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Aeschynanthus radicans 'Rasta'
Planta de textura herbácea, epífita e delicada pertencente à família Gesneriaceae e originária da Ásia.

A aparência tropical da flor-batom torna-a uma planta diferenciada, com flores facilmente reconhecíveis e folhagens adequadas para ficarem penduradas em vasos alongados. Quando estas plantas dão flores, que se assemelham a batom, com suas bases longas e delgadas, são perfeitas para beija-flores.

É uma planta com altura de 1 a 3 m,  com características  singulares. Ela é delicada em suas formas e apresenta em suas flores de aroma pungente. Por isso,  elas atraem os beija-flores. Sua textura é herbácea, rizomatosa e epífita.

Suas flores são de  cor  vermelha, e se reúnem nas pontas das hastes. Elas são  muito vistosas, têm a aparência de um cálice tubular. Muitos acham, que suas flores são muito semelhantes ao formato de batom. Por isso  o nome popular pelo qual ela é conhecida.

O florescimento acontece quando está terminando a primavera (é nessa época que se pode retirar as mudas) e se prolonga até o final do verão.

A folhagem da flor-batom, são opostas, ovadas em seu formato e são também cerosas e um tanto suculentas. Elas têm uma textura média. Sua tonalidade é de coloração verde e, dependendo do lugar onde está plantada, é levemente bronzeada, ou seja, meio avermelhada e são dispostas em ramos longos, também de cor avermelhada e finos.

Aeschynanthus radicans
Essas curiosas e belas flores são pendentes, por isso ficam muito bem cultivadas em jardineiras,  cestas suspensas ou de alguma outra forma onde elas possam derramar suas flores e suas folhagens.

Elas necessitam de estar em  luz difusa ou em meia sombra. Por isso,  a escolha para se colocar essas plantas recai para interiores bem iluminados, ou varanda ou para pátios.

A  Planta-batom  é excelente para decorar pátios, também por ser de longa duração, ou seja, suas folhagens e flores se mantêm bonitas  por muito tempo.

Na hora de escolher onde colocá-la, além do cuidado com relação a luz do sol,  deve-se também  saber  que se a escolha for por varandas ou pátios, ela deverá ficar fora de lugares onde haja a ocorrência de vento, já que ela não suporta correntes de ar. Outra coisa interessante nessa planta, ela não gosta de ser trocada de lugar. Escolha bem o local onde ela será colocada porque deverá ser uma escolha definitiva.

O uso no paisagismo
A flor-batom  é muito usada  em decoração,  por paisagistas, porque mesmo sem flores ela tem um visual bonito, ornamental.

No paisagismo, ela tem sido usada formando  belíssimos jardins verticais, plantadas em placas de coco. Essa forma de plantio, é interessante e inovadora e o resultado é muito bom. Porque ela  sendo  uma planta epífita, aceita bem essa forma de cultivo, se desenvolve rápido e o efeito visual é lindo.

florbatom
Sobre as plantas epífitas
Apesar de as plantas epífitas (como a flor-batom) viverem sobre outras plantas, elas não agem como as plantas parasitas. Porque como suas raízes são superficiais, não absorvem alimento (seiva) das plantas hospedeiras. Esse tipo de planta, as epífitas, jamais  causam nenhum tipo de dano ao arbusto ou árvore onde elas estão hospedadas.

Percebe-se muito o epifitismo nas florestas onde as plantas herbáceas não dispõem de espaço e de luz suficiente para o seu desenvolvimento. Exemplo: as florestas tropicais. Por essas razões  algumas espécies de plantas conseguiram se desenvolver sobre outras plantas acima do nível do solo. Algumas, aquelas que mais chamaram a atenção, foram selecionadas, entre elas  a flor-batom.

Como plantar a flor-batom
Para se conseguir mudas dessa planta,  a melhor forma é retirar hastes  das touceiras que elas formam. Todas as vezes  que se for retirar mudas, deve-se esperar pelo início da primavera ou depois da floração.

Para retirar mudas, escolha sempre aquelas que não estão tão visíveis. Depois que retirar as hastes da planta, retire as folhas. Enterre  as hastes.
Você pode fazer o seu canteiro para as mudas, em caixas preparadas com: mistura de casca de arroz misturado com composto orgânico, areia úmida ou perlita.

Deixe as hastes protegidas em local com luminosidade (a planta precisa de luz solar), irrigando-as para manter a umidade. Ela só poderá ser transplantada quando as hastes estiverem com raízes. Isso se dará quando a planta começar a se desenvolver.

Para se transplantar as mudas, recomenda-se todo o cuidado. Um deles é  a escolha onde ela ficará. Já foi explicado que a flor-batom, não gosta de ser trocada de lugar. Se ela for  usada para ornamentação exterior, pode-se acrescentar à mistura, adubo animal de curral.

Aeschynanthus radicans11
Devido ao odor esse tipo de adubo, não deve  fazer parte da mistura usada para vasos que serão usados para ornamentação de interiores. É recomendável para quem não possui um ambiente interior com bastante iluminação, que essa planta seja cultivada em áreas externas pelo menos até o início de sua floração.

Agora que você já conhece a flor-batom já pode começar a pensar em colocá-la no seu projeto de paisagismo. É possível deixar o jardim mais bonito com essa espécie. Só não esqueça de “combiná-la” com outras plantas que necessitem do mesmo tipo de tratamento, isso facilita os cuidados posteriores.

Plantando a flor-batom em um vaso
No caso de preferir plantá-la em vasos (esses, deverão ser preparados antes do plantio) ou jardineiras, a mistura usada será a mesma daquela  para o preparo das mudas. 

A maioria das pessoas cultiva a flor-batom em vasos que ficam pendurados, para mostrar os grandes ramos que pendem dela. Elas também ficam atraentes em floreiras de janela. Se você mora em uma área onde estas plantas tolerarão a vida ao ar livre, um vaso em um quintal ou terraço é um local adequado para cultivá-las.

Fazendo mudas da flor-batom
Para plantar mais flores-batom, prepare vários vasos úmidos com turfa. Corte de 7 a 12 cm da ponta de cada haste no início da primavera, quando o crescimento se inicia. Enfie o final do pedaço que você cortou no composto. Mantenha-o úmido, mas não encharcado. Uma vez que as raízes cresçam, tome cuidado para “deixar a planta pegar firmeza” antes de colocá-la ao ar livre.

Ela se desenvolve melhor em lugares de clima equatorial, subtropical ou tropical. É uma planta que  se adapta melhor em climas quentes ou amenos e não suporta geada.

Para o seu cultivo, o solo deve ser fértil, rico em húmus, bem drenável e convém lembrar que a irrigação deve ser feita a intervalos regulares sem, no entanto, encharcá-la. Não deve ser regada durante o inverno. Porque suas raízes podem apodrecer.

florbatom111
Regas
Mantenha o solo de sua flor-batom úmido, mas não encharcado. Borrife as folhas com água periodicamente, especialmente no verão ou em climas muito secos. Sendo uma videira tropical, a planta cresce melhor em um ambiente úmido.

Se ela estiver pendurada ao ar livre, simplesmente regue-a com a mangueira ou instale um dispositivo de borrifamento cronometrado logo acima da planta. Quando a umidade fica muito baixa, as flores-batom desenvolvem folhas marrons e secas, que pendem sobre a planta.

Outro sintoma da baixa umidade é quando as flores ficam pretas. Um sistema de borrifamento instalado para o abastecimento de água pode ser programado para umidificar periodicamente as folhas. Se a planta estiver no interior de uma casa, um umidificador colocado perto dela pode ajudar a manter a umidade.

Podando a flor-batom
Se ela passar por um período de seca, a flor-batom pode perder algumas folhas e parecer fraca. Você poderá podar estes galhos com má aparência, geralmente após o período de floração, e ela voltará a crescer, exuberante e vibrante. Não repita este procedimento muito frequentemente. Uma vez que as pontas de cada haste são onde as flores crescem, o corte excessivo pode resultar em falta de flores.

Curiosidades sobre a flor-batom
Ela é chamada pelos amantes da botânica de  planta manhosa. Isso porque ela prefere ser irrigada com água morna e gosta de sofrer beliscamento na ponta dos seus ramos. Esses beliscamento estimula o aumento das folhagens. Elas ficam muito mais densas.

Vasinho de Flores

Crassula_ovata

Conhecida como a planta do dinheiro do Feng Shui, essa suculenta popular tem muitas características maravilhosas.

A planta-jade é uma espécie suculenta, perene, com folhagem carnuda, arredondada e  florescimento ornamentais.

Ela atinge facilmente mais de 90 cm. Talvez as plantas maduras produzam grupos de pequenas flores rosas ou brancas no outono se foram colocadas para fora ao sol do verão e depois as trazido para dentro.

É uma planta que pertence à família Crassulaceae e sua origem é na África do Sul e é uma suculentas mais fáceis de cultivar, tanto para jardineiros iniciantes como para aqueles de final de semana.

Seu caule é ramificado, verde e suculento quando jovem, e vai gradativamente lignificando, adquirindo uma tonalidade parda. Os ramos e o caule são robustos, curtos e retorcidos, conferindo à planta um aspecto envelhecido.

Crassula ovata

As folhas são ovaladas a elípticas, opostas, suculentas e de uma bela cor verde-jade. Sob sol pleno, algumas variedades desenvolvem margens avermelhadas, enquanto outras adquirem tonalidades amarelas, laranjas ou vermelhas em toda a folha.

Floresce no inverno e primavera, despontando inflorescências terminais, com numerosas flores estreladas, perfumadas, de cor branca ou rosa.

Os frutos que se seguem são do tipo cápsula, com pequenas e numerosas sementes. Há diferentes cultivares da planta-jade, alguns poderiam dizer que lembram as orelhas do Shrek.

Quando plantada em vasos, a planta-jade torna-se uma árvore em miniatura, formando um bonsai praticamente natural. No entanto, nesta espécie é um tanto difícil modificar a posição dos ramos, que quebram-se com facilidade.

Ela pode ornamentar tanto ambientes internos como externos, pois se adapta a uma grande variação de luminosidade. Tenha cuidado, no entanto, de expor gradativamente uma planta que estava na sombra ao sol, para não provocar queimaduras nas folhas.

crassulaovata

No jardim, adapta-se bem a locais bem drenados, podendo formar renques formais ou informais, topiarias, ou grupos com outras plantas.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, meia sombra ou luz difusa, em solo arenoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos esparsos e regulares.

A planta-jade pode ficar facilmente de duas semanas a um mês sem rega. Por ser uma planta suculenta, não tolera encharcamento, o que provoca um rápido apodrecimento do sistema radicular e da base do caule.

Por este motivo, é aconselhável reduzir consideravelmente as regas no inverno. A planta é resistente a curtos períodos de estiagem. Adapta-se bem às regiões litorâneas, tolera o frio e os ventos, mas deve ser protegida de geadas durante a floração.

Troque o vaso usando uma mistura de terra preta e areia quando os nutrientes da terra precisarem ser reabastecidos. Depois de trocar a terra, a planta costuma reagir. Elas costumam viver por anos.

Alimente as plantas uma ou duas vezes por ano, menos no verão, senão podem crescer muito rápido.

CrassulaOvata1

O florescimento só ocorre em plantas expostas à luz direta do sol.

Sua multiplicação é feita facilmente por estaquia de ramos ou folhas, que devem ser postos a cicatrizar à sombra antes de colocar no substrato.

Depois de ser plantada em um vaso grande, a planta-jade não gosta de ser movida. Se ela parecer muito seca, não está recebendo o suficiente de luz solar.

Borrife as folhas regularmente para remover a poeira das folhas, senão a poeira as sufocará.

Dicas
* Uma planta-jade pode ser passada para seus netos. Elas costumam viver por anos, mesmo quando suas raízes têm um espaço limitado, embora elas não gostem disso;
* Lembre-se de que as plantas-jade se desenvolvem pela luz solar, então deixe-as em um bom local onde possam receber luz solar, mesmo que seja indireta;
* Quando uma folha cair, coloque-a de volta na terra para que enraíze;
* Adicione enfeites no vaso para dar um efeito decorativo.

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Portulacaafra

Planta suculenta das regiões quentes e áridas do Sul da África (clima subtropical seco). Conhecida também como arbusto-do-elefante ou grama-do-elefante fornece uma folhagem suculenta para os elefantes sedentos. É também conhecida como Mini-jade, embora não seja da família do Jade (Crassula arborescens minor).

A Portulaca é uma planta de grande resistência se adequando bem ao interior aquecido e seco. No inverno, temperaturas entre 10ºC e 16ºC são bem toleradas. No interior necessita apenas ficar junto a uma janela bem iluminada e bem arejada, principalmente no verão.

No Brasil, devemos tomar cuidado apenas no extremo sul, no inverno, para evitar temperaturas muito baixas e geadas. Em algumas regiões do sudeste do país, mais precisamente no sudoeste de Minas Gerais, ela tem resistido a pequenas geadas e temperaturas de até 5ºC por períodos curtos sem necessidade de se colocá-la dentro de casa, mesmo porque por lá as casas não possuem aquecimento interno. Mas a Portulaca gosta mesmo é de sol pleno e ambiente arejado. Quanto mais sol ela recebe, mais compacto será seu aspecto e menores serão suas folhas.

A Portulaca é uma planta suculenta possuindo galhos, brotos e folhas carnudas com capacidade de armazenar água por largos períodos. Possui folhas gordas, arredondadas com cerca de um a 2 cm de tamanho e delicadas flores.

Apresenta densa folhagem brilhante verde esmeralda e tronco e galhos robustos de cores canela a cinzento. Seu tronco e flores possuem uma textura diferente, se assemelhando à borracha.

Adapta-se muito bem ao clima do Brasil, e tem como característica marcante a pouca necessidade de atenção, ideal para bonsaístas que viajam muito ou que, por qualquer outro motivo, tem dificuldade de regar as plantas diariamente. A Portulaca pode resistir falta de água por até 4 semanas sem com isso mostrar sinais de fraqueza. Também resiste bem a solos pobres em nutrientes. A sua estilização também é muito fácil, dada a mobilidade de seus galhos e tronco, é a planta ideal para um iniciante.

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Na adubação deve-se usar um fertilizante líquido foliar para bonsai uma vez por mês ou a cada quatro semanas na primavera e verão. Reduza a adubação no outono. No outono farinha de osso. Não adube nos meses de inverno.

Regue apenas quando o solo estiver bem seco, já que esta espécie requer pouca água. No inverno pode se espaçar bem as regas.

A frequência de rega dependerá também do tamanho do vaso. Para saber quando a planta precisa de água, observe bem as folhas: se começarem a ficar enrugadas e finas, é por que está tendo poucas regas. Se as folhas crescem cheias, rápido e distante umas das outras é porque deve estar sendo regada em excesso.

O espaçamento entre as folhas também pode ser sinal de pouco sol. Lembrando que folhas enrugadas também podem ocorrer após um transplante ou poda drástica (tanto do tronco quanto das raízes). A folha pode ficar fina e enrugada pela perda de capacidade de absorção de água pelas raízes daí consumindo o estoque das folhas e não por falta de rega.

Os galhos devem ser podados no início da primavera até o fim do verão. Novos brotos em qualquer época, para manter a forma do bonsai.

Corte os brotos reduzindo a um ou dois pares de folhas após quatro ou cinco pares terem se formado (geralmente no final do verão). A Portulaca tem tendência a desenvolver crescimento para baixo, tanto nos brotos novos quanto pendendo galhos mais desenvolvidos. Pode ser necessário usar “muletas” para não deixar os galhos penderem muito. Evite tirar todas as folhas de um galho, pois ele tenderá a secar e cair.

O solo precisa ter uma boa drenagem. Na mistura para se formar o substrato, é bom observar que a proporção de material inorgânico é bem alta (80%), pois se tratam de espécimes de clima semi desértico, ou seja, solo pobre em material orgânico e rico em partículas minerais, consequentemente de alto pH (alcalino). Como substrato vegetal (20%) podemos usar húmus, cascas de pinheiro, fibra de coco, etc.

flores de Portulacaria afra
O transplante deve ser feito a cada dois anos, reenvase e troque a terra, aparando as raízes.

Bonsais mais velhos devem ser transplantados a cada três ou cinco anos. O transplante pode ser feito em qualquer época do ano, mas o ideal é no fim da primavera. Não regue o bonsai por cinco dias após o transplante.

A melhor época para fazer a aramação é do meio para o fim do verão, tenha cuidado, pois a casca desta árvore é sensível e os galhos tendem a se quebrar facilmente, ainda mais por sua flexibilidade, podemos pensar que ele vai dobrar até onde queremos, mas eles podem quebrar, nos surpreendendo.

Nesta espécie de bonsai, utiliza-se como alternativa, a poda corretiva, contrapesos e “muletas” feitos de pequenos tocos de galhos cortados e bambu. Evitando-se assim quebrar ou ferir os galhos.

Dicas: Em resumo, siga estas poucas regras abaixo e desfrute um lindo e resistente bonsai.
* Nunca regue com solo úmido, espere que ele esteja seco;
* Exponha o bonsai ao máximo de sol possível;
* Adube pouco, uma vez ao mês;
* Evite temperaturas abaixo de 10ºC;
*Pode sempre com tesoura afiada, nunca pince com os dedos;
* Sempre pode deixando pelo menos um par de folhas. Galhos sem folha irão secar e morrer (cair);
* Substrato com boa drenagem;
* Não se preocupe se você tiver que viajar, sua Portulaca vai sobreviver. Dê um bom banho antes e após sua viagem.

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Da família Brassicaceae o goivo é uma planta semi-herbácea, florífera, nativa da região mediterrânea. Relatos indicam que seu cultivo em escala comercial no mundo iniciou-se nos anos 1920. Por aqui, a maior parte dos exemplares encontrados é oriunda do Japão, onde produtores locais têm grande dedicação ao plantio da espécie.

Seu porte é pequeno, atingindo cerca de 45 cm de altura em média. Seu caule é ereto a levemente tortuoso e lenhoso na base. As folhas são lineares, de margens inteiras e pubescentes, o que dá a folhagem uma coloração verde acinzentada.

As flores surgem na primavera, em inflorescências eretas e terminais. Elas podem ser simples ou dobradas e de diversas cores, desde o branco, rosa, vermelho até o violeta, com diversas tonalidades intermediárias.

Seu fruto é do tipo síliqua e apenas os espécimes de flores simples os produzem, mas das sementes se originam plantas de flores simples e dobradas (As plantas de flores dobradas são estéreis).

Próprio para bordaduras e maciços, o goivo é uma planta graciosa e rústica, com folhagem e floração decorativas.

Além disso, suas flores são muito perfumadas e algumas variedades liberam seu aroma de maneira mais intensa à noite. As longas inflorescências também podem ser colhidas para utilização em buquês e arranjos florais, como flor-de-corte. Ainda podem ser plantadas em vasos e jardineiras, desde que bem drenáveis.

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O florescimento do goivo se dá naturalmente na primavera, mas em condições de cultivo protegido pode ocorrer mais de uma vez por ano. Após o florescimento, quando se procede à poda e à retirada da haste floral, em alguns casos pode-se conduzir a planta buscando a rebrota de mais hastes, que darão uma nova colheita.

O goivo deve ser cultivado sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.

A  adubação da espécie deve ser realizada mensalmente após o transplante. Atente-se para o uso de adubos corretos para as respectivas fases de crescimento e florescimento da planta.

O plantio do goivo é feito com sementes, e não exige muitos cuidados graças à rusticidade da espécie, mas se adapta melhor a climas amenos.

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A germinação inicia-se de sete a 14 dias depois da semeadura. Apesar de não tolerar o excesso de água, não resiste à falta de irrigação, que deve ser realizada diariamente, porém, com baixo volume de água.

As sementes de goivo costumam ser encontradas em supermercados, lojas agropecuárias e casas de jardinagem. Recomenda-se fazer a semeadura no fim do verão ou no início do outono.

Na hora do plantio, a dica é colocar de duas a três sementes em cada célula da bandeja
a uma profundidade de 0,5 cm. A irrigação deve ser feita diariamente.

Embora tenha a possibilidade de ser vendida também como flor de corte para decoração, formação de buquês e composição de arranjos florais, o goivo é uma dessas plantas que, por aqui, são exploradas somente para utilização em projetos paisagísticos e de jardinagem em casas e estabelecimentos comerciais.

Suas flores são bastante perfumadas, com uma palheta de cores que passa pelo branco, rosa, vermelho e violeta.

A planta é capaz de tolerar curtos períodos de estiagem, mas não resiste a encharcamento. Apesar de bienal, deve ser tratado como anual, pois perde a beleza com o tempo.

A remoção das inflorescências velhas estimulam um novo florescimento. Aprecia o clima ameno, mas pode ser conduzido em estufas em regiões de clima temperado.

flores se abrindo