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A dipladênia é conhecida também como jalapa-do-campo, jasmim-brasileiro, mandevila, tutti-frutti. Pertence à família Apocynaceae.

Trata-se de uma planta trepadeira, cujo caule fica lenhoso quando a planta é adulta, muito apreciada pelas suas belas formas e cores nas regiões de clima quente e moderado onde se dá muito bem.

Quando na sua melhor forma, produz uma quantidade enorme de flores muito vistosas que nascem em conjuntos a partir de um pequeno pé, contrastando com o fundo verde escuro das folhas e com a forma de um trompete, com um “pescoço” branco e amarelo, podendo atingir um diâmetro de 10 cm.

É uma trepadeira que produz flores abundantes constantemente a partir do momento em que a temperatura começa a subir, podendo nas regiões com invernos moderados e quando abrigada, florescer em menor quantidade durante todo o ano.

A partir de um ou mais troncos principais – dependendo de como terá sido podada na estação anterior – nascem raminhos que se vão desenvolvendo e que se agarram uns aos outros ou mesmo a qualquer suporte que exista por perto, podendo atingir uma altura de 2 ou 3 m.

As suas bonitas folhas de cor verde escura brilhante, podem chegar a ter 20 cm de comprimento e 8 a 10 cm de largura, contrastam com o colorido abundante das flores, proporcionando uma bela trepadeira para colocar contra uma parede, num alpendre ou num pátio ensolarado.

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Origem
É nativa do sudeste do Brasil, mas hoje em dia é cultivada em qualquer região do mundo desde que o clima seja quente ou moderado, em jardins ou apresentando-se em vasos de tamanho variado, uma vez que mesmo muito jovem esta planta pode dar flor o que a torna muito atraente comercialmente.

Cultivo
Resiste ao clima marítimo, podendo por essa razão ser plantada perto da praia desde que exista uma linha de dunas ou qualquer outro elemento a protegê-la. Se ao longo do verão beneficiar de uma aplicação regular de fertilizante líquido rico em fósforo, proporcionará constantes e abundantes vagas de novas flores.

Convém ir retirando as folhas amarelas e as flores que vão envelhecendo, para suscitar folhas novas e floração. Também se pode cortar o topo dos raminhos se se pretender um arbusto mais encorpado ao invés de uma trepadeira alta. Cuidado com o látex porque pode ser irritante para certas peles.

Luminosidade
Gosta de ficar ao sol durante a maior parte do dia, embora por vezes este queime a cor da flor que se apresenta desbotada, sobretudo se for vermelha. Suporta alguma sombra se o calor for excessivo a meio do dia.

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Umidade
Necessita de umidade constante, mas não gosta de um solo muito encharcado. Por esta razão a mistura onde é plantada deve permitir drenar bem a água da rega, que pode ser frequente desde que não em muita quantidade de cada vez. Pode-se deixar secar a superfície um pouco, pois tolera alguma secura, mas prefere ser regada com regularidade se o sol que apanha é direto e por mais de 5 horas diárias.

Resistência
Resiste bem nas regiões quentes e pode morrer quando exposta a muito frio e geada, mas eventualmente ressurge na primavera no mesmo local.

Pragas e doenças
Quando as condições de cultura não são as ideais, má composição do solo, pouca água ou insuficiente alimento, podem apanhar pulgão ou cochonilha. Uma boa mangueirada seguida de aspersão de todas as folhas e caules com água saponosa (sabão neutro) ajudará a ver-se livre destes visitantes indesejados.

Caso não resulte adquira um produto adequado e siga as instruções na embalagem. Mas esta será sempre uma solução química e pouco amiga do ambiente, pelo que caso pretenda ser mais favorável a um ambiente são, evite em primeiro lugar que estas pragas se iniciem retirando com um pequeno algodão os pequenos pulgões e a cochonilha.

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Propagação
Pode ser multiplicada por estacas com uns 20 cm, cortadas dos troncos mais lenhosos durante o verão  e aplicando pó de hormonas enraizadoras na extremidade cortada. Mais uma vez se aconselha cuidado com o líquido que deita quando cortada, pois em algumas pessoas provoca irritação na pele.

Aplicações
A dipladênia pode ser utilizada com muito sucesso em alpendres ou pátios, pois para além de poder ser plantada diretamente no jardim, também suporta ser plantada em vasos grandes com boa mistura de terra comum, areia e um material orgânico rico (estrume de galinha ou de cavalo, bem curado).

É uma ótima escolha para um local que necessite de uma trepadeira que cresça depressa, embora não se deva esperar uma cortina espessa que proteja totalmente a visão do exterior, porque o seu crescimento, embora rápido, não é muito denso.

Como não suporta o frio intenso, pode ser trazida para dentro de casa e com boa luminosidade ou colocada numa varanda abrigada, onde crescerá menos intensamente durante o inverno, perdendo também algumas folhas,

Não dará flor no tempo frio, mas logo que o tempo melhore pode voltar a ser colocada ao sol e voltará a florir como no verão anterior. Basta aparar alguns tronquinhos que possam ter secado ou pareçam mortos e cuidar de melhorar o solo com um bom fertilizante e água.

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Características
A beleza desta planta que envolve as belas flores coloridas e também as suas folhas brilhantes verde-escuro, justificam por si só o interesse de muitos jardineiros na sua cultura. Como cresce muito depressa ajuda a disfarçar algum aspecto menos atraente que se queira esconder no jardim ou na varanda.

Não tolera encharcamento, frio intenso ou geadas. Pode ser cultivada no litoral, tolerando a salinidade do solo. As fertilizações devem ser mensais, ricas em fósforo, nos meses quentes estimula intensas florações. É tolerante a podas, que devem ser efetuadas preferencialmente no inverno.

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Verbena chamaedrifolia

A verbena é uma planta da família Verbenaceae e sua origem é a América do Sul. É uma plantinha de flores miúdas arranjadas em um pequeno buquê, e de ramagem delicada que confere um ar campestre ao jardim.

Ela é também conhecida como camaradinha, sendo, podendo ser encontradas nas cores rosa, vermelha, azul, branca, roxa e mesclada. Ela é uma planta predominante de clima subtropical e tropical. Gosta do sol. Chega á uma altura de 15 a 30 cm.

Como vamos aprender a cuidar das Verbenas, temos que começar a partir do zero, portanto, como plantar essa flor. Essa planta é nativa do nosso continente, portanto para cultivos aqui no nosso país, já teremos muitas vantagens quanto à temperatura e solo.

Como plantar Verbenas
Pode-se iniciar um jardim de verbena a partir de sementes ou de mudas já em crescimento. Elas podem também serem plantadas em vasinhos decorativos ou diretamente ao solo, desde que este apresente condições favoráveis ao seu florescimento, caso contrário sua planta pode até brotar os ramos, mas as flores não aparecerão.

Para plantar, é necessário fazer uma cova de no máximo entre 10 e 20 cm e colocar a semente ou muda. Se estiver utilizando sementes, feche a cova com a própria terra e regue. Como elas são bem resistentes ao sol, uma rega por dia é mais que o suficiente.

Verbena_bonariensis

É preciso também deixar um espaçamento entre uma semente ou muda de pelo menos 20 cm para que elas se desenvolvam bem.

Quanto ao solo, ele deve ser bem fertilizado e de preferência rico em matéria orgânica. Como o indicado é uma rega por dia, deixe o solo bem úmido sempre, mas não a ponto de ficar encharcado, pois além de não ajudar no crescimento, o excesso de água irá favorecer o aparecimento de doenças para a planta.

O ideal é que você o mantenha bem adubado para que suas flores cresçam mais rapidamente.

Elas são flores que brotam durante o ano todo então se desejar rapidamente terá um tapete florido no seu jardim todo de verbena.

Verbena phlogiflora

Nesse caso, é sempre bom preparar todo o solo mesmo nas áreas que ainda não receberão a planta, principalmente se ele não apresentar as condições apropriadas para o cultivo, pois como elas florescem rapidamente você logo terá novas mudas para plantar.

Evite adubar com excesso o solo. Quando falamos em deixar bem fertilizado, é apenas a dosagem para desenvolver as folhas e as flores de forma igual.

Quando esteja adubando, procure sempre observar o crescimento das folhas e caso elas ultrapassem muito do tamanho das flores, você já terá adubado o suficiente e está na hora de parar por um tempo.

A verbena pode ser plantada em vasos, jardineiras, canteiros ou em maciços. Apesar de perene, deve ser tratada como bienal, pois perde o viço com o passar do tempo.

Tolerante ao frio e sua multiplicação é feita pela divisão da planta e por sementes.

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Matthiola incana

O goivo é uma planta florífera, nativa da África, Ásia e Europa e pertence à família Brassicaceae. É conhecido também como goiveiro-da-rocha, Goiveiros, Goivo-encarnado, Goivos e Matióla.

Seu porte é pequeno, atingindo cerca de 45 cm de altura em média, de caule ereto a levemente tortuoso e lenhoso na base. As folhas são lanceoladas a lineares, de margens inteiras, o que dá a folhagem uma coloração verde acinzentada.

As flores surgem na primavera, em inflorescências eretas e terminais. Elas podem ser simples ou dobradas e de diversas cores, desde o branco, rosa, vermelho até o violeta, com diversas tonalidades intermediárias.

Seu fruto é apenas os espécimes de flores simples os produzem, mas das sementes se originam plantas de flores simples e dobradas (As plantas de flores dobradas são estéreis).

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É uma planta própria para bordaduras e maciços, o goivo é uma planta graciosa e rústica, com folhagem e floração decorativos. Além disso, suas flores são muito perfumadas e algumas variedades liberam seu aroma de maneira mais intensa à noite.

As longas inflorescências também podem ser colhidas para utilização em buquês e arranjos florais, como flor-de-corte. Ainda podem ser plantadas em vasos e jardineiras, desde que bem drenáveis.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, num solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. É recomendado adubações mensais durante o período de crescimento e floração.

Matthiola incana_1

Prefere solos arenosos a argilosos. É capaz de tolerar curtos períodos de estiagem, mas não resiste a encharcamentos. Apesar de bienal, deve ser tratado como anual, pois perde a beleza com o tempo.

A remoção das inflorescências velhas estimula um novo florescimento. Aprecia o clima ameno, mas pode ser conduzido em estufas em regiões de clima temperado.  Sua multiplicação é feita por sementes postas a germinar no final do verão e no outono.

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Sedum dendroideum

O bálsamo é uma planta suculenta, largamente conhecida por suas qualidades ornamentais e medicinais.  Pertence à família Crassulaceae e sua origem é da América do Norte – México.

Seu caule é ramificado, de textura herbácea e porte subarbustivo, geralmente entre 30 a 90 cm de altura. As folhas são carnosas, glabras, brilhantes, de formato espatulado a ovado, recurvadas para cima, de cor verde a bronzeada e dispostas em rosetas nas extremidades dos ramos.

As inflorescências surgem no outono e inverno, são terminais e compostas por pequenas e abundantes flores amarelas, pentâmeras e bastante decorativas.

O bálsamo, no paisagismo. pode ser aproveitado isolado ou em grupos, formando assim maciços ou bordaduras informais em jardins contemporâneos, desérticos ou pedregosos.

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Versátil, também pode ser plantado em vasos e jardineiras, adornando varandas, pátios e sacadas. Por suas propriedades medicinais cicatrizantes, o bálsamo é uma espécie interessante para compor a horta doméstica.

É ainda uma excelente opção para o jardineiro iniciante ou “esquecido”, pela facilidade de cultivo, baixa manutenção e rusticidade.

SED-DENDROIDEUM

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, preferencialmente arenoso, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado semanalmente na primavera e verão, e mensalmente no inverno.

Por ser uma planta suculenta, o bálsamo é muito resistente a estiagem, no entanto, é bastante sensível ao encharcamento que provoca o apodrecimento das raízes. Tolerante a geadas.

Sua multiplicação é feita por estaquia dos ramos e folhas, e por separação das brotações laterais.

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