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Quando chega a estação fria do ano, o inverno, a maioria dos jardins parece muitas vezes triste e vazio. As lindas áreas de gramado verde foram substituídas por uma camada branca de geada e a única coisa que sobra das flores e arbustos coloridos são alguns canteiros vazios e ramos despidos.

No entanto, não é preciso passar sem as bonitas flores nesta época do ano. Os Heléboros, também conhecidos como Rosas-de-natal, proporcionam um maravilhoso destaque a um jardim adormecido. Eles estão habituados a temperaturas baixas,  florescem entre dezembro e março e proporcionam uma agradável distração em relação à paisagem esbranquiçada do jardim.

Os heléboros pertencem à família dos ranúnculos e são originários de regiões montanhosas onde são uma espécie protegida e se encontram geralmente a altitudes até 1900 metros. O seu habitat natural estende-se desde os Alpes orientais, pela Alemanha (essencialmente pela Bavária), Áustria, Suíça e Itália até aos Balcãs do norte.

As rosas-de-natal caracterizam-se pelas suas flores brancas, ou ocasionalmente rosa-vivo, em forma de pires. A superfície sedosa das flores e as suas características raízes negras são inconfundíveis. Elas podem crescer até uma altura entre 10 e 30 cm. Todas as 15 variedades são extremamente robustas e fáceis de cuidar.

Heléboro significa algo como “comida fatal”. Esta denominação não é aleatória, já que os heléboros são realmente venenosos. Por isso, deve lavar sempre as mãos depois de tocar nestas plantas, ou melhor ainda, usar luvas quando estiver mexendo nessas plantas.

Mas não precisa de se preocupar com os animais de estimação, uma vez que a planta não costuma fazer mal, a menos que os animais comam as raízes venenosas.

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Sugestões para plantação
O melhor lugar no jardim para os heléboros é debaixo de árvores que perdem as folhas para que as plantas de folha persistente tenham sombra suficiente no Verão e sol suficiente no Inverno.

Os heléboros são plantados no verão, lembrando de que eles precisam de solo calcário para crescerem e que a distância ideal entre as plantas, que gostam de ser plantadas em grupo, deve ser de aproximadamente 15 cm.

Também podem ser mantidos em casa como plantas de vaso. No entanto, deve colocá-los num vaso suficientemente grande, num espaço fresco, e assegurar-se de que não secam.

É recomendado que  compre algum composto para vaso de boa qualidade e o misture com a terra do seu jardim, para que as plantas recebam os melhores nutrientes.

Depois de as plantas florescerem, pode plantar heléboros no jardim, colocá-los, à sombra, em casa ou numa varanda ou pátio ou, ainda, num parapeito da janela com proteção contra a luz solar direta.

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A Pitangueira é uma árvore frutífera e floresce em algumas épocas do ano. Seu fruto, a pitanga, bastante conhecida no Brasil e é característica pelo seu gosto adocicada.

É uma árvore nativa da Mata Atlântica, assim como outras plantas consideradas de pequeno porte. Seu fruto, pitanga, é bastante comercializado, assim como as folhas da pitangueira que possuem ótimos efeitos contra alguns problemas de saúde.

Depois do seu desenvolvimento completo, a árvore chega a atingir 12 m de. Sua copa possui formato piramidal com folhas, em sua maioria, bastante pequenas e ovais.

A pitangueira também tem um cheiro característico justamente por causa das suas folhas e frutos, que permite reconhece-la no meio da mata. Seu tronco é um pouco tortuoso e bastante ramificado. Na época em que a Pitangueira floresce, ou seja, na primavera, pequenas flores brancas aparecem e atraem alguns insetos polinizadores como as abelhas. É uma planta recomendada para plantio em locais de reflorestamento e áreas degradadas.

A pitanga é também conhecida por cereja brasileira. Ela é bem pequenininha mas bastante doce, do tipo dupra, carnosa e possui uma casca vermelha. Quando está madura, a polpa se torna bastante adocicada. Por isso, a pitanga é tão apreciada não só pelos humanos, mas também por pássaros e outros animais selvagens. Dependendo da região, os frutos ocorrem até o final do verão.

Além da pitanga ser um fruto bastante apreciado, possui diversas substâncias benéficas ao organismo humano e animal: vitaminas A, C, B2, cálcio, ferro, fósforo e carotenóides (licopeno).

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Como cultivar
A Pitangueira pode ser facilmente cultivada no litoral e em pomares meramente domésticos. A planta não suporta ventos fortes pois suas flores acabam sendo derrubadas e a frutificação diminuída.

A árvore se desenvolve bem em locais úmidos, mesmo que não exija uma fertilização completa. Lembrando que tal espécie precisa de muito sol para crescer bem e frutificar da forma correta. Desenvolve-se bem em locais de clima quente e úmido com boa distribuição de chuvas durante o ano, é bastante sensível ao frio e não suporta geada.

Quando fazer o plantio da Pitangueira, abra a cova o dobro do tamanho do torrão, coloque no fundo adubo animal de curral bem curtido, cerca de 1 a 2 kg/cova ou cama de aves, metade deste valor. Coloque composto orgânico e misture bem, regando bastante antes de colocar o torrão. Ao redor deste preencha com composto orgânico e regue bem nos próximos 10 dias.

Uma das melhores épocas para plantar a Pitangueira é no inverno. Nos estados mais ao norte do Brasil, a época de muitas chuvas também é ideal para começar o cultivo. Todo o ano é preciso realizar a adubação também no inverno, com a mesma mistura. Não se esquecendo de regar bem a árvore depois da adubação.

A Pitangueira mesmo sendo uma planta nativa da Mata Atlântica, pode também ser encontrada em áreas subtropicais do Brasil como em Minas Gerais ao Rio Grande do Sul. Ela também é encontrada em outros países como Caribe, em todo o continente africano e nos EUA.

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Este arbusto perene cresce no sul dos Estados Unidose pertence à família Bignoniaceae. Recebe vários nomes devido a suas flores amarelo vibrante em forma de trombeta que florescem na primavera, verão e outono. São eles: Amarelinho, Guarã-guarã, Ipê-amarelo-de-jardim, Ipê-mirim, Ipezinho-de-jardim ou Sinos-amarelos.

Em áreas com geada forte, geralmente crescem como um arbusto, mas em climas amenos pode crescer como uma árvore que chega a alcançar até 25 me de altura. Você pode cultivar ipê de jardim através de sementes ou mudas.

Como cultivar o Ipê-de-jardim
* Primeiramente encontre um local ensolarado e bem drenado para plantar o ipê-de-jardim, pois a planta gosta de sol e pouca água. Um contêiner serve e ele poderá ser protegido, se necessário.

* Dê bastante espaço a planta. É um arbusto perene, o qual cresce até 2 m de altura e 2 m de largura, o que faz com que ele não seja o arbusto ideal para ser plantado frente do canteiro de flores. Coloque-o mais no fundo.

* Molhe e fertilize o ipê-de-jardim quando plantado e no começo da estação. Selecione um fertilizante balanceado e siga as instruções na embalagem. Uma vez estabelecido, o ipê pode aguentar longos períodos de seca.

* Fique atento às flores amarelas em formato de trompete. O ipê tem grandes flores e produz várias delas, quando estiver estabelecido. Cuidando apropriadamente, elas nascem de maio a outubro.

* Procure por sementes, as quais são longos grãos. Remover os grãos cedo irá resultar em mais flores. Esperar que eles amadureçam, porém, fará com que tornem-se adequados para novas plantações. Guarde alguns para plantar depois.

* Corte a planta em janeiro, de modo que será mais cheia e bonita no próximo ano. Em áreas mais frias, mova o contêiner para um lugar menos frio ou cubra-o em noites geladas.

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Semeando o Ipê-de-jardim
* Se as sementes estiverem verdes, primeiramente é preciso colocar para secar. A Tecoma stans é uma produtora abundante de sementes. As sementes da planta não necessitam de cuidados especiais e podem ser armazenadas durante vários meses antes do plantio.

* Coloque as sementes em um pote ou bandeja cheio de musgo. Cubra parcialmente com um plástico.

* Mantenha-a úmido até que os brotos se desenvolvam.

* Coloque o pote ou bandeja em um local onde receba luz indireta. As sementes germinam entre 14 a 2 dias se for mantida em um local com um temperatura de 20º C.

Plantio de mudas
* Durante os meses da primavera ou verão, retire estacas de cerca de 4 a 8centímetros de comprimento das pontas dos galhos semi- lenhosos com uma faca afiada.

* Coloque as estacas em uma mistura de musgo de turfa úmida e em um vaso pequeno.

* Cubra o vaso com um saco plástico. Você pode fixá-lo com uma borracha.

* Coloque o corte vaso com luz solar indireta. O corte pode também ser colocada sob uma luz fluorescente.

* Molhe somente o necessário, mantenha úmido mas não encharcado.

* Replante em um vaso maior com substrato normal depois que a planta crescer alguns centímetros.

* Transplante as mudas para um local ao ar livre após a planta atingir 31 centímetros de comprimento.

Sementes de Ipê de jardim germinam facilmente em solos arenosos. Você pode plantar as sementes diretamente no solo, não é necessário excesso de umidade  para a germinação. Fertilização geralmente não é necessária para plantas nativas , como ipês de jardim.

Evite molhar em excesso as mudas, porque pode causar apodrecimento da raiz e crescimento de fungos.

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Gypsophila
Na hora de montar o seu jardim ou mesmo para ter uma espécie de
planta isolada, mas muito bonita, atraente e delicada, a espécie une todas essas características e tem fácil cultivo e fácil manuseio e manutenção.

O véu-de-noiva é uma planta herbácea, pendente, prostrada e florífera de elevado valor ornamental, tanto pela textura e cor da folhagem, como pela floração abundante e permanente. Esta delicada flor‚ muito utilizada como complemento para arranjos ou buquês compostos por flores maiores e mais coloridas. É também conhecida como Mosquitinho, Branquinha e Cravo-de-amor.

O véu de noiva é uma planta muito ramificada, por isso mesmo é bom fincar atento, pois pode se tornar invasiva em determinadas situações. Mas no geral tem com ramos delicados, arroxeados e com nós articulados. A planta pendente com ramificações muito numerosas, longas e finas, formando cortina densa daí a razão do nome popular. De cada nó podem sair novas raízes que, se em contato com a terra, vai ramificar e se reproduzir.

As folhas são finas e pontiagudas, de coloração verde-acinzentada e superfícies pilosas ou ovais a lanceoladas, acuminadas, de cor verde-escura, com a página inferior arroxeada. As inflorescências, em panícula, sustentam um grande número de pequenas flores, solitárias, brancas, com três pétalas, axilares ou terminais, e se formam durante o ano todo. E por ter característica, é que é altamente cultivada para fins ornamentais e complemento de arranjos.

As variedades de coloração branca são as mais cultivadas no Brasil, principalmente porque são fáceis de serem tingidas em colorações diversas. A sua durabilidade pós-colheita varia entre 1 a 2 semanas. O fruto é do tipo cápsula, ovóide, com poucas e grandes sementes de cor castanha.

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Utilização do Véu-de-noiva
O véu de noiva é uma planta excelente para vasos e cestas pendentes. Sua textura cheia e o pontilhado delicado das flores trazem um charme todo especial para varandas, pátios, salas de estar, entre outros ambientes internos ou externos. Sua manutenção é facílima, exigindo apenas leves podas para renovação da folhagem quando necessário, boa irrigação e fertilizações orgânicas semestrais. Estes pequenos cuidados são suficientes para manter a beleza desta rústica espécie. No jardim, além de compor magníficos jardins verticais, ela também se presta como forração, em canteiros semi-sombreados ou em bosques, mas teme o pisoteio, pois sua folhagem é muito frágil.

Forma de reprodução da Gypsophila
A planta reproduz-se por meio de sementes, sendo ideal semeá-la nos canteiros durante o outono, para crescerem naturalmente e produzirem flores mais cedo. O solo deve ser bem drenado e a luz solar é fundamental para o seu perfeito desenvolvimento e florescimento.

Por ser uma espécie muito delicada, recomenda-se utilizar varetas esgalhadas para apoiar as plantas expostas ao vento para dar sustentação e firmeza na planta. Ao plantar, distribua as espécies de modo correto. As plantas aglomeradas tendem a adquirir doenças. Nesse caso, os esporos de fungos e pragas podem se espalhar facilmente, infestando as espécies próximas.

Cultivo
Deve ser cultivada sob meia-sombra ou luz difusa, em substrato fértil, com boa capacidade de retenção de água, porém drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado com frequência. Não tolera geada ou frio intenso. Reduzir as regas na estação fria, salvo quando o inverno é demasiado seco. Em países de clima temperado pode ser cultivada em estufas úmidas.

Sob condições de grande luminosidade, torna-se mais compacta na textura e, a cor arroxeada dos ramos e verso das folhas se acentua. Em condições de pouca luz, desenvolve-se mais esparsa e pode não desenvolver a cor arroxeada. Multiplica-se facilmente por estacas maduras produzidas pela ramagem, postos a enraizar em solo leve e mantido úmido. Também pode ser multiplicada por mergulhia.

Adubação e umidade
O substrato de cultivo deve ser rico em matéria orgânica. Utilizar húmus de minhoca misturado com composto orgânico em partes iguais. Acrescentar adubo granulado NPK formulação 10-10-10, cerca de uma colher de sopa por vaso. Plantar a muda, tomando cuidado para não quebrar os talos frágeis e regar a seguir.

A cada 4 meses, proceder à adubação de reposição de nutrientes. Dissolver uma colher de sopa da medida que acompanha a caixa de adubo em 2 litros de água em temperatura ambiente. Sacudir bem para dissolver o adubo na água. Usar 1 copo pequeno desta mistura por vaso.

As condições de umidade facilitam o aparecimento de doenças. Use sempre quantidades adequadas de água e nutrientes. Entre estes, o potássio reforça ligeiramente o crescimento da planta e aumenta a resistência aos organismos patogênicos.

Gypsophilapaniculata
Dicas e curiosidades
- A umidade deverá ser leve, mas regar frequente;

- Muito interessante para ambientes internos com boa iluminação, forma densa cortina pendente. Para canteiros em jardins sem sol, como forração também forma denso tapete.  Poderá consorciar com plantas do tipo helicônias ou lírio-da-paz;

- Muito utilizada como flor de corte, embelezando buquês de rosas e de flores do campo. No paisagismo, cria lindos efeitos quando misturado com outras plantas de flores pequenas, em maciços e bordaduras;

- Delicadas e numerosas flores brancas é a característica principal do mosquitinho. Da família dos cravos, esta planta é muito utilizada como flor de corte, embelezando buquês de rosas e de flores do campo, principalmente. No paisagismo, cria um excelente efeito misturado com outras plantas de flores pequenas, em maciços e bordaduras, criando um ótimo efeito campestre;

- Devem ser cultivado a pleno sol, em solo fértil composto de terra de jardim e terra vegetal, drenável. Exige ainda regas regulares e reforma anual dos canteiros. Aprecia o clima frio e floresce no final do inverno e na primavera. Multiplica-se por sementes;

- Corte as hastes das gypsophilas sobre uma tábua, retire o excesso de folhas e mergulhe as hastes em água morna antes de confeccionar o arranjo. Para conservá-las por mais tempo, troque a água regularmente, evitando o odor desagradável e o apodrecimento das hastes;

- Mantenha o jardim sempre limpo. Materiais deteriorados, folhas e plantas mortas podem causar infecções às espécies sadias. Um plantio cuidadoso garante a saúde do seu jardim.

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