Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘cultivo’

Verbena 1
A verbena é uma planta da família Verbenaceae e por ser uma planta originária da América do Sul é bastante encontrada no Brasil. Ela possui flores coloridas e um porte que vai de pequeno a médio. É também conhecida popularmente por Camaradinha.

É uma planta herbácea, assim como muitas das espécies originárias da América do Sul. As flores são pequenas, tubulares reunidas em inflorescências na ponta dos ramos numerosos.

São encontradas nas dunas do litoral de algumas regiões do país as de flores lilases ou cor vermelho-escuras, mas as espécies híbridas são comercializadas nas cores branca, vermelha, roxa e rosa. Por tudo isso, a verbena é muito indicada para fins ornamentais e paisagísticos. As flores formam grandes topetes coloridos recheados de pétalas e aparecem quase em todas as épocas do ano.

No geral, a verbena é uma planta de fácil cultivo. Precisa de lugares bastante ensolarados para sobreviver ao longo de sua vida, podendo ser cultivada em boa parte do Brasil, por exemplo.

verb.
Um dos métodos de plantio mais defendidos pelos especialistas é o seguinte: Os canteiros para esta planta devem ser bem preparados, adubando com composto orgânico de folhas e esterco animal curtido, de aves ou gado, incorporando bem no solo de cultivo. Plantar com espaçamento de 10 a 20 cm e após o plantio de todo o canteiro deve-se regar bem.

Assim como diversas outras espécies, a verbena é de fácil propagação em canteiros e vasos, sendo em menos quantidade neste último. Esta técnica pode ser feita através das sementes e dos insetos polinizadores, sendo que a primeira técnica é a mais utilizada na propagação.

Os ramos de caule também podem ajudar na propagação da planta. Os entrenós das folhas enraízam-se facilmente e é uma das formas de propagar a planta, bastando enterrar um pedaço do ramo com 1 a 2 entrenós em areia ou casca de arroz carbonizada.

Este substrato deverá ser mantido úmido até notar o desenvolvimento de folhas, quando então deverá ser retirada a planta com cuidado e deverá ser plantada em vaso ou recipiente com substrato preparado com composto orgânico vegetal e animal até o início de sua floração, quando então podemos levar para o canteiro já preparado.

Lembrando que para o cultivo da verbena ser eficaz, é preciso uma boa drenagem com regas regulares. A planta não aprecia solos secos, então uma boa tarde de sombra pode ser ideal ao crescimento da verbena.

Informações importantes
A planta pode crescer e atingir uma altura máxima de 30 cm. Por isso, ela é uma planta considerada de pequeno porte. Suas folhas são pequenas e dentadas, sendo usadas para fins ornamentais de ambientes interiores. O perfume da verbena é agradável e por isso é ótimo para apartamentos pequenos e escritórios.

Nos dias mais quentes do verão, a planta deverá ser protegida, pois o sol em exagero pode prejudicar o seu crescimento.

Verbena
Para um melhor visual da verbena, as podas devem ser realizadas com frequência, retirando-se folhas secas e velhas. As flores secas deverão ser retiradas também para que ervas daninhas sejam evitadas.

Uma outra dica de cultivo é plantar num solo rico em matéria orgânica e que tenha boa drenagem. Uma sugestão de mistura para vasos é: 2 partes de composto orgânico, 1 parte de terra vegetal e 1 partes de terra comum de jardim. Para obter uma planta mais compacta fazer o “beliscamento”.

A forma de fertilização para cultivar a verbena sobre um substrato saudável é: Preparar o local onde ela irá ser semeada incorporando esterco de gado bem curtido ou NPK na formulação 04-14-08 sendo 5 colheres de sopa por  ou 1 colher de sopa para vasos pequenos.

Assim como em outras espécies herbáceas, as verbenas dão flores que formam pequenos buquês delicados e muito usados para enfeitar, até mesmo pela variação que a cor de suas pétalas sofre.

Podem ser plantadas em vasos, jardineiras, canteiros ou em maciços. Apesar de perene, devem ser tratadas como bienal, pois perdem o viço com o passar do tempo. Devem ser cultivadas a pleno sol, em substrato rico em matéria orgânica, bem drenável, com regas regulares. Tolerante ao frio.

lotus

Orquídea Vanda

A orquídea pertence a uma família de plantas subdividida em mais de 1.800 gêneros e cada gênero possui de uma a centenas de espécies. O número total de espécies oscila em torno de 35.000, espalhadas pelos quatro cantos mundo.

O gênero Vanda é considerado um dos cinco mais importantes gêneros comerciais de orquídeas no mundo. Elas são em sua maioria epífitas, isto é, vegetam sobre o tronco das árvores, mas às vezes são litófitas ou terrestres. Seu hábito de crescimento é monopodial, e as características das folhas variam muito de acordo com o habitat, podendo ser largas e achatadas, de forma ovóide, cilíndricas, ou suculentas. Produzem poucas ou muitas flores, achatadas, que surgem de uma inflorescência lateral. As cores das flores podem ser muito diversas, desde amarelo, marrom, vermelho, azul, vinho, rosa com marcações ou pintas.

O labelo apresenta um peculiar dente em sua borda superior. As florações ocorrem mais de uma vez por ano e as flores são muito duráveis. Largamente utilizada em hibridizações, as mais importantes espécies comerciais são a Vanda coerulea, Vanda sanderiana e Vanda dearei, que conferem às suas filhas respectivamente flores azuis, vinho e amarelas.

Como cultivar a Orquídea Vanda
O plantio de uma Vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes. Devem ser cultivadas sempre à meia-sombra em substrato próprio para epífitas, como fibra e casa de coco, cascas de árvores, carvão vegetal, entre outros, preferencialmente em orquidários telados ou estufas. Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores.

Uma Vanda florida pode permanecer até 45 dias com flor. Aprecia a umidade e regas regulares, realizadas sempre que o substrato secar superficialmente. Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros. Multiplica-se por divisão da planta, preservando a estrutura completa das mudas, com folhas e raízes.

Orquídeas monopodias (que crescem na vertical), como as Vandas, devem ser plantadas no centro do vaso ou serem colocados em cesto sem nenhum substrato. Nesse caso exigem um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem líquida. Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais e borrife cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos.

Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega assegurem a umidade necessária.

Como flor, as Vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umedeça as raízes anteriormente. Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor. Mas lembre-se, para que sua Vanda floresça novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores.

Vanda coerulea
Tipos de Vasos
O vaso para as Vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas cultivamos até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

As Vandas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas. A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas ou de madeira, usando um arame. O material muito utilizado em orquidários são as cestas plásticas devido à menor incidência de fungos, pois secam rapidamente.

Adubando sua Vanda corretamente
As Vandas precisam de muito alimento, pois crescem indefinidamente. Com isso para se manterem fortes, saudáveis e com excelentes e várias floradas anuais, é muito importante fornecer uma boa alimentação a elas.

O ideal seria a utilização do adubo Plant Prod, usado em duas formulações: 20-20-20 ou  15-30-15 (quando sai o pendão floral) na concentração de 1 gr / l (gramas por litro). Além do Nitrogênio, Fósforo e Potássio que são indispensáveis às plantas. Este adubo também dispõe em sua formulação outros micronutrientes.

Quando a planta está emitindo o botão floral deve ser usado o adubo 10-30-20, para auxiliar no crescimento e fortalecimento da haste floral e as flores.
A adubação deve ser feita diluindo-se bem o adubo em água e após regando toda a planta abundantemente.
O adubo deve ser aplicado preferencialmente cedo pela manhã antes do sol bater nas plantas. Mensalmente é indicado usar um complexo vitamínico (Superthrive) que auxilia o bom desenvolvimento da planta.

Vanda. sanderiana
Água: principal elemento no cultivo
As Vandas adoram água, elas devem ser regadas abundantemente e de preferência todos os dias.
A rega ideal é no início da manhã para dar à planta tempo de secar até que os raios solares aumentem de intensidade. Em média, em duas horas estarão secas.
A água da chuva é a melhor a ser usada para qualquer vegetal, inclusive para as Vandas. Em dias com temperatura acima de 35°C, você poderá molhar suas Vandas uma segunda vez no final da tarde.

Em regiões frias, não molhe a planta se a temperatura estiver abaixo de 12°C. Se o frio permanecer por semanas, estabeleça um ritmo de uma rega a cada dois dias sempre pela manhã.
Para molhar suas Vandas, utilize uma mangueira com ponta tipo chuveiro, sem jato forte. Molhe intensamente toda a planta até que as raízes mudem de coloração para um verde mais intenso. Isso significa que a planta absorveu a água.

Ventilação
É muito importante que as Vandas estejam em um ambiente arejado. Essa medida ajuda na saúde das plantas, pois facilita que sequem mais rápido evitando o aparecimento de doenças.
O vento também proporciona às plantas uma limpeza dos possíveis microorganismos nela instalados.
As Vandas se bem fixadas em árvores no jardim, suportam ventos fortes. Para as plantas suspensas, proteja das rajadas de vento. Como dito anteriormente, o vento deve ser evitado em temperaturas mais baixas.

Floração abundante
O principal fator para uma excelente floração das Vandas é a quantidade de luz que ela recebe.
Elas podem florescer até quatro vezes ao ano e a cada florada portar mais flores em suas hastes.
Alguns cuidados neste período podem ser bem interessantes para deixar a sua planta ainda mais bonita. Quando os botões já estiverem definidos, evite borrifá-los com adubo.
Essa regra também vale para as flores, pois o sal do adubo junto com sol e calor podem provocar micro-queimaduras nas pétalas, prejudicando muito a estética da planta.

Temperatura

As Vandas são muito resistentes e vivem muito bem em temperaturas entre 12°C a 40°C, em dias mais quentes, é aconselhável ventilar mais, ou elevar a umidade do ar.
Já foram feitas experiências com Vandas em temperaturas de até 4°C por um período curto de tempo, alguns sintomas apresentados pelas plantas foram a perda dos botões e a parada momentânea de crescimento das raízes. Logo que a temperatura aumenta, a planta volta ao seu crescimento normal. Se o frio for muito intenso durante vários dias seguidos, é necessário protegê-la do vento.
A temperatura muito baixa faz a planta parar de crescer, retomando o seu metabolismo semanas depois.
Vanda-dearei--800
Luminosidade

Este é um fator muito importante para o cultivo de uma Vanda, elas precisam de luz para florescer e crescer com vigor. Uma Vanda que não está florescendo, muito provavelmente está recebendo menos luz do que o necessário.

Essas orquídeas florescem com sombreamentos em uma escala de 70% de sombra a sol pleno. A maioria adapta-se muito bem com telas que deixam passar 40% da luminosidade do sol.

As Vandas englobam inúmeras outras orquídeas, as do gênero Mokara, Renantera, entre outras, podem ser cultivadas diretamente no sol, em jardins, praças ou coberturas. As demais Vandas, quando usadas em paisagismo, podem ficar protegidas pelos galhos de árvores maiores, seja quando penduradas ou fixadas nos troncos dessas árvores, ou também em locais onde a luz solar não incida nos períodos mais quentes do dia.

-Sintomas de baixa luminosidade: folhas com colorido verde muito escuro, ausência ou baixo índice de floração por mais de um ano em Vandas adultas, enfraquecimento da planta com perda de folhas e maior suscetibilidade a doenças.

-Sintomas de excesso de luz: Folhas amareladas ou com queimaduras, perda de folhas e algumas vezes desidratação.

Obs.: Não deixar as Vandas a pleno sol no verão por mais de 30 minutos. Resultado, vai queimar as folhas e aparecer uma mancha oval escura.
Nunca molhar depois de 17:00 hs, elas devem passar a noite secas.

Replantio
Deve ser feito na primavera. Plantas em cachepot não necessitam serem replantadas frequentemente. Coloque a planta com o vaso em uma vasilha com água pra que as raízes aéreas fiquem mais maleáveis e então mude a planta para um vaso maior. Use substrato de granulação grossa. Mantenha em local sombreado, úmido, mas mantenha as raízes secas até que novas raízes cresçam.

Doenças e pragas
Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, num local de alta umidade relativa e bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças.

Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas (parece pó branco) que podem ser eliminados por catação manual ou uso de uma escova de dente ou flanela molhada com caldo de fumo, se forem poucas plantas. Ferva 100g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó e borrife as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador do vírus do tabaco.

Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos.

Vasinho de Flores

galeandra2
A Galeandra é um gênero botânico que está sendo bastante estudada porque pode ser encontrada na nossa imensa floresta Amazônica, ainda que não tenham tantos impulsos na área botânica brasileira.

Ela pertence à família Orchidaceae e possuem diversas espécies e que estão espalhadas em diferentes grupos botânicos. São mais de 15 espécies diferentes e com características diferentes entre elas.

A maioria das espécies de Galeandras encontra-se em território brasileiro. Só na floresta Amazônica são milhares delas, gerando estudos aprofundados sobre a espécie. São espécies terrestres, epífitas, rupícolas, humícolas e outras nativas da América Tropical, tendo apenas uma espécie predominante no continente asiático, presente no sudeste.

Com todos esses números de espécies, o mais normal é que a planta tenha diversos habitats, com grande adaptabilidade entre eles. No Brasil, por exemplo, as Galeandras preferem os solos arenosos e campos secos. Elas também têm grande adaptação em brejos, locais úmidos e matas abertas.

Dependendo da espécie de Galeandras, elas têm características peculiares quando falamos das suas flores e folhas. Muitas delas não possuem muitas flores, ainda que as mesmas sejam muito vistosas e coloridas. Algumas espécies têm flores mais curtas e outras mais longas, mas em sua grande maioria, as flores apresentam tamanho grande. As pétalas costumam várias cores e possuir mesclas de diferentes tons, caracterizando a particularidade de cada espécie.

Florescem no Verão ate meados do outono, mas, depende muito do inicio do período chuvoso, quando as chuvas chegam mais cedo, elas também florescem mais cedo, quando as chuvas atrasam, elas florescem mais tarde. Em outras regiões, florescem em meados do outono e do inverno dependendo da espécie.
Florescem apenas uma vez ao ano, suas flores duram em torno de 15 dias, com tamanho de 5 cm. Mas, acontece muito de surgir outro cacho na mesma haste floral quando o primeiro cacho cai. Pode acontecer de surgir até três cachos na mesma haste, mas para isso, é necessário que elas estejam bem nutridas e sem ataques de pragas. Lembrando que isso não é regra, é exceção.

As folhas só aparecem na parte superior da planta e possuem pouca quantidade. Quando a espécie é terrestre, as folhas costumam ficar enterradas. Muitas espécies podem ser identificadas e diferenciadas apenas pelas folhas e flores. Algumas espécies de Galeandras também possuem frutos, o que também pode ajudar na diferenciação de uma espécie para outra. O fruto dessas plantas fica encapsulado e possuem sementes pequenas e numerosas.

galeandra
As Galeandras no exterior
Ainda que em pouca quantidade, as Galeandras, podem ser encontradas em mais de 30 espécies espalhadas fora do Brasil. Elas podem ser encontradas desde o sul da Flórida e do México, atravessando toda a América Central, Índias Ocidentais e a América do Sul até o Paraguai.

Na floresta Amazônica
Ainda que a maioria das orquídeas Galeandras esteja localizada nesta grande floresta, a quantidade de estudos é bastante limitada. Não há recursos suficientes para aprofundar a identificação das espécies naquela região.

Os estudos que ainda estão sendo impulsionados fazem parte do projeto ”Flora Brasiliensis”, que inclui 11 espécies. Muitas das descrições já feitas na área são apresentadas de forma resumida justamente pela limitação dos estudos. Também existe a falta da chamada chave taxonômica, que restringe o reconhecimento das espécies.

Para que esse projeto possa tomar um rumo diferente e mais aprofundado, os pesquisadores pedem pelo fornecendo da chave de identificação, descrições completas e detalhadas, ilustrações das galeandras e suas diferentes espécies, dados sobre época de floração e distribuição geográfica para as orquídeas da região.

Dicas de cultivo
Não se deve regar as Galeandras com o sol quente, e, se possível não molhar as folhas e flores, apenas o substrato, isso também vale para a adubação, aplique o adubo só no substrato, isso ajuda a controlar fungos e bactérias, as folhas e principalmente as flores, pois são muito sensíveis. De preferência, regue pela manhã, ou no fim do dia. Muito cuidado para que elas não permaneçam encharcadas.

As espécies desse gênero, assim como os catasetum, costumam hibernar no inverno, época em que a planta perde todas as folhas. Elas ficam em estado de dormência, não processam os minerais nem absorve água. Nesse período regue apenas se elas começarem a desidratar, apenas de vez enquanto, se você regar normalmente neste período, elas vão apodrecer.

orquidea-galeandra-1
Durante os meses de crescimento, elas gostam de boa iluminação e regas constantes. Sombreamento a 50% é o ideal. O excesso de sombra deixa-as com um tom de verde-escuro e faz crescer a parte vegetativa, mas atrapalha a floração. O ideal é que as orquídeas estejam com as folhas verde-claras, isso vale para todas as orquídeas.

No período de crescimento, deve ser adubada uma vez por semana, com o fertilizante Peters na formulação 20/20/20, mas se você quiser pode usar o 30/10/10 para estimular o crescimento no primeiro mês.
Depois de um mês antes de florir você usa o 10/30/20 para estimular a floração. Seguindo sempre as orientações do fabricante. Se o fabricante diz 1 ml ou uma colher de chá por litro de água de 15 em 15 dias e você quer adubar toda semana, divida esse adubo, ou seja, coloque 1 ml ou 1 colher de chá para does litros de agua.

Cuidado com excesso de adubo, pois poderá queimá-las, principalmente se for aplicado durante o sol quente (de 10 as 4 da tarde). O melhor horário para adubar é bem cedinho, porque os estômatos das orquídeas estão abertos, facilitando a absorção dos nutrientes, se não der para adubar de manha, faça à tarde.

As Galeandras, como qualquer outra orquídea, podem ser cultivadas dentro de casa.  Também é uma boa opção para serem dadas de presente, devido as suas cores vistosas e suas flores largas. Em casa, as orquídeas não precisam de cuidados tão especiais assim e podem ser tratadas com água e terra úmida, assim como as tradicionais.

Para cultivá-las em jardim, também é uma ótima opção, visto que a sua sobrevivência a céu aberto também é longa.

janela e borboleta

prunnus serrulata 3
A Cerejeira-ornamental é classificada como uma árvore decídua de porte médio, cuja sua floração é muito usada para decoração. É uma das plantas preferidas dos paisagistas ao projetar um jardim residencial. Pertence à família Rosaceae e tem sua origem no Japão.

Seu tronco de forma cilíndrica é delgado, curto e muito simples. A casca do tronco da árvore se apresenta na cor marrom acinzentada e é rugosa, além de ter lenticelas horizontais proeminentes.

A altura das árvores cerejeiras fica entre 4 a 10 m e o seu crescimento é considerado muito lento. Normalmente, ela para de crescer com 6 m, essa seria a altura média desse tipo de árvore.

A sua copa é arredondada e as folhas se apresentam na forma oval com ápice agudo e com as nervuras bem marcadas, já as bordas são serrilhadas e possuem uma tonalidade “bronzeada”. São verdes e se transformam em amarelo ou vermelho antes de caírem, na época do outono.

As flores são de cinco pétalas brancas de sombra levemente rosada, de tamanho em torno de 3,5 cm de diâmetro, surgindo ao longo dos ramos em grupos de 3 a 5 com pecíolos longos e finos.

Diz-se que as árvores ficam “algum tempo em dormência” depois que as folhas começam a cair. Porque elas perdem as folhas no outono, mas começam a florir somente na metade do interno, quando estão completamente “peladas”. Nessa época, é possível admirar lindas flores brancas.

cerejeira
As flores surgem em grupos, normalmente de duas a cinco em cada um deles, a forma delas as classifica como inflorescências do tipo racemo. Apesar de toda beleza e esplendor, elas não possuem perfume e se apresentam de forma simples ou dobradas. Normalmente, a cor predominante é branca, porém, também podem ser vistas em vários tons de rosa, isso dependerá do tipo de cultivo dispensado a ela.

Durante a época do verão surgem as cerejas, que atraem os passarinhos. Esses frutos são classificados como frutas do tipo drupa, possuem a forma globosa a ovoide, a casca muito brilhante de cor vermelha escura ou na cor preta. A polpa da cereja é carnosa e bem adocicada, e dentro está envolvida uma única sem sente. Porém, o cultivo para que sejam colhidas cerejas é mais difícil e raro de se concretizar.

A cerejeira pode ser uma árvore frutífera ou simplesmente ornamental, deve ser cultivada, em ambos os casos, nas regiões frias do país, como no sul e nas regiões com latitudes altas no sudeste do Brasil.

Muito usada na ornamentação de um jardim, possui uma beleza incomparável, que vai se modificando ao longo das quatro estações do ano. É o tipo de árvore que é mais valorizada quando está isolada das demais, porém, isso não impede de usá-la em renques ou ao longo de alamedas, assim como plantar várias formando grupos, que dá a sensação de um pequeno bosque.

É o tipo de árvore que quase não exige nenhum tipo de poda, é necessária somente a retirada dos ramos doentes, dos secos e daqueles que não foram formados da maneira correta.

Ela é considerada a árvores símbolo do Japão, é tão importante nesse país, que quando está florindo atrai milhares de pessoas nas praças para contemplá-las. Os frutos são uma delícia e na cultura japonesa as flores são muito usadas para fazer chá. A árvore ainda é usada pelos japoneses na formação de Bonsai.

As cerejeiras gostam das regiões frias, locais onde o frio é muito severo e as temperaturas são muito baixas durante o inverno. A parte de dormência delas acontece no outono, logo depois que as folhas caem. Porém, quando se pensa em cultivar a cerejeira é necessário fazê-lo sob o sol pleno ou no máximo, em meia sombra. O solo para cultivo deve ser fértil, neutro (areno argiloso) e com boa drenagem, além disso, é preciso enriquecê-lo com matéria orgânica e a irrigação deve ser constante.

A cerejeira apesar de gostar muito do frio é considerada uma planta de clima temperado, porque para que ela se desenvolva bonita e dê bons frutos, no caso daquela frutífera, ela necessita das estações do ano bem definidas. Isso é que garante também belas flores. Ela vai crescendo moderadamente e a sua floração é precoce.

Se tem uma coisa que a cerejeira não suporta e pode acabar morrendo por esse motivo, é o encharcamento e as podas drásticas. Ela supera muito bem o frio intenso e até mesmo os períodos curtos de estiagem e as geadas. A sua forma de multiplicar é através de estaquia, enxertia e muito facilmente com as sementes.

prunnus serrulata1
Plantado Uma Cerejeira
Para plantar uma cerejeira é necessário abrir um buraco no solo com o dobro do torrão. Em seguida, com uma pazinha própria para jardim, soltar a terra que está nas laterais e no fundo, isso é feito para que as raízes tenham o espaço suficiente para crescerem. Depois é só cortar o vaso de cultivo com o podão de jardim, evitando danificar as raízes. Em seguida, usando um balde ou mesmo sobre uma lona no chão, você deverá mistura o composto orgânico, de preferência, adubo animal de curral bem curtido (cerca de 1 quilo para cada uma das mudas). Coloque também farinha de ossos ou fosfato natural de rocha nessa mistura, cerca de 100 gramas de um ou de outro. Depois é só regar bem!

Não se esqueça de que esse plantio deve ser feito no inverno, em um momento de sol e que a chuva ajudará nessa fase inicial. Caso fique muito tempo sem chover, regue todos os dias até completar 15 dias do plantio.

É melhor plantar as mudinhas que ainda não tenham flores. Você até pode optar por plantar uma árvore já florida, porém, nesse caso, o seu trabalho inicial deverá ser redobrado. Você terá mais trabalho para evitar quebrar ramos ou danificar a raiz na hora do plantio.

Como Adubar a Cerejeira
Reponha os nutrientes no final do outono, a mistura deverá ser aquela mesma que foi recomenda para o plantio inicial. Faça a reposição ao redor da copa da árvore, criando um sulco de 15 cm de profundidade. Depois de feita a fertilização, regue a planta.

Fique de olho para eliminar logo as cochonilhas que podem atacar a sua cerejeira, neste caso, deverão ser usados defensivos verdes para protegê-la. Com o fim da primavera, e a planta em fase crescimento, você já poderá podar os ramos para alinhar a copa. No inverno, porém, não o faça, pois isso poderia prejudicar o processo de floração.

rosa-branca