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Posts com tag ‘cultivo’

flor-de-outubro

A flor-de-outubro é uma planta epífita e florífera. É nativa do sul do Brasil e pertence à família Cactaceae.

Ela apresenta artículos suculentos, cilíndricos a achatados, de cor verde escura, muitas vezes com bordos arredondados e avermelhados, providos de pequenos espinhos.

Esses artículos crescem inicialmente eretos e quando atingem certo comprimento e peso, tornam-se arqueados e pendentes. Assim as plantas mais velhas podem ter um interessante efeito de cascata.

As flores surgem na primavera, mais precisamente em outubro no hemisfério sul. Elas são muito belas e grandes, com formato estrelado e são axilares ou terminais. A espécie típica apresenta flores cor-de-rosa, mas há uma cultivar de flores vermelhas. A Hatiora rosea é uma das formadoras do híbrido Hatiora × graeseri, mundialmente conhecido e comercializado sob o nome de Easter Cactus.

hatiora

Cultivo
A flor-de-outubro deve ser cultivada em vasos, jardineiras e cestas pendentes, de forma que o efeito pendente possa ser valorizado. Ideal para adornar varandas, sacadas, pátios, salas de estar, escritórios, entre outras áreas protegidas do sol direto, porém bem iluminadas.

Seguindo as últimas tendências, a flor-de-outubro é uma espécie de eleição para os curiosos vasos invertidos (de cabeça para baixo) e para jardins verticais. No jardim, cultive-o em forquilhas de árvores de casca grossa e rugosa, de copa perenifolia, acrescendo esfagno nas raízes e prendendo firme e delicadamente com materiais naturais como ráfia, sisal ou cordão de algodão.

* Mantenha-as em local arejado e bem iluminado. A falta de luz enfraquece muito estas plantas e se não receberem luz suficiente podem morrer. Porém não deixe-as pegar sol direto por mais que 4 horas, pois o sol direto pode queimar as folhas.

* Regue quando a terra estiver seca. Geralmente uma vez por semana, mas a frequência pode variar dependendo da região onde mora. Em lugares com clima mais seco, aumente a frequência da rega.

* Mantenha a terra nutritiva, ou seja, adube a cada 2 meses. Pode adubar com esterco, com farinha de osso ou com adubos vendidos em casas de jardinagem.

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Dica:
Seja sempre cauteloso com as adubações, pois adubo demais também mata qualquer planta. Então quando comprar adubo, leia as instruções e siga a quantidade descrita no rótulo. Se tiver dúvida, é melhor usar menos adubo do que usar em excesso.

Se usar esterco, certifique-se que ele está bem curtido, ou seja, bem seco e antigo. Esterco fresco fermenta e pode matar a planta.

Quando perceber que têm botões de flores, não as deixe ao sol direto, pois o sol desbota as flores.

Como fazer mudas passo a passo
*
Arranque uma folha destacando-a da folha debaixo.
Dica: Não corte a parte debaixo da folha. Segure-a e mexa de um lado para o outro para que ela se solte exatamente no ponto que se encaixa com a outra folha.

* Enterre a parte de baixo na terra e posicione-a de maneira que ela fique em pé.

* Regue pouco, sem encharcar o solo.

* Regue uma vez por semana e tenha perseverança para cuidar da folha até nascer outra folhinha como na foto acima.

Dica: Se o local onde você mora for muito seco, observe as folhas. Se estiverem ficando enrugadas, é sinal de desidratação, então aumente a frequência da rega.

Outra dica:
Coloque uma leve camada de musgo seco sobre a terra para manter a terra protegida. Assim quando for regar, a força da água não faz buracos e a folha continua firme no mesmo local que foi plantada.

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áster

A áster-arbustiva também é conhecida com um outro nome popular, monte-cassino e tem a sua origem na América do Norte e faz parte da família Asteraceae. Ela tem o ciclo de vida perene e atinge a altura entre 0.9 e 1.2 m

Podemos dizer que a áster-arbustiva é muito charmosa, até porque se trata de uma planta classificada como muito florífera. A ramagem é bem ramificada e as folhas são bem pequenas. Bem vistosas, elas são na cor verde escuro.

Com o passar do tempo os ramos da áster-arbustiva vão lignificando e por isso passam a ter a cor marrom.

As flores são delicadas e porque não dizer lindas. Elas se reúnem em pequenos grupos. As suas características são: as pétalas brancas, o centro é amarelo bem vivo. E pode ser que vendo essas flores você as confunda com as margaridas. Na verdade elas parecem uma miniatura dessa espécie.

Symphyotrichum tradescantii

É muito usada como flor de corte é conhecida como uma planta para “trabalhar” no lugar do mosquitinho ou Gypsophila paniculata. Porém, a sua beleza garante a ela outro lugar de destaque, no paisagismo. Ela é muito utilizada na decoração de jardins para fazer composições, bordaduras e maciços.

O uso da planta pode ser em grupos ou mesmo isolada. Em alguns casos, elas são usadas nas jardineiras e também em vasos, para quem não tem espaço.

O melhor momento para ver a áster arbustiva cheia de flores é durante o verão, momento da sua floração.

Cultivo
Já foi mencionado que a planta gosta de calor, de sol pleno, então, esse é o primeiro ponto chave na hora de plantá-la. A segunda coisa importante para que o cultivo dê certo é escolher um solo fértil e mais, ele deverá ser enriquecido por matéria orgânica. Já na hora de regar, lembre-se que deverá ser feito periodicamente.

A áster arbustiva apesar de gostar do calor suporte o frio subtropical. Se podemos dizer que tem um ponto negativo é que mesmo sendo perene, com o passar do tempo, ela vai perdendo a beleza, o viço.

E mais uma coisa importante sobre o cultivo, anualmente é necessário refazer os canteiros para que a planta não morra.

ásterarbustiva

Você pode multiplicá-la com estaquia ou com sementes.

Agora que você já conhece a áster arbustiva, já dá até para pensar em cultivá-la. Só não se esqueça de esperar um dia bem ensolarado para o seu plantio dar certo e no calor você poder admirar a floração da sua planta.

E se você não tem muito espaço, um quintal, um jardim, não desanime. Plante a áster arbustiva em um vaso de flores, pode até conservá-la dentro de casa, mas não esqueça de colocá-la todos os dias sob o sol. Ela precisa da luz solar para ficar bonita e vistosa.

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Strelitzia-juncea-2

A estrelítzia-de-lança é uma planta angiospérmica,  perene e nativa do continente africano, sendo oriunda da África do Sul. Essa espécie vegetal é também conhecida popularmente como ave-do-paraíso, estrelitza e flor-da-rainha-lança. É uma espécie vegetal pertencente a família botânica Strelitziaceae.

A família Strelitziaceae
Esta família botânica se caracteriza por ser formada por somente 3 gêneros e 7 espécies. As espécies são representadas por ervas e plantas arbóreas. As espécies que compõem esta família são rizomatosas e possuem crescimento simpodial (crescimento lateral) e algumas vezes possuem touceiras volumosas

A família é composta por plantas típicas de clima tropical. Essas espécies vegetais possuem características ornamentais e são bastante utilizadas no paisagismo. As plantas se caracterizam por apresentarem flores bonitas e vistosas, contudo o uso paisagístico dessas espécies ocorre devido as formas e desenhos de suas exuberantes folhas.

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As características da estrelítzia-de-lança
A planta apresenta uma aparência exótica, pois ela é uma espécie vegetal que não possui caule, mas no lugar deste existem hastes de formato cilíndrico, pontiagudas, rijas e que apresentam cor verde azulada escura. O nome popular da espécie vegetal (estrelítzia-de-lança) é derivado do aspecto da planta – as hastes formam uma espécie de lança.

Trata-se de uma espécie vegetal herbácea, que possui ciclo de vida perene e com a presença de rizomas muito bem desenvolvidos que formam touceiras grandes.

A planta é de porte médio, chegando a apresentar uma altura média de 1,20 a 2 m. Com relação a diâmetro, a planta atinge uma média de 2 m. As folhas são finas e possuem formato de cilindro, sendo bastante parecidas a espécie vegetal junco.

As flores da normalmente se formam no verão. A espata (bráctea que tem como característica proteger o desenvolvimento da flor) é o bico, que funciona como bainha para as flores que nascem.

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As flores normalmente possuem cor laranja, com a antera e as estigmas  apresentam cor azul. São muito similares a crista de uma ave. Geralmente as flores da estrelítzia-de-lança surgem na época da primavera e do verão, contudo ela floresce nas outras estações também (inverno e outono), dependendo da época e da região onde foram plantadas.

As flores da estrelítzia-de-lança se caracterizam por serem muito duráveis e são usadas como flor de corte, servindo para a confecção de arranjos florais. A polinização desta espécie vegetal é geralmente realizada por beija flores e por outros pássaros.

Conforme as informações, os beija-flores são as aves que mais se sentem atraídas pela estrelítzia-de-lança.

Cultivo
A estrelítzia-de-lança é uma planta típica para ser cultivada em regiões que possuem clima tropical. No entanto, pode ser cultivada em regiões que apresentam clima subtropical e oceânico.

É uma planta que gosta de clima quente, e precisa do sol a iluminando, por isso ela é uma espécie que deve ser cultivada a sol pleno. O solo ideal para o cultivo da planta é aquele que seja fértil e com boa capacidade de drenagem.

O solo pode sofrer aplicação de material orgânico para que assim tenha capacidade de gerar os nutrientes necessários para o desenvolvimento pleno da planta.

Deve ser regada em torno de 2 a 3 vezes por semana, contudo é necessário cuidado com o excesso de irrigação, pois a planta não tolera solo encharcado. Essa espécie vegetal se caracteriza por ser uma planta rústica, isto é, que consegue se desenvolver sem a necessidade da tomada de muitos cuidados da parte de quem a cultiva.

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A estrelítzia-de-lança exige apenas adubações feitas anualmente, como forma de estimular a floração com maior vigor e beleza. O crescimento é moderado, e por isso ela se torna uma planta apropria para ser plantada isoladamente ou em grupo, podendo formar: maciços, renques  ou em bordaduras.

Por isso, a estrelítzia-de-lança acabe sendo encontrada em jardins de grande porte e em parques públicos, pois esta espécie acrescenta uma grande beleza ao local onde ela é cultivada sem dar trabalho a quem a cultiva.

É uma planta que possui resistência a geadas de intensidade fraca e a períodos de seca. Essa espécie vegetal pode ser cultivada em todo território brasileiro, pois ela consegue se adaptar com facilidade aos climas que apresentam o Brasil. No entanto, pode ter problemas caso seja cultivada em regiões que possuam o clima frio, abaixo de 10ºC.

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Propagação
A estrelítzia-de-lança é uma espécie vegetal que pode se propagar em qualquer época do ano, independente da estação (primavera, verão, outono e inverno).

É uma espécie vegetal que se multiplica de 2 maneiras: por dispersão das sementes e por divisão das touceiras. A multiplicação por dispersão das sementes consiste em espalhar as sementes geradas pela planta, em local com as condições apropriadas para o cultivo.

Depois, basta que seja feita a irrigação adequada que a planta irá se desenvolver e irá gerar uma nova espécie da planta.

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A multiplicação por divisão das touceiras consiste na realização de cortes nos rizomas para a formação de mudas que serão plantadas em outros locais para que sejam geradas novas espécies dessa planta.

Quando forem fazer os cortes no rizoma, é necessário observar que o rizomas precisam ter raízes, folhas e ramos, para que as mudas assim germinem e se desenvolvam em uma nova planta.

Após a estrelítzia-de-lança ser plantada, ela deve sofrer regas em todos os dias que não chovam. O tempo de semeadura varia de acordo com o clima da região onde a mesma é cultivada, podendo levar um período de 2 a 5 anos.

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A anêmona-do-japão se caracteriza por apresentar um visual muito gracioso e sofisticado ou até mesmo chique. Essa espécie vegetal é originária das montanhas do continente asiático, sendo nativa de países como China e Japão, devido a isso, se tem a origem do seu nome popular. A espécie pertence à família Ranunculaceae.

Características da anêmona-do-japão
A espécie vegetal é herbácea e rizomatosa e pode ser cultivada pelas pessoas que desejam dar vida e cor ao seu jardim. A planta apresenta ciclo de vida perene, isto é, elas são espécies vegetais que possuem um longo tempo de vida, que no reino vegetal significa que é maior que dois anos.

É considerada uma planta de grande porte, podendo apresentar uma altura de 1,20 m. As folhas são de tamanho grande, apresentam as bordas serrilhadas e são ásperas.

As flores apresentam sustentação em pedúnculos florais, de tamanho grande e podem ser simples, dobradas e semi dobradas. A geralmente acontece no verão, e podemos encontras essas belíssimas flores nas cores: branca, carmin e rosa.

Essa espécie vegetal é típica de regiões que apresentam o clima tropical, no entanto a anêmona-do-japão consegue se adaptar com facilidade e conseguimos encontrar espécies sendo cultivadas em locais que apresentam clima: continental, subtropical, mediterrâneo, tropical de altitude (montanhas) e oceânico. Igualmente as outras espécies do mesmo gênero (demais Anêmonas).

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As anêmonas-do-japão devem ser cultivadas sob sol pleno, principalmente quando cultivadas sob as temperaturas mais amenas e frias, e a meia sombra, quando a espécie vegetal for cultivada em regiões que apresentam climas mais quentes (clima subtropical).

Ressaltando que a planta não tolera ser cultivada em regiões que apresentam temperaturas mais elevadas. O solo ideal para o cultivo é leve, fértil e que para manter as boas condições de fertilidade, pode passar por processo de aplicação de material orgânico.

As irrigações devem ser realizadas de forma regular, com o intuito de manter o solo úmido e fresco. É preciso ter o cuidado para não encharcar o solo, pois pode ocasionar o sufocamento das raízes, o que pode levar a planta à morte.

As anêmonas-do-japão são bastante utilizadas por paisagistas, pois além de exalarem grande beleza, elas conseguem se adaptar e adequar ao cultivo em vários tipos e estilos de jardins.

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Essa espécie vegetal pode ser cultivada de forma isolada ou em grupos, podendo formar e forrar canteiros, bordas, muros e formar maciços de plantas, o que causa um belo efeito.

No Brasil, encontramos a anêmona-do-japão nas regiões sul e sudeste, principalmente nas regiões serranas (Blumenau, Gramado, etc.) e em estados como São Paulo, Rio de Janeiro (Petrópolis) e Minas Gerais (Monte Verde).

Multiplicação
A anêmona-do-japão é uma espécie vegetal que se propaga através da divisão de sua touceira. O processo de reprodução através da divisão das touceiras consiste em fazer cortes nos rizomas (espécie de caule subterrâneo) da planta, para que sejam formadas mudas, para serem plantadas e cultivadas em outros locais, para promover o surgimento de novas espécies vegetais da planta.

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É necessário cuidado no momento de realizar os cortes nos rizomas, pois é necessário que esses tenham raízes, ramos e folhas para que as mudas formadas consigam germinar e se desenvolver uma planta nova.

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