possível admirar a delicadeza das flores da mimosa quase o ano todo. Inclusive, uma curiosidade é que a expressão “pudica” significa algo que é recatado, tímido e reservado – características da planta.

dormideira

Cuidado com os espinhos
Um alerta é o cuidado com os pequenos espinhos presentes nos ramos da dormideira. Por isso, seja em salas e dormitórios, seja em jardins, sugere-se  posicionar o vegetal em locais mais altos para evitar possíveis acidentes com crianças ou, até mesmo, pets.

Outro ponto é que, assim como diversas plantas, é preciso se atentar a suas propriedades tóxicas. Ingerida em doses altas, pode causar problemas – mais um motivo para deixar a mimosa em áreas fora do alcance de  crianças e animais.

janel824

orquídea do mato

As Orquídeas do Mato são uma enorme curiosidade. Principalmente para nós que amamos plantas. Pois além de serem lindas, elas são cultivadas apenas em lugares específicos.

Neste artigo vai ser mostrado os tipos de orquídeas  e que essas plantas são divididas em 3 grupos.

São eles as: epífitas, rupícolas e terrestres.

As orquídeas do mato são terrestres e nós a encontramos apenas em vegetações selvagens, ou seja,  no meio de florestas. Assim, as orquídeas do mato criaram uma grande preferência por ambientes a céu aberto. Apesar disso, muitas pessoas tentam cuidar de orquídeas do mato em casa.

Mas já adianto, isso não é recomendado para iniciantes e irei dizer o porque logo adiante. A estimativa é que existam cerca de 30 mil espécies de orquídeas, sendo que mais de 1500 delas vivem em lugares como a Mata Atlântica.

São essas que conhecemos como as orquídeas do mato. É possível encontrar orquídeas do mato de diversos tamanhos, cores e formatos. E todas com lindas flores.

De modo geral, cuidar de orquídeas requer que você a coloque em um ambiente que seja adequado, independente de qual grupo a orquídea pertença. E como você pode imaginar, com as orquídeas do mato não é diferente.

Criar orquídeas do mato em casa
Cultivar orquídeas do mato em casa não é impossível, apesar de ser muito difícil. Isso porque estas orquídeas precisam que o seu habitat natural seja reproduzido quase a perfeição, para que elas possam se desenvolver.

O hábito de retirar as orquídeas do mato de seu local natural pode levar as espécies à extinção. Apesar disso, ainda existem pessoas que querem cultivar orquídeas do mato em casa.

Para isso será necessário muito conhecimento para reproduzir a iluminação, umidade e outros fatores do ambiente natural da planta. Portanto, é um cultivo difícil para a maioria das pessoas, principalmente para os que são iniciantes.

Tipos de Orquídeas do mato
A beleza das orquídeas do mato chamam muito a nossa atenção. Abaixo uma lista dos 10 principais tipos de orquídeas do mato que você deve conhecer.

Acianthera Saurocephala

1 – Acianthera Saurocephala
Nós encontramos essa orquídea do mato no Brasil, mas apenas no Pará, Acre e Amazonas.

Elas nascem em moitas e possuem folhas ovaladas muito características. O aspecto robusto dessa orquídea é dado graças a seu caule cilíndrico. Apesar de ser ovalada, as folhas dela são alongadas e geralmente na cor amarela. Quando estão abertas essas orquídeas apresentam algo parecido com verrugas em seu interior.

brassia

2 – Orquídeas do mato Brassia
Nós encontramos essa orquídea no Brasil, assim como em outros lugares da América do Sul como Bolívia e Peru. Um pouco mais distante, encontramos a orquídea do mato Brassia no México e na Flórida.

Essa orquídea também é conhecida como “orquídea aranha” e o período de floração pode durar semanas. Sabemos que ela produz muitas flores neste tempo de floração. A maior parte delas são epífitas e crescem em troncos de árvores.

Por fim, ela é uma orquídea tropical e que gostam muito de calor e de umidade constante.

Cattleya Granulosa

3 – Cattleya Granulosa
Nós encontramos essa espécie de Cattleya apenas no Nordeste brasileiro. Nos Estados de Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Mas é no Rio Grande do Norte onde encontramos a maior concentração dessa espécie de orquídea.

A floração pode ocorrer em diferentes épocas, dependendo da região em que ela está. Mas de modo geral, elas florescem entre os meses de junho e julho. Porém não se engane, nós também encontramos essa orquídea do mato florindo em outros meses. Principalmente entre os meses de dezembro e fevereiro.

Cattleya Júlio Conceição

4 – Cattleya Júlio Conceição
A orquídea do mato Cattleya Júlio Conceição é a primeira orquídea híbrida no Brasil.

Hoje em dia nós a encontramos facilmente em florestas e matas do Brasil, como na região amazônica. Apesar da Cattleya Júlio Conceição não ser nativa do nosso país.

Seu nome é em homenagem a Júlio Conceição, que foi o criador do Jardim Botânico de Santos. Ela possui uma floração linda, com flores brancas que duram cerca de 15 dias.

Possuem pouco perfume, mas com um cheiro bem característico. Além disso, é uma espécie que não pode ser retirar de seu local, pois não gostam de serem replantadas.

Cattleya labiata

5 – Orquídeas do nato Cattleya Labiata
Você irá saber se encontrar a orquídea Cattleya Labiata entre o final do verão e o começo do outono.

Pois o perfume dela é o seu maior atrativo.

Sendo que é no nordeste brasileiro que você poderá ter essa experiência, pois não é atoa que essa orquídea ficou conhecida como a “Rainha do Nordeste”.

Encyclia

6 – Orquídeas do mato
Assim como a orquídea Brassia, a orquídea Encyclia é mais uma orquídea do mato nativa da América Tropical.Assim ela também precisa de uma alta temperatura, boa iluminação e boa umidade para sobreviver.

As flores são pequenas e com uma enorme variedade de cores. Mas todas com um perfume super agradável.

Gomesa

7 – Orquídeas do mato Gomesa
Nós encontramos essas plantas epífitas em locais úmidos e próximo de rios. Apenas os Estados do Espírito Santo e o Rio Grande do Sul possuem ela em suas vegetações.

O período de floração dessa orquídea do mato é no verão e dura cerca de 15 dias. Sendo que suas flores são pequenas e bem peculiares.

Assim como as Encyclia, a Gomesa tem uma grande variedade de cores e possui um perfume muito agradável. Diferente da maioria das orquídeas do mato, a Gomesa são mais fáceis de cuidar.

E é na Mata Atlântica onde encontramos de modo mais fácil dois tipos delas, a gomesa crispa e a gomesa recurva.

Liparis-nervosa-3

8 – Orquídeas do mato Liparis Nervosa
Essas orquídeas gostam de florestas úmidas, encharcadas e baixas. E dificilmente se adapta a uma região diferente.

Suas pequenas flores aparecem entre os meses de dezembro e fevereiro. E é raro nós encontrarmos alguma delas. Além disso, é um tipo muito bonito e peculiar de orquídeas do mato.

Maxillaria-schunkeana-02

9 – Orquídea Maxillaria Schunkeana
Alguns Estados brasileiros têm a honra de contar com elas em sua vegetação. Como o Espírito Santo e o Rio Grande do Sul.

Apesar de possuir flores de um vermelho intenso, que pode ser confundido com o preto, é difícil de se ver. Pois as flores são pequenas e ficam escondidas na folhagem. Além disso, é uma orquídea do mato que possui muitas florações ao longo do ano.

Porém de períodos curtos, de apenas 5 dias. É uma planta que gosta de locais úmidos e de sombra. Mas não gostam que suas raízes fiquem encharcadas de água.

Rodriguezia Bahiensis

10 – Rodriguezia Bahiensis
Está é uma orquídea nativa do Brasil. Nós encontramos a orquídea Rodriguezia Bahiensis na Mata Atlântica. Em regiões como Pernambuco, Bahia e Paraíba. Além de Minas Gerais.

É uma orquídea epífita e possui raízes muito finas, embora em muita quantidade. As flores dela podem assumir diversas cores. De modo geral, essa orquídea do mato é conhecida como “buquê de noiva”.

Essas foram os 10 tipos de Orquídeas do Mato mais comuns. Sendo que encontramos algumas delas no Brasil!

girassóis