Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘cultivo’

Leucophyllum frutescens5

A folha-de-prata, também conhecida como chuva-de-prata e sálvia-do-texas. é uma planta arbustiva e perene, pertencente à família das Scrophulariaceae.

Nativa do Deserto de Chihuahua, que cobre partes dos Estados Unidos e México, essa espécie apresenta ramagem lenhosa e ramificada, com folhagem e florescimento ornamentais.

Suas folhas são alternas, ovais e onduladas, com pubescência (coberta de pelos) prateada, o que confere à planta um aspecto de feltro.

As flores são axilares, solitárias e tubulares, e podem ser observadas nas cores branca, rosa, roxa ou azul, de acordo com a variedade. O florescimento ocorre após as chuvas de verão.

Leucophyllum frutescens1

A folha-de-prata no paisagismo
De baixíssima manutenção, a folha-de-prata é uma escolha excelente para jardins rochosos e de inspiração desértica. Também pode ser aproveitada em diversos outros estilos de jardim por se tratar de um arbusto bastante versátil.

Funciona muito bem isolada, em grupos ou em renques, oferecendo um belo pano de fundo para o jardim com sua tonalidade prateada.

Em jardins mais secos, a folha-de-prata tende a adquirir uma forma mais densa, enquanto em jardins mais úmidos, sua ramagem se torna mais esparsa.

Vegeta bem em vasos também. Como curiosidade, as folhas e flores secas, fazem um chá gostoso e levemente calmante e sedativo. Bom para a hora de dormir.

Leucophyllum-Frutescens-2

O cultivo da folha-de-prata
A folha-de-prata deve ser cultivada sob sol pleno. Não é exigente quando ao solo, mas aprecia pH levemente alcalino e boa drenagem. Os espécimes jovens devem ser regados duas vezes por semana. Já as plantas estabelecidas, apenas uma vez no tempo muito seco.

Não é necessário fertilizá-la, pois aprecia solos pobres, embora a reaplicação de calcário anualmente favoreça a planta. É tolerante à seca, a regiões litorâneas e a temperaturas extremas, suporta até -7°C no inverno e até 38°C no verão.

Permanece compacta, com cerca de 1,5 m de altura em condições áridas. Já em jardins onde recebe água regularmente, a planta tende a atingir alturas acima de 2,4 m.

Aceita podas ocasionais de contenção de ramagem após um ciclo de floração, nunca cortar mais de 1/3 da planta. Sua recuperação vai demorar um pouco por conta de seu crescimento lento, mas irá manterá a planta compacta.

Não plantar em locais encharcados, pois apodrece facilmente suas raízes. Sua multiplicação se dá por sementes e por estacas semi-lenhosas, postas a enraizar no final do verão, em substrato leve e drenável, mantido úmido.

riacho-8

Aeonium haworthii

As suculentas são plantas que se adaptaram para conseguir armazenar água em seu caule, folhas e raízes, dessa forma, elas se adaptam muito bem em ambientes secos e com baixa quantidade de água disponível.

Por causa dessa característica, elas inspiram poucos cuidados e baixa manutenção, assim, o cultivo em casa tanto em ambientes internos quanto externos é muito fácil e pode ser realizado até mesmo por jardineiros iniciantes.

Existe uma variedade muito grande de suculentas no Brasil, entretanto, algumas espécies são raras e se destacam pelas suas cores, formatos e tamanhos. Veja a seguir 6 suculentas raras para cultivar dentro de casa!

Lithops

Lithops
Também conhecida pelo nome popular de “planta-pedra” e “dedos-de-pedra”, esse apelido foi dado devido ao seu habitat natural, assim, ela consegue se incorporar entre as rochas e se disfarçar dos predadores.

Suas folhas são espessas e carnudas e se projetam para cima do solo, apenas para permitir a entrada da luz do Sol para a fotossíntese. É uma planta muito resistente e com cuidados simples.

Ruffles echeveria

Ruffles echeveria
Essa espécie se destaca das demais plantas por causa do contraste entre as cores verde e rosa de suas folhas, uma curiosidade muito interessante é que, de acordo com a exposição ao sol, a tonalidade do rosa muda.

Apesar de ser encontrada no Brasil, essa é uma das espécies mais raras de suculentas, por causa disso, o valor das mudas costuma ser mais salgado para quem quer cultivá-las em casa.

Templo do Buda Crassula

Templo do Buda Crassula
Muito usada no paisagismo por causa da sua beleza peculiar e exuberante, essa espécie pode ser cultivada em ambientes internos. Seu nome foi dado em homenagem aos templos budistas.

Uma característica dessa espécie que dá um charme a mais à sua aparência é que, na primavera, pequenas flores brancas desabrocham no meio das folhagens.

Echeveria compton carousel

Echeveria compton carousel
A Echeveria compton carousel é muito conhecida por ter formato semelhante à uma rosa, isso porque   todas as suculentas do gênero Echeveria possuem formato de roseta.

A característica mais marcante dessa espécie, sem dúvida, é a coloração branca nas suas extremidades, que se mistura ao verde no seu interior e cria um belíssimo contraste.

Haworthia truncata

Haworthia truncata
A Haworthia possui cerca de 100 espécies e todas possuem a mesma característica marcante: a parte superior de suas folhagens é reta, semelhante a um dente de cavalo, como é popularmente conhecida.

Ariocarpus triconus

Ariocarpus triconus
Com origem no México, essa espécie é uma das mais raras e é muito procurada por colecionadores de suculentas e cactos. A principal característica da planta são suas extremidades pontiagudas e as flores que brotam entre as folhas.

passarinho_1

Saintpaulia ionantha

Como o próprio nome já diz, sua descendência é africana, na região florestal da Quênia e da Tanzânia. Essa é uma espécie delicada e tem uma vida longa, além de ser muito usada para decoração.

Além de sua beleza e exuberância, a violeta africana é muito famosa por suas propriedades relaxantes e é muito escolhida para decoração por adeptos da meditação.

Outro fator muito vantajoso desta espécie é que ela não é nociva para cães, gatos e crianças, o que ajuda muito a cultivá-la em casa e ainda dá um charme no ambiente. Veja a seguir alguns cuidados para fazer o cultivo correto.

A Violeta africana é muito reconhecida por suas tonalidades intensas e cores vibrantes, como roxo, rosa, branco e azul. Além disso, suas folhas verdes possuem um brilho único e se desenvolvem em formato de roseta compactada, o que causa um belíssimo contraste.

Uma característica dessa espécie que colabora para o seu cultivo em ambientes pequenos e domésticos é a sua rápida adaptabilidade em ambientes fechados e com pouca luz.

Outra característica da violeta africana  é que, com os cuidados certos, uma rega moderada e uma exposição equilibrada à luz do sol, ela pode florescer durante o ano inteiro.

Cuidados com a Violeta africana
Uma curiosidade sobre essa espécie é que, mesmo vindo de regiões com altas temperaturas, ela não tolera uma exposição direta à luz solar. Por isso, precisa de iluminação indireta nos horários mais amenos do dia.

O tipo mais adequado de substrato é o que possibilite que o solo fique úmido, ou seja, precisa ser drenável para garantir que a planta receba todos os nutrientes sem correr o risco de encharcá-la.

Para evitar o apodrecimento das raízes, é recomendado comprar terra arenosa e rica em material orgânico de forma que fique mais fácil o escoamento da água e a hidratação da planta.

É de suma importância fazer a rega periódica para garantir a umidade do solo e não correr o risco de secar as raízes. Ela deve ser feita até que o líquido comece a escorrer pelos furinhos na base do vaso.

Quanto à fertilização da violeta africana precisa ser realizada cerca de uma a duas vezes por mês, assim, é garantido que ela terá um crescimento sólido e saudável.

violeta

Como fazer o replantio
É muito comum os jardineiros de plantão terem vontade de espalhar as mudas pelas casas, entretanto, é necessário fazer o replantio com os devidos cuidados para garantir um bom desenvolvimento. Veja a seguir:
* Remova os pequenos brotos com as ferramentas de jardineira;
* Replante as estacas de folhas;
* Escolha um vaso de cerâmica abundante em substrato orgânico.

correnteza

Ficus elástica

Também conhecida como Árvore-da-borracha ou Planta-da-borracha, a Ficus elástica é uma planta tropical, originária de uma vasta região que se estende desde o subcontinente indiano até à Malásia e à Indonésia.

A falsa-seringueira é um membro da família da figueira e recebe o nome comum pelo fato de suas folhas serem grossas e flexíveis, não porque produz borracha, como a seringueira em si.

As grandes folhas brilhantes têm uma sensação tropical, o que faz todo sentido, já que ela é originária da Ásia, particularmente da Índia, Malásia e Java. Na natureza, a seringueira cresce em uma grande árvore ornamental.

A planta tóxica devido à seiva irritante da planta. Mantenha fora do alcance de crianças pequenas ou animais domésticos. Utilize luvas ao podar a planta.

Ficus

Necessidades básicas
Iluminação
Ela aprecia bastante a luz natural, portanto, o ideal é cultivá-la próximo a uma janela ou varanda, mas sem luz direta do sol incidindo em suas folhas, principalmente nos horários mais quentes do dia.

É importante que o ambiente seja bem ventilado e girar o vaso de vez em quando para que ela receba luz por inteiro, em todos os lados da planta.

O Ficus elástica pode se adaptar ao sol pleno, desde que passe por um processo de “rustificação”, ou seja, adaptação à incidência do sol.

Quando cultivado em casa deve-se ter cuidado com ambientes onde há ar condicionado. Observe para que a planta não fique exposta ao ar gelado do aparelho, isso pode danificá-la provocando queimaduras em suas folhas e desidratação.

Da mesma forma, do lado de fora da casa, cuidado para que a planta fique próxima ao motor do aparelho ou de outras fontes de calor.

falsa-seringueira

Rega
Deve ser regado de acordo com a necessidade e porte da planta. A rega deve ser abundante. É preciso que a água molhe toda a planta hidratando suas raízes até escorrer pelos orifícios do vaso.

É importante que o vaso tenha um bom sistema de drenagem e que a água consiga sair, evitando que o substrato não fique compactado. Os fícus gostam de ter suas raízes secas até que recebam água novamente, por isso é importante observar o substrato.

Toque com as pontas dos dedos e perceba se a camada superior encontra-se seca enquanto que uns 5 cm abaixo está levemente úmido. Então é hora de regar. Em regiões mais quentes a rega deve ser mais frequente.

Faça também a limpeza das folhas com um pano macio e água uma vez ao mês para a remoção de pó e para promover as trocas gasosas das folhas.

cachoeiraarcoiris