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Posts com tag ‘cultivo’

orquídeas
O vaso demasiadamente grande não é o ideal
Quando se planta uma orquídea, o bulbo mais velho deve ficar junto à parede do vaso, permitindo assim o seu crescimento adequado, em direção ao lado oposto.
1/3 da parte do vaso deve ser preenchida de cacos de telha, que desse modo permitirá uma drenagem adequada.
Não se deve apertar demasiadamente o xaxim.
Ao se instalar uma nova planta, devemos ampará-la com um tutor, facilitando assim o seu enraizamento e porte erecto.
Os raios solares não devem atingir a planta por tempo muito longo. A meia luz é adequada para sua orquídea.
As raízes das orquídeas precisam de bom arejamento, portanto não encharque sua planta.
As orquídeas, em sua maioria, toleram mais a estiagem que períodos de muita chuva ou regas constantes.
Uma leve umidade será ideal para suas plantas
Só devemos regar a orquídea quando o xaxim estiver completamente seco
Os jatos suaves são ideais. Os aplicados com violência só causam problemas
A água da chuva é a melhor que existe para a sua planta, desde que não seja em excesso.
O corpo humano precisa de alimento e os vegetais também. O alimento da orquídea, como todos os vegetais é o adubo. A adubação da orquídea deve ser feita em doses homeopáticas e períodos intercalados
Adquira somente adubos inorgânicos de comprovada utilização na orquidofilia.
Não se deve adubar em demasia a orquídea, pois muito adubo é prejudicial.
A cada 20 ou 30 dias, faça uma pulverização foliar, isto é, diretamente nas folhas usando para isso uma bomba de flit, sem uso comum
Depois dessa aplicação, deixe de regar com água por 48 horas.

c22

(Adiantum capillus)
A avenca tem sido cultivada há muito tempo e por isso tornou-se uma das plantas mais populares que se conhece. Mas exige cuidados constantes, pois, muito suscetível, sente-se agredida pela mais leve mudança no ambiente. Todas as espécies possuem folhagem delicada, com muitos folíolos que pendem de caules finos, eretos, rijos e de cor marrom-escuro.
Tem difusão mundial, com espécies e variedades da Europa, Ásia, Austrália e das Américas.
As raízes consistem em caules delgados mas robustos, que crescem sob o solo, a pouca profundidade. Na verdade, não se trata de uma raiz, mas de um rizoma. Recebendo tratamento adequado, ele estará em constante brotação, lançando novas folhagens que nascem enroladas como pequeninas bolas verdes e vão se soltando à medida que o caule se desenvolve.
O segredo para o cultivo da avenca reside em fornecer-lhe calor, muita umidade atmosférica e fora do vento direto, caso contrário a planta morrerá.

Dentre as avencas mais conhecidas e cultivadas, destacamos:
· Cabelo-de-vênus (Adiantum capillusveneris)
· Cabelo-de-anjo (Adiantum microphyla)
· Avencão (Adiantum macrophylla)
· Avenca suíça (Adiantum radianum)

Primavera e verão
Plante ou replante a avenca nos meses de primavera, num bom composto orgânico formado por duas partes de terra, uma parte de calcário, uma de areia, outra de carvão vegetal granulado e um pouco de fertilizante de boa qualidade.
Coloque a planta em local semi-sombreado para que os raios solares não a atinjam diretamente. Verifique se a temperatura não está muito alta, pois as avencas detestam o calor excessivo. Quando isso acontecer, proteja o vaso, borrifando bastante água a seu redor para aumentar a umidade atmosférica no ambiente. Além disso, coloque o vaso sobre um prato contendo seixos molhados.
Regue com regularidade, nos meses de calor, apenas para manter o composto bem úmido, tendo o cuidado de não encharcá-lo. Em pleno verão, molhe duas vezes por semana.
Adube a cada quinze dias, com fertilizante líquido (você pode misturá-lo à água das regas), durante toda a primavera e o verão.

Outono e inverno
Não exponha suas avencas a temperaturas inferiores a 13°C, senão sua folhagem desaparecerá e ela poderá morrer. O mesmo acontece quando a planta recebe correntes de ar frio.
Se os ramos escurecerem e começarem a murchar depois do inverno, corte-os com uma tesoura pontuda e afiada, bem rente à terra.

Problemas e Soluções
Quando não recebem os cuidados adequados, as avencas tornam-se suscetíveis e doentias.
* Uma folhagem ressecada pode resultar da falta de umidade atmosférica, em conjunto com solo seco e ambiente abafado. Providencie água, maior umidade e ar puro para conseguir uma folhagem viçosa.
Encharcar também é um erro: as avencas tomam muita água no calor, mas se a temperatura cair e a planta continuar a receber a mesma quantidade de água, a tendência será o apodrecimento dos rizomas. Pare de regar por alguns dias, até o solo ficar apenas úmido. Depois, regue só duas vezes por semana.
* Se as folhas ressecam ou ficam pendentes, parecendo murchar, a causa deve ser excesso de sol ou falta de adubo. Desloque a planta para um local sombreado e alimente-a a cada quinzena.
* A avenca, como as samambaias, é muito sensível à poluição, que escurece suas folhas. Retire a planta da cozinha ou de ambientes viciados.
* Cochonilhas lanuginosas raramente atacam as avencas, mas quando o fazem parecem-se com pequenos floquinhos de algodão. Destrua-os utilizando um cotonete embebido em uma mistura de álcool e água em partes iguais.
* Os ácaros poucas vezes atacam avencas, mas quando o fazem deixam uma teiazinha branca. Para eliminá-los, embeba um pincel com um acaricida e passe-o nas folhas durante dois ou três dias.
Atenção - não confunda com pragas os esporos que se formam na superfície inferior das folhas e cuja função é gerar novos exemplares. Melhor do que qualquer especialista, a natureza se encarrega de espalhá-los com o vento e de proporcionar condições para que germinem, dando continuidade ao ciclo vital.

Como fazer mudas com esporos:
* Para retirar os esporos, espere que amadureçam e retire-os das folhas raspando-as delicadamente com uma faca pequena ou gilete.
* Mantenha uma folha de papel (ou um pedaço de tecido branco) embaixo, para aparar os esporos que vão caindo. Prepare uma sementeira apenas com pó de xaxim, molhe-o bem e espalhe os esporos na superfície.
* Cubra a sementeira com plástico transparente e mantenha à sombra.
* Após cerca de quatro semanas, vai surgir na sementeira uma espécie de musgo – são os brotinhos, que só devem ser transplantados quando atingirem cerca de 2 a 3 cm.

Como multiplicar por divisão de touceiras:
A cada três anos, na primavera, divida os rizomas adultos e plante cada parte num composto orgânico formado por duas partes de terra, uma de calcário, uma de areia, outra de carvão vegetal granulado e um pouco de fertilizante.
Como não florescem, as espécies de avenca não podem ser semeadas. Todavia, os esporos produzidos no verso de algumas folhas podem germinar. Têm o aspecto de grãos de poeira e só produzem novos exemplares quando manuseados por especialistas, que propiciam as condições ideais.

Como fazer:
- Para separar as mudas, vire o vaso e dê-lhe uma batida por trás. Segure a planta com a mão, logo acima da terra.

- Com cuidado, vá puxando a avenca para fora do vaso.

- Segure o aglomerado de rizomas com as duas mãos e parta-o em dois. Cultive as partes separadamente, em vasos onde os rizomas tenham espaço suficiente.

- Replante, usando o composto já indicado. Firme-o, em volta do vaso todo, com os polegares, para evitar as bolsas de ar. Regue as mudas novas com bastante água.

Cuidados na Compra
* Escolha exemplares que estejam plantados em compostos bem úmidos e rejeite os que possuírem algum ramo ressecado.
* Evite plantas expostas ao ar livre.

Dicas de cultivo
Mistura de solo ideal tanto para vasos como para canteiros:
1 parte de areia, 1 parte de terra vegetal e 1 parte de pó de xaxim.
Essa mistura é leve, retém umidade, mas apresenta boa drenagem.

Mais dicas:
· Garanta uma boa umidade no solo, sem encharcar, regando sempre que o solo apresentar-se muito seco;
· Mantenha as avencas longe da luz solar direta, mas não as submeta à sombra em demasia, pois isso facilita o surgimento de pragas e doenças;
· Evite o uso de inseticidas para combater pulgões e cochonilhas e adote a famosa calda de fumo, procurando aplicá-la sempre que suspeitar da ocorrência;
· Mantenha as avencas livres de folhas velhas e secas, cortando-as na base, para facilitar o surgimento de novas brotações;
· Faça adubações periódicas com adubo orgânico ou fertilizantes líquidos, mas sempre seguindo a orientação da embalagem do produto;
Pois são esses os poucos segredos para se ter em casa as delicadas e belas avencas.

Para aqueles que já desistiram de cultivá-las, que tal tentar mais uma vez?

Natureza

pimentas

São várias as classes em que as pimentas se encaixam, chamadas de ervas, especiarias, vegetais, condimentos, decoração. Depois do sal, é o condimento mais utilizado no mundo e encontrado em quase todos os lugares. São originárias das Américas e no tempo do descobrimento foram espalhadas pela Europa, Ásia e África.

Hoje em dia é muito comum encontrarmos essa planta em lojas e casas como forma de ornamentação. As pimentas podem ser cultivadas em vasos, jardins, floreiras além de hortas. Já existem variedades introduzidas no mercado com esse objetivo. São espécies com porte menor e, como outras, de fácil cultivo. Mas caso você não encontre sementes dessas variedades no mercado você pode utilizar outras variedades, pois o tamanho do vaso limitará o crescimento da planta, fazendo com que adquira tamanho menor e frutifique mais rápido.

Os vasos utilizados podem ser de tamanhos variados de acordo com o espaço disponível, nos quais podemos cultivar uma ou mais plantas. O local deve ser pouco ventilado, com boa iluminação e não devemos esquecer de regas diárias até que as plantas atinjam um bom sistema radicular, depois disso as regas passam a ser mais espaçadas deixando o solo sempre úmido.

Pode-se fazer adubações nitrogenadas durante a fase de crescimento da planta, em pequenas doses semanalmente. Após essa fase não é mais necessário, pois esse tipo de nutriente induz a formação de folhas e pode diminuir e até inibir a formação de frutos. E o que nos interessa são os frutos.

Os frutos além de embelezar o ambiente também podem ser consumidos, com a vantagem de serem cultivados sem produtos químicos. Uma dica é colocar nos vasos pedriscos brancos que dão um ótimo contraste com o colorido das folhas e dos frutos.

bebedouros de pássaros

salvia azul

Rusticidade, colorido vibrante e excelente desempenho no jardim. Por reunir todas essas qualidades, a sálvia, particularmente a espécie Salvia splendens, é uma das plantas mais cultivadas no Brasil e também no mundo.

Originária da América do Sul, é nativa de países como Paraguai, Argentina, México e Brasil. Contudo, a Salvia farinaceae, também conhecida como sálvia-azul, aparece comumente nas áreas verdes, tendo procedência do estado do Texas, nos Estados Unidos.

Por ser nativa, a S. splendens se adapta muito bem às nossas condições, sendo necessárias somente as atenções básicas para atingir resultados satisfatórios, o que garantirá cor e beleza aos jardins.

Atingindo entre 30 e 80 cm, ela possui folhas ovaladas e denteadas e flores reunidas em espigas terminais que se formam praticamente o ano inteiro. No mercado é possível encontrar cultivares nas colorações vermelha, branca, rósea e roxa e com porte baixo, como a Salvia Vista Red, que tem ótima desempenho.

É uma planta que apresenta resultados bastante interessantes quando usada na composição de bordaduras e de grandes maciços. Deve ser cultivada em canteiros a pleno sol, preparados com matéria orgânica e com boa drenagem, além de precisarem de rega periódica.

Geralmente, é tratada como anual ou bienal, de acordo com o tempo do seu ciclo de vida. Após o florescimento, a poda pode revigorá-la e torná-la perene.
Para sua multiplicação, recomenda-se a semeadura que pode ser feita em qualquer época do ano.

Sálvia-azul
A sálvia-azul ou sálvia-farinhenta (Salvia farinaceae), como o próprio nome indica, apresenta coloração azul-arroxeada intensa, além de possuir forte apelo visual. Mas também ocorre a variedade “alba”, com flores brancas. As folhas são alongadas, verde-escuras e formam touceiras. Essa espécie é bienal e gera bons resultados em jardins implantados em regiões subtropicais.

A floração é bem marcante, podendo se estender por até três meses. As mudas formam as folhas e, depois, iniciam o florescimento. Ao longo desse processo as folhas continuam a se desenvolver, porém de forma menos intensa e atingem até 30 cm.

Ainda segundo ele, trata-se de uma espécie de fácil cultivo, basta atentar para alguns detalhes na sua manutenção. Quando utilizada em locais de clima tropical, deve-se dar preferência ao plantio das mudas durante o Outono para que o florescimento ocorra no Inverno e na Primavera.

A sálvia-azul pode ser cultivada em regiões subtropicais durante quase todo o ano, exceto no Inverno, pois apresenta sensibilidade a geadas. Já em climas tropicais diminui sua floração no Verão devido à elevação da temperatura e fica com as folhas amareladas.
Adequada para bordaduras, bem como formação de maciços densos, deve ser disposta em canteiros fertilizados com abundante matéria orgânica. A multiplicação pode ser feita por sementes e por estacas no final do Inverno.

Para mantê-las sempre belas
As condições ideais de cultivo que asseguram o crescimento sadio e vigoroso das espécies do gênero Salvia são solos bem estruturados e com boa aeração. Além disso, deve apresentar pH entre 5,5 e 6,2 (levemente ácido) e boa disponibilidade de nutrientes, mas sem adubar demasiadamente a fim de evitar o crescimento excessivo.

Para garantir uma adubação adequada, é preciso fazer uma análise do terreno onde a espécie será plantada. Além disso, recomenda-se consultar um profissional especializado para que indique a fertilização apropriada e a correção do solo, caso necessária.

Quanto à rega, deve-se manter a terra úmida, mas sem molhá-la demasiadamente. É recomendável irrigação diária até o enraizamento e depois três vezes por semana, porém sem encharcar.

Já a luminosidade deve ser alta (pleno sol) para favorecer o cultivo.
Outra característica das S. splendens e S. farinaceae é a resistência ao ataque de pragas e doenças. Contudo, pode ocorrer incidência de pulgões, lagartas e ácaros, além de algumas doenças fúngicas como a podridão-cinzenta, também conhecida como mofo-cinza.

Nos casos de infestação, recomenda-se a retirada dos exemplares contaminados. O ideal é realizar ações preventivas como adquirir mudas de boa qualidade e observar cuidadosa das condições de cultivo, especialmente no que se refere aos tratos do solo e às técnicas de irrigação.

Caso o exemplar esteja comprometido, é necessário consultar um engenheiro agrônomo, que poderá apontar o tratamento adequado com maior precisão e eficiência.

Curiosidades
Na região Sul do País, a S. splendens também é conhecida popularmente como alegria e alegria-dos-jardins, devido ao sentimento de felicidade transmitido pela espécie por meio das cores vibrantes e da delicadeza de suas flores.

Além disso, a espécie Salvia officinalis possui propriedades anti-sudorífica, antiinflamatória, desinfetante e antidepressiva. Também fornece um dos mais conhecidos temperos usados na culinária.

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