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madeira-orquídea

A família das orquídeas é formada por mais de 30 mil espécies naturais, além de outras 60 mil híbridas produzidas pelo ser humano.
A beleza, a variedade de cores e a interessante relação que elas estabelecem com fungos e outras plantas hospedeiras são as principais características que fazem das orquídeas algumas das plantas mais cobiçadas pelos floricultores.
Abaixo uma maneira bem simples de cultivar orquídeas na sacada ou na varanda utilizando troncos como base.

Passos:
1 – Consiga pedaços de tronco seco, cortiça natural (que carpintarias costumam jogar fora) ou madeiras lavadas. As madeiras lavadas são as que estavam em algum rio e acabaram arrastadas para as margens;

2 – Lave o material com bastante água e escove-o para desinfetar;

3 – Coloque um gancho ou corda, se preferir algo mais rústico, na parte de trás do tronco. Prenda com parafusos de modo que fique suficientemente forte para suportar o peso do tronco e da planta quando for pendurado na parede;

4 – Coloque sobre o tronco uma camada de musgo, fibra de coco ou de folha de palmeira, bem no lugar onde a planta ficará. Sua função será reter a umidade e fornecer o alimento necessário para a orquídea se desenvolver;

5 – Acomode a planta sobre essa base e amarre com fio de náilon. A orquídea deve ficar bem presa. Mas cuidado para não machucar os brotos, caules ou rizomas (tipo de raiz);

6 – Antes de pendurar o tronco na parede, mergulhe a peça em um recipiente com água durante quatro ou cinco minutos;

7 – Em vez de regar, borrife a orquídea com água apenas duas vezes por semana, até notar que as raízes cresceram. Quando a planta “pegar”, só molhe quando sentir que a base está seca.
Se não tiver sacada, mantenha as suas orquídeas em um lugar ventilado.

Entre as espécies recomendadas para iniciar o cultivo de orquídeas estão Miltonias, Odontoglossum, Cattleya, Epidendrun, Oncidium, Phalaenopsis, Vand, Cymbidiums e Paphilopedilum.

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prímula

O porte diminuto, as cores vivas, a relativa facilidade no cultivo e cuidado e a floração invernal fazem com que a prímula (Primula obconica) seja uma opção para quem gosta de harmonizar o ambiente com um certo ar romântico inclusive na estação mais fria do ano. Os espaços pequenos podem ser preenchidos com vasos também pequenos, porém muito coloridos; basta saber que flor é a mais condizente com a personalidade do morador.

Não confundir esta flor ornamental com a também chamada prímula originária da América do Norte. Esta espécie é a Oenothera biennis e é utilizada na fitoterapia para aliviar os sintomas da tensão pré-menstrual.

A prímula é nativa da, mais especificamente da China,  é uma herbácea perene com floração anual. Ela não possui caule e ramifica-se através de pecíolos, não atingindo mais do que 30 centímetros. As folhas arredondadas, quase formando um pequeno coração gráfico (cordiformes), são verde-escuras e com bordas dentadas. Seus tricomas (os “pelos” da folha) têm como principal função manter a umidade da planta, mas também produzem uma substância tóxica que pode causar severas reações alérgicas a pessoas sensíveis. Por isso não recomenda-se o plantio de prímulas perto de crianças e animais domésticos.

As flores da prímula são agradavelmente coloridas, possuindo variedades de salmão, rosa, vermelho, roxo, laranja e branco. Elas nascem em hastes que se sobrepõem à folhagem, em inflorescências com cerca de seis a oito flores, dando um ar de buquê pré-arranjado à composição. São perfeitas isoladas ou em conjunto com outras plantas onde o verde predomina. Vasos, floreiras e renques podem se beneficiar do alegre colorido das prímulas.

A prímula floresce geralmente no final do Inverno. Por conta desta característica, ela prefere locais à meia-sombra ou sob luz solar indireta. Perfeita para ambientes internos, desde que sem ar condicionado. Não é tolerante a estiagens, tampouco a excesso de água ou geadas. O solo deve ser mantido sempre umedecido e precisa ter boa quantidade de matéria orgânica – o bom e velho esterco é a melhor pedida – e ser adubado com frequência. Uma boa dica é usar fertilizante líquido nas regas durante as floradas para incrementar seu vigor. Retire as folhas e flores debilitadas para que a prímula cresça sempre linda e viçosa.

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Este arbusto vindo da Ásia, América do Norte e partes meridionais da Europa é amplamente utilizada tanto pela beleza ornamental quanto por seus dotes medicinais, principalmente na China e no Japão.

Arbusto de grande porte, a magnólia pode alcançar naturalmente até 25 m de altura com copas frondosas e fechadas. As folhas são ovaladas, verde-escuras e brilhantes com nervuras aparentes, provendo sombra compacta. A magnólia é uma espécie caducifólia ou semidecídua; pode perder todas as folhas durante o inverno, mas mesmo sem elas o tronco mantém o ar vistoso e elegante da planta por conta de seu tom cinzento e suas curvas sinuosas. E há também as flores.

Magnolia liliflora
Donas de um odor característico e agradável, a flor da magnólia é um espetáculo à parte. Na espécie Magnolia liliflora, as flores têm pétalas em forma de tulipa, densas e com formato entre o ovalado e o lanceloado, com cores que oscilam entre o lilás e o branco.

Magnólia Branca  ( Magnolia grandiflora )

Já a Magnolia grandiflora tem flores brancas com pétalas abundantes e bem abertas, com tom branco e creme em sua maioria, mas podem ser encontradas flores em tons púrpura. Em comum entre as duas espécies, a época de floração: entre a Primavera e o Verão, predominantemente, e durante o Inverno, quando o caule fica despido de suas folhas.

O solo ideal para o plantio da magnólia é fértil, enriquecido com matéria orgânica, permeável e tendendo à alcalinidade – solos arenoargilosos são os mais indicados. Por ser um arbusto vigoroso, o espaçamento entre eles deve ser grande, para que o crescimento da copa e das raízes seja pleno.

Recomenda-se que a magnólia seja plantada em conjunto com outros arbustos não-decíduos, como parte de um projeto paisagístico onde o verde seja predominante, pois no Inverno seus galhos solitários não surtirão o efeito ornamental desejado. Deve ser plantado sob sol pleno. Tolera os invernos amenos do Sul e do Sudeste, onde as floradas costumam ser abundantes. Devem ser feitas podas de limpeza em plantas adultas; podas de contenção e de formação podem ser feitas em galhos fracos, mas com cuidado.

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croton

O cróton ((Codiaeum variegatum)) é uma planta nativa da Índia, Sri Lanka, Malásia e Indonésia. É um arbusto muito usado em projetos paisagísticos que remetem à alegria e ao tempero tropical do jardim.

O caule do cróton é semi-lenhoso, resistente a podas e suas folhas adquirem tons vermelhos, amarelos, roxos, rosas, brancos, verdes e laranjas, dependendo da variedade escolhida. O formato das folhas também muda de uma espécie de cróton para outro, sendo as mais comuns as ovaladas e lanceoladas. Quem determina qual arbusto é o mais indicado é o gosto do freguês, mas todas as variedades de cróton são extremamente vistosas e de valor paisagístico muito elevado.

O cróton pertence a uma família botânica que emana uma seiva tóxica, por isso atenção ao manuseá-la. Esta seiva, em contato com a pele, pode provocar irritações. Muito cuidado com as mucosas; sempre manuseie a planta com luvas adequadas, principalmente quando for podá-la.

O cróton é um curinga paisagístico: pode ser plantado isoladamente, como um dos destaques do jardim; é perfeito como cerca-viva assimétrica em ambientes que prezam um ar natural; junto com outros arbustos verdes ou flores, formam um contraste harmonioso se escolhidas as plantas certas. Por ser eminentemente tropical, desenvolve-se melhor sob sol pleno ou sombra parcial. Não é tolerante a geadas, por isso se for cultivado em vasos, em um projeto paisagístico interior, cuidado com a luminosidade e não o coloque em ambientes com ar condicionado.

O solo onde o cróton será plantado deve ser levemente fértil com reforço de adubação anual e as regas devem ser periódicas, sem encharcamento, pois este arbusto é resistente. E cuidado com as flores: apesar delas não terem valor ornamental, são importantes para a polinização e perpetuação, pois as inflorescências são femininas e masculinas, mas o cróton pode multiplicar-se por estaquia.

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