Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘cultivo’

flor-de-outubro

A flor-de-outubro é uma planta herbácea e epífita, pertencente à família dos cactos e nativa da região sul do Brasil.

Ela apresenta artículos suculentos, cilíndricos a achatados, de cor verde escura, muitas vezes com bordos arredondados e avermelhados. Eles crescem inicialmente eretos e quando atingem certo comprimento e peso, tornam-se arqueados e pendentes.

Assim, plantas mais velhas, podem ter um interessante efeito de cascata. As flores surgem na primavera, mais precisamente em outubro. Elas são muito belas e grandes, com formato estrelado e são axilares ou terminais.

Hatiora × graeseri

A espécie apresenta flores cor-de-rosa, mas há uma cultivar de flores vermelhas. A Hatiora rosea é uma das formadoras do híbrido Hatiora × graeseri, mundialmente conhecido e comercializado sob o nome de Easter Cactus.

Deve ser plantada vasos, jardineiras e cestas pendentes, de forma que o efeito pendente possa ser valorizado. Ideal para adornar varandas, sacadas, pátios, salas de estar, escritórios, entre outras áreas protegidas do sol direto, porém bem iluminadas.

Seguindo as últimas tendências, a flor-de-outubro é uma espécie de eleição para os curiosos vasos invertidos (de cabeça para baixo) e para jardins verticais.

No jardim, pode ser cultivada em forquilhas de árvores de casca grossa e rugosa, acrescendo esfagno nas raízes e prendendo firme e delicadamente com materiais naturais como ráfia, sisal ou cordão de algodão.

F.outubro

Seu cultivo deve ser sob meia sombra ou abundante luz difusa, em substrato próprio para epífitas, ou seja, leve, arejado, perfeitamente drenável e com boa capacidade para reter umidade.

Misturas próprias para orquídeas, acrescidas de um pouco de areia e terra vegetal são boas para o cultivo. Não tolera encharcamento, apodrecendo rapidamente.

Assim, evite usar o pratinho sob o vaso, mas regue regularmente. Fertilize a partir do fim do inverno, com adubos químicos ou orgânicos, próprios para floração, como NPK 04.14.08 ou farinha de ossos com esterco curtido.

Mantenha a fertilização até meados do outono. Aprecia o clima subtropical. Sua multiplicação é feita por estaquia dos artículos postos a enraizar em substrato mantido úmido.

Hatiora-rosea

Como fazer mudas de Flor-de-outubro – Passo a passo
1 – Destaque-os artículos após a floração, sem feri-los, torcendo-os na base para que se soltem.
Dica: Não corte a parte debaixo da folha. Segure-a e mexa de um lado para o outro para que ela se solte exatamente no ponto que se encaixa com a outra folha.
Como em outras espécies de cactos, deixe os artículos cicatrizarem em local fresco e sombreado por 24 horas antes do plantio.

2 – Enterre a parte de baixo na terra e posicione-a de maneira que ela fique em pé.

3  -Regue pouco, sem encharcar o solo.
Dica: Se o local onde você mora for muito seco, observe as folhas. Se estiverem ficando enrugadas, é sinal de desidratação, então aumente a frequência da rega.
Se quiserem, coloquem uma leve camada de musgo seco sobre a terra para manter a terra protegida. Assim quando for regar, a força da água não faz buracos e a folha continua firme no mesmo local que foi plantada.

4 – Regue uma vez por semana e tenha perseverança para cuidar da folha até nascer outra folhinha como na foto acima.

Plante de 3 a 7 artículos por vaso, para um visual mais cheio.

barquinho22

Suculenta - Orostachys Boehmeri

A echeveria-pêndula é uma planta suculenta, originária do Japão, que se caracteriza por suas delicadas rosetas de folhas arredondadas, que lembram florzinhas. Seus estolões são de cor clara e crescem em grande número, horizontalmente, com pequenas rosetas que se formam a espaços regulares, de mais ou menos 6 cm, dando assim o aspecto de uma planta aberta, como um tapete rendado.

As folhas são obovadas, firmes, e de cor cinza, com tons de lilás ou vermelho. Elas se reúnem em rosetas globosas, mais ou menos densas, com 2,5 a 5 centímetros de diâmetro.

orostachys-boehmeri

A partir do segundo ano após o plantio, a echeveria-pêndula floresce, geralmente no outono, em longas inflorescências, compactas e eretas, em formato de cone, que surgem do centro de cada roseta com numerosas flores de cor creme. As rosetas que dão origem às flores morrem após a floração, não sem antes dar lugar a novas rosetas.

No paisagismo e na decoração, a echeveria-pêndula é uma suculenta bastante versátil, podendo ser plantada em vasos e jardineiras, que forrados com ela ficam muito graciosos.

Os estolões crescem para fora do vaso, tornando-se pendentes, com uma beleza romântica. Assim, é interessante cultivá-las em vasos e cestas suspensas também, que possam ser admirados do alto.

A pequena altura e a cor cinza arroxeada incomum a tornam uma excelente escolha para composições, usada como forração e preenchimento com outras espécies, seja de suculentas, seja de cactos ou plantas próprias para jardins com pouca necessidade de água.

floração da Orostachys Boehmeri

Tais como terrários, jardins de fada, quadros de suculentas, e outras mini composições que estão tão em alta.

No jardim externo, pelos mesmos motivos, presta-se como forração, adicionando uma textura delicada e cor contrastante para outras espécies. Excelente para jardins áridos, de inspiração desértica e entre paredes rochosas e muros de arrimo.

Como não tolera o pisoteio, não convém utilizá-la em caminhos ou áreas de passagem. É de fácil cultivo, sendo própria mesmo para jardineiros iniciantes e esquecidos.

Seu cultivo deve ser em locais ensolarados, seja sob pleno ou meia sombra, em solo bem drenável e irrigado de forma espaçada, de forma que o solo seque entre as regas.

Ela é bastante sensível ao excesso de umidade, ficando suscetível a doenças fúngicas e bacterianas. Irrigue durante o período da manhã, evitando molhar as folhas, para que até a noite qualquer água empoçada se dissipe.

echeveria-pendula

Esta espécie é bastante tolerante ao frio, podendo sobreviver a temperaturas abaixo de -34° C.

Durante o inverno, seu crescimento cessa, retomando durante a primavera. Em locais muito secos e quentes, ela se desenvolve melhor sob meia sombra.

Já em clima temperado, é melhor cultivá-la sob sol pleno e assim obter rosetas mais densas e bonitas.

Sua multiplicação é feita por enraizamento das folhas na função de estacas e divisão de touceiras, na primavera.

folhas-9

Buxinho

O buxinho é uma planta de pleno sol, ou seja, quanto mais sol, mais viço. Outro cuidado que se deve tomar é com relação à adubação, recomenda-se o fertilizante recomendável é o fertilizante químico NPK 10-10-10.

O buxinho gosta muito de água, a rega deve ser abundante, mas devemos esperar a terra secar para regar novamente. Mas cuidado, umidade constante no tronco e raízes favorece o surgimento de fungos (pó branco ), estes podem até ocasionar sua morte se não forem tratados.

Para evitar problemas com muita umidade é aconselhável molhar a terra do buxinho somente quando esta já estiver com a superfície bem seca.

A Maneira correta de regar a planta é fazer com que toda a terra que esta no vaso se umedeça.

Para isso coloque água distribuindo em toda a área da superfície até que esta saia pelos orifícios do fundo do vaso.

buxinho-1

Verificar a drenagem da jardineira também é importante para o desenvolvimento da espécie. Uma pedrinha que venha a entupir a saída d’água compromete todo o espaço e as raízes começam a apodrecer.

Com o tempo deve efetuar uma poda nas raízes da planta, caso contrário o espaço se acaba e a planta começa morrer.

Verifique se a terra está bem solta, se estiver muito compactada ela não dá condições para a planta sobreviver, condições de luminosidade não devem ser trocadas bruscamente, a planta requer adaptações, a rega deve visar a umidade constante no solo, não deixando encharcado por muito tempo, deve regar ate escorrer pelos orifícios de baixo do vaso.

buxinho-2

Para recuperar a planta mantenha a meia sombra, se necessário faça um transplante para outro vaso maior, não mexa muito nas raízes, pode podar uns 20% e acomodar o torrão noutro vaso com substrato neutro, sem adubo, não adube agora, só depois que iniciar nova brotação.

colmanara

A espécie colmanara fazem parte da família Orchidaceae e divisão Angiospermae. São plantas híbridas, gostam do clima subtropical e as flores só surgem durante o verão.

As flores da orquídea colmanara aparecem no fim da longa haste, são amareladas com manchas marrons e são muito vistosas. A cor lembra vagamente a pele de alguns felinos.

Muito se fala de plantas, principalmente, as pessoas apaixonadas pela beleza e perfume das espécies, que são várias, mas é bem verdade que sempre tem aquela favorita, como as orquídeas, por exemplo.

A colmanara é um tipo de orquídea, porém, é bem diferente das outras. Para começar o seu tamanho é bem maior do que os outros tipos, então, prepare um vaso bem grande para acomodá-la.

Os pseudobulbos da orquídea colmanara são potentes e soltam os brotos muito rapidamente. Mesmo que as raízes não sejam profundas, como ela se “move” no vaso, o ideal é que ele tenha pelo menos 20 cm de profundidade e de diâmetro, entre 40 a 50 cm.

Quando a orquídea colmanara estiver no fim  da sua inflorescência, é hora de colocar uma camada de pedra, que pode ser substituída por isopor picado no fundo do vaso. Depois é só fazer um substrato misto, use: pedaços, de carvão, cavacos de pinus ou casca de coco.

A parte de trás da planta deve ficar bem próxima a parede do vaso. Esse lado que deve ficar colocado no vaso é aquele que ficam os pseudobulbos secos, sem folhas e mais velhos e já a parte da frente é onde sairá a haste das flores e os brotos novos.

Pegue a planta com firmeza e na hora de colocá-la no vaso observe a distância de 3 dedos abaixo da borda do vaso, nem mais e nem menos. Termine o substrato e levemente aperte em volta da orquídea plantada, em modo que ela fique bem firme dentro do vaso.

Caso você sinta que ela não está muito firme depois que terminou de fazer o transplante, use um pedaço de madeira ou arame para prender o tutor.

Terminada essa fase é só regar bem a plantinha de modo que o substrato fique úmido. Como todos nós sabemos não existe nenhuma flor que goste de terra encharcada, então, cuidado com o excesso de água.

Para terminar use NPK 20 20 20 para borrifar nas folhas, faça isso pelo menos uma vez por semana e quando a haste floral começar a aparecer, não use mais adubo.

colmanara

Dicas para quem quer cultivar
* Substrato é aquela terra que fica lá no fundo do vaso e que serve para não deixar que a água se acumule. Por isso, é bom que sempre tenha um pouco de areia ou pedrinhas nesta mistura. Não plante nenhuma espécie sem preparar bem o substrato.

* Não esqueça de fazer aqueles furinhos no fundo do vaso. Sem eles, você corre um sério risco de inundar a terra e acabar com a sua plantinha.

* Dicas de substrato, mistura perfeita: terra com areia, areia pura, terra com composto orgânico e o ideal mesmo é composto orgânico, areia, e terra.

* As orquídeas gostam de casca de pinus, musgo e casca de ovo e não só isso. Veja o que mais pode “incrementar” o substrato da sua orquídea: sabugo de milho, caroço de açaí, toco de cabo de vassoura, casca de arroz carbonizada, osso de boi e castanha-do-pará.

colmanara1

Como cuidar da Orquídea
1 – No Brasil, a grande parte das orquídeas são epífitas, isto é, elas vão crescendo junto à árvore, porém, a boa notícia é que elas não roubam os nutrientes da árvore.

2 – Existem várias espécies de orquídeas e para que elas cresçam bonitas e fortes, dê preferência àquelas que são adequadas a sua região. Observe também que algumas só darão flores uma vez por ano e por isso, valeria apena ter mais de uma, para ter sempre flores em casa ou no jardim.

3 – Na irrigação a terra deverá úmida, por isso nada encharcado. Saiba que é mais fácil que uma orquídea morra pelo excesso de água do que pela falta dela.

E nada de colocar água no prato embaixo do vaso, isso pode acabar levando ao apodrecimento a raiz da sua planta. Molhe entre 2 a 3 vezes por semana e espere que a água escorra completamente. Na parte da manhã vaporize água nas folhas.

4 – Luz solar é importante para as orquídeas e o ideal é que elas tomem sol até as 9 hs e depois das 16 hs. Sem sol a orquídea não irá florescer.

5 – A sua orquídea também precisa ficar em um lugar arejado, ela precisa de ventilação, mas que não seja muito forte.

colmanara_wildcat

6 – Na hora de adubar dê preferência aos produtos líquidos, os foliares, que podem ser comprados em lojas especializadas e em supermercados.

7 – O cultivo correto ajuda a manter longe as doenças e pragas.  Porém, o excesso de umidade pode fazer com que fungos ataquem e o melhor remédio é prevenir. Podemos dizer que as cochonilhas são os grandes inimigos das orquídeas. Eles conseguem sugar a seiva da planta e isso faz com que ela morra.

8 – Caso você tenha várias orquídeas em casa e não quer errar na hora de cuidar delas, é melhor identificá-las com placas. Coloque outras informações também como a floração de cada uma delas.

Caso a sua orquídea não volte a florescer no mesma época, considere um sinal de alerta. Pode ser que a sua planta esteja com alguma coisa que não esteja favorecendo o crescimento dela. Atenção a luminosidade, a irrigação e a ventilação.

9 – Se você quer ficar por dentro de tudo o que diz respeito às orquídeas, visite uma associação de orquidófilos. É um bom lugar para você trocar ideias e aprender mais sobre essa espécie de planta que precisa de alguns cuidados especiais.

O conhecimento de como tratar uma orquídea pode fazer com que você consiga manter a sua linda por muito e muito tempo.

10 – Observe todas as dicas de cultivo. Lembre-se que é muito importante essa fase para evitar problemas no futuro.

marrevolto