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Dendrobium nobile

É uma das orquídeas mais populares em cultivo. Existem muitas formas e variedades. As flores, com 6-8 cm, vão do branco até ao púrpura, passando por diversos sombreados rosa. Têm um aspecto ceroso, são perfumadas e duram entre 3 a 6 semanas.

São plantas epífitas que crescem a altitudes moderadas nas florestas dos Himalaias, na Índia e também no Nepal, China, Vietname e Tailândia. Gostam de luz e muitas vezes são mesmo encontradas recebendo sol direto.

A planta é constituída por pseudobulbos nodosos que podem atingir os 60cm de comprimento e 2cm de largura. Começam por se manter eretos mas, à medida que crescem,  pendem com o peso. A

s folhas, nos nodos dos pseudobulbos, são alongadas podendo atingir os 10cm de comprimento. Nos nodos, por baixo das folhas, nascem as inflorescências com 3-4 flores cada.

A melhor maneira de cultivá-los é usando vasos ou cestos pendurados com um substrato que permita alguma retenção de umidade, mas com boa drenagem.

Cresce melhor com temperaturas moderadas, mas necessita de um período de dormência e mais frio no Inverno. Pode ser mantido no exterior até começarem a aparecer novos rebentos ou inflorescências.

Durante esse período a planta deve ser mantida seca, mas depois, na fase de crescimento, deve ser regada e adubada normalmente.

É uma planta muito bonita, de fácil cultivo, logo indicada para quem se queira iniciar nos dendróbios com bons resultados.

Temperatura e Umidade
Para a diferenciação dos botões florais é importante expor a plantas a baixas temperaturas.

Os pseudobulbos, os quais crescem na primavera e verão e amadurecem no outono, requerem aproximadamente um mês de baixas temperaturas noturnas. Por esta razão, no outono quando as noites tornam-se mais frias, não tenha pressa para levar as plantas para uma estufa, a menos que haja uma previsão de geada. Deixe-as do lado de fora, no frio, e elas florescerão melhor.

Quando em plena florescência, as flores durarão mais se mantidas em um local frio, seco e fora da direta incidência da luz solar. A temperatura noturna de 5 a 10°C é ideal. Regue a planta, o suficiente para manter úmida a superfície do meio, a cada 5 ou 7 dias durante a parte mais quente do dia. O meio deverá estar completamente seco antes do anoitecer.

Luz
Plantas pequenas não requerem sombra durante o inverno. No entanto, 30 a 4% de sombra será necessário do final da primavera até o outono para se obter um saudável crescimento. Plantas de médio tamanho ou adultas não necessitarão de sombra (a menos que as folhas comecem a mostrar sinais de queimaduras feitas pelo sol).

Plantas cultivadas com uma luminosidade maior crescem mais vigorosas. Onde a brisa do verão é mínima providencie 30 a 40% de sombra durante os meses mais quentes.

Água
Quando a temperatura começar a se elevar na primavera, comece gradualmente a regar.
No verão, quando a temperatura é alta e a luz solar é intensa, rege quase todo dia para que as plantas não se desidratem. No final de maio, quando a temperatura começa a cair, comece a reduzir gradualmente as regas.

Quando a temperatura cair abaixo de 10°C, regue somente o suficiente para evitar que as canas fiquem enrugadas. Quando a temperatura cair abaixo de 5°C mantenha as plantas secas. É muito importante que as plantas estejam secas ao anoitecer.

Fertilização
Um fertilizante fraco em nitrogênio é ideal para plantas adultas. Evite fertilizar as plantas depois de fevereiro para garantir uma boa floração. Para plantas pequenas, e onde a temperatura de inverno cai abaixo de 7°C, aplique um fertilizante com alta porcentagem de nitrogênio quando a temperatura se elevar acima de 15°C (setembro – outubro).

Se a temperatura noturna é superior a 10°C, comece a fertilizar em julho. O meio mais fácil de fertilizar plantas pequenas é utilizar de fertilizantes timed-release que são eficazes por mais de 6 meses.

É preciso, contudo, se ter em mente que orquídeas são plantas de crescimento bastante lento, portanto é melhor fertilizar mais vezes com uma solução bastante diluída.
Doses fortes podem por em perigo a saúde das plantas.

Vasos e Substrato
Xaxim é um substrato fácil de ser encontrado e talvez o mais indicado no Brasil para estas plantas. O substrato deve reter alguma umidade, mas não deve ficar encharcado, por isso é importante colocar alguns cacos de vasos ou telhas no fundo dos vasos visando possibilitar que a água drene rapidamente.

Os vasos de barro são recomendados para substratos que retêm mais umidade. E os de plásticos para aqueles que retêm menos umidade. Os seguintes tamanhos são apropriados:
- Plantas pequenas até 8 cm de altura: use vasos de 7 cm de diâmetro;
- Plantas de 13 cm de altura: use vasos de 9 cm de diâmetro;
- Plantas de mais de 25 cm de altura: use vasos de 11 cm de diâmetro.
Vasos muito grandes não ajudam no crescimento de plantas pequenas.

Quando a temperatura noturna se mantiver acima de 12°C, comece a replantar as plantas pequenas que já necessitem de um vaso maior e também as plantas adultas que tenham terminado de florir e que também estejam necessitando de um transplante devido ao porte ou a deterioração do substrato.

Adie a transplante enquanto as baixas temperaturas prevalecerem. Para replantar, remova o substrato que esteja deteriorado e as raízes secas, mas seja cuidadoso para não danificar as raízes vivas.

Replante em um vaso um tamanho maior que o atual. Se a quantidade de raízes tiver decrescido devido a remoção das raízes mortas coloque a planta em um vaso menor.

Plantas com mais de 7 ou 8 pseudobulbos podem ser divididas, no entanto isto não é necessário. A divisão de plantas com somente 4 ou 5 pseudobulbos retardam o crescimento da planta no ano seguinte.

Transplante pequenas ou médias plantas que tenham terminado de florir somente quando o vaso tenha se tornado muito pequeno para suportar o peso de suas canas. A melhor época para se transplantar é quando as frentes novas estão com 10 a 15 cm de altura. As novas raízes destas novas frentes rapidamente irão se fixar no novo substrato.

Não replante quando as novas frentes não estão crescendo ou a planta tenha parado de crescer. Depois de replantar. Mantenha o substrato relativamente seco por duas semanas. Rege uma vez a cada 3 ou 4 dias, o suficiente para manter a superfície do meio úmida.

Quando novas raízes aparecerem providencie abundante água que deve drenar rapidamente pelo fundo do vaso. Deixe as plantas em 40% de sombra por 3 meses. Após o transplante.

Na primavera e começo do verão, keikis (pequenas plantinhas que surgem nas partes mais altas das canas) podem aparecer devido a danos no sistema radicular ou a excessiva fertilização por nitrogênio. Keikis produzidos na primavera produzirão pequenos pseudobulbos que ficarão maduros durante o verão.

Quando as raízes estiverem com 7 a 9 cm remova o keiki, lave ele em água para amolecer as raízes e então plante-o em um vaso de 8 cm de diâmetro ou maior dependendo do tamanho do keiki.

Se novas frentes surgirem na base de um pseudobulbo que esteja simultaneamente desenvolvendo um keiki, remova o keiki para encorajar o desenvolvimento da frente principal.

Produzindo Flores
Pobre florescência em robustas canas e a formação de keikis é o problema mais comum com Dendrobium nobile. A solução é providenciar plena luz para plantas adultas. Se houver uma constante circulação de ar as plantas podem ser crescidas a pleno sol, até no verão.

No Hawai, as plantas são cultivadas a pleno sol com sucesso. Se a circulação de ar for inadequada, providencie 30 a 40% de sombra durante os meses mais quentes para prevenir queimaduras nas folhas.

De março em diante coloque as plantas diretamente ao sol para produzir fortes canas e folhas e prepará-las para florescer.

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cacto
As cactáceas figuram entre as plantas de cultivo mais fácil e fornecem belíssimas floradas. Apresentam formatos incríveis e exóticos: finas colunas cobertas de fios sedosos, gordas barricas cravejadas de espinhos, rosetas carnosas e desenhos de estrelas. Plantas curiosas, os cactos podem produzir floradas tão delicadas, que parecem artificiais naqueles exemplares grosseiros, em especial nas espécies que têm o caule recoberto por espinhos pontiagudos.

A maioria das cactáceas suporta a privação de água ou fertilizante por longos períodos, sobrevivendo mesmo quando nos esquecemos um pouco delas. Por isso, criou-se a imagem de que essas plantas vicejam melhor quando negligenciadas, o que não corresponde à verdade.

Dois tipos de cacto
Os cactos pertencem ao grupo das plantas suculentas. Sua principal característica consiste em terem conseguido adaptar-se às condições mais hostis, nas quais outras plantas não sobrevivem. Podem, por exemplo, suportar variações extremas de temperatura e passar muito tempo sem água. A estrutura de suas folhas, dos caules e das raízes desenvolveu-se para armazenar água, fato que possibilita à planta sobreviver a longos períodos de seca.

O que diferencia as cactáceas das outras suculentas são os espinhos e as flores, que nascem nas aréolas compridas ou arredondadas. Quase todas as espécies de cactáceas originam-se das Américas e seu habitat natural são os desertos e as florestas úmidas.

Cactos de deserto: adaptaram seu desenvolvimento para suportar um sol tórrido e um ambiente seco, durante o dia, e sobreviver às noites de temperatura gelada e ao pesado orvalho. Exemplos desse tipo são a Mammillaria e a Opuntia, cujos aspectos já definem sua origem. A maioria das cactáceas do deserto tem formato arredondado ou cilíndrico, apresentando massas de espinhos de ponta aguçada ou curvada. Botanicamente, esses espinhos constituem-se de folhas modificadas para enfrentar as condições áridas; finos e rijos, não permitem a perda de água da planta.

Cactos de floresta: (também conhecidos como cactos de selva) – vegetam, em condições diametralmente opostas, sobre a rica camada de detritos que existe nas florestas úmidas das Américas. Apresentam um formato mais achata do que os de deserto e alguns produzem ramos pendentes. A Schlumbergera truncata e a Rhipsalidopsis gaertneri tornaram-se plantas muito populares, bem adaptadas ao cultivo em interiores, fornecendo uma bela floração.

Um dos cactos de floresta mais exuberantes consiste na Epiphyllum. Sem as flores, a planta quase não apresenta apelos, mas quando a florada desabrocha você recebe a recompensa por ter cuidado dela com carinho. As flores surgem em grande quantidade ao mesmo tempo e as peças assumem colorido vivo e formato tubular, cada uma com cerca de 15 cm de diâmetro. Foram desenvolvidos vários híbridos, sendo que os de flores brancas exalam um suave aroma.

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laelia lucasiana
As orquídeas vegetam, nos mais diversos ambientes, desde as regiões mais frias, até as mais quentes; das mais secas, as mais úmidas; das baixas altitudes, até as mais altas, etc. Então é necessário frisar, que não poderemos ter em cultura, num mesmo local, todas as orquídeas, que ocorrem em diversos ambientes da face da Terra, pois seria muito dispendioso tentar simular todas essas condições.

Os seus hábitos de vida são os mais diversos, como:
1) terrestres – vegetam no solo;

2) saprófitas ou humícolas – vegetando no material orgânico em decomposição existente sobre o solo das florestas, não possuem clorofila e suas folhas são escamiformes;

3) subterrâneas – caso extremo de adaptação de plantas saprófitas, que ocorrem no subsolo, não possuindo folhas, nem clorofila; ocorrendo apenas, no Continente Australiano;

4) rupícolas ou saxícolas – entre pedras ou sobre rochedos, a pleno sol ou abrigadas da luz direta; quando apresentam velame nas raízes podem ser consideradas também como pseudoterrestres, pois essa estrutura especializada para a absorção de água, é característica das epífitas;

5) epífitas – possuem o velame, uma estrutura da exoderme da raiz, especializada para a absorção de água do ar, ou da chuva, com alta eficiência; vegetam sobre as árvores e os arbustos, usando-os apenas como hospedeiros, sem os parasitar.

Quanto às exigências de luz são classificadas, como:
Umbrófila – que cresce totalmente na sombra, geralmente são àquelas plantas do tipo de metabolismo C3.
A seguir um representação do metabolismo C3 .
Semi-umbrófila – que cresce totalmente na semi-sombra, geralmente são àquelas plantas do tipo de metabolismo C3.
Semi-heliófila – que cresce no semi-sol, geralmente constituídas por àquelas plantas do tipo de metabolismo CAM, que fixam o gás carbônico no período noturno.
Heliófila – que cresce a pleno sol, geralmente são àquelas plantas do tipo de metabolismo CAM, que fixam o gás carbônico no período noturno. Essa adaptação é importantíssima para essas plantas, pois permite a conservação da água, em condições extremas de exposição solar, sem que seja necessária a planta abrir os estômatos para absorver o gás carbônico, nas horas mais quentes do dia.

Ambientação
É necessário reconstituir no orquidário, as condições mais naturais possíveis, tentando imitar o ambiente em que o espécime vivia no campo, ou aquele (s) característico (s) do gênero ou da espécie, já amplamente conhecidos entre os orquidófilos.

Introdução ds plantas no orquidároi
Cada espécime introduzido no orquidário deverá ter obrigatoriamente uma etiqueta (de alumínio, ou plástico) onde será colocado um número, que será o correspondente, ao de um livro de registro, com entrada seqüencial; nele será anotada a procedência - de orquidário comercial, doação de amigos ou da natureza, o que deverá ser evitado e, quando feita, com a permissão do órgão competente e, da maneira mais criteriosa possível; caso as plantas estejam floridas na época obtenção das mesmas, seria interessante anotar os seguintes dados adicionais: época da floração, da brotação, forma e coloração das flores, data do plantio, tipo de vaso e que material empregado, entre outros; todos esses dados pertinentes a(s) espécie (s) poderão ser organizados em um banco de dados e armazenados em um computador, onde poderão ser facilmente recuperados, à medida que for aumentando o número de plantas, dessa forma, facilitando o controle e os respectivos tratos culturais.

Limpeza das plantas
Todo o cuidado deverá ser tomado para não se introduzir doenças e pragas no orquidário; para tal deveremos verificar se o exemplar possui raízes e pseudobulbos velhos ou excessivamente danificados, que deverão ser eliminados com uma tesoura de poda esterilizada; em seguida, as folhas deverão ser limpas com uma esponja delicada e os pseudobulbos e rizomas, com uma escovinha macia (escova de dente); este procedimento eliminará a maioria das algas, liquens e musgos, que geralmente cobrem a sua superfície, e que podem a vir prejudicar a absorção da luz para o processo fotossintético e, conseqüentemente, o seu crescimento; pode-se usar sabão de coco, ou detergente biodegradável neutro, nessa limpeza, exceto para aquelas orquídeas de folhas finas, as quais poderiam ser machucadas pelas cerdas da escova.

Desinfecção das plantas
Posteriormente, as plantas deverão ser borrifadas com uma solução, contendo um fungicida de contato ou sistêmico (absorvido pela planta) e, por um inseticida, com as mesmas características; desse modo evita-se a contaminação das demais plantas do orquidário, por pragas, que porventura esteja(m) presentes no(s) exemplar(es) a serem introduzidos na coleção.

Geralmente esses produtos são muito tóxicos, portanto é muito importante seguir as recomendações do responsável técnico da loja onde for comprado o produto e a do fabricante, para evitar possíveis danos à própria saúde e ao meio ambiente.

Normalmente a adição de um espalhante adesivo a qualquer solução, seja de defensivo agrícola, ou a fertilizante, aumenta a superfície de contato com a planta, e retém por maior tempo as substâncias, maximizando o seu emprego. Quando for fazer adubação ou aplicar inseticida, é imprescindível a utilização do espalhante adesivo, consorciado com um fungicida de contato ou sistêmico, para evitar a formação de fungos nas folhas. É importante, a cada 15 dias, alternar a utilização de produtos, de marca e ação diferentes, evitando-se assim, oportunizar o aparecimento de insetos ou fungos resistentes.

Finalmente a planta recém obtida deverá ficar de “quarentena”, sob observação, por um período de mais ou menos uns 30 dias, antes de se incorporada ao orquidário, pois dessa forma evita-se a contaminação das demais plantas, o que pode, às vezes, ser catastrófico.

Adubação
Caso tenha sido reenvasada a planta ou suprimida sua raiz velha, durante o período, em que ainda não se formaram as novas raízes, a adubação deverá ser a foliar, a cada dez dias, aproximadamente, na dosagem recomendada pelo fabricante ou em dosagem homeopática; eu, geralmente, só faço a adubação foliar, pois dessa forma, evita-se o apodrecimento precoce do substrato, entretanto, pode-se usar simultaneamente no substrato do vaso, a cada 4 meses, uma pitada de torta de mamona com farinha de osso, afastado das raízes, ou estrume de galinha seco em pó, para não queimá-las.

Fertilizantes
Utiliza-se os próprios para orquídeas, como o Peters ou o Ouro Verde. Aplicar cerca de 1-2 gramas, por litro de água, a cada doze dias. Molhar bastante as folhas e o substrato com o fertilizante, e no dia seguinte não irrigar. Recomendam-se a utilização para crescimento geral as fórmulas de N.P.K. (18-18-18), (20-20-20) ou (30-10-20), aproximadamente, na dosagem recomendada pelo fabricante ou em dosagem homeopática. Adubos orgânicos também podem ser utilizados, mas eles têm o inconveniente de apodrecer precocemente o substrato.

Esses produtos podem queimar as folhas e pseudobulbos das plantas, em que forem empregados, podendo, em casos extremos, quando utilizados de forma errônea, até matá-las, portanto, é muito importante seguir as recomendações do fabricante do produto.

Vasos e Substratos
As orquídeas das Campinas desenvolvem-se sobre árvores em galhos verticais ou inclinados, que retém pouca água, ou no solo, com boa drenagem, que retém a água das chuvas durante pouco tempo e permanecem quase secas durante a maior parte do ano. Daí deve-se escolher uma combinação de vaso e substrato que atenda às necessidades de drenagem a retenção de nutrientes.

Os vasos de barro absorvem o excesso de umidade, não deixando os substratos ficarem encharcados. Desvantagem: crescimento de algas nas paredes, necessitando limpeza a cada seis meses com escova, pois prejudicam a drenagem e abafam as raízes. Adotamos os vasos com as seguintes especificações:

O vaso “A” destina-se a “seedlings” ou microorquídeas. Os vasos plásticos têm dado bons resultados para orquídeas de modo geral, mas principalmente para as orquídeas do gênero Catasetum L.C. Rich., e afins. As suas maiores vantagens é a fácil limpeza e, o fato de que as raízes, não grudam em sua parede, o que facilita o transplante, sem danos ao sistema radicular. São de formato cônico convencional, mas não há disponíveis no comércio com furos, cuja execução fica a cargo do orquidófilo, o que não apresenta maiores dificuldades.

Para uma melhor ventilação e drenagem, os vasos podem ser suspensos com arame, e para tal é necessário que tenham três furos próximos a boca, simetricamente dispostos.
No fundo do vaso devem ser colocados cacos de cerâmica (de telhas, tijolos ou de vasos), até mais ou menos 1/3 da altura do mesmo; dispõe-se o substrato desfibrado, de preferência com as fibras no sentido vertical, comprimindo-o, mas não em excesso.
Pode-se também encher o vaso apenas com cinasita, ou misturá-la com pedaços de carvão ou de isopor e cavacos de madeira. Nunca encher o vaso até a borda ou acima dela com o substrato, para evitar que os adubos, a água da rega e outros venham extravasar.

O uso de placas, estacas de xaxim, de coco prensado, ou troncos de árvores, torna mais fácil o plantio e, é a melhor opção para as plantas cujo rizoma não se desenvolve horizontalmente. Em condições naturais muitas orquídeas formam grandes touceiras em galhos, que estão em posição horizontal, ou em suas forquilhas. O uso de placa e ou tronco em posição horizontal, simula aquela condição, e é muito econômico porque esses dois substratos comportam muitas plantas, mas dificulta seu transporte, por exemplo, para uma exposição.

O uso de árvores vivas de Dracena ou de Cuieira, quando disponíveis, é excelente, pois essas plantas possuem propriedades de casca e nutrientes, ideais para o cultivo de orquídeas. Entretanto o cultivo em substrato vivo exige maior vigilância contra pragas e animais domésticos, já que não podem ser protegidas por telas ou deslocadas.
A escolha do vaso e substrato apropriados depende de experiência, pois varia conforme o hábito de cada espécie. Não se deve utilizar vasos demasiadamente grandes em relação a planta, pois o substrato estará podre até a planta ocupá-lo totalmente. Dessa forma pode-se economizar espaço e substrato no orquidário. Pode-se ainda combinar o uso de uma placa inclinada ou um espeto vertical em um vaso, para certas plantas que tem hábito escandente.
Plantio – escolhido o vaso e substratos adequados, procede-se o plantio da orquídea observando-se as seguintes regras:

- deixar o pseudobulbo posterior (mais velho) encostado na borda do vaso, com a guia (broto ou pseudobulbo mais novo) dirigida para o centro do vaso;

- não cobrir o rizoma com substrato; deixá-lo apenas encostado, e se necessário firmá-lo com uma vareta, traspassando os furos laterais;

- amparar a planta com um tutor (de bambu ou arame), orientando os pseudobulbos na posição vertical, para melhor aspecto e harmonia; não torcê-los demais;

- às vezes é necessário posicionar gradualmente os pseudobulbos, fixando-os com fio (utilizamos fio de ráfia) e tracionando-os de duas em duas semanas até a posição desejada. Após alguns meses as escoras e fios podem ser retirados, na maioria das vezes, depois do enraizamento.

modos de plantio

Re-envazamento: A cada 12-18 meses deve-se trocar o substrato do vaso de barro ou plástico, caso esse seja constituído de material fibroso.

chuvas

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Condições de cultivo

Considerando seus diferentes habitats de origem, os cactos de deserto e de floresta exigem tratamento um pouco diferencia do pai a que se adaptem ao cultivo doméstico. Em resumo, você precisa reproduzir, na medida do possível, as condições em que o exemplar se desenvolveu, para conseguir uma bela planta. Os cactos de deserto preferem sol pleno. Dentro de casa, procure um local bem claro, de preferência na face norte, mas eles se adaptarão às faces sul ou leste, desde que você os alimente com um fertilizante com altas doses de potássio, a fim de compensar a ausência de luz. Se você possui janelas com vidros blindados, talvez precise colocar um anteparo para filtrar um pouco a claridade, pois em pleno verão os raios solares concentram-se, devido a espessura do vidro.

Durante o inverno, grande parte dos cactos de deserto suportam temperaturas em torno dos 7ºC, mas, se houver perigo de esfriar mais, retire-o de perto de janelas. Do outono até a primavera, as temperaturas ideais para essas plantas giram entre 10 e 13ºC. Espécies como a Cephalocereus senilis e a Espostoa anata preferem ambientes mais quentes, com cerca de 15ºC.

Regue as cactáceas desse tipo apenas quando o composto apresentar-se seco e poroso e o vaso parecer leve ao ser levantado. Isso deve ocorrer uma vez por semana, durante a primavera e o verão, e uma por mês, no outono e inverno (quando a planta não está em crescimento ativo). Se o exemplar estiver em cômodo com ar-condicionado ou você morar em regiões de inverno ameno, regue um pouco mais nessa estação.

Cactáceas de deserto não suportam ambientes abafados e precisam de muito ar fresco, em especial no verão. Os cactos de floresta não apreciam o calor intenso, como os de deserto. Por isso, o ideal para eles consiste numa janela ensolarada de face sul ou leste. Dá-lhes uma temperatura moderada e bastante umidade: pulverize água sobre suas folhas, de tempos em tempos, ou coloque o vaso sobre uma camada de seixos molhados para que a planta possa absorver toda a umidade da evaporação.

Esse tipo de cacto floresce com regularidade, exceto durante seu período natural de descanso após o florescimento. Nessa época, mantenha a temperatura entre 13 e 15ºC e diminua a quantidade das regas. Nas outras estações, molhe o exemplar com frequência.

Propagação
Existem duas maneiras de propagar os cactos: por sementes e por estacas. A semeadura consiste no método mais fácil, no entanto os resultados demoram a aparecer. Você pode adquirir sementes em várias lojas especializadas ou com viveiristas que só trabalham com cactos.

Utilize vasos com 10 cm de diâmetro e prepare a seguinte mistura: duas partes de terra turfosa, duas partes de areia e uma parte de vermiculite (esse material enriquece a textura e a drenagem). Deixe uns 2 cm entre a superfície do solo e a borda do vaso. Antes do plantio, regue o composto, permitindo que o excesso de água drene completamente. Espalhe as sementes de maneira homogênea e deixe-as à superfície do solo. Pressione as de tamanho maior, com delicadeza, sem enterrá-las. Para incentivar a germinação você deve manter as sementes sempre úmidas. Cubra o vaso com uma lâmina de vidro, ou com plástico auto-adesivo (ou transparente), a fim de impedir a evaporação da água.

Mantenha o conjunto em local quente (com cerca de 27ºC). A germinação costuma demorar de três a oito semanas para acontecer. Por isso, não se preocupe se o vaso parecer inerte. De início, as mudas não requerem muita luz. Como as sementes podem germinar em épocas diferentes, porém, torna-se mais seguro providenciar um pouco de luminosidade desde o começo. Quando as mudas começam a surgir, assemelham- se a pequenas bolas verdes; descubra o vaso para permitir o acesso de ar fresco.

Selecione as melhores mudas e transporte-as para pequenos vasos individuais, com aproximadamente 5 cm de diâmetro. Isso, porém, só deve ser feito quando os exemplares tiverem cerca de 2,5 cm de altura e suportarem o contato manual. Uma vez que as cactáceas apresentam crescimento muito vagaroso, pode levar entre seis meses e um ano para as mudas atingirem tal estágio.

Durante esse período, mantenha os pequenos vasos a temperatura ambiente, certificando-se de que recebam uma boa luminosidade e regas corretas.

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