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Koelreuteria paniculata

A árvore-da-chuva-dourada é uma árvore ornamental, originária da China, Japão e Coréia, e pertence à família Sapindaceae.

Seu porte é considerado pequeno a média, atingindo de 6 a 17 m de altura e cerca de 6 m de diâmetro de copa. A copa é ampla, com forma de cúpula ou arredondada, de acordo com a variedade.

A casca do tronco é marrom-acinzentada, e torna-se enrugado e sulcado com a idade. As folhas são pinadas ou binipinadas, com folíolos elípticos, acuminados, de margens serrilhadas.

Elas inicialmente são verdes, mas adquirem a cor amarela, no outono, antes de cair.

folhas da_Koelreuteria_paniculata

A floração ocorre no verão e outono, despontando longas inflorescências carregadas de pequenas flores hermafroditas, tetrâmeras e amarelas. Os frutos que se seguem são cápsulas papiráceas, alongadas, infladas e verdes, que gradativamente adquirem uma cor rosada a marrom, de acordo com a maturação, e contém numerosas sementes esféricas, pequenas e negras. Os frutos persistem por longo período na árvore, e são muito ornamentais.

A árvore é uma excelente escolha para o uso paisagístico, principalmente na arborização urbana. Além do seu efeito decorativo, tanto na floração como na frutificação, ela é rústica, tolera a poluição urbana e tem rápido crescimento.

KoelreuteriaPaniculata

Como seu porte não é avantajado pode ser largamente aproveitada em jardins residenciais. As raízes também não são agressivas, o que a torna uma boa escolha em locais pavimentados, como calçadas, estacionamentos e canteiros centrais.

É interessante utilizá-la tanto isolada, como em grupos ou renques, formando belas alamedas. Foram selecionadas diferentes cultivares para uso em jardins. As sementes tostadas são comestíveis, porém não é comum o seu consumo.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, adaptando-se a diferentes tipos de solo, mas preferindo os mais drenáveis e bem irrigados. Apesar de ser originária de clima temperado, é resistente ao calor subtropical.

Tolera ventos fortes, mas não tolera a salinidade de regiões litorâneas. Sua multiplicação é feita por sementes, e mais raramente por estaquia de raízes. As sementes devem ter a dormência quebrada em água quente e germinam em cerca de 30 dias.

chuva_b

nicotiana_glauca

O tabaco-ornamental é uma planta da família Solanaceae e sua origem é da América do Sul – Argentina, Bolívia, Brasil, Chile e Paraguai. Também é conhecida como Tabaco-arbóreo, Charuteira, Charuto-do-rei, Árvore-do-tabaco, Tabaco-negro, Roca-de-vênus e Tabaco-bravo

É uma planta lenhosa, arbustiva, de rápido crescimento e florescimento decorativo, que atrai beija-flores com seu rico néctar.

Apesar de ser nativa da América do Sul, ela está naturalizada em diversas regiões temperadas e subtropicais do mundo, onde foi introduzida em jardins ornamentais.

Apresenta caules lenhosos e ramificados que alcançam de 3 a 7 m de altura. Suas folhas diferem de outras espécies de tabaco, por serem longo pecioladas e glabras.

nicotiana

Elas apresentam formato obovado, são acuminadas, coriáceas e de cor verde-acinzentada. Se amassadas, elas liberam um odor característico e desagradável. À medida que a plantas envelhecem seus ramos perdem gradativamente as folhas.

As inflorescências são do tipo panícula e apresentam numerosas flores amarelas, tubulares e pentâmeras. O florescimento ocorre na primavera e verão. Os frutos que se seguem são do tipo cápsulas, elípticos e contém cerca de cem sementes pequenas, castanhas e arredondadas.

O tabaco-ornamental, nos jardins, pode ser conduzido como arbusto ou arvoreta, de acordo com as podas. Assim, pode ser usado em renques, conjuntos ou isoladamente.

Nicotiana-glauca

Não se deve tentar imprimir à ela, uma forma rígida, formal, pois não combina com sua natureza e prejudica a floração. Assim, as podas de formação devem apenas conduzir o formato e altura geral da planta.

É uma planta ideal para jardins onde se objetiva atrair beija-flores. É uma planta muito rústica, que demanda poucos cuidados. Apenas uma adubação anual na primavera e podas de formação e limpeza.

Nicotiana_glauca_

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solos drenáveis e irrigada regularmente no primeiro ano de implantação. Vegeta mesmo em solos pobres e incautos, por isso não é raro vê-la crescendo na beira de estradas e terrenos baldios.

Ainda assim, quando plantada para ornamentação, é indicada a fertilização orgânica do solo e irrigação. Os espécimes cultivados ficam com aspecto mais bonito e denso quando submetidos às podas de formação.

Sua multiplicação é feita por sementes, postas a germinar na primavera, sempre após a última geada.

borboletas

Leucophyllum frutescens

A sálvia-do-texas é uma espécie arbustiva originária do Deserto de Chihuahua, na América do Norte. Pertence à família Scrophulariaceae e é também conhecida como folha-de-prata e chuva-de-prata.

A planta apresenta ramagem lenhosa e ramificada, com folhagem e florescimento ornamentais. Suas folhas são alternas, ovais e onduladas, com pubescência prateada, conferindo um aspecto de feltro.

As flores são axilares, solitárias, tubulares e podem ser de cor branca, rosa, roxa ou azul, de acordo com a variedade. O florescimento ocorre após as chuvas de verão.

De baixíssima manutenção a sálvia-do-texas é uma escolha excelente para jardins rochosos e de inspiração desértica. Mas sua beleza pode ser igualmente aproveitada, em diversos estilos de jardim, pois é um arbusto bem versátil.

Leucophyllum_frutescens_

Pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques, oferecendo um belo pano de fundo para o jardim, devido à sua tonalidade prateada. Quase não necessita de podas, pois seu crescimento é lento.

Ainda assim, as podas eventuais são importantes para manter a planta compacta e com bom aspecto. Em jardins mais secos, a folha-de-prata tende a adquirir uma forma mais densa. Paralelamente, nos jardins mais úmidos, sua ramagem se torna mais esparsa.

Vegeta bem em vasos também. Curiosidade: As folhas e flores secas, fazem um chá gostoso e levemente calmante e sedativo. Bom para a hora de dormir.

Seu cultivo deve ser num solo drenável, com pH levemente alcalino e irrigado de forma esparsa. Muito tolerante ao frio, à estiagem e à maresia.

As plantas jovens devem ser irrigadas duas vezes por semana. Já as plantas estabelecidas, irrigue apenas semanalmente no tempo muito seco.

Leucophyllum frutescens_

É uma planta que aprecia o calor. Não é necessário fertilizá-la, pois aprecia solos pobres. No entanto, a reaplicação de calcário anualmente favorece à planta.

Não plantar em locais encharcados, pois apodrece facilmente suas raízes. Sua multiplicação é feita por sementes e por estacas semilenhosas, postas a enraizar no final do verão, num substrato leve e drenável e mantido úmido.

vento

Aechmea-blanchetiana

A bromélia porto-seguro é uma planta originária da América do Sul – Brasil, de folhagem e florescimento muito ornamentais. Ela é originária de regiões de restinga da Mata Atlântica, vegetando principalmente no estado do Espírito Santo à Bahia.

Esta bromélia, com forma de vaso e cor vibrante é vedete dos jardins tropicais, principalmente os de regiões litorâneas. Ela foi popularizada nos anos 60 por Roberto Burle Marx, o famoso paisagista, que a utilizada em largos maciços sob pleno sol. O contraste e o brilho que a porto-seguro confere ao jardim é espetacular.

Suas folhas são laminares, rijas, brilhantes e dispostas em roseta, formando um vaso capaz de acumular até um litro de água. Elas podem chegar a 90 cm de comprimento e possuem espinhos em toda margem.

Dependendo das condições de luminosidade a cor das folhas varia. Assim, se cultivada sob meia sombra, adquire tons verde claros.

No entanto, se receber sol pleno, pode tornar-se bem amarela e até mesmo laranja-avermelhada. A inflorescência é ramificada e alta, podendo chegar a 1,7 m de altura.

Aechmea-blanchetiana-05-

Ela é muito durável e apresenta flores pequenas, envoltas por brácteas vermelhas e amarelas. Os frutos que se seguem são pequenas bagas elípticas, com sementes diminutas.

Seu cultivo deve ser sob meia sombra ou sol pleno, num solo leve, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado frequentemente. Esta bromélia tem hábito terrestre ou epífito.

Assim sendo, podemos plantá-la em canteiros no jardim, em vasos, e até mesmo fixá-la no tronco das árvores.

floração

Como a maioria das bromélias epífitas, a porto-seguro deve estar sempre com água dentro de sua roseta de folhas. Para evitar a proliferação do mosquito da dengue, recomenda-se aplicar borra de café no centro da planta.

É uma planta que tolera o frio de até -3°C, mas não resiste a geadas fortes. Sua multiplicação é feita por sementes, mas mais facilmente por separação das mudas que se formam após a floração da planta.

Antes de separar, aguarde que a nova muda tenha ao menos 2/3 do tamanho da planta mãe. Como toda bromélia, após a floração a planta não floresce mais e vai definhando.

Mas não descarte a planta velha, mesmo feia e não florescendo mais, ela pode ser capaz de gerar novas mudas antes de morrer.

Outono1