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roseiras

1. Onde plantar?
De preferência, num local ensolarado e bem arejado. Para florescer bem e praticamente o ano todo, a roseira precisa de sol pleno, ou seja, pelo menos de 6 a 7 horas diárias de luz solar direta. Recomenda-se um local arejado, para evitar a o surgimento de fungos nas folhas e flores, especialmente em regiões chuvosas.

2. Que tipo de solo é mais adequado?
As roseiras podem se desenvolver bem em qualquer tipo de solo, mas é preferível garantir uma terra mais para argilosa, que tenha boa drenagem. O solo rico em húmus é especialmente benéfico para as rosas. Quanto ao pH, o índice ideal situa-se entre 6,5 e 7 (neutro). Em lojas de produtos para jardinagem, é possível adquirir kits para medir o pH do solo. Se for necessário fazer a correção, uma boa dica é a seguinte: a adição de 150g de calcário dolomítico por m2 de canteiro eleva em 1 ponto o índice de pH; por outro lado, 150g de sulfato de ferro por m2, diminui o pH em 1 ponto.

3. Como preparar o canteiro?
Cerca de uma semana antes de plantar as mudas, cave bem a terra até cerca de 40 cm de profundidade. Para cada m2 de canteiro, incorpore uma mistura de 15 Kg de esterco curtido de gado e 200g de farinha de ossos.

4. Qual é o espaçamento que devemos deixar entre as mudas na hora do plantio?
Existem vários tipos ou variedades de roseiras (silvestres, híbridas-de-chá, sempre-floridas, miniaturas, rasteiras, arbustivas, trepadeiras e cercas-vivas) e o espaçamento vai depender da variedade de rosa que estiver sendo plantada. É possível basear-se no seguinte:
· arbustivas: 1 metro entre as mudas
· trepadeiras: de 1 a 2 metros entre as mudas
· cercas-vivas: 50 a 80 cm entre as mudas
· híbridas-de-chá e sempre-floridas: 50 cm entre as mudas
· miniaturas: 20 a 30 cm entre as mudas
· rasteiras: 30 cm entre as mudas

5. Qual é o período ideal para o plantio?
Se o plantio for feito com mudas “envasadas” (normalmente vendidas em sacos plásticos), não há restrição para o plantio: pode ser feito em qualquer época do ano, mas os especialistas recomendam evitar os meses mais quentes, sempre que possível. Já para o plantio com mudas chamadas de “raiz nua”, o período mais indicado vai da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.

6. Como devem ser as regas das roseiras?
Logo após o plantio das mudas e até a primeira floração, regue moderadamente, mas todos os dias. Depois disso, recomenda-se regar uma vez por semana no inverno e duas vezes por semana em época de seca. Na temporada de chuvas é possível até suspender as regas. Uma dica: a terra deve permanecer ligeiramente seca entre uma rega e outra.

7. Qual é a adubação indicada para fortalecer e estimular a floração das roseiras?
De preferência, deve-se fazer de 2 a 3 adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre julho e agosto); a segunda entre novembro e dezembro e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro. A melhor adubação é a orgânica, baseada em esterco animal, composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona. As quantidades, para cada metro quadrado de canteiro, são as seguintes:
· 20 litros de esterco curtido ou 2 Kg de composto orgânico
· 200g de farinha de ossos
· 100g de torta de mamona
Espalhe a mistura em volta das plantas e incorpore-a ao solo.

8. Quando deve ser feita a poda?
A primeira poda deve ser feita cerca de um ano após o plantio e repetida todos os anos, entre os meses de Julho e Agosto.

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Tolumnia Genting Leopard

As orquídeas do gênero Tolumnia pertencem ao grupo dos Oncidium e são plantas pequenas com lindas e cintilantes flores multicoloridas. Ao todo são cerca de 18 espécies distribuídas pelo Caribe, com uma espécie ocorrendo no extremo sul da Flórida. Hoje em dia existem incontáveis híbridos dentro desse gênero e a cada ano novos mais surgem.

O fascínio que elas exercem sobre os orquidófilos está no fato de serem orquídeas miniatura, com folhas de 8 a 10 cm de comprimento apenas, mas com grandes inflorescências em relação ao tamanho da planta.

Um cacho chega a ter de 20 a 30 cm de comprimento e pode ostentar flores com 2 a 4 cm de diâmetro. As Tolumnia também são chamadas de Oncidium Equitante, pois as suas folhas são imbricadas, isto é, estão trepadas umas sobre as outras, formando uma espécie de leque, onde as folhas de fora estão montadas sobre as de dentro, como telhas em um telhado. Equitante quer dizer “montado à cavalo”, numa alusão à posição das folhas.

Na natureza as Tolumnia vivem em galhos finos de arbustos ralos, com algumas raízes soltas balançando ao vento, à maneira das nossas conhecidas Ionopsis e Comparettia.
Diferente dessas duas, no entanto, as Tolumnia crescem bem expostas à luz do sol, nas pontas dos galhos. Em algumas espécies, as folhas chegam a ficar bronzeadas.

A umidade que necessitam elas recebem do sereno noturno ou da evaporação da água no solo arenoso. Com pseudobulbos tão pequenos que chegam a ser inexistentes, o armazenamento da água dentro das folhas, que em uma planta saudável, ficam gordinhas, à maneira das brassavolas, como se fossem uma planta suculenta.
As folhas possuem um leve serrilhado na borda, sensível ao tato. Em cultivo, as Tolumnia devem ser plantadas ou em pedaços de galhos finos de cafeeiro, por exemplo, ou em pequenos vasos com substrato de drenagem muito rápida.

O pior inimigo das Tolumnia é o excesso de água, sendo em caso de dúvida melhor borrifar do que regar. O local ideal para mantê-las no orquidário é junto das Cattleya walqueriana e Cattleya nobiliar, sempre em situação de muita luz, substrato seco e uma rega leve ou borrifo diário simulando o sereno.

Em caso delas estarem em vasos, as regas devem ser ainda mais reduzidas, mas constantes. Na natureza as raízes ao se fixarem nas árvores, correm ao longo dos galhos por grandes distâncias.

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aloe-vera-plant

Origem: África do Norte, Ilhas Canárias e Cabo Verde
Dimensão máxima: Até 80 cm de altura e 60 cm de largura
Folhagem: Persistente
Tipo de solo: Bem drenado
Clima: A aloé vera é cultivada em muitas regiões do mundo. Nas regiões onde as temperaturas podem descer abaixo de 5°C no inverno, é melhor cultivar a aloe vera em vaso e em casa
Exposição:  Sol
Crescimento: Rápido.

A Aloé vera acompanha o homem há mais de 5000 anos. Seja qual for a época e o lugar, as utilizações são muito variados e não mudaram ao longo dos tempos.

A Aloe vera pode também ser utilizada como uma planta de casa decorativa. Não há dúvida de que vai conseguir encontrar em sua casa um local para colocar uma planta de porte erguido e escultural. Vai também aprender a extrair a polpa para o seu uso pessoal. Finalmente, a planta aloe vera é uma planta eficaz contra a poluição entre os quais contra o monóxido de carbono, o benzeno e o tolueno.

Como cultivar a aloe vera:
A aloe vera é uma planta suculenta, o que quer dizer uma planta gordurosa adaptada aos ambientes áridos.
Por isso é preciso ter em atenção a frequência das regas, não deixando que o solo fique demasiado úmido, sobretudo no inverno.
O solo deverá ser bem drenado para evitar que a água estagne ao nível das raízes.
Para a plantação em vaso, vamos ajustar o tamanho do vaso ao tamanho da planta. Um vaso ou um canteiro de 15 litros deve chegar. Se as temperaturas descerem a temperaturas muito abaixo de 0ºC, deve colocar a planta dentro de casa numa varanda ou num lugar com bastante iluminação.

A Aloe vera precisa de muita luz. No entanto é melhor evitar colocá-la atrás de um vidro para evitar que as folhas se queimem.

Como extrair a polpa da Aloé Vera
- Cortar uma folha de aloe vera na sua base com uma faca bem afiada para uma melhor cicatrização;
- Coloque a folha num papel absorvente;
- Cortar a folha no sentido do comprimento em pedaços de 2 cm de largura;
- Espere 3 minutos, até que a seiva amarela caia no pedaço de papel;
- Retire as pontas espinhosas;
- Cortar cada pedaço no meio em duas fatias iguais;
- Recuperar a polpa com a ajuda de uma espátula de madeira.

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Hemerocállis

Hemerocallis_

O Hemerocalis é também conhecido como lírio-de-são-josé, lírio-de-um-dia e lírio-amarelo. O gênero hemerocallis pertence à família Hemerocallidaceae e é um dos mais importantes entre os gêneros de herbáceas perenes ornamentais, nativo da Ásia, Japão, Sibéria, China e Eurásia.

Seu nome origina-se do grego hemero=dia e kallos=beleza, referindo-se a uma de suas importantes características: cada flor dura apenas um dia. Esta característica traz a vantagem de evitar que a florada seja prejudicada por ventos ou tempestades, pois na manhã seguinte novos botões se abrem.

A espécie é fácil de cultivar, perene, e exige pouco cuidado. A adaptação é rápida a uma grande variedade de condições. A planta, muito apreciada em todo o Brasil é conhecido também por ser a flor predileta nos Estados Unidos, onde é bastante cultivada em jardins.

A espécie e rústica e se desenvolve praticamente sozinha no jardim
Dois motivos fazem do hemerocális (hemerocallis flava) uma das espécies preferidas para o paisagismo, principalmente o de grandes áreas. O primeiro é a beleza de suas flores, que brotam no alto de hastes firmes e longas e se destacam no jardim. O segundo é sua rusticidade.

Cultivado em clima tropical ou subtropical, o hemerocális enraíza rapidamente e, a partir daí, dispensa cuidados para se desenvolver plenamente. Além disso, um intenso trabalho de melhoramento genético realizado desde a década de 60 gerou híbridos com flores das mais variadas cores, formas e tamanhos.

A maior delas chega a ter 16,5 cm de diâmetro. Com isso, existem centenas de opções de hemerocális para o cultivo em vasos, canteiros, conjuntos isolados ou bordando caminhos no jardim. O hemerocális se multiplica facilmente através de touceiras e pode ser plantado o ano todo. Mas o ideal é começar cultivá-lo no início do Outono. Assim, já na Primavera ele começará a florir pela primeira vez.

Para cultivar a espécie, o solo deve ser preparado no mesmo dia do plantio com 100g de esterco bem curtido de galinha e 150 g de casca de arroz, por m. Se o terreno for argiloso, vale a pena acrescentar à mistura 250 g de areia de construção (duas partes de areia por cinco de terra).

Para mudas de hemerocális pequenas (com porte de 20 cm de altura), faça covas de 10 a 15 cm de profundidade. Já para híbridos maiores, as covas devem ter cerca de 40 cm. Depois forre o solo com casca de pinus, palha ou serragem para manter o solo úmido e evitar o aparecimento de ervas daninhas.

Na primeira semana após o plantio, molhe as mudas diariamente para ajudá-las a se enraizar. Após esse período, as regas podem ser semanais até a chegada da primavera, quando as flores começam a brotar.

Daí, até o Verão aumente o regime de regas para, pelo menos, duas vezes por semana. Isso ajuda a prolongar a florada. No começo do Outono, quando as flores pararem de brotar, pode as folhas que estejam barrando a chegada da luz do sol à coroa da flor.

Aproveite e faça uma adubação com composto orgânico, humus e esterco bem curtido de gado. Com esses cuidados, a beleza do hemerocális será destaque durante anos no jardim.

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