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cravo

Em primeiro lugar aconselha-se uma análise acurada sobre as variedades de flores sem solo, pesando custos e a rentabilidade do cultivo hidropônico.

Entre as vantagens da hidroponia na floricultura estão o controle de doenças como a fusariose e sclerotínia, de pragas como o fungus gnat e nematóides e das características físicas e químicas das flores. Além disso, com a hidroponia é possível fazer um controle melhor da produção via adubação, ou seja, induzir a planta nas devidas fases de crescimento e floração. Outra vantagem é a estabilidade da produção, não é de 100%, mas mesmo assim é vantajosa.

Entre os substratos mais utilizados nos projetos de hidroponia em flores aqui no Brasil, destaca-se a casca de arroz, principalmente para a produção de gérberas. A casca de arroz carbonizada era muito utilizada, no entanto, devido ao custo elevado, alguns produtores começaram a usar a casca de arroz pura, não carbonizada, que, vem com inço, doenças e insetos. Para minimizar os efeitos negativos, foram utilizados fungos antagônicos e o resultado deu certo.

Além da casca de arroz, há outros materiais comuns em projetos hidropônicos com flores, como a espuma fenólica principalmente para estaquia, semeadura e antúrios, a brita utilizada para orquídeas, o saibro para bromélias, a lã-de-rocha para cravos, a fibra de coco para rosas e gérberas, a perlita e a cinazita também para estaquia. A cinazita é um produto caro, porém inerte e de pH neutro, que pode ser utilizado como complemento de substrato.

Os cuidados necessários à produção de flores por meio da hidroponia são verificar a toxicidade dos materiais, as mudanças de pH e a capacidade de suporte dos substratos, já que alguns como a perlita e brita são muito soltos. Ao regar a planta, ela cai, ficando deitada ou virada.

Outro detalhe é quanto a decomposição precoce do substrato, comum na fibra de coco, mas que também pode acontecer com a casca de coco. A questão da contaminação também exige cuidado, já que ela pode vir da água, por algum erro na produção, ou até pela visita de um conhecido na estufa. Como são sistemas estéreis é necessário ter todo o cuidado. O substrato é inerte, o que aumenta o risco de contaminação.

O cultivo de flores hidropônicas precisa ser feito em substratos inertes que suportem tanto o crescimento radicular quanto a posição em que as flores ficarão. Embora algumas espécies de flores suportem o plantio em uma solução de água e nutrientes, o ideal para o desenvolvimento de uma planta visualmente bonita e saudável são os substratos inertes sólidos.

Um dos principais benefícios do cultivo hidropônico de flores é o controle de pragas e fungos, graças à adubação e à nutrição criteriosas que a técnica exige. Graças a essa harmonia, a produção das flores pode ter grande estabilidade.

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renda portuguesa

Veja como ter samambaias sempre verdes e bonitas em vasos e como cuidar, como podar, como adubar e como molhar. As samambaias não gostam de sol forte. O ideal é manter o vaso em local iluminado que pegue um pouco de sol de manhã. Essas plantas também são muito sensíveis ao vento, particularmente a samambaia-de-metro.

Regas
Fazer de duas a três vezes por semana, mas sempre no verão, as samambaias precisam mais água do que no inverno. Molhe o vaso por igual, tomando cuidado para não encharcar, o que poderia causar apodrecimento da raiz. O segredo é nunca deixar o vaso totalmente seco. As samambaias gostam de receber um chuvisco sobre as folhas.

Podas
Quando aparecem folhas amarelas, faça uma poda, abrindo espaço para as brotações. As mudas que surgirem da extensão do rizoma (caule subterrâneo) devem ser retiradas, evitando-se que a planta cresça demais e tenha que ser transplantada para um vaso maior. A renda-portuguesa e a samambaia-de-metro queimam com o frio; portanto, recomenda-se podá-las inteiramente antes de o inverno chegar ou deixá-las em local mais quente durante a estação fria. Depois, elas brotam vigorosas.

Adubação
Não deve ser realizada na época do plantio, pois pode causar deficiências nas raízes. Um mês após a muda passar para o vaso definitivo, faz-se adubação leve com 2 colheres (sopa) de torta de mamona e farinha de osso, repetindo a cada 40 dias. A adubação líquida é feita de 15 em 15 dias.

Pragas
É comum aparecerem lagartas que comem as folhas. Faça uma catação manual. Contra pulgões e ácaros, pulverize com calda de fumo para afastá-los. Se eles aparecerem na planta, corte as folhas afetadas tentando evitar que a doença se alastre. Para eliminar, só pulverizando com inseticida.

Mudas
A maneira mais fácil de fazer uma muda de samambaia é com parte do rizoma. Em algumas espécies, ele é um filamento, como ocorre nas samambaias-americana, de metro e rabo-de-peixe; em outras, parece o rabo de um bicho peludo. É o caso da mandaiana e das rendas portuguesa e francesa. No primeiro tipo, o rizoma lança novas mudas periodicamente (na rabo-de-peixe é mais raro).

Quando isso acontece, retire a muda cuidadosamente, cortando as folhas grandes na metade e tomando cuidado para não danificar os brotos. A seguir, plante-a em outro vaso. Quando os rizomas são do segundo tipo, formam um emaranhado compacto. Para fazer a muda, corta-se um pedaço, de preferência que esteja com broto, espetando-o em um vaso com substrato. Sempre no verão é a melhor época para retirar muda.

rosas

heliconias

As helicônias, dependendo da espécie, podem ser cultivadas desde a pleno sol até em locais sombreados. Deve-se das preferência por espécies de cultivo a pleno sol, por exigirem um menor investimento. Todas as espécies citadas acima como as mais procuradas como flores de corte são indicadas para o cultivo a pleno sol.

Em condições de campo, em cultivos muito adensados, pode ocorrer o estiolamento das plantas, pois há dificuldade de penetração da luz no centro dos canteiros.

A faixa de temperatura ideal para a produção de helicônias situa-se entre 21 e 35 graus C, sendo que quanto mais alta a temperatura, maior é a produção e mais rápido é o desenvolvimento.

Temperaturas inferiores a 15oC são prejudiciais ao desenvolvimento normal das plantas. Abaixo de 10 graus C, o crescimento cessa. Recomenda-se evitar locais onde existam variações superiores a 10 graus C entre as temperaturas diurnas e noturnas. Além disso, as helicônias exigem alta umidade relativa.

Adubação e irrigação
A adubação influencia bastante o crescimento e a produção de flores, principalmente sob alta luminosidade. Além disso, as helicônias são plantas que preferem solo levemente ácido. Se for necessário corrigir o solo para obter o grau de acidez adequado ao cultivo (pH entre 4,5 e 6,5), recomenda-se a adição de calcário dolomítico em adição aos macro e micronutrientes, cerca de 30 dias antes do plantio.

Já por ocasião do plantio, o ideal é fazer uma adubação orgânica, incorporando-se ao solo folhas decompostas e esterco de curral curtido (40 l/metro de canteiro). Adubações parceladas em duas a três vezes ao ano com 3 kg/m2 da fórmula NPK 18-6-12 resultam num rápido desenvolvimento e florescimento.

A irrigação deve ser abundante, principalmente após a emissão das folhas, mantendo a umidade do solo. Em locais secos, é recomendável realizar irrigações duas a três vezes por semana, evitando-se encharcar o solo. Os métodos mais indicados são o gotejamento e a aspersão baixa.

Por outro lado, a aspersão alta não deve ser empregada, pois as gotas de água podem atingir as inflorescências ou mesmo se depositar no interior da brácteas das inflorescências eretas, causando o apodrecimento das flores e favorecendo a proliferação de insetos.

Tratos culturais, pragas e doenças
As touceiras devem ser divididas e replantadas após dois anos de cultivo. Para evitar o adensamento das touceiras, o ideal é cortar ao nível do solo as hastes que já tenham florescido. Algumas vezes é necessário o tutoramento das plantas, usando-se suportes de fio de arame esticados ao longo dos canteiros, para evitar o tombamento pela ação do vento ou do próprio peso.

Anualmente, deve-se fazer a cobertura dos canteiros com matéria orgânica, usando-se restos de folhas, bagaço ou outros compostos disponíveis.

Quanto às pragas e doenças, o principal problema da cultura é a ocorrência de nematóides, que exigem para seu controle o tratamento do solo antes do plantio. É rara a ocorrência de ácaros, cochonilhas e pulgões. Entre as doenças, destacam-se as fúngicas, causadas principalmente por Phytophtora e Pythium.

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sinningia-speciosa

Família: Gesneriáceas
Porte: Pode atingir até 30 cm
Floração: O ano todo, alternando períodos de dormência
Propagação: Estacas de folhas e divisão de tubérculos

Planta perene, ideal para cultivo à meia-sombra, com muita luz e longe do sol forte. Resulta em belos efeitos mesmo plantada isoladamente.

Pertencente à família das Gesneriáceas, a gloxínia (Sinningia speciosa) é uma planta exótica que exibe em suas cores e formas toda a beleza e exuberância das matas tropicais. Intensamente colorida em tons avermelhados, rosados, alaranjados e arroxeados, a gloxínia ainda pode ser encontrada em variações que alternam a cor vinho ou púrpura, por exemplo, com as bordas das pétalas esbranquiçadas. Sua origem tropical pode ser notada no tamanho e características de flores e folhas: as flores, aveludadas e graúdas, podem atingir até 10 cm de diâmetro e a folhagem, igualmente de tamanho considerável, apresenta folhas ovaladas e também aveludadas.
Nativa do Brasil, é uma planta tuberosa, de fácil cultivo, que floresce praticamente o ano inteiro.

Apesar disso, ela passa por um período de dormência, todos anos, quando parece ficar seca, sem produzir folhas ou flores. Durante esse período de descanso, recomenda-se diminuir as regas gradualmente, até que a planta seque por completo. Os tubérculos permanecerão em dormência pelo período de um a três meses, sendo que a terra deve ficar apenas levemente umedecida. Após esse tempo, pequenos brotos começam a surgir, dando sinais de que o descanso acabou e a planta está pronta para retomar o seu crescimento.

O processo de multiplicação das gloxínas é muito fácil: por meio da divisão de tubérculos ou estaquia de folhas é possível obter novos e saudáveis exemplares.
Para o cultivo bem-sucedido das gloxínias, recomenda-se solo poroso, podendo-se usar como base a seguinte mistura: 1 parte de terra, 2 partes de composto orgânico, 1 parte de areia grossa e 1 parte de farinha de ossos.
A gloxínia necessita de muita luminosidade para se desenvolver bem, mas não tolera a exposição direta aos fortes raios de sol. Locais próximos a janelas, onde possa receber luz e calor pela manhã e à tarde, são ideais para esta planta. Durante as regas, recomenda-se não molhar as pétalas, que mancham facilmente, ficando sujeitas ao ataque de doenças.

É preciso cuidado com o excesso de água: muita umidade contribui para a proliferação de fungos e insetos, que costumam se alojar nos brotos novos e na parte de baixo das folhas. No caso de ataques, recomenda-se lavar a parte afetada com água morna e sabão neutro e, depois, enxaguar. Folhas e pétalas murchas ou muito atacadas devem ser removidas.

Como uma planta tropical, a gloxínia prefere temperaturas entre 22 a 24 graus C e nível médio de umidade. Para não errar, pode-se usar um método simples para irrigação: encha o fundo de um recipiente grande e largo com cascalhos e coloque os vasos com as gloxínias sobre esta camada; em seguida ponha água no recipiente e deixe que a terra absorva a umidade necessária.

Dicas:
* Não molhe as folhas e hastes para evitar o apodrecimento.
* Remova folhas e flores mortas.
* Adube mensalmente durante o período de crescimento.
* Logo após a florada, deixe a planta em repouso por 2, 3 ou 4 meses.
* Diminua as regras de adubação. Após esse período, replante novamente a muda.

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