Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘cultivo’

Zantedeschia aethiopica4

Originária da África e pertencente à família Araceae, a, mais conhecida no Brasil como copo-de-leite, é uma planta  muito usada na decoração de jardins e nos arranjos florais por conta da sua delicada inflorescência branca em forma de copo com miolo amarelo.

As folhas grandes, de 60 a 90 cm, em média, em formato de coração e com uma textura brilhante, contribuem para seu apelo estético, mesmo quando não está em flor.

Associada à pureza, inocência e ao renascimento, seu aspecto elegante e sofisticado faz com que adorne até mesmo buquês de noivas. As inflorescências do copo-de-leite são um espetáculo à parte: grandes, eretas e vistosas, surgindo diretamente dos rizomas da planta.

Embora a variedade branca seja a mais comum, o copo-de-leite se apresenta também em diversos outros tons, como amarelo, rosa, laranja, vermelho e roxo.Quando utilizada como flor de corte, suas flores e folhas duram até 10 dias na água.

Zantedeschia aethiopica

Como cultivar
O copo-de-leite pode ser cultivado tanto em ambientes internos quanto externos, no solo ou em vasos profundos. No paisagismo, pode ser plantado em maciços ou isoladamente, em cantos sombreados. A planta se adequa bem em áreas úmidas, como margens de lagos e espelhos d’água.

Sua floração começa no outono e tem o seu ápice no inverno. No final da estação gelada, deve ser feita uma poda da parte aérea da planta a fim de renovar as folhas. O copo-de-leite prefere climas frios e solos úmidos, o que é importante considerar em nosso contexto nacional, já que regiões com clima quente podem prejudicar o seu desenvolvimento.

O maior erro no cultivo do copo-de-leite é deixar o solo seco, pois a planta não suporta falta de água. “No jardim, para facilitar a irrigação e lembrar que a espécie precisa de água, vale plantá-las próximas a duchas ou torneiras. É importante destacar que essa irrigação deve ser eficiente, mas não excessiva.

Zantedeschia aethiopica8

Cuidados básicos
Para garantir que o copo-de-leite floresça de forma exuberante e permaneça saudável, veja alguns cuidados:
* Forneça luz solar indireta ou meia-sombra – a planta não gosta do sol forte do meio-dia.
* Regue regularmente para manter a umidade constante.
* Garanta uma boa drenagem do solo para evitar o apodrecimento das raízes.
* Faça adubações orgânicas com farinha de osso ou torta de mamona para induzir a floração.
* Proteja-a do vento gelado ou da geada, que queimam as folhas.
* Não a exponha a ventos fortes, que pode rasgar as folhas.
* No seu plantio, prefira solo levemente ácido e rico em matéria orgânica.

Doenças comuns
O copo-de-leite não gosta de solos secos, mas o excesso de água pode fazer mal à planta. O encharcamento constante favorece doenças fúngicas e bacterianas, como Pythium spp. e Erwinia.

A planta também é suscetível a ataques de lagartas, lesmas e caracóis, mas costuma se recuperar rápido. Aplicar óleo de neem mensalmente como preventivo será uma ótima opção. É importante citar, ainda, que o uso de enxada no jardim pode machucar os rizomas do copo-de-leite, favorecendo a entrada de fungos.

Zantedeschia aethiopica7

Apesar da delicada beleza, o copo-de-leite merece atenção, já que se trata de uma planta tóxica. Dentro de suas células existem cristais distintos em forma de agulha de oxalato de cálcio. Eles podem ter efeitos físicos, causando irritação localizada na boca quando ingeridas.

Tanto o contato quanto a ingestão causam reações adversas, por isso, ela deve ser evitada em casas com crianças pequenas e animais de estimação. Tenha carinho e cuidado com a sua planta, sempre usando luvas durante o seu manuseio.

luar

Pseudosasa japonica

O bambu japonês é originário do Japão, China e Coreia. É considerado uma das espécies mais populares de bambu ornamental no Brasil, especialmente, em regiões de clima mais ameno.

O bambu é frequentemente associado à resistência, à flexibilidade e ao crescimento. No Japão, é considerado um símbolo de prosperidade e longevidade.

Uma das principais características da espécie são as folhas grandes e largas, com crescimento vigoroso. Suas hastes costumam ser retas, podendo atingir até 5 metros de altura, o que torna a planta uma boa opção para formar cercas-vivas em jardins.

Devido ao seu desenvolvimento, a espécie também funciona como uma ótima barreira acústica e atua contra correntes de ar e poeira.

Outra característica marcante é a fluidez do bambu japonês quando ele se movimenta com o vento. O som resultante pode ser traduzido em um espaço de tranquilidade e conexão.

O bambu japonês prefere sol pleno, podendo acostumar-se à meia-sombra. O plantio deve ser feito em solo bem drenado e rico em matéria orgânica, preferencialmente, na primavera, quando as temperaturas estão mais amenas.

Além de jardins, ele também pode ser cultivado em vasos, desde que o recipiente seja grande o suficiente para comportar o desenvolvimento saudável das raízes. Embora possa ser cultivado dentro de casa, é importante fornecer luz adequada e espaço para seu crescimento, já que algumas variedades podem atingir alturas consideráveis.

bambu japones

A espécie prefere solo levemente úmido, portanto, a rega frequente é essencial. A adubação com fertilizante balanceado durante a primavera e o verão ajuda a promover um crescimento saudável. O bambu também aguenta bem o vento, mas correntes de ar muito fortes podem danificar as suas hastes.

Apesar de ser resistente a pragas, pode ser afetado por ácaros, cochonilhas e pulgões. Por isso, é importante manter inspeções regulares a fim de acelerar a detecção e o tratamento. A poda é interessante para controlar o crescimento e conter a vegetação, que pode se tornar facilmente invasiva.

Espécie exige atenção
O bambu japonês costuma propagar-se espalhando sementes com o próprio vento. A multiplicação da espécie se dá por meio da divisão de “raízes”, na realidade, rizomas.

Mas atenção: Não há limites quando o assunto é o desenvolvimento dos rizomas, eles podem invadir beiradas de piscinas, entrar por tubulações, estragar gramados e chegar às casas.

bambu japonês

O bambu japonês pode até ser uma ameaça para outras espécies existentes no jardim devido à vigorosa expansão do rizoma, que interfere no progresso de outras plantas. Além disso, removê-lo da propriedade pode ser um processo lento e trabalhoso.

Sua massa e rizoma são extremamente fincadas no solo e se multiplicam com tamanha facilidade que voltam a todo o momento. Por essas razões, ao planejar seu uso no paisagismo é importante considerar o crescimento vigoroso, posicionando a espécie em grandes áreas e espaços mais abertos.

chuvas-2

Rosa-banksiae9

Considerada a espécie mais antiga da família Rosacea, a rosa-banksiae é uma trepadeira originária da China. Suas flores em tons de amarelo, branco e rosa, agrupadas em pequenos buquês sem espinhos, conferem grande valor ornamental para a planta.

De natureza não-tóxica, ela pode ornamentar ambientes internos e externos, mas se desenvolve melhor ao ar livre. Por ser uma trepadeira vigorosa, é ideal para pergolados, cercas, arcos e treliças. Seguindo as recomendações de cuidados, é possível desfrutar de uma rosa-banksiae saudável e exuberante, com uma profusão de flores perfumadas.

Rosa-banksiae6

Como cultivar Rosa-banksiae
Entre a primavera e o início do verão, a planta pode ser propagada através de estacas ou sementes. Em ambos os casos, é importante regar bem o substrato e cobri-la com um saco plástico transparente, para criar um ambiente úmido e propício ao seu desenvolvimento.

No método de estacas, popular na propagação de rosas, basta selecionar um ramo jovem, sem flores e com cerca de 15 cm de comprimento. Verifique se a estaca tem três ou quatro nós.

Em seguida, é preciso cortar em um ângulo de 45º, logo abaixo do último nó. Remova as folhas da metade inferior e plante em um vaso com uma mistura de solo bem drenado com areia ou perlita, com pelo menos dois nós abaixo do solo. O transplante deve ser feito após o crescimento das raízes.

Ao escolher a localização ideal para a espécie, é recomendado um espaço bem ensolarado, já que a espécie só floresce com seis horas de sol diárias. Vale lembrar que essa trepadeira só floresce uma vez ao ano.

A rosa banksiae prefere condições de umidade, mas não de encharcamento, de forma que é importante manter o solo bem drenado, quer a a planta esteja diretamente jardim, quer em vaso.

Rosa-banksiae3

Ao crescer ao ar livre, ela pode ser regada quando a superfície do solo se encontra ligeiramente seca (exceto no inverno), sem uma frequência fixa de regas. Mantenha o solo úmido, já que a seca reduz a quantidade de flores.

Durante períodos de seca, a planta precisa ser regada a cada 2-3 dias. Preste atenção à drenagem para evitar que a planta fique encharcada durante a estação chuvosa. O inverno é seu período de dormência, não sendo necessário regar nesta época. A planta não tolera o encharcamento; suas raízes apodrecem facilmente.

Evite o acúmulo de água ao regar e evite igualmente borrifar água nas folhas a fim de não facilitar o surgimento de doenças.

Quando em vasos, a rosa banksiae pode ser regada a cada 2 dias durante a estação de crescimento, mas não no inverno. Regue a planta somente quando a superfície do solo estiver ligeiramente seca.

Em períodos de alta temperatura, a evaporação da água aumenta e a planta fica em um estado frágil e semi dormente. Para impedir que a planta seque, regue-a duas vezes por dia de manhã e de noite. Além disso, evite expô-la demais ao sol.

É recomendável regar plantas em vasos até que o excesso da água escorra do fundo do recipiente. Lembre-se de drenar a água parada ou colocar um prato com pedrinhas embaixo do vaso a fim de permitir que o excesso de água escorra para fora facilmente. Durante o período de dormência, no inverno, ela deve ser regada menos frequentemente.

Regue somente o bastante para impedir que o solo fique extremamente seco. A rosa banksiae precisa ser regada mais a partir do período de germinação até o florescimento; após o florescimento, a quantidade e frequência das regas deve ser reduzida.

Rosa-banksiae-

Como fertilizar a Rosa banksiae
A rosa banksiae prefere solos férteis, de forma que o melhor é aplicar fertilizante várias vezes durante a época de crescimento, mas somente em pequenas quantidades de cada vez.

Na primavera e no verão, você pode usar fertilizante líquido duas vezes por mês e fertilizante de liberação lenta a cada dois meses. Para que a planta e as flores fiquem mais viçosas, acrescente mais nutrientes.

Um fertilizante orgânico de liberação lenta pode ser usado no inverno, ajudando o broto e os botões do ano seguinte a ser mais viçosos, gerando flores grandes e bonitas.

Se a rosa banksiae for destinada para flores de corte, fertilize 1-2 vezes por semana durante o florescimento.

Preste atenção ao cultivo dos ramos com flores. Corte fora os botões em ramos fracos, ajudando a concentrar os nutrientes nos ramos fortes. Além disso, uma aplicação do fungo micorriza na base da planta ajuda os fungos benéficos a formar uma relação simbiótica com o sistema radicular, ajudando-o a absorver nutrientes e água.

lagoinha

Euphorbia trigona3

A suculenta Euphorbia trigona é uma suculenta comumente utilizada no paisagismo, tanto em áreas externas como internas.

A Euphorbia trigona é uma espécie de origem africana, ocorrendo nativamente na região central do continente. Aqui no Brasil, esta suculenta costuma ser apelidada de candelabro ou cacto candelabro.

No entanto, vale relembrar que não se trata de uma cactácea e salientar que outras espécies de Euphorbia podem ser chamadas por estes nomes populares.

De fato, esta é uma suculenta de porte colunar, que vai emitindo ramificações laterais, eretas e paralelas ao caule principal, que conferem à Euphorbia trigona um aspecto candelabriforme, em forma de candelabro.

Ao contrário dos cactos, a Euphorbia trigona possui folhas, além de espinhos. Estes são formados aos pares, e são de natureza mais agressiva. Já as folhas apresentam a forma de gotas, projetando-se lateralmente e verticalmente, em relação ao caule, alinhadas de forma simétrica, causando um efeito bastante ornamental e dramático.

A forma tipo apresenta caule e folhas completamente verdes, ao passo que a variedade Euphorbia trigona ‘Rubra’ é conhecida por sua belíssima folhagem avermelhada. Esta forma também é conhecida como Euphorbia trigona ‘Royal Red’.

O nome científico desta espécie de suculenta, Euphorbia trigona, faz menção ao fato de seu caule apresentar uma interessante forma geométrica, com uma triangulação em três quinas. É a partir das extremidades de cada vértice que surgem as folhas e espinhos.

É interessante notar que esta suculenta nunca foi vista florescendo. Alguns especialistas acreditam tratar-se de uma planta híbrida, embora haja controvérsias a este respeito. O fato é que o grande atrativo da Euphorbia trigona fica por conta do aspecto escultural e único de sua parte vegetativa, que faz sucesso na decoração de ambientes internos, plantada em vasos.

Como esta é uma planta que atinge grandes proporções, é preciso escolher um vaso capaz de acomodar suas raízes, que não são volumosas, e, ao mesmo tempo, suportar sua estrutura na posição vertical, sem tombamentos, uma vez que o centro de gravidade da Euphorbia trigona fica mais elevado.

Sendo assim, o melhor é escolher vasos de barro, cerâmica ou cimento, mais pesados, que estabilizem a planta em pé.

Euphorbia Trigona Green7

Um cuidado extra deve ser tomado em varandas e coberturas, principalmente em andares mais altos, já que a intensidade dos ventos é maior, o que pode derrubar a planta. Dentro de casas e apartamentos, o principal problema é a luminosidade. É importante que o vaso fique próximo a uma janela ampla, bem ensolarada.

Uma grande vantagem da Euphorbia trigona, e de outras euforbiáceas, em geral, é que elas necessitam de uma luminosidade um pouco menos intensa, quando comparadas às cactáceas.

Além disso, como ela não floresce, não há a necessidade do fornecimento de muitas horas de sol direto, diariamente. Sendo assim, a Euphorbia trigona e outras espécies similares são perfeitas para o cultivo dentro de casas e apartamentos, desde que recebem bastante luminosidade indireta.

O solo ideal para o cultivo desta suculenta é o mesmo utilizado para cactos, composto por uma mistura de areia grossa de construção e terra vegetal, em partes iguais. Também há a possibilidade de se adquirir um substrato já pronto para esta finalidade, à venda em lojas de jardinagem.

É importante que o vaso tenha furos no fundo e uma camada de drenagem, que pode ser composta por qualquer material particulado, como argila expandida ou cacos de telha. Neste caso, a brita ajuda a tornar o vaso mais pesado, dando-lhe mais estabilidade para sustentar a Euphorbia trigona.

Esta é uma suculenta que pode ser regada de forma moderada, apenas quando o solo estiver seco ao toque. Na dúvida, é melhor não dar água. A Euphorbia trigona não tolera o excesso de umidade em suas raízes, de forma que é sempre melhor errar no sentido da falta do que do excesso de água.

Durante o inverno, as regas podem ser ainda mais reduzidas. Como sempre, convém evitar o uso do pratinho sob o vaso, já que o acúmulo da água proveniente das regas pode causar o apodrecimento das raízes.

Outro elemento que não precisa ser fornecido em abundância é o adubo. Em seu habitat de origem, a Euphorbia trigona está acostumada a solos pouco férteis, pobres em matéria orgânica.

Eup-trigona-Rubra

Além disso, como não floresce, não necessita de uma adubação específica, para este fim. Uma fertilização inorgânica, do tipo NPK, própria para o cultivo de cactos e suculentas, é suficiente para garantir um bom desenvolvimento desta suculenta.

A Euphorbia trigona vai se tornando cada vez mais alta e ramificada, à medida que o tempo passa. Neste sentido, algumas podas periódicas podem ser necessárias, para controlar o aspecto da planta.

Neste momento, é importante utilizar um equipamento de proteção adequado, como luvas e óculos, uma vez que a seiva liberada através dos cortes pode causar sérias irritações na pele, mucosas e olhos.

Também é bom não podar muito porque, quanto maior for a planta, mais ornamental será seu efeito. Além disso, grandes exemplares de Euphorbia trigona levam anos para atingir este porte, de modo que seu valor no mercado costuma ser bem elevado.

A propagação da Euphorbia trigona pode ser feita através do plantio de estacas, provenientes de eventuais podas. Além disso, a planta emite brotações a partir da sua base, que podem ser destacadas e plantadas separadamente.

Em ambos os casos, é importante se proteger do látex e aguardar algumas horas, até que o corte seja cicatrizado.

janela-florida14