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Ceratobium antennatum

Encontrados em Queensland, Austrália, Papua e Nova Guiné e ilhas circundantes em ramos de árvores altas na floresta costeira, manguezais, cerrado e florestas em altitudes inferiores a 800 m,

Características
Planta de rápido crescimento, diferente das outras espécies, muito florífero podendo florir mais de uma vez ao ano. Suas pétalas lembram um pouco uma antena.

Clima – Subtropical – Com um mês no mínimo e no máximo oito em que a média térmica é inferior a 20°C.

Habitat – Epífita – Vive sobre árvores, se cultivam muito bem em vasos.

Luminosidade – 50% sombreamento

Planta/Tamanho – até 40 cm.

Flor/Tamanho – até 10 cm. diâmetro.

Cor da floração – Creme; Lilás

Haste Floral – Cacho; Multifloral

Perfume – Sem perfume

A duração de suas flores duram até 30 dias

Substrato – Chips de Coco; Sphagnum e Substrato Misto (Fibra de coco, pínus e carvão)

Umidade/Regas – Constantes – Plantas com necessidades de umidade constante.

Cultivo – Média experiência

Podem ser plantadas em vasos de Barro, Caixeta ou Pote Plástico.

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masdevallia

Suas flores são pequenas, em média têm 4 cm e não são perfumadas, mas conquistam com seu formato de cálice, efeito proporcionado por três sépalas triangulares com uma “cauda” longa. Suas cores vibrantes são um convite à contemplação apesar da fama de serem difíceis de cuidar, conquistam cada vez mais fãs.

Outra curiosidade desta bela espécie são suas pétalas e labelo que são pequenos e ficam escondidos dentro da flor.
Embora seja considerada de difícil cultivo, este detalhe surgiu pelo fato das pessoas desconhecerem que ela só precisa de cuidados diferentes ao da Phalaenopsis e Cattleyas, nada além disso.

O que chama a atenção é que ela não apresenta pseudobulbo, como a maioria das orquídeas, mas folhas com caule fino que saem direto do sistema radicular, estrutura chamada de ramicaule.

Em seu habitat natural, as madeválias podem ser encontradas tanto nas árvores e vãos de pedras, como também no solo, isso por que elas se alimentam apenas de substâncias liberadas pelos musgos que vivem nesses locais.

Para cultivar esta maravilha em casa, é preciso plantá-las em substrato preparado com partes iguais de pedras de construção (brita nº 1) e musgo ou sfagno e em vãos de plástico para que retenha melhor a umidade.

Ela exige pouca água, porém com regas diárias e com adubações esporádicas, ou seja, uma adubação a cada três meses. Use 1 colher de café de NPK 20-20-20 para cada 5 litros de água.
Para um melhor aproveitamento da planta é necessário ainda replantá-la de duas a três vezes por ano, isso vai evitar do substrato apodrecer e soltar substâncias que deixam as folhas com pontas amareladas e com pontinhos pretos.

As Madeválisa apreciam clima entre 12 3 13ºC, mas suportam até 25ºC, desde que estejam em local bem ventilado e sob meia-sombra, isso se deve ao fato de serem originárias das regiões montanhosas do Norte da Costa Rica, Panamá, Cordilheira dos Andes e algumas partes da Mata Atlântica Brasileira.

O gênero MasdevaLLia foi uma homenagem a José Masdeval, botânico e médico do Rei Carlos III, da Espanha. São cerca de 500 espécies de Masdevallias já registradas, embora este número seja bem maior por causa dos inúmeros híbridos desta planta.

Nomes científicos: Masdevallia “Gremlin”, Masdevallia “Elven Gen”, Masdevallia “Angel Tang”.
Características: Orquídeas desenvolvidas por cruzamentos, compostas por ramicaules eretos, com hastes florais que saem de suas bases.
Regas: Diárias, com pouca água.
Adubações: Trimestrais, com uma colher de café de NPK 20-20-20, diluído em 5 litros de água.

Para estimular a brotação, não retire as hastes que estiverem verdes, por que elas voltam a florir, só corte quando estiverem secas.
Elas podem florir mais de uma vez por ano, entre Junho e Dezembro.

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helioconia

Plantas tropicais e exóticas constituem uma das maiores riquezas da nossa flora. Exuberantes, coloridas, com formas inusitadas, elas são apreciadas no mercado internacional também por sua durabilidade e pela capacidade de, mesmo sozinhas, gerar composições surpreendentes. Um bom exemplo deste tipo de planta são as helicônias, cujo mercado tem se tornado cada vez mais convidativo. Vale a pena conhecer os aspectos técnicos do seu cultivo.

As helicônias são plantas de origem neotropical, mais precisamente da região noroeste da América do Sul. Originalmente incluído na família Musaceae (a família das bananeiras), o gênero Helicônia mais tarde passou a constituir a família Heliconiaceae, como único representante. O nome do gênero foi estabelecido por Lineu, em 1771, numa referência ao Monte Helicon, situado na região da Beócia, na Grécia, local onde, segundo a mitologia, residiam Apolo e suas Musas.

O gênero Helicônia é ainda muito pouco estudado e ainda é incerto o número de espécies existentes, ficando na faixa compreendida entre 150 a 250 espécies.

Seis espécies ocorrem nas Ilhas do Sul do Pacífico, Samoa e Indonésia. As demais estão distribuídas na América Tropical desde o sul do México até o norte de Santa Catarina, região sul do Brasil. As helicônias, conforme a espécie, ocorrem em altitudes que variam de 0 a 2.000m, embora poucas sejam aquelas restritas às regiões mais altas. Ocorrem predominantemente nas bordas das florestas e matas ciliares e nas clareiras ocupadas por vegetação pioneira. Desenvolvem-se em locais sombreados ou a pleno sol, de úmidos a levemente secos e em solos argilo-arenosos.

Aqui no Brasil, cerca de 40 espécies ocorrem naturalmente em nosso país e são conhecidas por vários nomes, conforme a região: bananeira-de-jardim, bananeirinha-de-jardim, bico-de-guará, falsa-ave-do-paraíso e paquevira, entre outros.

As helicônias são utilizadas como plantas de jardim ou flores de corte. Sua aceitação como flores de corte têm sido crescente, tanto no mercado nacional como internacional. As razões que favorecem sua aceitação pelo consumidor são a beleza e exoticidade das brácteas que envolvem e protegem as flores, muito vistosas, de intenso e exuberante colorido e, na maioria das vezes, com tonalidades contrastantes; além da rusticidade; da boa resistência ao transporte e da longa durabilidade após colheita.

Se a finalidade for o uso como flor de corte, as espécies mais indicadas para o cultivo são aquelas que apresentam inflorescências pequenas, leves, eretas, de grande durabilidade e com hastes florais de pequeno diâmetro, embora as inflorescências pendentes, apesar das dificuldades de embalagem, também apresentem um grande valor de mercado.

Geófitas e ricas
As helicônias são plantas herbáceas rizomatosas, que medem de 50 cm a 10 metros de altura, conforme a espécie. As folhas apresentam-se em vários tamanhos. As espécies possuem um rizoma subterrâneo que normalmente é usado na propagação. As inflorescências podem ser eretas ou pendentes, com as brácteas distribuídas no eixo num mesmo plano ou planos diferentes.

Uma única espécie, a H. reptans Abalo e Morales apresenta a inflorescência na posição horizontal, distendendo-se junto ao solo em seu desenvolvimento.

As flores da helicônia são apreciadas pelos beija-flores pois são ricas em néctar. O fruto, tipo baga, é de cor verde ou amarelo, quando imaturo, e azul escuro na maturação completa. Geralmente abriga uma a três sementes, com 1,5 cm de diâmetro.

Quanto à forma de reprodução, é interessante observar que as helicônias são consideradas geófitas, ou seja, se reproduzem não somente pelas suas sementes, mas também por seus órgãos subterrâneos especializados, cuja principal função é servir como fonte de reservas, nutrientes e água para o desenvolvimento sazonal e, assim, assegurar a sobrevivência das espécies.

O período de florescimento da planta varia de espécie para espécie e é afetado pelas condições climáticas. O pico de produção normalmente ocorre no início do verão, declina no outono e cessa no inverno, quando a temperatura média se aproxima de 10º.

As helicônias vêm apresentando crescente comercialização no mercado internacional em função do aumento da área de produção nos países da América Central e da América do Sul, o que proporciona uma maior oferta do produto e sua maior divulgação.

Os principais países produtores são Jamaica, Costa Rica, Estados Unidos (Havaí e Flórida), Honduras, Porto Rico, Suriname e Venezuela. Existem também cultivos comerciais na Holanda, Alemanha, Dinamarca e Itália, mas sob condições protegidas. No Brasil, vêm áreas de cultivo já são encontradas nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Pernambuco, com expansão para os Estados do Amazonas e Ceará.

Entre as espécies e híbridos mais comercializados como flores de corte, destacam-se: H. psittacorum, H. bihai, H. chartaceae, H. caribaea, H. wagneriana, H.stricta ,H. rostrata, H. farinosa.

Os principais países importadores são os Estados Unidos, a Holanda, a Alemanha, a Dinamarca, a Itália, a França e o Japão.

As inflorescências pendentes são mais valiosas no mercado, mas seu cultivo é mais difícil, a produção é menor e é alto o investimento em manuseio, embalagem e transporte.

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Plantas vivas são um tesouro para o aquário. Elas dão aos peixes oxigênio e às vezes até um lanche, além de manterem as condições químicas da água mais estáveis. Elas dão um cenário e esconderijos para os habitantes de seu tanque. A maioria delas são fáceis de cuidar também.

Passos
a) Escolha a planta que quer cultivar, e neste ponto um pouco de leitura vai valer a pena. Verifique fóruns e sítios de aquários. Pense no tamanho do seu tanque, o cenário que quer produzir, o tamanho das plantas que quer cultivar, as necessidades de seus peixes. Lembre-se que as plantas crescem muito mais que a muda que comprou na loja de aquários. Você quer uma com muitas folhas, um musgo ou algo que sirva de alimento a seus peixes?
- Existem plantas pequenas, anãs que crescem somente alguns centímetros, e outras muito maiores para tanques maiores.

b) Consiga uma muda da planta. Você pode pegar uma muda pequena e barata ou comprar uma maior. Estas plantas estão a venda em lojas de aquários, e pode conseguir uma muda de outros aquaristas da sua vizinhança. De um jeito ou de outro, tome cuidado ao introduzir elementos novos no seu aquário, pois eles (plantas inclusive) podem trazer habitantes indesejados, como caracóis, camarões, bactérias e parasitas. Pelo menos procure conseguir a muda de uma fonte que tenha boa higiene.

c) Procure caracóis nas plantas. Dependendo da fonte, você vai ter que procurar com cuidado, pois até os pequenos caracóis com somente milímetros são bem prolíficos e podem rapidamente dominar seu tanque. O ideal é manter as plantas em quarentena em um aquário separado e ver se alguma coisa (como caracóis) se desenvolvem nela.

d) Mantenha a planta molhada, e a maioria das plantas aquáticas preferem ficar completamente submersas. Não as deixe em hipótese alguma secar. Se seu tanque não estiver pronto ou se quiser criar mais plantas do que cabem no tanque, useum balde ou bacia com água.

e) Ancore as plantas. Dependendo da planta, isto pode ser feito por motivos estéticos, para evitar que fiquem boiando no tanque. Para outras, é melhor mantê-las amarradas a uma pedra até que se fixem.

f) Em geral, os rizomas (mais verdes e grossos que as raízes ou os caules) não devem ser enterrados, nem nas pedrinhas. Rizomas privados de fluxo de água podem apodrecer e matar a planta.

g) As plantas aquáticas, como todas as outras plantas, precisam de luz para a fotossíntese. Verifique quais os requerimentos das plantas que vai usar, pois várias precisam de iluminação extra. Plantas de baixa luminosidade vivem bem somente com a luz natural e a luz do aquário normal.
- Para inciar, use 2,5 watts de luz fluorescente por 4 litros de água, a não ser que vá usar um injetor de dióxido de carbono;
- Luzes para recifes de corais não são boas, pois vão estimular o crescimento de algas;
- Luz do sol também pode estimular as algas, e a iluminação natural deve sempre ser preferida.

h) Coloque os peixes. Apesar de ser possível manter um aquário somente com plantas, os peixes ajudam a nutrir as plantas, e as condições da água são mantidas em melhor qualidade na presença de plantas saudáveis, pois elas produzem oxigênio e fixam compostos nitrogenados. Se já não tiver peixes no aquário, espere uma semana para colocá-los no tanque com as plantas.

i) Troque a água periodicamente. As plantas não precisam de trocas de água como os peixes, mas é bom trocar a água das plantas assim como a dos peixes.

j) Remova as algas. O crescimento de alas no vidro ou nas folhas vai competir com as plantas por luz e nutrientes. As algas podem ser removidas manualmente com raspagem durante a troca de água, ou removidas gentilmente das folhas com os dedos. O método mais fácil é contratar habitantes do mundo aquático para fazer este serviço. Camarões e diversos bagres comem algas, e vão manter seu aquário limpo com pouco esforço da sua parte.

Dicas
- Plantas de aquários vêm em todos os tipos de tamanhos e cores;
- Divirta-se. Esta é uma oportunidade para criar algumas plantas exóticas, e a maioria das plantas de aquário são fáceis de cuidar;
- Bastante fácil de plantar.

Obs.: Não jogue plantas aquáticas no sistema de esgoto ou em cursos de água, pois a maioria não é nativa, não pertence ao local e pode causar um desastre ecológico. Se tiver plantas em excesso, coloque-as para secar ao ar e jogue-as no lixo.

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