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sálvia

O gênero da sálvia possui diversas espécies de plantas floríferas perenes nativas do continente americano, a mais comum delas no Brasil é a Salvia splendens, também conhecida como alegria dos jardins por alguns.

Uma das espécies, a Salvia divinorum, é muito conhecida como planta medicinal no México por seu chá causar efeitos psicoativos e não gerar dependência, porém seu efeito não é tão recreativo como de outras drogas, o que fez com que ela não se popularizasse. Apenas esta espécie dentre as sálvias apresenta tal efeito.

As sálvias comumente encontradas se caracterizam por serem um arbusto de pequeno porte, podendo apresentar flores de diferentes cores dependendo da espécie, entre elas branco, lilás e vermelho. Costuma-se cultivar esta planta em jardineiras ou jardins externos no intuito que suas flores atraiam beija-flores.

Como cultivar
Esta é uma planta muito sensível a falta de luz ou água, geralmente ela fica bem murcha quando por algum motivo esquecemos de regá-la por vários dias, porém seu metabolismo rápido também tem uma vantagem, ela recupera-se facilmente uma vez que as regas sejam restabelecidas.

Devido a esta característica, escolha um local para plantá-la onde receba bastante luz solar, prepare o solo de forma a deixá-lo rico em nutrientes, através da mistura de adubo orgânico, e irrigue a planta regularmente. Antes de cada floração adicione um pouco mais de fertilizante no solo, tanto orgânico quanto NPK rico em fósforo, após o murchamento das flores, realize uma poda de limpeza na planta.

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Pertencente a uma família composta de mais de mil espécies diferentes, a begônia-cruz-de-ferro, nativa da China, cresce até 30 cm. Suas folhas têm no centro um desenho marrom que lembra a cruz-de-malta. Se você cultivá-la em vasos, na primavera vai ter sua begônia cheia de flores cor-de-rosa e brancas.
É uma planta herbácea rizomatosa e sem caule. O porte máximo é de 30 cm de altura. Suas folhas  são reniformes e enrugadas, em cores que vão do verde-claro ao verde-acinzentado.

Seguindo as principais nervuras, adquire um tom marrom-avermelhado que, dependendo da variedade, pode ser bem grosso. Seu pecíolo é coberto de pelinhos brancos. É bastante sensível, não devendo tomar sol direto, ser exposta ao frio e nem ter suas folhas molhadas durante as regas.

Deve ser cultivada em regiões cujas temperaturas variam de 15 a 27ºC, tolerando até 10ºC. Ideais para serem cultivadas em vasos, com solo permeável. Apreciam solo úmido, sem encharques.

Água: Espere a superfície do solo do vaso secar antes de regar novamente.
Adubação: A cada 2 meses.
Propagação: Sementes, rizomas ou estacas de folhas.
Problemas comuns: Se as pontas e bordas das folhas tornarem-se marrons, aumente a umidade. Se houver pouca ou nenhuma flor, mude para local mais iluminado.

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Arruda - Ruta graveolens

Nome Científico: Ruta graveolens
Nome Popular: Arruda, Arruda-doméstica, Arruda-dos-jardins, Ruta-de-cheiro-forte, Ruda, Arruda-fedorenta
Família: Rutaceae
Divisão: Angiospermae
Origem: Europa
Ciclo de Vida: Perene

A arruda é uma planta subarbustiva muito popular por suas propriedades aromáticas e medicinais. Suas folhas são longas, glaucas e compostas, com folíolos oblongos a elípticos de cor verde-acinzentada a azulada. Os ramos são ramificados e herbáceos e com o passar do tempo se tornam lenhosos na base. Quando amassada a planta libera um aroma pungente, considerado desagradável por muitos. As inflorescências surgem no verão e apresentam pequenas e numerosas flores amarelas. O fruto é do tipo cápsula.

Esta planta é realmente muito versátil, visto que além de ser plantada em hortas, devido às suas propriedades fitoterápicas e condimentares, ela também é ornamental e cria excelentes contrastes com flores, forrações e folhagens devido à sua folhagem delicada, de cor azulada. Há inclusive variedades melhoradas para a função ornamental, como “Blue Beauty”, “Jackman’s Blue” ou “Variegata”, esta última também muito utilizada em arranjos florais. Sob podas de formação, a arruda adquire uma bela forma compacta e arredondada, podendo ser utilizada em bordaduras e maciços. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras.

À arruda também são atribuídos poderes mágicos e religiosos. Ela é historicamente considerada por muitos povos como uma erva de proteção. Desde à antigüidade seus ramos e essências são utilizados para purificar ambientes e proteger as pessoas de espíritos malignos, doenças, mau-olhado, feitiçarias e até mesmo da tentação. Ainda diz-se que dá clareza aos pensamentos e atrai o amor e o sucesso. Não obstante todos estes místicos poderes, a arruda ainda repele insetos, ratos, cães e gatos.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos leves, neutros a levemente alcalinos, bem drenáveis, irrigados periodicamente. Depois de bem estabelecida ela é capaz de tolerar períodos de estiagem. Não tolera encharcamentos. A arruda não é uma planta exigente, crescendo bem mesmo em solos muito pobres.

Aprecia o calor, mas pode ser cultivada em locais de clima temperado ou subtropical se protegida no inverno. Multiplica-se facilmente por estaquia e por sementes, que germinam em boas condições de luminosidade. Cuidado: planta tóxica, não deve ser ingerida e deve ser manipulada com luvas para evitar irritações na pele.

Medicinal
Indicações:
Varizes, dores, inflamações, asma, bronquite, insônia, reumatismo, flatulência, flebite, afecções do fígado, afecções da pele, afecções intestinais, parasitismo interno e externo (sarna, piolhos e vermes), compulsão sexual.

Propriedades: Abortiva, adstringente, analgésica, antiasmática, anti-helmíntica, anafrodisíaca, anti-hemorrágica, antiinflamatória, antinevrálgica, anti-reumática, calmante, carminativa, diaforética, emenagoga, estimulante, febrífuga, repelente, sudorífica e tranquilizante.

Partes usadas: Folhas e flores.

Cuidado: Planta tóxica, pode causar aborto, fotossensibilização à luz, dor aguda intestinal, entre outros sintomas. Usar sempre sob orientação médica.

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Inhame

Plante na sua horta um tubérculo rico em vitaminas do complexo B e sais minerais como cálcio, fósforo e ferro: o inhame (Dioscorea alata).
Siga os passos abaixo para aproveitar as propriedades terapêuticas, místicas e alimentícias desta hortaliça.

Vamos ao passo a passo:
- Escolha um lugar com boa iluminação na horta para cultivar o inhame;

- Prepare o substrato para semear. O inhame exige um solo fértil, profundo e solto para garantir uma boa drenagem;

- Semeie os tubérculos a 25 cm de distância entre si e a 10 cm de profundidade. As sementes de melhor qualidade pesam entre 100 e 150 gramas;

- Regue diariamente, mas sem deixar encharcar, para não apodrecer;

- Um mês depois que as plantas tiverem brotado, coloque um suporte para evitar que os caules e as folhas toquem o solo;

- Depois de dez meses da semeadura, as folhas do inhame começarão a murchar. Este é o momento indicado para colher os tubérculos;

- Desenterre os tubérculos cuidadosamente e nunca os deixe expostos ao sol;

- Os tubérculos que você quiser plantar novamente devem ser guardados em gavetas de madeira com boa ventilação;

- Armazene os tubérculos colhidos em um lugar sem umidade.

Os tubérculos devem, de preferência, ser consumidos frescos.

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