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Nome Científico: Callisia repens
Nome Popular: Dinheiro-em-penca, dinheirinho, tostão, mosquitinho
Família: Commelinaceae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene

O dinheiro-em-penca é uma planta herbácea e rasteira, de pequeno porte, alcançando apenas 5 a 10 cm de altura. Ela apresenta folhagem densa e muito ornamental, formada por caule ramificado, filamentoso e comprido, de coloração arroxeada e numerosas folhas cerosas, delicadas, pequenas e verde-arroxeadas, com a página inferior roxa. As flores do dinheiro-em-penca são brancas e pequenas e de pouca importância ornamental.

O dinheiro-em-penca presta-se principalmente como forração. Sua textura fina e delicada é muito valorizada no paisagismo. Adapta-se em diversos estilos de jardins, e é especialmente indicado seu plantio entre as rochas, em locais úmidos. Também é apropriada para cestas suspensas e jardineiras, de forma que seus ramos pendentes podem ser melhor apreciados. Sua popularização é crescente e diz-se que traz sorte e dinheiro para a pessoa que ganhar um vaso com a muda da planta, de presente.

Deve ser cultivada sob meia-sombra, em solo fértil, leve, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera o frio, ventos fortes ou pisoteio. O cultivo sob sol pleno torna a planta excessivamente avermelhada e queima as folhas. Já sob sombra, ela perde o aspecto denso, crescendo com entrenós mais compridos. Aprecia adubações mensais na primavera e verão. Multiplica-se facilmente por divisão da ramagem enraizada ou estaquia.

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Cultivar cactos via sementes é uma boa maneira de se obter grandes quantidades de uma única planta. Sementes são muito mais baratas do que plantas adultas e tem poucas coisas mais recompensantes do que ver o desenvolvimento desde a germinação até a floração dos cactos maduros. Muitas pessoas acreditam ser difícil este processo, mas se observadas algumas regras se torna simples e fácil.

Use o composto apropriado
De preferência um composto que deve ser usado é de baixa composição orgânica não decomposta, isso para evitar problema de ataque de fungos. Geralmente solo especial para germinação e cortes (cutting) costumam funcionar bem. Fibra de coco (1/3) e areia (2/3) também serve muito bem a estes propósitos.
Preferencialmente tratar esse solo em microondas antes de usa-lo

Mudas jovens jamais podem ficar secas
Ao contrário dos cactos adultos, as pequenas mudas precisam ser mantidas em ambiente úmido como pequenas estufas. A temperatura deverá ser algo entre 20-30°C para um crescimento rápido. Somente com uns 3-4 meses de idade, a umidade pode ser gradualmente diminuída às condições normais.

Coloque as sementes por Cima do solo e não por Baixo
As sementes de cactos precisam de luz para germinar. Apenas semeie com as mãos a superfície do solo e borrife com água para manter a umidade. Não faça como se faz com a maioria das sementes, apenas jogue-as por cima do solo. As sementes são pequenas e frágeis, jamais conseguiriam germinar e subir a superfície, morrendo então sufocadas.

Prevenção e combate contra fungos
Pelo fato das sementes serem mantidas constantemente úmidas e quentes, esse ambiente é favorável ao ataque de fungos. Plantas infectadas tornam-se pretas na base e rapidamente morrem. Remova essas plantas o assim que identificá-las para evitar o alastramento da doença. O composto tem de ser esterilizado sempre antes de usar (microondas ou panela de pressão). O uso de um fungicida é altamente recomendável neste momento, se o mesmo for usado, poucos problemas relacionados a fungos poderão ocorrer.

Coloque sob um ponto de luz
Considere que essas mudas geralmente germinam somente nas fendas e rachaduras e que ficam então protegidas a maior parte do tempo do Sol. Se você colocar mudas jovens expostas diretamente ao Sol, elas se tornarão roxas e morrerão. Luz indireta é o que elas necessitam, luz Solar direta não! Se as mudas estão se tornando roxas, coloque-as em um local mais sombreado e elas retornarão a cor normal. No inverno algum tipo de iluminação artificial fará com que as mantenha crescendo.
Lâmpadas fluorescentes funcionam bem com as mudas, coloque-as cerca de 15 cm de distância do tubo e ao final de 2-3 meses vá aproximando até que estejam cerca de 5 cm dos tubos. As luzes podem ser mantidas 24 horas por dia. O crescimento é rápido e constante.

Não replante muitas vezes.
O cacto jovem irá crescer até que o vaso esteja cheio, daí então você deve transplantá-lo, somente quando perceber que algumas mudas não estão se desenvolvendo porque existe um cacto maior fazendo sombra nelas. Se a muda crescer tanto no vaso e você ver que não tem mais espaço para ela se desenvolver ali, então transfira para outro vaso um pouco maior. Espere o solo secar um pouco, isso facilitará a transferência. Tome cuidado para não machucar as raízes e plantá-la em um substrato seco! O sistema de raiz é muito delicado. Espere a planta se recompor por um ou dois dias em um local mais sombreado e então vá aos poucos voltando as regas de novo. Se for mantido o solo molhado logo após o transplante, corre-se o risco de ataque de fungos.

Não fertilize demais.
Quando as plantas jovens estiverem estabilizadas e desenvolvido os “spines” reais, então elas poderão ser fertilizadas.
Use fertilizante com baixos níveis de nitrogênio a cada 2 meses.
Normalmente use apenas água nas regas, se a água da sua torneira não for confiável, pode-se usar água com baixo teor mineral ou mesmo água da chuva.Não fertilizar durante o período de dormência (inverno). Muito fertilizante pode ser prejudicial, tornando até impossível do cacto se desenvolver.

Se as mudas forem crescendo bem por cerca de 6 meses, poderão serem tratadas como cactos normais referentes as regas e as o período de dormência, mas ainda precisam de proteção contra o iluminação direta do Sol! Se as plantas estiverem ainda muito pequena (<1 cm) e com crescimento devagar, você irá precisar aguardar um pouco mais para dispensar os cuidados de mudas.

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É uma espécie de hábito epífita, mas também pode ser encontrada na forma terrestre vegetando sobre detritos de folhas e pedaços de madeira caídos de árvores nas florestas de galeria, geralmente próximas a rios ou brejos. Em algumas regiões também pode ser encontrada na forma rupícola, vegetando sobre rochas.

Vegeta em regiões de cerrado, sempre entre os 500 e 1.200 metros acima do nível do mar, mas mesmo vegetando regiões de cerrado, não tolera luz solar direta, buscando sempre locais um pouco mais protegidos da incidência direta do sol e sempre com bastante ventilação.

Pode ser encontrada dispersa pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal.

Alguns orquidófilos fazem severas diferenciações da Cattleya bicolor de acordo com o estado que é encontrada, porém trata-se de uma mesma espécie independente das suas características morfológicas.

No estado de São Paulo, mais precisamente no Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira e no Rio de Janeiro, na Serra do Mar, ela foi denominada Cattleya bicolor var. bicolor. As flores das plantas dessa região são bem menores que as de outros estados, de colorido verde até bronze-avermelhado, suas pétalas, sépalas e principalmente o labelo bem mais estreitos, em sua maioria não produzindo flores de boa forma.

Já as plantas encontradas no estado de Minas Gerais, em algumas cidades como Pará de Minas, Itabira e outras mais, são chamadas de Cattleya bicolor var. minasgeraisensis. Sempre com flores de ótima forma, de tamanho bem maior que as encontradas em São Paulo e Rio de Janeiro, e de colorido com bastante variação. Nesse hábitat foram encontradas a maioria das variedades dentre dessa espécie.

Pode ser encontrada também no estado de Goiás, pegando as divisas com os estados de Minas Gerais e Distrito Federal, e são chamadas Cattleya bicolor var. brasiliensis. Também possuem muito boa forma  e colorido muito intenso.

Planta
O aspecto vegetativo é bem típico, mas tem variações de acordo com a região natural da planta. Mas no geral é planta possui rizoma forte, que emite raízes grossas e flexuosas, pseudobulbos fusiformes, cilíndricos e sulcados, eretos ou arqueados, lembram a cana-de-açúcar e algumas plantas de determinadas regiões como as de Minas Gerais, que podem ultrapassar um metro e meio de altura.

Pseudobulbos encimados por duas ou três folhas elíptico-lanceoladas, coriáceas, rígidas, com mais ou menos 15 centímetros de comprimento, por 8 centímetros de largura e de colorido sempre verde bem escuro.

Flor
Tem como início de sua floração o final do mês de dezembro, atingindo seu ápice no início do mês de fevereiro.

A inflorescência surge em espata simples no meio das folhas, com hastes florais podendo atingir até 30 centímetros de altura e  podendo portar até 15 flores de mais ou menos 10 centímetros de diâmetro.

Uma particularidade que a diferencia de qualquer outra das Cattleyas bifoliadas,  é a falta dos lóbulos laterais, que deixa assim, toda coluna exposta. O lóbulo frontal em forma de leque ou pá e com bastante substância, apresenta uma canaleta que sai por baixo da coluna e que se prolonga até o meio do labelo, sendo outra característica bem marcante dessa espécie.

Abaixo algumas das variedades da Cattleya bicolor:
- Alba: pétalas e sépalas completamente verdes e sem qualquer mácula, com labelo totalmente branco-puro.
Albescens: pétalas e sépalas de colorido verde, com pouquíssimas ou mesmo sem qualquer mácula, e labelo com leve ou quase imperceptível sopro rosado.
Coerulea: pétalas e sépalas podendo ir do verde-amarelado ao verde-bronzeado, com ou sem máculas na tonalidade lilás-azulado, e labelo com colorido lilás-azulado.
Measureiana: pétalas e sépalas de colorido típico, podendo ir do verde-bronzeado ao marrom bem escuro, e labelo totalmente branco-puro.
Semi-alba: pétalas e sépalas podendo ir do colorido verde-amarelado ao verde, sem qualquer tipo de mácula e labelo com colorido lilás de intensidade variável.
Suave: pétalas e sépalas podendo ir do colorido verde-amarelado ao verde-bronzeado e labelo com colorido róseo bem pálido.
Típica: pétalas e sépalas podendo ir do colorido verde-bronzeado ao marrom bem intenso (chocolate), com ou sem máculas de intensidade e quantidade variável e labelo lilás bem intenso.

Cultivo
Planta muito exigente no tocante a umidade e aeração de suas raízes, o que torna seu cultivo um pouco mais complicado como a maioria das Cattleyas bifoliadas.

Desenvolve-se muito bem em vasos de barro ou cestinhos de madeira, desde que preenchidos com fibra de xaxim lavada ou mesmo cubos de xaxim, de modo que as raízes fiquem sempre bem aeradas.

A Cattleya bicolor não é muito tolerante com relação ao excesso de divisões, principalmente quando em plantas pequenas.

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No Brasil, onde predominam os climas tropical e subtropical, o bambu encontra excelentes condições para desenvolver-se e cresce mais rapidamente que o eucalipto e o pinheiro. Cresce tanto em regiões ao nível do mar, em regiões tropicais, como em altitudes de aproximadamente 1.300 metros, em regiões montanhosas.

Para seu cultivo, deve-se primeiramente verificar qual a utilização que se lhe pretende dar, a fim de escolher a espécie mais adequada; deve-se verificar também qual o tipo que mais se adapta às condições da região. Para tanto, deve-se procurar um agrônomo, que poderá orientar na escolha mais adequada.

Clima
O bambu desenvolve-se  melhor em regiões de altas temperaturas, livres de mudanças bruscas e de secas muito prolongadas. É um vegetal muito sensível à geadas, e seu crescimento pode ser afetado nesses períodos, apresentando folhas queimadas, o que provoca a conseqüente morte dos brotos.
As chuvas, por sua vez, desempenham papel de grande relevância, pois um alto teor de umidade é muito importante para o desenvolvimento da planta. A sugestão de agrônomos e técnicos especializados no assunto é que o bambu seja plantado no período das chuvas, isto é, de outubro a março (região sul), embora alguns sugiram que os meses mais adequados sejam outubro e novembro.

Devido ao crescimento veloz, o bambu demanda muita água e nutrientes. Chuvas abundantes (equivalentes a 1.200 e 1.800 mm por ano, em média), e distribuídas durante o ano são as condições básicas de que essa cultura necessita, sobretudo quando se pretende uma produção comercial.
Atualmente estão sendo realizados melhoramentos pela multiplicação de espécies, verificando-se assim qual a melhor época de plantio.
Para as espécies de ramificações, é mais indicada para o plantio a época seca, enquanto os períodos chuvosos, mais frescos, são recomendados para as espécies formadoras de touceiras.

Solo
Entre as inúmeras vantagens do bambu, está a sua pouca exigência com relação ao solo. Produz bem em quase todos os tipos de solo, mas prefere os de maior profundidade, mais férteis e com boa drenagem, que sejam também arenosos e leves. Para o plantio evitam-se  os terrenos compactos, argilosos e sujeitos a encharcamentos, assim como os solos excessivamente ácidos ou alcalinos. O terreno tem de ter equilíbrio, favorecendo assim seu desenvolvimento.

Próximo às margens de rios, riachos e lagos, desde que não sejam encharcados, essa planta tem demonstrado bom desenvolvimento. O terreno para o seu plantio também não tem necessariamente de receber preparo especial, desde que se verifique que nele há fertilidade de nível médio, o que no caso pode dispensar a adubação. Entretanto, segundo os especialistas, se o solo for tratado, a planta responderá satisfatoriamente.

Para quem deseja grande cultivo, aconselha-se providenciar análise de solo, que pode ser realizada na Casa da Agricultura mais próxima, e através dela providenciar a adubação equivalente, de acordo com os resultados obtidos.
No cultivo destinado a produção de brotos para a alimentação, recomenda-se indispensavelmente análise de solo e por conseqüência a adubação mais adequada, pois só assim o terreno poderá fornecer suficientemente os principais nutrientes, entre eles o potássio.

Quando se pretende uma exploração mais intensiva, além de adubação completa recomenda-se também uma calagem de solo. Considerando-se a análise de solo, na época de plantio, deve-se elevar o índice de saturação em bases para 60%, quando inferior a 50%. Aconselha-se a aplicação no solo de 12 Kg/há de N (nitrogênio), 24 Kg/ha de P2O5 e 12 Kg/há de K2O.

O bambu é uma planta que oferece muitas vantagens econômicas:
1 – Rápido crescimento
O amadurecimento de um bambu acontece em três a quatro anos, mais rápido que a mais rápida árvore. A partir do terceiro ou quarto ano já se pode colher colmos e brotos;

2 – Facilidade de plantio estabelecimento, manutenção e colheita
O bambu não exige técnicas complexas para o seu estabelecimento. A colheita fortalece o bambual e é feita com instrumentos manuais. O transporte é facilitado pelo seu peso leve em comparação às madeiras;

3 – Utilidades adaptáveis
O bambu tem várias aplicações. Pode ser utilizado como combustível, papel, material de construção, alimento, etc.

4 – Fins ecológicos
O bambu é um material que pode substituir a madeira em diversos aspectos e com isso diminuir o impacto ambiental através do desflorestamento. Também pode ser usado para reduzir a erosão do solo;

5 – Inserção cultural
Cerca de um bilhão de pessoas moram em casas de bambu no mundo. Muitas culturas utilizam o bambu em muitos aspectos da vida, música, cerimônias, alimentação, etc.

Controle de Bambu Invasivo (Alastrante)
Os bambus de rizomas leptomorfos são invasivos. Estendem seus rizomas por muitos metros linearmente e por isso são chamados também de alastrantes. Então acabam tomando conta de terrenos abandonados, ou aparecendo por debaixo de um muro. A mesma razão que leva o bambu a ser usado para contenção de encosta, o endurecimento do solo, frustra muitas tentativas de controle. O bambu não pode apenas ser cortado. Deve-se cortar os culmos invasores, podendo regar para forçar um apodrecimento dos rizomas. E torna-se a cortar os novos colmos insistentes. Pode-se cortar os rizomas, cavando e usando uma pá como ferramenta de corte.
Uma forma de controle preventivo é o estabelecimento de barreiras físicas enterradas, que impedem a passagem do rizoma. Placas de plástico, alumínio podem servir, mas é importante lembrar que o rizoma de um bambu pode ser BEM agressivo e furar barreiras.

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