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Planta da família Acanthaceae, nativa das florestas e matas da Ásia e Índia, podendo ser encontrada com facilidade em outros países como: China, Filipinas, Mianmar e Tailândia.

A barléria é uma planta de pequeno porte, rústica (planta que se desenvolve sem a necessidade de ser cultivada), que se aclimata com facilidade as regiões litorâneas e que pode atingir em média de 0,90 m a 1,20 m de altura.

Para que a barléria fique compacta, forte e robusta é recomendado pelos especialistas em cultivo de plantas, que ela seja despontada (o seu topo e extremidades sejam cortados). Ela é uma planta que possui um caule ereto e pendente (os ramos da planta se curvam para o solo).

Essa é uma planta que possui uma bela folhagem e é bastante usado por jardineiros e decoradores devido a sua beleza e as suas características ornamentais (apresenta flores durante quase todo o ano, o que realça a sua beleza e uso como planta de características decorativas – não existem tantas plantas que apresentam flores durante todo o ano).

Suas folhas são ásperas (espessas e duras) e possuem formato elíptico (apresentam a forma de um circulo achatado). Elas possuem a coloração verde escuro na sua parte superior e na parte inferior possuem a cor verde claro. Outra característica das folhas da planta é que elas possuem uma persistência permanente (a folhagem mantém as suas folhas durante todo o ano).

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Os frutos apresentam o formato de cápsulas elipsoides (formato de círculos achatados), que possuem um tamanho de 1,5 cm e geram as sementes que são tão necessárias para a reprodução da planta.

A barléria é uma planta que apresenta características de uma planta herbácea (plantas que possuem um caule não lenhoso ou semi-lenhoso podendo apresentar vários portes, e que podem conseguir os mesmos efeitos e características de uma planta arbustiva).

Conhecida popularmente pelo nome de Violeta-filipina, pertencente a categoria de plantas que possuem flores perenes, isto é, ela apresenta flores durante quase todas as épocas do ano, por isso uma das características mais marcantes da espécie é o fato dela ser uma planta muito florífera.

Possui flores pequenas e bastante delicadas, com as cores: roxa, rosa, rosa-arroxeada, azul e branca (tipo raro de barléria), e que apresentam um formato que nos recorda uma trombeta.

Outra característica da barléria é o fato dela ser uma planta de ciclo de vida perene (são plantas que apresentam ciclos de vidas longos – mais de dois anos).

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O Cultivo da Barléria
Essa é uma planta típica para ser cultivada nas regiões de clima Tropical (quente e úmido), no entanto ela também se adapta facilmente aos climas: Subtropical, Equatorial e Mediterrâneo.

É uma planta que pode ser cultivada durante o ano todo, principalmente nas estações mais quentes: primavera, outono e verão.

Devido as suas características climáticas (de ser uma planta que gosta do calor e da umidade), a Barléria é um tipo de planta que não suporta e nem tolera as baixas temperaturas e os climas frios. Apresenta o seu grande momento e esplendor de sua grande beleza nas épocas mais quentes do ano (isto ocorre principalmente no verão e na primavera).

A planta deve ser cultivada a sol pleno (principalmente nos locais que não sejam tão quentes) e a meia sombra (nos locais com temperaturas mais elevadas).

Além disso, deve ter o solo drenável (capacidade de escoamento de água dos solos), fértil e que seja bem adubado com material orgânico e seja irrigado de forma regular (duas regas por semana são suficientes, pois dessa forma o solo não ficará encharcado). Essas atitudes ajudarão a planta a apresentar um bom desenvolvimento e ter uma bela floração.

O solo pode até ficar úmido, mas não precisa ser encharcado (o solo encharcado pode levar ao apodrecimento das raízes e por consequência a morte da planta).

Com relação às podas, elas podem ser realizadas com o objetivo de obter um visual mais compacto e bonito da planta.

A barléria é uma planta muito versátil quando se trata do seu cultivo, pois devido ao seu porte (pequeno) e a sua forma de crescimento ereta e colunar, ela pode ser plantada e cultivada em jardins que possuem pouco espaço disponível, pois ela pode ser plantada em vasos, jardineiras e bordaduras (servem para delinear os canteiros dos jardins).

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Multiplicação e reprodução
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reprodução ou multiplicação da barléria acontece normalmente durante o inverno e ela pode ocorrer de duas formas:
* Propagação de sementes;
* Por estaquia (formação de mudas);

A propagação das sementes acontece quando a planta realiza a produção de suas sementes e as mesmas são semeadas e cultivadas e a planta vai se reproduzindo.

No caso da reprodução da barléria por estaquia, que é um método de reprodução assexuada das plantas, ocorre a separação de ramos da planta na formação de pequenas mudas para serem plantadas. Nestas mudas, são necessárias que existam a presença de ramos e raízes, para que elas sejam plantadas em outro local e tenham a capacidade de crescer e se tornar uma nova planta.

No cultivo da barléria, são necessários poucos cuidados, no entanto a pessoa que deseja plantar e cultivá-la, precisa estar atenta as questões de temperatura, pois esta é uma planta que não se adapta a baixas temperaturas, e caso ocorra o cultivo da planta nessas condições, ela pode vir a morrer.

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As utilidades da Barléria
Por ser uma planta muito bonita, com características arbustivas e apresentar flores durante quase todos os períodos do ano, a barléria é bastante utilizada por decoradores e paisagistas como planta decorativa.

A barléria é uma planta que fica bastante bonita quando cultivada como revestimento para muros e também pode ser usada com outras plantas.

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O nome popular flor-canhota é uma referência a forma de uma mão que possui as flores desta planta, além do que o nome científico Scaevola, em português significa o mesmo que canhoto. Essa é uma planta perene, nativa da Oceania, sendo oriunda da Austrália, mais precisamente da região sul do país.

A flor-canhota é uma espécie vegetal pertencente a família botânica Goodeniceae. É uma flor que lembra muito uma margarida, contudo, possui somente 5  pétalas.

A família botânica Goodeniaceae
Essa família botânica é considerada de porte pequeno, pois abriga 12 gêneros e em torno de 410 espécies. A maioria das espécies dessa família botânica é encontrada na Austrália, com exceção do gênero Scaevola, que possui cerca de 100 espécies e é muito encontrada nas regiões tropicais do planeta, inclusive o Brasil.

As espécies desta família se caracterizam por serem arbustos ou sub arbustos que possuem folhas simples, carnosas dispostas de maneira alternada e sem estipulas. As plantas da família Goodeniaceae são angiospérmicas, sendo as flores bissexuais e com inflorescência axilar e se apresenta em dicásios. Os frutos das espécies desta família são drupas carnosas que se caracterizam por apresentarem um caroço que tem dois lóculos (pequenas cavidades).

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Características da flor-canhota
Essa é uma espécie vegetal herbácea que se caracteriza por ser muito florífera. A flor-canhota é um arbusto de pequeno porte, que geralmente compõe pequenas moitas de formato arredondado e compacto que possuem uma altura média que oscila de 25 a 40 cm.

A planta chega a atingir 70 cm de diâmetro e é uma espécie vegetal que possui ciclo de vida perene, isto é, que vive um período maior que dois anos, que é considerado longo no reino vegetal.

Seu caule se caracteriza por ser muito ramificado, flexível, prostrado e podendo se apresentar de forma ereta e pendente. A cor do caule é verde-arroxeada. As folhas da são coriáceas, pubescentes, de formato lanceolado a ovalado, são suculentas e com as suas margens apresentando pequenos dentes.

As folhas desta espécie vegetal se caracterizam por apresentarem natureza permanente. As flores se destacam por apresentar um formato de mão, e possuírem 5 pétalas, ficando todas dispostas para um mesmo lado. A coloração das flores varia conforme a variedade da espécie, podendo ser encontradas flores nas cores azul, lilás e brancas. A floração da flor-canhota normalmente acontece no período do verão e da primavera.

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Cultivo da flor-canhota
A espécie vegetal se dá bem e consegue se desenvolver de forma plena quando é cultivada em locais que possuem clima ameno, no Brasil, essa espécie vegetal se adapta facilmente ao clima da região sudeste e sul (local mais cultivado no país). No entanto, encontramos a flor-canhota sendo cultivadas em locais que apresentam clima: Tropical, Subtropical, Oceânico e Mediterrâneo.

É uma planta que pode ser cultivada em locais que apresentam clima um pouco mais frio, contudo é interessante que ela seja protegida no período do inverno, como em estufas. Pode ser cultivada sob meia sombra ou sob o sol pleno, mas a planta exige uma boa luminosidade.

O solo ideal para o cultivo da flor-canhota é o do tipo arenoso, leve, com boa capacidade de drenagem, e que pode ser enriquecido com a aplicação de material orgânico e com a realização de regas de forma regular. Aprecia ser cultiva em solos úmidos, no entanto não é necessário exagerar na irrigação, pois o solo não deve ficar encharcado – essa condição pode sufocar as raízes da planta e levar a mesma a morrer.

É uma espécie vegetal que pode ser cultivada nas regiões litorâneas, pois elas conseguem tolerar solos arenosos e a salinidade, que é bastante presente nessas regiões. Além de tolerar essas condições acima citadas, consegue a resistir a períodos de estiagem, no entanto esses períodos não devem ser muito longos.

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Existem outras variedades de flor-canhota que possuem menor porte, e são muito usadas como forração, fazendo uma espécie de cobertura completamente vegetal em áreas que não são pisadas por pessoas, como em bosques, próximo a arvores e em canteiros.

No entanto o cultivo da flor-canhota é bastante realizado ornamentalmente em cestas suspensas e jardineiras, pois nessa condição os seus ramos vistosos e floridos ficam melhor expostos para serem vistos e admirados.

O cultivo da flor-canhota com outras espécies vegetais não é muito indicado, pelo fato dela apresentar características invasivas e acabar sufocando as outras plantas.

Multiplicação da flor-canhota
A espécie vegetal se multiplica de 2 maneiras: por dispersão de suas sementes e por estaquia.

A multiplicação por dispersão de sementes consiste em espalhar as sementes geradas pelas flores, em locais apropriados para o cultivo da espécie. Após o plantio das sementes é necessário que sejam tomados os cuidados com adubação, irrigação e iluminação para que a planta se desenvolva de forma plena.

A multiplicação por estaquia consiste na formação de estacas que visam criar mudas da planta com o intuito de gerar novas plantas. As estacas da flor-canhota para conseguirem formar uma muda da espécie precisam conter ramos, folhas e raízes para que desta maneira elas criem condições de enraizar e gerar uma nova planta. Geralmente a propagação é feita nos períodos do verão e do inverno.

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A festuca-azul, uma planta da família das Peaceae categorizada como uma planta de forração Tem sua origem nos continentes asiático e europeu, sendo incidente em toda a região de ambos.  Com essa variação de ambientes onde é cultivada a festuca-azul também acabou recebendo outros nomes populares como somente festuca ou grama-azul. Esse segundo nome é devido o formato e a cor da planta.

Quando são corretamente cultivadas, essa planta pode chegar até 20 cm de altura, o que podemos perceber que não se trata de uma planta grande, muito parecida mesmo com uma grama, sendo diferenciada pelas devido a sua textura não tão delicada.

Essa espécie apresenta um ciclo de vida perene, o que significa que ela vai levar um tempo maior para concluir todo o seu ciclo de floração, podendo chegar a durar 2 anos  e com isso, você terá folhas aparecendo durante o ano inteiro.

A festuca azul é uma planta herbácea entouceirada. A família das Peaceae engloba todas as gramas e bambus que conhecemos então, você vai encontrar muita semelhança entre essa espécie e as outras mais populares. A folhagem dessa espécie é muito decorativa, principalmente quando ela se apresenta na variação azul.

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A forma das folhas dessa espécie é bem linear, arqueadas e longas, podendo chegar até 20 cm de comprimento, o que vai ser levado muito em consideração quando falarmos da altura da planta. Como foi citado mais acima, a coloração dessas folhas é azul um pouco acinzentadas, mas dependendo da fase em que você vai encontrar a festuca-azul elas ainda se apresentarão na cor verde.

As inflorescências sempre aparecem no verão e são produzidas com a forma espigada e apresentando flores bem pequenas, mesmo porque a planta em si não tem um tamanho muito grande. Não existe nenhum valor ornamental adotado a essas flores, sendo elas apenas parte do ciclo de vida da planta, mas nada eficientes para a espécie.

Essa planta pode ser encontrada na natureza, em diversas variações. Essas variações diferem-se quanto ao porte, a tonalidade das folhas e a densidade das touceiras.

Algumas surgiram naturalmente e outras foram desenvolvidas com a hibridação de espécies da mesma família. A maioria das plantas produzidas foram “feitas” na Alemanha e por isso a maioria dos nomes está nesse idioma, tais como: ‘Auslese’, ‘Azurit’, ‘Blaufink’, ‘Blaufuchs’, ‘Blauglut’, ‘Blauspatz’, ‘Boulder Blue’, ‘Caesia’, ‘Daeumling’, ‘Elijah Blue’, ‘Euchre’, ‘Golden Toupee’, ‘Harz’, ‘Meerblau’, ‘Seeigel’, ‘Silberreiher’ e ‘Uchte’.

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Na decoração de ambientes
Quando se fala em decoração, logo pensamos em plantas diferentes e que chamem a atenção. Esse “chamar a atenção” requer principalmente o uso de espécies delicadas, sem a necessidade de um tamanho exorbitante, mas que faça uma diferença muito grande no paisagismo que será montado em determinado local. Por esse motivo, a festuca-azul é tão solicita.

Por ter uma textura de folhas mais finas, o que deixa a planta com certa elegância e também devido a sua coloração azulada o que é bem diferenciada em plantas que são cultivadas fora de ambientes mais frios, a festuca-azul é hoje a planta mais utilizada em projetos paisagísticos da Europa. Quando utilizadas é feito forrações e também para a formação de maciços e bordaduras.

Observadas de longe, tem-se a impressão que os jardins foram invadidos por pompons gigantes, o que dá um visual muito bonito. Pode-se também fazer um contraste eficiente utilizando peças como o piso do ambiente ou outras variações de festuca ou até mesmo espécies de plantas diferentes, contanto que tenham um certo alinhamento quanto ao tamanho para que você não desfavoreça essa espécie.

A planta pode ser plantada isoladamente ou em grupos dispersos em jardins do tipo de pedra e/ou áridos. Elas também podem ser plantadas em regiões de litoral, pois toleram a salinidade natural do solo presente nessas regiões.

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Cultivo da festuca-azul
Alguns detalhes são extremamente importantes quando se fala em cultivar uma planta. O clima é um desses detalhes, pois cada espécie precisa de uma temperatura ideal para se desenvolver bem e no caso da festuca-azul, os melhores climas são o Continental, Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Temperado e Tropical, que são climas típicos das regiões de origem da planta.

A planta pode ser cultivada sob o sol pleno ou então sob a meia sombra. O solo deve estar devidamente fertilizado e enriquecido com matéria orgânica. Ele também deve ter uma boa capacidade de drenagem porque a festuca-azul não tolera ambientes onde o solo se mantenha muito encharcado e isso vai matar a sua planta.

Evite deixar a planta em locais onde exista uma grande circulação de pessoas ou animais porque a festuca-azul não tolera pisoteio.  Evite também deixá-la em climas muito quente e caso venha cultivá-la em regiões litorâneas, deixe-a sempre sob a sombra e em ambiente muito fresco para evitar o ressecamento das folhas assim como a perda da sua coloração.

Apesar de delicada quanto ao pisoteio, a festuca-azul é bem resistente a períodos de estiagem, desde que estes não sejam muito longos e que seja mantido uma rega periódica para a planta.

Com o tempo de cultivo, ela vai envelhecendo e morrendo naturalmente, no centro da touceira. Quando isso acontecer, já pode fazer a divisão das touceiras e replantar a festuca-azul que ela germinará perfeitamente.

A multiplicação dessa espécie é feita por sementes e também por divisão das touceiras no inverno.

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O agerato é uma planta herbácea, ereta, ramificada, de florescimento vistoso, ideal para a formação de maciços e bordaduras, em diferentes tipos de clima. Pertence à família Asteraceae e origina-se da América Central, América do Norte e México.

Seu porte é pequeno, geralmente entre 20 e 30 cm de altura. No paisagismo, o agerato tem lugar na formação de densos maciços ou bordaduras demarcando caminhos e canteiros. Seus tons violáceos harmonizam de forma delicada com a cor rosa e são complementares ao amarelo.

Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, ornamentando varandas e pátios ensolarados. Exige pouca manutenção e apresenta propriedades medicinais, mas seu uso deve ser moderado e conduzido por médico, pois trata-se de uma planta tóxica ao fígado se consumida em excesso.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera geadas ou encharcamento.

Em climas quentes, deve ser conduzido sob meia-sombra, ou ao menos protegido do sol forte do meio-dia. Nos climas mais frios ou amenos, o cultivo deve ser sob sol pleno, para um intenso florescimento.

A remoção das flores murchas, assim como a fertilização mensal, estimulam florações sucessivas no agerato. Multiplica-se por sementes postas a germinar no inverno, em ambiente protegido do frio intenso ou geadas.

Ela gosta dos climas: temperado, tropical, mediterrâneo, subtropical, continental e equatorial.

O agerato se apresenta ereto, com ramificações, e proporciona para os olhos de quem ama plantas e natureza, um anual florescimento muito vistoso. As inflorescências surgem na primavera e permanecem até o final do outono.

Elas são do tipo capítulo, compostas por numerosas flores felpudas, em diferentes tons de azul e lilás, mas que também podem ser róseas ou brancas, de acordo com a espécie da planta.

Apesar de se tratar de uma planta de porte pequeno, ela tem um ponto ao seu favor, que a faz tão vistosa, a folhagem que é densa. As folhas se apresentam na forma oval, cordiformes e opostas.

Outro diferencial que a torna ainda mais linda é o verde-brilhante das folhas. Quando é primavera, a parecem as inflorescências, que permanecem até o final do outono.

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O uso no paisagismo
O agerato é muito usado no paisagismo e não precisa nem dizer por que, já que ficou claro a beleza dessa planta. Normalmente, são feitos densos maciços ou bordas com ele, em canteiros ou até mesmo para criar caminhos no jardim. Devido a sua cor violáceas, são usadas para completar a decoração quando as outras plantas são amarelas ou rosas.

Porém, não é só no jardim que o agerato é usado pelos paisagistas, a planta também enfeita jardineiras e vasos. São usados, sempre na parte externa da casa, como nas varandas, por exemplo, ou em outros lugares que recebam a luz solar em abundância.

O cultivo do agerato
O cultivo dessa planta deverá ser feito em solo fértil, misturado com uma boa parte de matéria orgânica, uma terra fofa e bem drenada, e claro, que seja um lugar que recebe muito a luz solar.

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Como plantar
* Preparando o canteiro: retire todas as plantas fenecidas e as ervas daninhas.
* Adube a terra com material animal de aves ou de gado (bem curtido), coloque também adubo orgânico e adubo granulado (use a formulação NPK 4-14-8), a quantidade ideal é de 100 gramas por cada metro quadrado do terreno que será usado para o plantio.
* Normalmente, você encontra as mudas vendidas em grupos de 15 unidades. Se for essa a quantidade ou um pouco menor, faça o plantio observando o seguinte espaço entre cada uma delas: 20 cm no mínimo e 40 cm no máximo.
* Tenha atenção quando for retirar a planta da embalagem que veio da floricultura. É muito comum, que sem querer, as pessoas danifiquem as raízes. Isso não pode acontecer de jeito nenhum.
* A cova deverá ser aberta do tamanho do torrão e depois colocada com cuidado cada uma das mudas. A terra para fechar a cova deve ser colocada com as mãos e levemente aperte para fixá-la em volta da planta.
* Para quem está plantando o agerato para fazer uma borda, teve lembrar de colocar atrás delas, plantas que cresçam mais, que sejam mais altas.
* Uma vez plantada, não esqueça de regar todos os dias, durante a primeira semana, com exceção, nos dias de chuva.  Passado esse período, faça um dia sim e um dia não e fique de olho nos dias mais quentes.
* A época ideal para plantar o agerato é em meados de inverno ou no final da estação fria.
* O agerato não suportará se ficar em um solo que venha a encharcar, assim como não suporta geadas.
* Para manter a planta sempre bonita é necessário retirar sempre as flores murchas.
* Não esqueça de fazer a fertilização uma vez por mês, para estimular a floração.

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Propagação do agerato
O agerato se propaga no início do outono e para que ele seja cultivado em vasos é aconselhável fazer uma mistura, em partes iguais, de areia e terra. Ele poderá ser plantado em vasos plásticos, mas se você preferir usar um recipiente reciclável, não tem problema, de balde velho a caixotes de madeira, tudo pode servir para receber a planta.

Na hora de regar o agerato no vaso, tenha atenção para jogar pouca água, nada de jato grosso. Se você preferir usar sementes e não mudas, cuidado para não colocar várias, uma sobre a outra, o ideal é de 4 a 5 em cada um dos buracos. Depois tampe com um plástico e espere ter pelo menos 6 folhas para colocar em um lugar maior ou transferir as mudas para saquinhos.

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