Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘cultivo’

tuia holandesa
A tuia holandesa (Cupressus macrocarpa), uma espécie conífera, assim como os pinheiros tradicionalmente usados no Natal, é uma boa opção de decoração para o Natal, e ainda apresenta algumas vantagens sobre os modelos tradicionais: por ser uma planta cultivada em vaso desde o início, pode ser transplantada em local definitivo, como jardins e quintais, conservando a aparência e o aroma característico durante toda a temporada natalina.

Esta planta é comercializada em vários tamanhos, desde 40 cm até quatro metros de altura. Dependendo do porte, pode ser usada como planta decorativa em ambientes internos ou externos, por toda a vida.

A espécie comercializada é da família das Cupressáceas, que emana um suave aroma de limão ao ser tocada e pode apresentar diversos formatos: piramidal, bola e coração (obtidos com técnicas de poda e condução manual).

Principais Cuidados
A espécie é originária da Inglaterra e foi adaptada ao clima brasileiro. A fase inicial, chamada de enraizamento da planta, dura cerca de seis meses. Em dois anos, atinge a altura de 40 cm e, em três anos, chega a 1,5 metro. A partir daí, cresce aproximadamente um metro a cada ano.

Quando atinge cerca de 2 metros deve ser transplantada, para que as raízes tenham mais espaço. O local ideal é à meia-sombra, onde receba cerca de duas horas de sol direto por dia. Em locais de clima ameno, pode ficar sob luz solar direta em tempo integral. O cultivo em vaso exige regas diárias e locais bem iluminados.

Por ocasião do plantio em jardins, é aconselhável fazer uma cova profunda, com cerca de 50 cm de profundidade e 50 cm de largura. Antes do plantio, recomenda-se encharcar a cova, para que suas paredes fiquem bem molhadas e facilitem a acomodação da raiz.

A mistura de solo ideal deve conter terra vegetal e húmus de minhoca. Além disso, é bom lembrar que o desenvolvimento da planta depende de uma boa irrigação. Pode ser regada todos os dias, e é preferível enxarcar do que regar pouco.

pinheirinho

gerberas
- Planta não vive só de água, precisa de nutrientes, adubação mensal.
- Verificar sempre o tamanho do vaso em que está a planta, para que a quantidade de terra não seja pouca, algumas plantas precisam de mais espaço para crescer e florescer mais.
- Substrato pode ser sempre utilizado. Esterco (estrume) de gado, bem curtido.
- Cuidados com a quantidade de adubação química, que pode secar a planta.
- Vasos de cimento e barro são sempre melhores do que os de plástico e pras orquídeas, os melhores são os de barro com furinhos pra que as raízes possam respirar.

Para fazer mudas de cactos e suculentas
* Para cactos globosos (esses que têm a forma arredondada e vão saindo bolinhas em volta)

cacto globoso

Com luvas de couro (não se esqueçam!), retire as bolinhas (filhotes), deixe-as descansar para que o corte cicatrize por 2 dias.
Procure sempre retirar os mais desenvolvidos, alguns já começam a enraizar na planta-mãe.

Plante normalmente, numa mistura arenosa, eu uso partes iguais de terra comum, composto orgânico e areia de construção (evite usar aquela bem fininha).

* Para cactos de segmentos (vão se formando de ‘pedaços’ que brotam um no outro)

cacto segmentoso

Retire um segmento e deixe cicatrizar 2 dias. Plante da mesma forma que os cactos globosos.

* Para suculentas (estaca comum ou estaca foliar)

suculenta

Retire uma estaca (galhinho pequeno) com uma tesoura de poda ou folhinhas bem desenvolvidas e sem danos (devem ser retiradas com as mãos). Deixe cicatrizar 2 dias.
Depois é só plantar normalmente, só retire as folhas baixeiras do galhinho.

barrinha-de-borboletinhas

heliconias

Plantas tropicais e exóticas constituem uma das maiores riquezas da nossa flora. Exuberantes, coloridas, com formas inusitadas, elas são apreciadas no mercado internacional também por sua durabilidade e pela capacidade de, mesmo sozinhas, gerar composições surpreendentes. Um bom exemplo deste tipo de planta são as helicônias, cujo mercado tem se tornado cada vez mais convidativo. Vale a pena conhecer os aspectos técnicos do seu cultivo.

As helicônias são plantas de origem neotropical, mais precisamente da região noroeste da América do Sul. Originalmente incluído na família Musaceae (a família das bananeiras), o gênero Helicônia mais tarde passou a constituir a família Heliconiaceae, como único representante. O nome do gênero foi estabelecido por Lineu, em 1771, numa referência ao Monte Helicon, situado na região da Beócia, na Grécia, local onde, segundo a mitologia, residiam Apolo e suas Musas.
O gênero Helicônia é ainda muito pouco estudado e ainda é incerto o número de espécies existentes, ficando na faixa compreendida entre 150 a 250 espécies.
Seis espécies ocorrem nas Ilhas do Sul do Pacífico, Samoa e Indonésia. As demais estão distribuídas na América Tropical desde o sul do México até o norte de Santa Catarina, região sul do Brasil. As helicônias, conforme a espécie, ocorrem em altitudes que variam de 0 a 2.000m, embora poucas sejam aquelas restritas às regiões mais altas. Ocorrem predominantemente nas bordas das florestas e matas ciliares e nas clareiras ocupadas por vegetação pioneira. Desenvolvem-se em locais sombreados ou a pleno sol, de úmidos a levemente secos e em solos argilo-arenosos.
Aqui no Brasil, cerca de 40 espécies ocorrem naturalmente em nosso país e são conhecidas por vários nomes, conforme a região: bananeira-de-jardim, bananeirinha-de-jardim, bico-de-guará, falsa-ave-do-paraíso e paquevira, entre outros.
As helicônias são utilizadas como plantas de jardim ou flores de corte. Sua aceitação como flores de corte tem sido crescente, tanto no mercado nacional como internacional. As razões que favorecem sua aceitação pelo consumidor são a beleza e exoticidade das brácteas que envolvem e protegem as flores, muito vistosas, de intenso e exuberante colorido e, na maioria das vezes, com tonalidades contrastantes; além da rusticidade; da boa resistência ao transporte e da longa durabilidade após colheita.
Se a finalidade for o uso como flor de corte, as espécies mais indicadas para o cultivo são aquelas que apresentam inflorescências pequenas, leves, eretas, de grande durabilidade e com hastes florais de pequeno diâmetro, embora as inflorescências pendentes, apesar das dificuldades de embalagem, também apresentem um grande valor de mercado.
Veja mais »

chuvas

O Brasil é um país com grande área territorial e possui uma flora muito diversificada. Em sua grande extensão territorial podemos encontrar diversos domínios ecológicos caracterizando a diferença de clima e condições meteorológicas, o que está intimamente ligado à presença de certas espécies de plantas cultivadas em diferentes regiões.

Não somente as plantas ornamentais, mas qualquer espécie vegetal possui necessidades de adubação e manejo como as podas, necessidades hídricas, térmicas as quais lhes são favoráveis para um bom desenvolvimento desde a fase vegetativa até o florescimento e frutificação, essas necessidades diferem de acordo com espécies e variedades. Esses são alguns dos motivos pelos quais muitas vezes adquirimos uma planta ornamental em uma floricultura ou mesmo em uma de nossas viagens, linda, viçosa e florida e quando em nossas casas, após uns dias, começa a amarelar, perder as flores, definha e às vezes chega a morrer.

No entanto, já é possível cultivar uma planta em diferentes regiões, com climas diferentes, graças à pesquisa, melhoramento genético e adaptações de microclimas durante o cultivo. Quando cultivadas em situações adversas de seu habitat natural e desde que não temos uma espécie já adaptada às novas condições é necessário promover um microclima favorável parecido com o do seu habitat natural.

Como exemplo de condições adaptadas temos os cultivos em estufas e casas de vegetação, onde são controladas a temperatura e umidade relativa do ar, umidade do solo (vaso) através de irrigação, intensidade do vento, insetos entre outros, principais fatores essenciais para que a planta se desenvolva de maneira satisfatória, não se esquecendo, é claro, de uma boa adubação.

Algumas plantas são mais adaptáveis que outras, mas devemos sempre levar em consideração as condições climáticas de sua região de origem e se não pudermos lhe fornecer um ambiente parecido, melhor optar por outra espécie, assim teremos plantas sadias, viçosas e com belas flores.

barborb4