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kalanchoe

O gênero de plantas conhecido como Kalanchoe é composto por plantas do tipo suculentas e que pertencem a família Crassulaceae. São plantas de origem africana que são bastante conhecidas como flor-da-fortuna ou kalandiva.

É uma planta suculenta que pode ser conhecida como “gordinha” pelo fato de ter folhas carnudas. Uma planta do tipo rústica que apresenta uma abundante floração, as suas flores são pequeninas e nascem agrupadas em espécie de buquês, uma característica que as torna encantadoras para ter no jardim.

As cores das flores dos kalanchoes podem ser rosa, amarela, laranja e vermelha, tudo depende da variedade dessa planta. Uma planta bastante indicada para formar maciços e bordaduras nos jardins, mas que também pode apresentar excelentes resultados em vasos e floreiras.

Vale lembrar que é uma planta que necessita de luminosidade e que quando chega a idade adulta pode alcançar até 30 cm de altura.

Uma boa dica para quando for comprar kalanchoes é importante observar as plantas que tem as suas folhas inteiras e brilhantes, ou seja, que estão viçosas e não apresentam manchas. Atente também para quantidade de botões fechados, pois aquelas que possuem muitos botões tem mais durabilidade.

Kalanchoe blossfeldiana

Essa planta necessidade de clima quente e úmido para se desenvolver bem. O cultivo pode ser feito a meia-sombra, porém, é necessário que receba luz solar direta durante algumas horas do dia. No inverno é importante que essa planta receba regas espaçadas, pois não se deve deixar que a água fique acumulada o que pode causar o apodrecimento das raízes.

Para conseguir que o kalanchoe cresça saudável e produzindo folhas que tenham um tom levemente avermelhado é necessário tentar reproduzir as condições do seu ambiente de origem, isso significa deixar a planta num local em que receba sol e vento, lembre-se que ela tem origem na África. Quando a planta é exposta ao sol as suas flores duram por mais tempo.

A planta tem um ciclo de vida de mais ou menos 2 anos, irá depender dos cuidados que a planta vai receber, após este tempo a planta perde a força e vitalidade e necessita ser replantada.

Como cultivar o kalanchoe
A rega
Como a planta é do tipo suculenta acumula água e por isso mesmo não é necessário regá-la todos os dias. Durante o verão é interessante regá-la umas duas vezes por semana, já no inverno é interessante regá-la apenas uma vez por semana ou então quando perceber que o substrato está começando a ficar ressecado.

Nas regas atente para o fato de que se deve molhar apenas o solo, não molhe a planta. O solo deve secar antes de ser feita uma nova rega e de preferência sempre pouca água, deve ser a quantidade suficiente para que escorra um pouco no pratinho ou nem mesmo isso.

O solo
Para que a planta cresça e se desenvolva como o esperado é importante lhe oferecer um solo adequado e isso quer dizer um solo solto, drenado e poroso. Enriqueça o solo com matéria orgânica. Quando o plantio for ser realizado em vasos é necessário fazer uma mistura de uma parte de terra comum, uma parte de terra vegetal e duas partes de areia.

calandive2

A reprodução
Para conseguir novas plantas a partir de um vaso de kalanchoe é necessário usar brotos que apareçam nas bordas das folhas já adultas.

O período da florada
Em geral o período de florada dessa planta vai do começo do inverno até o final da primavera. As suas flores podem se apresentar em lindos tons de vermelho, laranja, rosa, amarelo, branco e em alguns casos várias cores.

A adubação
Uma forma de estimular a floração dos kalanchoes é através da realização de uma adubação anual feita com farinha de osso, torta de mamona e fertilizante de formulação NPK 04-14-08, ideal para fase de floração. O adubo pode ser encontrado em lojas de artigos de jardinagem bem como em supermercados.

As podas
Essa é uma planta que não exige podas complicadas para manter o seu visual ornamental. Para mantê-la bonita se concentre em retirar as hastes conforme as flores forem murchando.

9_Kalanchoe_blossfeldiana
Planta rústica
Os kalanchoes são plantas rústicas e dessa forma quando as suas necessidades básicas como um solo adequado e regas na quantidade certa são atendidas não apresenta problemas. Vale prestar atenção especial para evitar o ataque de pragas e ou doenças, mas isso não é muito comum quando a planta é bem cuidada.

Relembrando: Dentre os cuidados tidos como básico com os Kalanchoes podemos destacar alguns:
* Solo
– O solo adequado para essa planta é essencial e basicamente ele é aquele que tem uma boa densidade de nutrientes e que é poroso de forma que evita o acúmulo de água.

* Irrigação – Deve ser feita sempre que for necessário para que a planta não fique ressecada. Quando a planta fica ressecada as suas folhas ficam amareladas e desnutridas, porém, ainda assim é essencial tomar cuidado com água demais. O encharcamento da planta pode causar o apodrecimento das suas raízes bem como pode favorecer a proliferação de fungos. A rega dessa planta deve ser feita a cada 3 dias e deve ser feita diretamente no solo sem molhar a planta.

* Luz – Quando a planta não tem luz suficiente não consegue fazer a sua fotossíntese e assim acaba se tornando mais fraca e as suas folhas podem ficar amarelas.

* Doenças ou Fungos – Quando a planta contrai algum tipo de doença ou fungo é necessário separá-la das demais. Se o problema está num ramo contaminado você deve retirá-lo com uma poda realizada para limpeza. Isso evita que as outras plantas acabem sendo contaminadas com o problema.

Os kalanchoes são plantas com um grande potencial ornamental e que podem ser aquele toque que estava faltando no seu jardim.

entardecer

adenium-obesum1

A rosa-do-deserto é uma planta suculenta, domesticada, da família Apocynaceae. Se adapta facilmente ao clima seco e quente e consegue viver em lugares ensolarados. Também encontrada na Tailândia, desertos e na África.

A planta gosta de clima quente, seco e sol, pois precisa de muito sol para florescer.

Ao contrário do que se pensa a rosa-do-deserto gosta de água sim. O que elas não toleram é a terra (substrato) encharcada, por isso é altamente recomendado que os cultivadores da planta utilizem substrato com alto poder de drenagem. Como por exemplo, areia de fundo de rio.

Abaixo algumas orientações para cultivar a rosa-do-deserto
* Ambiente:
A planta deve ficar em local ensolarado, e temperatura mínima de 10ºC. Trate-o semelhante aos cactos. A rosa-do-deserto, como o próprio nome sugere, se adapta muito bem às condições de baixa umidade.

* Vasos:
Use um vaso, pote ou bacia com excelente drenagem.

* Preparação do vaso:
Coloque no fundo do vaso pedras e tela plástica para que as raízes não cheguem a sair do vaso. Cubra com um pouco de areia, depois coloque húmus de minhoca e plante a rosa com uma mistura de areia grossa e terra, enchendo até a borda. (Obs.: pode ser 2/3 de areia grossa com 1/3 de substrato misturado). Geralmente troca-se de vaso durante a primavera ou verão ou seja final de setembro até fevereiro.

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* Rega:
A água deve ser usada com moderação. A rosa-do-deserto aprecia água neutra, a água ácida pode causar apodrecimento de suas raízes. O excesso de água mesmo no verão pode causar apodrecimento das raízes que matam gradativamente a planta.
Mantenha a areia ou a terra sempre úmida, porém sem encharcar, não é necessário regar todos os dias, somente quando a areia ou a terra em cima do vaso secar.

* Adubação:
Uma adubação com um bom fertilizante orgânico é necessário a fim de alcançar um bom diâmetro de tronco e floração abundante . Os fertilizantes não devem ser aplicados diretamente nas raízes. Nunca aplique o fertilizante, quando o substrato estiver completamente seco. Sempre regue antes, isso evita a queimadura das raízes e a queda de folhas.

6 – Cultivo:
Um dos segredos para deixar a base do caule interessante é levantar um pouco a planta, deixando a parte superior das raízes exposta a cada replantio, que deve ser realizado a cada 2 ou 3 anos. A planta enraizará normalmente. Podas de formação devem ser criteriosas para não formar deformidades não naturais e cicatrizes feias na planta. Use luvas nas podas e manuseio da planta, pois sua seiva é altamente tóxica.

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* Floração:
As florações da rosa-do-deserto podem ser obtidas em plantas jovens, com apenas 15 cm de altura. O florescimento geralmente ocorre na primavera, sendo que há possibilidade de sucessivas florações no verão e outono.

As flores são tubulares, simples, com cinco. As cores são variadas, indo do branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho. Muitas variedades apresentam mesclas e degrades do centro em direção as pontas das pétalas. Há ainda variedades de flores dobradas, triplas, quádruplas, entre outras. Também negras, que ao contrário das outras precisa de um Ph mais ácido.

Um ótimo fertilizante foliar é o Forth Flores, usado e recomendado para a floração, resultados verdadeiros.

Vale lembrar que devido a inúmeros cruzamentos que estão sendo feitos por cultivadores de todo o mundo, estão aparecendo cada vez mais rosas-do-deserto com tons mesclados e cores diferentes.

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Aechmea fasciata1
A aechmea é uma planta que faz parte da família das bromeliáceas e entre elas é considerada uma das maiores. A maioria delas apesar de não ser parasita, vive em árvores e apresenta hábitos de plantas epífitas.

A planta que tem como característica grandes folhas que formam uma roseta, são consistentes e possuem algumas manchas cinzentas têm origem na América do Sul nas suas florestas úmidas.

Essas folhas formam um tipo de calha e essa leva a água para um “copo” central. E essas folhas para manter a planta sadia devem sempre estar cheio e a água que enche esse “reservatório” é aquela da chuva.

Quando a aechmea fasciata chega à idade adulta ela exibe um longo pendão cheio de flores, porém, isso acontece uma única vez e logo elas morrem. Antes dessa floração, crescem rebentos e são eles que garantem que a espécie se reproduza.

Quando plantar a Aechmea fasciata
A aechmea deve ser planta com uma mistura de areia, não muita, e composto orgânico e esse cultivo deve acontecer durante a primavera. Ela deve ser colocada de forma bem firme na terra e deve ficar em um lugar que receba bastante luz natural, porém, nunca diretamente sob o sol. A temperatura ideal para essa planta é acima de 15ºC.

Outro detalhe importante para manter bonita a aechmea é que a terra esteja sempre úmida, mas nunca colocar água demais e acabar encharcando a terra.

Observe que é necessário fazer a troca da água do reservatório de vez em quando para evitar que ela fique estagnada. A cada 15 dias use adubo líquido na terra.

O momento de cultivo é durante a primavera, mas a aechmea precisa muito da umidade do inverno. Você poderá observar que em agosto as flores murcham e esse é o ciclo natural da planta. O correto é cortá-las na base com cuidado. Depois disso surgirão os rebentos bem em volta do corpo da Aechmea.

Os rebentos da espécie fasciata crescerão rápido e nesse mesmo momento a planta-mãe estará passando pelo estágio de murchar até morrer. Espere então que os brotos estejam fortes e corte a planta-mãe. O corte deverá ser feito acima da camada de terra. Depois você decide se deixar os brotos no mesmo vaso ou replantá-los em um outro. As flores voltam a aparecer entre 12 a 18 meses depois desse processo.

Urn Pine (Aechmea fasciata)

Propagação por sementes
A terra ideal para germinar a aechmea fasciata é de uma parte de areia para duas partes de composto orgânico. Depois a sementeira deverá ser protegida com um plástico transparente e a temperatura do local deve ficar entre 20 e 26 graus, mas na sombra.

Essa mistura deverá ser umedecida e quando se observar que as mudas estão fortes é hora de colocá-las em vasos, cada uma em um.

Quando o cultivo é feito através de sementes, as primeiras flores apareceram só 5 anos depois e os rebentos podem ser passados para outro vaso em qualquer momento do ano. Mas, não se esqueça de usar um bom composto orgânico.

As folhas da aechmea podem ficar descoloridas se elas forem expostas ao ar seco. Outro detalhe importante é sempre ter um prato embaixo do vaso da planta com água e nos dias de muito calor as folhas deverão receber água através da pulverização.

Vale ressaltar que o tempo muito frio, estamos falando de temperatura abaixo de 13 graus e as correntes de ar podem danificar as folhas. Nesses casos, procure colocá-las em um ambiente com a temperatura mais alta.

Características da família Bromeliaceae
1 – Hábitos
* Os hábitos das plantas que pertencem à família das bromeliáceas, em geral, são herbáceo, com alguns casos de lenhoso.
* A maioria das plantas fazem parte da família de pequeno a médio porte.
* As plantas da família podem ser: rupícolas, terrestres ou epífitas. Normalmente, os caules são contraídos.

2 – Sobre as raízes e folhas
*
As raízes de qualquer planta que pertença a família da bromeliáceas têm a função fixá-las e mais nada.
* A “alimentação” para obter nutrientes e água é feita através de escamas absorventes.
* As folhas formam uma roseta porque se apresentam em espiral, em alguns casos podem ser tubulares muito abertas.
* As margens das folhas podem ser de espinescentes a lisas e é isso que torna fácil o reconhecimento das plantas da mesma família.
* Cada escama foliar tem duas unidades que são: escudo e pedículo.

Aechmea-fasciata 222

3 – Sobre as flores e a inflorescência das plantas da família das bromeliáceas.
*
A época das flores das plantas dessa família é muito bonita graças ao seu grande colorido.

* As flores aparecem nas laterais, são terminais ou aparecem composta ou simples em racemo, panícula ou capítulo e dificilmente são isoladas.

* As flores se apresentam em corola ou cálice e são trímeras, são hermafroditas.

* As sépalas são concrescidas na base ou livres, podem se apresentar simétricas, mas prevalece as assimétricas, as pétalas são parcialmente soldada.

4 – Frutos, sementes, polinização e reprodução
*
Os frutos normalmente são carnosos, em baga e seco e as sementes dos mesmos possuem apêndices aliformes ou plumosos. Pode acontecer de algumas plantas das espécies terem frutos com sementes sem apêndices.

* A polinização acontece graças aos beija-flores e os morcegos também fazem a mesma função durante à noite, assim como besouros, abelhas e borboletas. Outro modo de polinização é feito através do vento e com a ajuda de outros animais, quando as sementes não possuem apêndices.

* Aechmea fasciata e as outras plantas dessa espécie fazem a sua reprodução através de duas maneiras: sexuadamente e assexuadamente. Nesta segunda, também chamada de vegetativa, o processo acontece com a produção dos brotos que saem da planta mãe. Já no caso da reprodução sexuada ou que se dá através das sementes é mais comum em uma parte das plantas da família. É quando a germinação acontece partindo da planta mãe.

* Os grãos de pólen das plantas da família das bromeliáceas são: monocolpados típicos, porados ou monocolpados.

Seguindo todas as instruções e conhecendo melhor a família dessa espécie de planta terão grandes chances de tê-la sempre bonita e saudável. Vale ressaltar que para isso é preciso dar atenção a ela e seguir todas as regras.

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Vanda

O fator luminosidade é muito importante para o cultivo de uma vanda, as vandas precisam de luz para florescer e crescer com vigor. Uma vanda que não está florescendo, muito provavelmente está recebendo menos luz do que o necessário. Essas orquídeas florescem com sombreamentos em uma escala de 70% de sombra a sol pleno. A maioria adapta-se muito bem com telas que deixam passar 40% da luminosidade do sol.

A família das vandas engloba várias orquídeas, entre elas: as do gênero Mokara, Renanthera, Rhynchostylis, Ascocentrum, entre outras. Podem ser cultivadas diretamente no sol, em jardins, praças ou coberturas.

orquídea Mokara

As demais vandas, quando usadas em paisagismo, podem ficar protegidas pelos galhos de árvores maiores, seja quando penduradas ou fixadas nos troncos dessas árvores, ou também em locais onde a luz solar não incida nos períodos mais quentes do dia.

- Sintomas de baixa luminosidade: folhas com colorido verde muito escuro, ausência ou baixo índice de floração por mais de um ano em vandas adultas, enfraquecimento da planta com perda de folhas e maior suscetibilidade a doenças.

- Sintomas de excesso de luz: Folhas amareladas ou com queimaduras, perda de folhas e algumas vezes desidratação.

Renanthera1

Como plantar a Vanda
O plantio de uma Vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes. Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor.

Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros. Com flor, as vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umedeça as raízes anteriormente.

Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores, uma vanda florida pode permanecer até 45 dias com flor. Mas lembre-se, para que sua vanda floresça novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores (veja mais detalhes em luminosidade ).

O vaso para as vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas cultivamos até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

As Vandas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas.

A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas ou de madeira, usando um arame. O material mais utilizado são as cestas plásticas devido à menor incidência de fungos, pois secam rapidamente.

Nas cestas elas ficam livres para emitir suas raízes em qualquer direção, o tamanho da cesta pode ser pequeno, aproximadamente 10 cm para uma planta adulta, se for pendurar uma planta jovem, faça numa cesta deste tamanho para que não haja remoção quando a planta crescer, pois as Vandáceas sentem quando são removidas.

Havendo necessidade de replante, deixe as raízes totalmente submersas com a cesta num recipiente com água até que as mesmas amoleçam e seja mais fácil colocá-las na cesta maior.

Rhynchostylis

Como plantar a Vanda
O plantio de uma Vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes. Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor.

Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros. Com flor, as vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umedeça as raízes anteriormente.

Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores, uma vanda florida pode permanecer até 45 dias com flor. Mas lembre-se, para que sua vanda floresça novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores (veja mais detalhes em luminosidade ).

O vaso para as vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas cultivamos até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

As Vandas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas.

A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas ou de madeira, usando um arame. O material mais utilizado são as cestas plásticas devido à menor incidência de fungos, pois secam rapidamente.

Nas cestas elas ficam livres para emitir suas raízes em qualquer direção, o tamanho da cesta pode ser pequeno, aproximadamente 10 cm para uma planta adulta, se for pendurar uma planta jovem, faça numa cesta deste tamanho para que não haja remoção quando a planta crescer, pois as Vandáceas sentem quando são removidas.

Havendo necessidade de replante, deixe as raízes totalmente submersas com a cesta num recipiente com água até que as mesmas amoleçam e seja mais fácil colocá-las na cesta maior.

Adubando a vanda corretamente
As Vandas precisam de muito alimento pois crescem indefinidamente e não possuem substrato. Com isso para se manterem fortes, saudáveis, com excelentes e várias floradas anuais, é muito importante fornecer uma boa alimentação a elas. O ideal é adubá-la semanalmente, a dose é pelo menos o dobro da utilizada em outras orquídeas.

O adubo deve ser aplicado preferencialmente cedo pela manhã, quando o sol está menos intenso.

Poderá ser pulverizado na planta, mas o ideal é regá-las com esta água adubada. Um regador de jardim servirá bem neste caso.

Temperatura
As vandas são muito resistentes e vivem muito bem em temperaturas entre 12°C a 40°C, em dias mais quentes, é aconselhável ventilar mais, ou elevar a umidade do ar. Já foram feitas experiências com vandas em temperaturas de até 4°C por um período curto de tempo, alguns sintomas apresentados pelas plantas foram a perda dos botões e a parada momentânea de crescimento das raízes.

Logo que a temperatura aumenta, a planta volta ao seu crescimento normal. Se o frio for muito intenso durante vários dias seguidos, é necessário protegê-la do vento. A temperatura muito baixa faz a planta parar de crescer, retomando o seu metabolismo semanas depois.

Água: principal elemento no cultivo
As vandas adoram água, elas devem ser regadas abundantemente e de preferência todos os dias, a não ser em regiões ou estações frias. A rega ideal é no início da manhã para dar à planta tempo de secar até que os raios solares aumentem de intensidade.

Em média, em duas horas estarão secas. Alguns cultivadores preferem colocar substrato na cesta plástica das vandas, para que assim retenham mais umidade e não seja necessário regas diárias (esse método é recomendado somente para cultivadores experientes).

A água da chuva é a melhor a ser usada para qualquer vegetal, inclusive para as vandas. Em regiões frias, não molhe a planta se a temperatura estiver abaixo de 12°C. Se o frio permanecer por semanas, estabeleça um ritmo de duas regas semanais apenas, mas sempre molhando acima desta temperatura.

Para molhar a vanda, utilize um borrifador e molhe intensamente toda a planta até que as raízes mudem de coloração para um verde mais intenso. Isso significa que a planta absorveu a água.

Ascocentrum

Floração abundante
Você já sabe que o principal fator para uma excelente floração das vandas é a quantidade de luz que ela recebe. As vandas podem florescer até quatro vezes ao ano e a cada florada portar mais flores em suas hastes. Uma vanda bem florida é fascinante.

Alguns cuidados neste período podem ser bem interessantes para deixar a planta ainda mais bonita. Quando os botões já estiverem definidos, evite borrifá-los com adubo. Essa regra também vale para as flores, pois o sal do adubo junto com sol e calor podem provocar micro-queimaduras nas pétalas, prejudicando muito a estética da planta.

Ventilação
É muito importante que a vanda esteja em um ambiente arejado. Essa medida ajuda na saúde da planta, pois facilita que seque mais rápido evitando o aparecimento de doenças. O vento também proporciona às plantas uma limpeza dos possíveis microorganismos nela instalados.

Uma vanda, se bem fixada em árvores no jardim, suportam ventos fortes. Para as plantas suspensas, proteja das rajadas de vento. Como dito anteriormente, o vento deve ser evitado em temperaturas mais baixas.

Conhecendo um pouco sobre a Orquídea
A orquídea pertence a uma família de plantas subdividida em mais de 1.800 gêneros e cada gênero possui de uma a centenas de espécies.

O gênero Vanda é considerado um dos cinco mais importantes gêneros comerciais de orquídeas no mundo. Elas são em sua maioria epífitas, isto é, vegetam sobre o tronco das árvores, mas às vezes são litófitas ou terrestres.

Seu hábito de crescimento é monopodial, e as características das folhas variam muito de acordo com o habitat, podendo ser largas e achatadas, de forma ovóide, cilíndricas, ou suculentas.

Produzem poucas ou muitas flores, achatadas, que surgem de uma inflorescência lateral. As cores das flores podem ser muito diversas, desde amarelo, marrom, vermelho, azul, vinho, rosa com marcações ou pintas.

O labelo apresenta um peculiar dente em sua borda superior. As florações ocorrem mais de uma vez por ano e as flores são muito duráveis.

orquidea-vanda

Como de se cultivar uma vanda?
O plantio de uma Vanda é uma etapa muito importante do cultivo da planta, elas adaptam-se em diversos ambientes. Devem ser cultivadas sempre à meia-sombra em substrato próprio para epífitas, como fibra e casa de coco, cascas de árvores, carvão vegetal, entre outros, preferencialmente em orquidários telados ou estufas. Quanto mais fresco e sombreado o local, mais tempo durarão as flores.

Uma Vanda florida pode permanecer até 45 dias com flor. Aprecia a umidade e regas regulares, realizadas sempre que o substrato secar superficialmente. Também podem ser penduradas embaixo de árvores que permitam boa luminosidade, próximo a janelas de apartamentos ou casas e em vários outros ambientes claros. Multiplica-se por divisão da planta, preservando a estrutura completa das mudas, com folhas e raízes.

Orquídeas monopodias (que crescem na vertical), como Vandas, devem ser plantadas no centro do vaso ou serem colocados em cesto sem nenhum substrato. Nesse caso exigem um cuidado especial todos os dias. Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem líquida. Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais e borrife cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos.

Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega assegurem a umidade necessária.

Como flor, as vandas podem ser levadas para decorar outros ambientes e até colocadas em vasos fechados enrolando suas raízes, para isso umedeça as raízes anteriormente. Cada vez mais estão sendo usadas em paisagismo, fixadas em árvores ou colocadas próximas ao chão com um suporte tipo tutor. Mas lembre-se, para que sua vanda floresça novamente ela não poderá permanecer em locais muito sombreados após a queda das flores.

vaso para vanda

Tipos de vasos para as vandas
O vaso para as vandas serve apenas como um suporte de fixação, algumas delas cultivamos até mesmo sem vaso, as raízes nunca devem ficar enterradas em qualquer que seja o substrato, a não ser plantas muito jovens, que podem ser cultivadas em vasos com brita, musgo, pedaços de madeira, etc.

As vandas são orquídeas monopodiais (crescem na vertical) e epífitas (entrelaçam suas raízes em outras plantas para sua fixação), desta forma, as raízes aéreas devem ficar soltas. A melhor forma é suspendê-las em cestas plásticas ou de madeira, usando um arame. O material muito utilizado em orquidários são as cestas plásticas devido à menor incidência de fungos, pois secam rapidamente.

Adubação
Ao cultivar Vandas e afins faça uma boa programação de adubação 20-20-20, alternando com um adubo de floração 10-30-20. Uma boa dica é a pulverização de glucose, que pode ser substituída pelo açúcar.

Água e umidade
A umidade relativa do ar (quantidade de vapor d’água existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente.
Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente.

Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento.
Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência da luz solar, pois o choque térmico pode causar pequenas lesões que servem de porta de entrada para doenças.

Molhe pela manhã ou no fim da tarde, quando o sol estiver no horizonte. Se precisar molhar durante o dia, espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 minutos para que as folhas esfriem. Somente, então, borrife as folhas pois umedecê-las é extremamente benéfico.

Pragas e doenças
Plantas bem cultivadas, isto é, com bom arejamento, boa iluminação, num local de alta umidade relativa e bem alimentadas, dificilmente estão sujeitas a pragas e doenças.

Falta de arejamento e de iluminação podem ocasionar o aparecimento de pulgões e cochonilhas (parece pó branco) que podem ser eliminados por catação manual ou uso de uma escova de dentes ou flanela molhada com caldo de fumo, se forem poucas plantas. Ferva 100g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma colher de chá de sabão de coco em pó e borrife as plantas infectadas. É importante ferver o fumo, pois pode ser portador do vírus do tabaco.

Planta encharcada pelo excesso de água ou submetida a chuvas prolongadas pode ser atacada por fungos e/ou bactérias, causando manchas nas folhas e/ou apodrecimento de brotos novos.

O grupo das vandas são na maioria orquídeas de cultivo de clima quente e sol pleno com flores muito coloridas. Originárias da Ásia tropical, elas se desenvolvem facilmente em climas quentes.

Luz : é um fator crítico para a floração da maioria das vandaceas.

Temperatura : a maioria das vandas requerem temperaturas quentes a mínima à noite de 13º C é recomendada. A temperatura ideal está entre 16ºC a 21º C à noite e a máxima de 35ºC durante o dia.

Temperatura mais quente significa crescimento mais rápido, que deve ser balanceado com umidade mais alta, movimento de ar e aumento de  rega e fertilizante. Os dias devem ser quentes e úmidos para um ótimo desenvolvimento da planta.

Rega: deve ser aplicado copiosamente quando as plantas estiverem em desenvolvimento, mas as raízes devem secar rapidamente. Devido a isto e o sistema de radicular da planta elas são na maioria da vezes plantadas em cachepot de madeira ou em vasos com substrato de granulação grossa. Se o ambiente delas for quente e ensolarado a rega pode ser diária.

Umidade: 80% é o ideal. Se cultivada em casa deve-se  colocar a planta sobre uma bandeja com brita e água e o local possuir movimento do ar.

Adubação: aplicar a formulação 20-20-20 uma vez por semana, durante o período de desenvolvimento no calor. Intercalar a  formulação 10-30-20 a cada 3 semana para estimular a floração.

Replantio: deve ser feito na primavera. Plantas em cachepot não necessitam serem replantadas frequentemente. Mas caso queira replantá-la, coloque a planta com o vaso em uma vasilha com água pra que as raízes aéreas fiquem mais maleáveis e então mude a planta para um vaso maior. Mantenha em local sombreado, úmido, mas mantenha as raízes secas até que novas raízes cresçam.

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