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Aprenda como cultivar suculentas em vasos e também em jardins. Com as dicas corretas e atenção às necessidades individuais dessa espécie de planta você terá o resultado perfeito.

O cultivo das suculentas em vasos é considerado moderadamente fácil.

O bacana das plantas suculentas é que você pode estar em pleno 40º C ou com 10º C, que olhando para elas dá a sensação de estamos no deserto. É isso que elas fazem em qualquer lugar que sejam plantadas.

Dentro de casa, cultivadas em vasos, as suculentas dão um ar exótico para a decoração. E a boa notícia é que depois de cultivadas como se deve são bem fáceis de cuidar. Duas coisas essenciais para qualquer tipo de planta e exigidos ao mínimo pelas suculentas são: poda e água, elas gostam de pouca.

Para uma pessoa que ainda não está com os dotes de jardineiro aprimorado, começar o cultivo pelas suculentas é uma boa opção.

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Como cultivar suculentas em vasos
* Em primeiro lugar prepare vaso com drenos, cascalho e a terra apropriada para as suculentas.

* Pegue o vaso com os drenos e acrescente o cascalho que deve ficar na altura, mais ou menos, de 2, 5 cm. Ele é fundamental para que não se crie nas raízes uma umidade excessiva que causaria doenças e poderia até fazer com que elas apodrecessem.

Com o cascalho a água da rega escoará como se deve e jamais acontecerá o encharque da terra.

Sobre o vaso, os de barro são aconselhados para o cultivo de suculentas, sem falar que são lindos e o contraste com a planta fica perfeito para sua decoração.

Lembre-se que as raízes da suculenta são grandes e por isso, o vaso deve ter um tamanho que não comprometa o crescimento delas, principalmente, se você optar por plantar mais de uma muda.

Não tem problema caso você queira plantar em um vaso pequeno as suas suculentas e quando elas crescerem transportá-las para um vaso maior, desde que isso seja feito com cuidado e observando as “regras”.

* Depois do cascalho é hora de colocar a terra para as suas plantas e lembre-se que ela deverá ocupar  3/4 de todo o volume do vaso.

Sedum morganianum

Há também a opção de preparar um substrato especial para as suculentas, que normalmente são feitas com escória vulcânica, perlita e areia.

Vale ressaltar que as suculentas podem morrer pouco depois do cultivo, quando estão crescendo, porque o substrato em que foram colocadas não era adequado. Até mesmo o substrato fértil demais pode interferir de forma negativa no crescimento das suculentas.

Antes de prepara a terra para a sua suculenta se informe do que é necessário para ser 100% adequado.

* Depois da terra é hora de colocar a suculenta dentro do vaso e a maneira correta de pegá-la é com cuidado pelo caule e depois dentro do vaso fazer com que ele fique ao nível da boca do mesmo. Em seguida, vá colocando com as mãos mais substrato até preencher toda área que ficou em volta da planta e de modo que ela esteja firme dentro do vaso.

* Agora é hora de regar. Assim que terminou de plantar a sua suculenta comece a colocar água até que você veja que está saindo pelo dreno. Atenção: faça isso somente se o substrato que foi colocado estiver seco, caso já esteja úmido não faça a rega.

Quando comprar a planta veja se ela precisa de regas semanais ou mensais e também o que o clima influencia nisso. Existe uma diferença entre uma espécie e outra de suculentas.

* A suculenta deverá receber adubo uma vez ao mês e de preferência com produto rico em fósforo e com menor quantidade de nitrogênio. Veja qual a dose recomenda o rótulo e dilua metade dela na água antes de aplicá-la. O produto deverá ser aplicado diretamente na terra.

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Como cultivar suculentas no jardim
Apesar de se tratar de flores que amam o clima seca, elas se desenvolvem em qualquer jardim, sem problemas. Nem a diferença climática impede que elas sejam cultivadas em qualquer região.

Podemos dizer que as suculentas são irmãs dos cactos, porém, elas podem ser encontradas com uma grande variedade de tamanhos, cores e formatos.

Você vai precisar para cultivar suculentas no jardim de: mangueira, pá de jardinagem e uma boa área na parte externa de casa.
* O primeiro passo é preparar a parte do terreno do seu jardim que será usada para fazer o cultivo. Escolha aquele canto em que o sol atinge de cheio e de preferência que seja arenoso. Não se esqueça de fazer de forma com que o solo seja bem drenado.

Retire grama e ervas daninhas caso tenham e depois faça o arado do solo. Retire também pedras e quebre qualquer torrão que encontrar pelo caminho.

* O segundo passo é fazer a escolha das espécies de suculenta você gostaria de plantar. Misture formas, cores e tamanhos e na hora de cultivar faça “arranjos”, agrupe as que são do mesmo tipo. As suculentas mais usadas em projetos de paisagismo são: seduns, cacto, aloé e planta-jade.

* Antes de cultivar as suculentas, olhe o jardim e planeje como irá colocá-las, de que forma, com que espaço entre cada uma delas. Faça tudo da forma mais harmônica possível e claro, que deixe o seu jardim ainda mais bonito.

* A pá de jardinagem servirá para fazer as covas. Considere o tamanho ideal de cada uma, que sejam maiores do que as raízes juntas. E lembre-se que a base da planta não deve superar muito a borda do solo.

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* Depois de colocar as mudas é hora de cobri-las com a terra. Faça esse processo com as mãos e delicadamente, mas certifique-se de que as plantas estão bem firmes no solo.

* E chegou a hora de irrigar. Sendo no jardim e muitas, use a mangueira. A irrigação nesta fase serve também para ajudar que as raízes fiquem firmes dentro do solo. Porém, a rega não deverá ser repetida nos dias seguintes.

Quando comprar as mudas procure informação sobre a rega que cada uma delas precisa, normalmente varia entre uma vez por semana ou somente uma vez por mês.

Observe essa diferença também na hora de plantá-las uma próxima da outra. Coloque perto aquelas que exigirem o mesmo tipo de rega.

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A flor-de-outubro é uma planta epífita e florífera. É nativa do sul do Brasil e pertence à família Cactaceae.

Ela apresenta artículos suculentos, cilíndricos a achatados, de cor verde escura, muitas vezes com bordos arredondados e avermelhados, providos de pequenos espinhos.

Esses artículos crescem inicialmente eretos e quando atingem certo comprimento e peso, tornam-se arqueados e pendentes. Assim as plantas mais velhas podem ter um interessante efeito de cascata.

As flores surgem na primavera, mais precisamente em outubro no hemisfério sul. Elas são muito belas e grandes, com formato estrelado e são axilares ou terminais. A espécie típica apresenta flores cor-de-rosa, mas há uma cultivar de flores vermelhas. A Hatiora rosea é uma das formadoras do híbrido Hatiora × graeseri, mundialmente conhecido e comercializado sob o nome de Easter Cactus.

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Cultivo
A flor-de-outubro deve ser cultivada em vasos, jardineiras e cestas pendentes, de forma que o efeito pendente possa ser valorizado. Ideal para adornar varandas, sacadas, pátios, salas de estar, escritórios, entre outras áreas protegidas do sol direto, porém bem iluminadas.

Seguindo as últimas tendências, a flor-de-outubro é uma espécie de eleição para os curiosos vasos invertidos (de cabeça para baixo) e para jardins verticais. No jardim, cultive-o em forquilhas de árvores de casca grossa e rugosa, de copa perenifolia, acrescendo esfagno nas raízes e prendendo firme e delicadamente com materiais naturais como ráfia, sisal ou cordão de algodão.

* Mantenha-as em local arejado e bem iluminado. A falta de luz enfraquece muito estas plantas e se não receberem luz suficiente podem morrer. Porém não deixe-as pegar sol direto por mais que 4 horas, pois o sol direto pode queimar as folhas.

* Regue quando a terra estiver seca. Geralmente uma vez por semana, mas a frequência pode variar dependendo da região onde mora. Em lugares com clima mais seco, aumente a frequência da rega.

* Mantenha a terra nutritiva, ou seja, adube a cada 2 meses. Pode adubar com esterco, com farinha de osso ou com adubos vendidos em casas de jardinagem.

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Dica:
Seja sempre cauteloso com as adubações, pois adubo demais também mata qualquer planta. Então quando comprar adubo, leia as instruções e siga a quantidade descrita no rótulo. Se tiver dúvida, é melhor usar menos adubo do que usar em excesso.

Se usar esterco, certifique-se que ele está bem curtido, ou seja, bem seco e antigo. Esterco fresco fermenta e pode matar a planta.

Quando perceber que têm botões de flores, não as deixe ao sol direto, pois o sol desbota as flores.

Como fazer mudas passo a passo
*
Arranque uma folha destacando-a da folha debaixo.
Dica: Não corte a parte debaixo da folha. Segure-a e mexa de um lado para o outro para que ela se solte exatamente no ponto que se encaixa com a outra folha.

* Enterre a parte de baixo na terra e posicione-a de maneira que ela fique em pé.

* Regue pouco, sem encharcar o solo.

* Regue uma vez por semana e tenha perseverança para cuidar da folha até nascer outra folhinha como na foto acima.

Dica: Se o local onde você mora for muito seco, observe as folhas. Se estiverem ficando enrugadas, é sinal de desidratação, então aumente a frequência da rega.

Outra dica:
Coloque uma leve camada de musgo seco sobre a terra para manter a terra protegida. Assim quando for regar, a força da água não faz buracos e a folha continua firme no mesmo local que foi plantada.

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A áster-arbustiva também é conhecida com um outro nome popular, monte-cassino e tem a sua origem na América do Norte e faz parte da família Asteraceae. Ela tem o ciclo de vida perene e atinge a altura entre 0.9 e 1.2 m

Podemos dizer que a áster-arbustiva é muito charmosa, até porque se trata de uma planta classificada como muito florífera. A ramagem é bem ramificada e as folhas são bem pequenas. Bem vistosas, elas são na cor verde escuro.

Com o passar do tempo os ramos da áster-arbustiva vão lignificando e por isso passam a ter a cor marrom.

As flores são delicadas e porque não dizer lindas. Elas se reúnem em pequenos grupos. As suas características são: as pétalas brancas, o centro é amarelo bem vivo. E pode ser que vendo essas flores você as confunda com as margaridas. Na verdade elas parecem uma miniatura dessa espécie.

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É muito usada como flor de corte é conhecida como uma planta para “trabalhar” no lugar do mosquitinho ou Gypsophila paniculata. Porém, a sua beleza garante a ela outro lugar de destaque, no paisagismo. Ela é muito utilizada na decoração de jardins para fazer composições, bordaduras e maciços.

O uso da planta pode ser em grupos ou mesmo isolada. Em alguns casos, elas são usadas nas jardineiras e também em vasos, para quem não tem espaço.

O melhor momento para ver a áster arbustiva cheia de flores é durante o verão, momento da sua floração.

Cultivo
Já foi mencionado que a planta gosta de calor, de sol pleno, então, esse é o primeiro ponto chave na hora de plantá-la. A segunda coisa importante para que o cultivo dê certo é escolher um solo fértil e mais, ele deverá ser enriquecido por matéria orgânica. Já na hora de regar, lembre-se que deverá ser feito periodicamente.

A áster arbustiva apesar de gostar do calor suporte o frio subtropical. Se podemos dizer que tem um ponto negativo é que mesmo sendo perene, com o passar do tempo, ela vai perdendo a beleza, o viço.

E mais uma coisa importante sobre o cultivo, anualmente é necessário refazer os canteiros para que a planta não morra.

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Você pode multiplicá-la com estaquia ou com sementes.

Agora que você já conhece a áster arbustiva, já dá até para pensar em cultivá-la. Só não se esqueça de esperar um dia bem ensolarado para o seu plantio dar certo e no calor você poder admirar a floração da sua planta.

E se você não tem muito espaço, um quintal, um jardim, não desanime. Plante a áster arbustiva em um vaso de flores, pode até conservá-la dentro de casa, mas não esqueça de colocá-la todos os dias sob o sol. Ela precisa da luz solar para ficar bonita e vistosa.

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A estrelítzia-de-lança é uma planta angiospérmica,  perene e nativa do continente africano, sendo oriunda da África do Sul. Essa espécie vegetal é também conhecida popularmente como ave-do-paraíso, estrelitza e flor-da-rainha-lança. É uma espécie vegetal pertencente a família botânica Strelitziaceae.

A família Strelitziaceae
Esta família botânica se caracteriza por ser formada por somente 3 gêneros e 7 espécies. As espécies são representadas por ervas e plantas arbóreas. As espécies que compõem esta família são rizomatosas e possuem crescimento simpodial (crescimento lateral) e algumas vezes possuem touceiras volumosas

A família é composta por plantas típicas de clima tropical. Essas espécies vegetais possuem características ornamentais e são bastante utilizadas no paisagismo. As plantas se caracterizam por apresentarem flores bonitas e vistosas, contudo o uso paisagístico dessas espécies ocorre devido as formas e desenhos de suas exuberantes folhas.

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As características da estrelítzia-de-lança
A planta apresenta uma aparência exótica, pois ela é uma espécie vegetal que não possui caule, mas no lugar deste existem hastes de formato cilíndrico, pontiagudas, rijas e que apresentam cor verde azulada escura. O nome popular da espécie vegetal (estrelítzia-de-lança) é derivado do aspecto da planta – as hastes formam uma espécie de lança.

Trata-se de uma espécie vegetal herbácea, que possui ciclo de vida perene e com a presença de rizomas muito bem desenvolvidos que formam touceiras grandes.

A planta é de porte médio, chegando a apresentar uma altura média de 1,20 a 2 m. Com relação a diâmetro, a planta atinge uma média de 2 m. As folhas são finas e possuem formato de cilindro, sendo bastante parecidas a espécie vegetal junco.

As flores da normalmente se formam no verão. A espata (bráctea que tem como característica proteger o desenvolvimento da flor) é o bico, que funciona como bainha para as flores que nascem.

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As flores normalmente possuem cor laranja, com a antera e as estigmas  apresentam cor azul. São muito similares a crista de uma ave. Geralmente as flores da estrelítzia-de-lança surgem na época da primavera e do verão, contudo ela floresce nas outras estações também (inverno e outono), dependendo da época e da região onde foram plantadas.

As flores da estrelítzia-de-lança se caracterizam por serem muito duráveis e são usadas como flor de corte, servindo para a confecção de arranjos florais. A polinização desta espécie vegetal é geralmente realizada por beija flores e por outros pássaros.

Conforme as informações, os beija-flores são as aves que mais se sentem atraídas pela estrelítzia-de-lança.

Cultivo
A estrelítzia-de-lança é uma planta típica para ser cultivada em regiões que possuem clima tropical. No entanto, pode ser cultivada em regiões que apresentam clima subtropical e oceânico.

É uma planta que gosta de clima quente, e precisa do sol a iluminando, por isso ela é uma espécie que deve ser cultivada a sol pleno. O solo ideal para o cultivo da planta é aquele que seja fértil e com boa capacidade de drenagem.

O solo pode sofrer aplicação de material orgânico para que assim tenha capacidade de gerar os nutrientes necessários para o desenvolvimento pleno da planta.

Deve ser regada em torno de 2 a 3 vezes por semana, contudo é necessário cuidado com o excesso de irrigação, pois a planta não tolera solo encharcado. Essa espécie vegetal se caracteriza por ser uma planta rústica, isto é, que consegue se desenvolver sem a necessidade da tomada de muitos cuidados da parte de quem a cultiva.

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A estrelítzia-de-lança exige apenas adubações feitas anualmente, como forma de estimular a floração com maior vigor e beleza. O crescimento é moderado, e por isso ela se torna uma planta apropria para ser plantada isoladamente ou em grupo, podendo formar: maciços, renques  ou em bordaduras.

Por isso, a estrelítzia-de-lança acabe sendo encontrada em jardins de grande porte e em parques públicos, pois esta espécie acrescenta uma grande beleza ao local onde ela é cultivada sem dar trabalho a quem a cultiva.

É uma planta que possui resistência a geadas de intensidade fraca e a períodos de seca. Essa espécie vegetal pode ser cultivada em todo território brasileiro, pois ela consegue se adaptar com facilidade aos climas que apresentam o Brasil. No entanto, pode ter problemas caso seja cultivada em regiões que possuam o clima frio, abaixo de 10ºC.

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Propagação
A estrelítzia-de-lança é uma espécie vegetal que pode se propagar em qualquer época do ano, independente da estação (primavera, verão, outono e inverno).

É uma espécie vegetal que se multiplica de 2 maneiras: por dispersão das sementes e por divisão das touceiras. A multiplicação por dispersão das sementes consiste em espalhar as sementes geradas pela planta, em local com as condições apropriadas para o cultivo.

Depois, basta que seja feita a irrigação adequada que a planta irá se desenvolver e irá gerar uma nova espécie da planta.

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A multiplicação por divisão das touceiras consiste na realização de cortes nos rizomas para a formação de mudas que serão plantadas em outros locais para que sejam geradas novas espécies dessa planta.

Quando forem fazer os cortes no rizoma, é necessário observar que o rizomas precisam ter raízes, folhas e ramos, para que as mudas assim germinem e se desenvolvam em uma nova planta.

Após a estrelítzia-de-lança ser plantada, ela deve sofrer regas em todos os dias que não chovam. O tempo de semeadura varia de acordo com o clima da região onde a mesma é cultivada, podendo levar um período de 2 a 5 anos.

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