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petúnia perene (Petunia integrifolia)

Nome Científico: Petunia Integrifolia
Nome Popular: Petúnia-perene
Família: Solanaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

As Petúnias-perenes são mais rústicas que as demais petúnias. Embora chamadas de perenes, elas necessitam reformas anuais dos canteiros. Suas flores são menores, no entanto não perdem em beleza, além disso, são muito numerosas e sempre arroxeadas. O florescimento se estende por todo o ano. Presta-se à formação de canteiros, maciços e bordaduras, assim como em vasos e floreiras. Deve ser cultivada a pleno sol em substrato bastante fértil, enriquecido com matéria orgânica, com irrigações periódicas. Aprecia o frio. Apesar de perene, deve ser tratada como anual, pois perde a beleza com o tempo. Multiplica-se por estacas.

Os três fatores mais importantes para manter suas plantas saudáveis são: sol, água e fertilizante. A partir dessa combinação a planta produz energia para continuar viva, e a falta de qualquer um deles irá prejudicar o desempenho.

A rega deve ser feita de preferência pela manhã, mas pode ocorrer à noite também. O importante é que as plantas estejam bem hidratadas antes do sol quente (após as 10 da manhã). Em vasos ela pode ser regada diariamente, e duas vezes por dia nos dias mais quentes. As petúnias crescem melhor com o solo sempre úmido, mas não encharcado, portanto certifique-se de que o vaso tem boa drenagem.

Além disso, é importante remover as flores velhas. Além de melhorar a aparência e evitar a propagação de fungos nos tecidos em decomposição, fazendo isso você evita a formação de sementes. Lembre-se sempre que o objetivo principal de todo ser vivo, portanto de toda a planta, é se reproduzir. Quando a petúnia começa a produzir muitas sementes, as substâncias químicas dentro dela entendem isso como um sinal de “missão cumprida”, e a produção de flores diminui drasticamente.

Pelo menos a cada 15 dias perca alguns minutos e corte com algum objeto bem afiado todas as flores velhas e cápsulas de sementes que estejam em formação. O modo correto é cortar o próprio galho em que a flor fica. Não adianta apenas arrancar a flor, pois o local em que as sementes se formam continua lá.

Para quem gosta de coletar sementes, lembre-se que as petúnias pendentes são híbridas, e as sementes produzidas por elas na maioria das vezes não irá gerar plantas iguais à planta mãe. Após algumas gerações de sementes colhidas as petúnias acabam retornando ao seu fenótipo original – flores roxas ou rosas.

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Problemas Comuns
As petúnias são organismos vivos, e estão sujeitas à todo tipo de problema. Aqui estão os mais comuns desde erro humano até problemas com insetos.

Espaçamento
O problema de espaçamento não tem solução, portanto é um ponto que irei insistir novamente. As petúnias começam pequenas, mas depois ficam muito grandes, e se não receberem espaço adequado acabam cobrindo todas outras plantas que forem colocadas no vaso com elas. Tenho bastante experiência com plantas e depois de muitos erros e acertos  passei a usar o mínimo de plantas possível por vaso.  Vejam uma foto de uma jardineira de 50cm com duas petúnias, um gerânio e um gerânio pendente:

A diferença entre as duas fotos é de 4 semanas. Repare como as petúnias tomaram conta do vaso e acabaram sufocando o gerânio pendente, e como já não há mais espaço livre sendo que elas irão dobrar de tamanho antes de começar a florir de fato. Esse vaso continuou perfeito mesmo após meses, as petúnias ficaram enormes e floridas, porém as raízes eram tantas que era preciso regá-lo duas vezes ao dia todos os dias para mantê-lo vivo.

Esqueci de regar minhas petúnias, e agora?
Essa é provavelmente a situação mais comum, e acaba acontecendo com todo mundo pelo menos uma vez. Plantas no solo precisam de bem menos água do que as de vaso, e demoram mais para sentir a falta de água. Já as de vaso sentem muito rapidamente, e as vezes até parecem que morreram. Não se desespere, pois as petúnias tem grande facilidade em se recuperar desse tipo de situação. Primeiro retire-as do sol e do vento o mais rápido possível, e em seguida molhe o solo diversas vezes, fazendo com que a água penetre até o fim do vaso. Se for possível, mergulhe o vaso em água e deixe mergulhado por 5 minutos. Mantenha na sombra até que se recuperem, e não coloque fertilizante na planta por pelo menos uma semana, até que se recupere.

Folhas inferiores amarelando
Esse é o sintoma mais claro de excesso de água. Somente regue seus vasos se o solo estiver seco ao tato, e prefira regar uma vez só com bastante água à ficar regando várias vezes.

Folhas amarelando (planta inteira)
Quando as petúnias estão com as folhas verde claras ou amarelas e o crescimento lento, o motivo mais provável é a falta de nitrogênio. Aplique o fertilizante regularmente e em algumas semanas elas devem voltar a cor normal. Outro possível motivo é a falta de água, que altera o pH do solo e gera deficiência na absorção de ferro nas plantas. Nesse caso mantenha o solo sempre bem irrigado.

Folhas roxas/caules roxos
É resultado da falta de fósforo para as plantas. Esse tipo de sintoma é comum durante o inverno em lugares frios, e some assim que as temperaturas aumentam. Caso as folhas estejam roxas e as temperaturas não estejam baixas, então a dose de fertilizante não está sendo suficiente. O número correspondente ao fósforo é o segundo número que aparece na embalagem dos fertilizantes.

Folhas secas e quebradiças, flores deformadas
Quando há excesso de fertilizante no solo, a planta pode ficar intoxicada e o crescimento novo começa a nascer com problemas. As folhas não se desenvolvem direito, e ficam duras, como se tivessem sido queimadas, já as flores ficam deformadas e não chegam a abrir direito. Essa situação não tem solução, a não ser esperar que a planta se recupere, o que pode demorar mais de 1 mês. Evite esse tipo de problema aplicando fertilizante sempre numa dose abaixo da recomendada na embalagem. Particularmente prefiro aplicar doses baixas (de 2,5ml por litro de água) duas vezes na semana.

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torenia fournieri

Torênia (Torenia fournieri)
É uma planta da família das Escofulariáceas. Originária da Ásia ela cresce até cerca de 30 cm de altura. Em algumas regiões, é conhecida como “amor-perfeito-do-pará”, por sua semelhança com o famoso amor-perfeito. É uma planta indicada para o plantio como forração ou bordadura em canteiros. A Torenia deve ser cultivada a pleno sol, mas suporta meia-sombra. Floresce o ano todo, mas diminui a floração nos meses mais quentes. Reproduz-se por meio de sementes e floresce cerca de 2 meses após o plantio. A planta pode ser cultivada em vasos, jardineiras ou canteiros, em solo com boa drenagem. Recomenda-se manter o solo úmido é fornecer adubação líquida, um pouco mais diluída do que a recomendada na embalagem.

Ranúnculo (Ranunculus)

Ranúnculo (Ranunculus)

A planta conhecida como Ranúnculo (Ranunculus) produz flores de agosto a setembro e deve ser mantida em local fresco e claro. As regas são frequentes, mas é preciso cuidado para não encharcar. Para garantir boa floração, recomenda-se fornecer adubação líquida, uma vez por semana, também um pouco mais diluída. Quando a planta começar a secar, retire o rizoma da terra e deixe secar à sombra. Depois, guarde embrulhado em um saco de papel, mantendo num local fresco e seco. Evite colocar na geladeira. No início de março, plante num vaso com terra de boa qualidade e coloque em local onde haja bastante luminosidade, ou onde receba sol apenas uma parte do dia.
Ambas as plantas podem ser cultivadas no terraço do seu apartamento, mas recomendo que providencie alguma proteção contra ventos fortes.

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violetas

As violetas, originária da Tanzânia, são plantas fáceis de cuidar. Enfeitam colorindo, graças às cercas de seis mil espécies já catalogadas. Cuidar de violetas é atividade comum e gratificante.

Embora os vasinhos de plásticos sejam mais charmosos e há quem tenha sucesso até com o cultivo em xaxins, as violetinhas vão bem mesmo em vasos de barro. Eles absorvem o excesso de umidade que pode até apodrecer as raízes da planta. Deve ter um furo na base, para a drenagem da água das regas.

Antes de receber a muda, é conveniente mergulhar o vaso em algumas horas para com as paredes úmidas, assim o material não roubará a umidade do solo. Faça uma camada de drenagem no fundo do vaso, colocando um pedaço de cerâmica sobre o orifício e encha o vaso com a terra.

Pode ser usada uma mistura com duas partes de terra de jardim, duas de terra vegetal e uma vermiculite. Plante a muda, centralizando a raiz e molhe até a água escorrer para o prato. Jogue o liquido fora e regue novamente.

A terra em que estiver plantada não deve ser encharcada, pois o excesso de água provoca o apodrecimento das raízes. As raízes das violetas são muito sensíveis, sendo importante que a terra usada no plantio seja uma mistura de boa qualidade, com boa aeração. Recomenda-se um pH em torno de 5,5 até 6,5.

O plantio das matrizes e mudas não deve ser muito profundo, pois isso provoca o apodrecimento da planta.O melhor é fazer uma pequena cavidade com o dedo e introduzir uma folha sadia, sem enterrar. Essa folha será a matriz que irá originar as mudas.

Quando isso começar a acontecer, torna-se necessário retirar a folha matriz para forçar o crescimento independente. As flores de violetas necessitam de vários elementos químicos. A parte básica da adubação são os macronutrientes: Nitrogênio, Fósforo e Potássio.

As aplicações de adubos são necessários, durante todo o ciclo (ex. nitrato de cálcio, uréia e nitrato de potássio).O melhor local é aquele com boa luminosidade, mas sem incidência direta dos raios solares. A temperatura ideal para as violetas varia de 22 a 24 graus centígrados – o mínimo é 15 graus e o máximo 30.

Com pouca luz, elas não florescem; com muita, são capazes de florescer, mas suas folhas ficam queimadas nas bordas. A luz solar filtrada pelo vidro de uma janela, por exemplo, e temperaturas em torno de 25 graus C formam o ambiente ideal para a planta.

Se for colocar o vaso no parapeito da janela, uma boa dica para garantir o crescimento simétrico da violeta é ir virando o vaso, semanalmente, obedecendo sempre o mesmo sentido.

Cuidados: A violeta também é susceptível a algumas pragas (tripes, ácaros, etc.). Se sua violeta apresenta alguns sintomas, a resposta pode ser a seguinte:
Manchas queimadas: alto nível de E.C., intoxicação por produtos químicos.

Amarelecimento das folhas: índices de luz, baixo nível dos principais macronutrientes.

Folhas com manchas brancas/amarelas: água com temperatura inferior a 21ºC, principalmente no frio.
Manter o vaso no prato, em lugar fresco, com luz indireta.O maior pecado é molhar a copa e as folhas da violeta. Para que não apodreçam, o melhor é colocar água no pratinho.
Cuidado, no entanto, para não afogá-las, já que respiram pelas raízes. No verão, molhe duas vezes por semana e no inverno, uma vez só.

A cada mês, faça uma rega por cima, deixando que a água leve embora os sais minerais que concentram sobre o solo prejudicando-o.

Importante: Ferva a água ou deixe descansando um dia para que o cloro, tão odiado pelas violetas, evapore. Para a adubação, alterne os fertilizantes orgânicos (origem animal ou vegetal, como esterco e farinhas de osso e de peixe) com os inorgânicos (derivados do refino do petróleo ou de extrações minerais).

O NPK (nitrogênio + fósforo + potássio) é um fertilizante inorgânico apreciado por essas plantas. Vem no teor desejado e você pode optar pela composição 10-10-5.
A temperatura ambiente é aceitável até um mínimo de 18 graus centígrados.

Reprodução: Para fazer a propagação, há vários métodos. Um método bem simples, que pode ser feito com plantas de mais de uma copa, consiste em deixar secar a terra do vaso e depois remover a touceira. Divida-a em partes menores e replante num outro recipiente. Mesmo sem raiz, a muda poderá ser plantada e dará origem a uma nova violeta.

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Cultivo de suculentas dentro de casa
Muitas espécies de suculentas adaptam-se bem em ambientes fechados.
Crássulas mantêm-se bem perto de janelas com sol constante (norte), enquanto Haworthias preferem sol mais fraco (janelas voltadas para o sul). Aloes e Gasterias podem manter-se à meia-sombra. Plantas pendentes, como Ceropegias e Hoyas também se adaptam bem a ambientes internos.
Echeverias e Rosularias também preferem janelas com pelo menos 4 horas de sol.

Alguns cuidados ao manter plantas suculentas em vasos:
1. Certifique-se que o vaso tem tamanho suficiente para acomodar as raízes com folga. Raízes precisam de espaço para desenvolver-se.
2. Várias espécies de suculentas podem ser agrupadas em um único vaso. Tome o cuidado de colocar juntas apenas as espécies com as mesmas necessidades de solo, água e sol. Cuide também para que plantas mais altas não façam sombra em plantas pequenas.

Fora de casa
Muitas suculentas preferem ambientes externos. Podem suportar bem geadas, no entanto, aconselha-se protegê-las de temperaturas menores que 5ºC. A boa ventilação também colabora para o bom desenvolvimento das suculentas fora de casa.
Crássulas desenvolvem-se bem ao ar livre, mas não toleram geadas fortes. Gasterias, Aloes e Haworthias preferem locais sombreados. Algumas espécies de pequeno porte (algumas echeverias e crassulas) não gostam do ambiente externo e precisam da proteção de um local fechado.
Algumas agaves e crassulas podem alcançar tamanhos realmente grandes. Algumas espécies de Crassulas podem alcançar 3 metros de altura.

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