Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘cultivo’

adenium_obesum

Adenium é um gênero de planta com flor da família Apocynaceae na família. É nativa uma planta nativa da África.

Elas conquistaram os corações dos brasileiros, e a cada dia, mais e mais colecionadores pipocam apaixonados de norte a sul do país. As rosas-do-deserto são realmente maravilhosas.

Fáceis de cultivar, rústicas e com florações abundantes, que a cada nova cultivar despertam o desejo ardente dos amantes da jardinagem. Mas com tantos novos adeptos ao hobby da rosa-do-deserto são também cometidos muitos erros que prejudicam a saúde e o florescimento da planta.

Mas, a partir deste artigo você estará vacinado contra os principais erros que os iniciantes cometem, e poderá respirar tranquilo de que está fazendo o melhor pelas suas plantas.

Segredos da adubação
Você sabe quais os fertilizantes e adubos utilizados pelos viveiristas profissionais para ter flores abundantes, enormes e com cores vivas? Vamos descobrir o que eles não te contam.

1. Falta de sol
É muito comum ao adquirir uma rosa-do-deserto florida, tentar ambientá-la dentro de casa. Afinal, queremos apreciar suas flores e ela não se parece muito com as plantas do jardim.

No entanto, este é um grave erro. A rosa-do-deserto é uma planta de sol pleno, e que necessita de pelo menos 4 horas diárias de sol para crescer bem. Ainda assim, o ideal é que ela receba sol o dia todo para as florações mais abundantes.

Em cultivos comerciais de larga escala, os viveiristas costumam cultivá-la sob luz filtrada, para que elas desenvolvam muita folhagem. Assim, ao levarmos nossas mudas para casa, é importante fazer uma adaptação gradual, de forma que as plantas se acostumem com o sol.

Muitas vão perder suas folhas juvenis, o que é um processo normal, uma vez que elas precisam de novas folhas adaptadas às condições de sol pleno. Assim, não coloque suas rosas-do-deserto dentro de casa, perto da janela, ou em um corredor frio e escuro.

Essas condições de luz são insuficientes e vão provocar o declínio e enfraquecimento da planta, que estaciona seu crescimento e nunca mais floresce.

2. Falta de água
As rosas-do-deserto são de fato suculentas, e por essa razão, muitas pessoas acreditam que elas devem receber pouca água. Mas o que muita gente não sabe, é que até mesmo as suculentas recebem muita água.

O que varia com relação à outras plantas é a frequência. Enquanto que a maioria das plantas prefere um substrato regularmente úmido, as rosas-do-deserto prefere que seu substrato seque entre as regas.

Assim, quando for irrigar suas rosas-do-deserto (e outras suculentas também), capriche na quantidade. Molhe bem o substrato, com água em abundância, de forma que escoe pelos furos de drenagem.

A rega feita dessa forma, permite que a água atinja todas as partes do substrato e ainda elimine o excesso de sais da própria água e dos adubos, que tendem a acumular no vaso. Lembre-se que as rosas-do-deserto armazenam muita água em seu caudex gordinho, e para isso, elas precisam ser bem regadas.

rosa do deserto

3. Excesso de água
Da mesma forma que a falta de água é comum, o excesso também é. Geralmente esta é uma falha daqueles jardineiros muito zelosos com suas plantas, que regam seu jardim e suas plantas diariamente por medo de que desidratem.

Mas este erro inocente pode ser fatal. Se não deixarmos o substrato secar entre as regas, nossas rosas-do-deserto não florescem, e tem apenas o crescimento de folhas estimulado.

E o pior, se o substrato permanecer constantemente úmido, estaremos propiciando o surgimento de doenças fúngicas e bacterianas, que provocam o apodrecimento do caudex e podem levar à morte da planta.

Atente aqui, que o excesso de água, está mais relacionado com uma frequência muita alta, que não permite que a planta seque entre as regas, do que com a quantidade de água utilizada.

Molhe sua rosa-do-deserto, mas permita que ela seque entre as regas. Para isso, se necessário, verifique o substrato, e não apenas superficialmente. Cave e veja as camadas mais profundas. Se ainda estiver úmido, espere mais um pouco.

4. Pouca ou nenhuma adubação
Muitas pessoas não acreditam na adubação, e pensam que a natureza trará tudo que a planta precisa para viver. Mas esquecem que suas plantas estão em vasos, em um ambiente muito diferente do que é o natural para a planta.

Em seu habitat natural, as rosas-do-deserto podem enfiar suas raízes nas camadas mais profundas do solo e procurar por nutrientes e água em um amplo espaço.

A natureza realmente provê, renovando os nutrientes com folhas secas, fezes de animais, e uma série de resíduos orgânicos que podem apodrecer e voltar para o solo.

Mas no ambiente restrito do vaso é nosso papel alimentar as plantas, adicionar os nutrientes que elas precisam de tempos em tempos, para que nossas plantas cresçam saudáveis e floresçam em abundância.

Assim, lembre-se de adquirir bons fertilizantes e utilizar um cronograma regular de adubação para que nunca faltem nutrientes para as suas plantas.

adenium_obesum

5. Adubação em excesso
O excesso de zelo também pode vir na forma de adubação. Na ânsia de ver as plantas saudáveis e floridas, muitos jardineiros iniciantes exageram na dose, e aplicam muito adubo.

Às vezes fazem ainda um verdadeiro coquetel com vários tipos diferentes. Mas a adubação em excesso pode trazer vários problemas. Além das plantas não conseguirem absorver toda essa carga, o desequilíbrio provocado pode atrair pragas e doenças.

O excesso de nitrogênio, nutriente presente em adubos químicos e naturais, estimula o crescimento da folhagem, atraindo pulgões e reduzindo a floração por exemplo.

A adubação orgânica em excesso, como o uso indiscriminado de estercos e húmus podem provocar a degradação do substrato, que se torna pastoso e perde a capacidade de drenagem.

Além disso, adubos além da conta, ainda provocam a salinização do substrato, assim como queimaduras em folhas e raízes, que podem ser fatais.

6. Escolha errada de substrato
Muitas vezes, por desconhecer as particularidade da espécie, montamos substratos inadequados para os nossos Adeniuns. E não é raro ver plantas sendo cultivadas em substratos excessivamente humosos, ricos em matéria orgânica, ou pior, em terra argilosa, retirada do quintal.

Enquanto que para outras plantas, esses materiais pouco influenciariam, para as nossas rosas-do-deserto pode ser fatal. Eles dificultam a drenagem e afogam as raízes da planta, prejudicando sua respiração. O resultado é um caudex amolecido, falta de crescimento e floração.

Lembre-se sempre de utilizar substratos próprios para rosas-do-deserto, ou na falta desde, de misturar materiais que facilitem a drenagem e a aeração das raízes.

Materiais como carvão picado, areia, perlita, casca de arroz carbonizada, casca de coco ou pinus compostados são opções interessantes para se ter na mistura para melhorar as características físicas do substrato.

7. Vasos inadequados
Ao plantarmos nossas rosas-do-deserto em vasos, devemos sempre pensar que estes devem ser proporcionais ao tamanho das plantas. Muitas pessoas, na esperança de que as plantas cresçam logo, plantam suas mudas em amplos vasos.

Mas isso é um engano, e o efeito o contrário. Mantenha a proporção. Por serem suculentas, o ideal é que o substrato seque rapidamente entre as regas, drenando o excesso de água.

Assim, os vasos escolhidos devem ser preferencialmente do tipo cuia, mais rasos do que fundos, e com uma largura adequada para comportar o caudex em crescimento. Eles devem ser muito bem furados, facilitando a drenagem da água das regas.

rosa do deserto

8. Não podar
Jardineiros iniciantes tem grande receio de podar suas plantas, e desta forma atrasar o crescimento de suas plantas. Outros defendem a idéia de terem plantas o mais natural possível, sem podas.

No entanto, as podas têm um papel importante no desenvolvimento das rosas-do-deserto. Elas estimulam o engrossamento do caudex, o desenvolvimento de mais ramos, e florações mais abundantes.

Além disso, a planta podada, tem um aspecto mais denso, que lembra um pequeno baobá miniaturizado, o que valoriza o caudex. Plantas sem poda, desenvolvem ramos alongados e poucos, deixando a planta com aspecto fraco.

Elas usualmente florescem em menor quantidade, despontando apenas umas poucas flores na ponta dos longos ramos. Não tenha medo de podar suas rosas-do-deserto, elas ganham em beleza e graça após podas bem feitas.

9. Podar na hora errada
É muito comum que iniciante na arte do cultivo, empolgado com suas novas plantas, queira realizar todos os manejos de uma vez só e colocar em prática seus aprendizados. E na tentativa de trazer mais qualidade para as suas plantas, ele corre o risco de prejudicá-las.

Assim, antes de sair podando suas plantas, leve em consideração a época adequada para este manejo. Se você mora na região centro-oeste, norte e nordeste, evite o período chuvoso, que poderá propiciar infecções nas plantas.

Já quem mora no sul deve evitar o inverno quando as plantas estão com o crescimento estacionado. Nunca pode plantas que estejam em dormência e evite fazer podas na lua minguante.

Prefira a lua crescente ou cheia, que estimula a circulação da seiva nos novos brotos. É de bom tom também, aguardar o final da floração, para iniciar os trabalhos de poda.

Adenium

10. Não replantar
Como toda planta em vaso, as rosas-do-deserto também necessitam de replantes regulares. Não deixe que passem 18 meses sem o replantio. Melhor ainda, marque no calendário o replantio anual das suas plantas.

O replantio não somente renova o substrato, como é a ocasião ideal para o levantamento do caudex da planta. Além disso, é a ocasião para uma boa inspeção nas raízes, que podem estar infestadas de cochonilhas ou outras pragas.

11. Não inspecionar
O amante das rosas-do-deserto só pode se considerar assim, quando examina regularmente as suas plantas. Comprar plantas caras só por consumismo e exibicionismo não faz um verdadeiro jardineiro.

Examine em detalhes regularmente as suas plantas. Aperte o caudex de cada uma delas à procura de murchas e outros problemas. Compre uma lupa para examinar as folhas e esteja sempre atento.

Verificar problemas no começo é muito melhor do que quando o problema já se estabeleceu.

Pragas como ácaros e pulgões na maioria das vezes iniciam discretamente, assim como manchas e outras problemas. Verificar no começo te dá a chance de virar o jogo rapidamente, sem grande perdas.

janela6

Chrysanthemum maximum

O crisântemo é o gênero de flores mais popular no outono. São plantas que constituem o gênero denominado cientificamente como Chrysanthemum.

Existe um amplo número de variedades, sendo algumas das mais comuns e comercializadas as seguintes: Chrysanthemum morifolium, Chrysanthemum maximum, Chrysanthemum carinatum e o Chrysanthemum indicum.

O crisântemo é uma planta perene que pode alcançar o 1,5 m. Destaca-se pelas suas flores aromáticas e os seus caules eretos e frondosos.

A suas folhas são simples, alternas, de cor verde-acinzentado, com um limbo lobulado, medindo aproximadamente entre os 4 e o 9 cm. Além disso, estas folhas mantêm-se verdes durante todo o ano, mesmo na época de seca (ou seja, o outono).

Mas se há algo que lhe deve importar é o momento da floração do crisântemo. As primeiras flores aparecem com a chegada do outono. São perfumadas, podem ter uma ou duas camadas de pétalas – simples ou duplas – e as suas cores variam desde o clássico branco até, por exemplo, o rosa, o vermelho e mesmo a mistura de algumas delas (sendo bicolores).

O crisântemo é uma planta bastante simples de manter e muito resistente. Além disso, é uma espécie que enche de vida os lugares mais sombrios e as zonas do jardim mais monótonas.

Chrysanthemum morifolium

Os crisântemos são plantas que se adaptam muito bem ao cultivo em estufas pelo que é possível ter flores durante todo o ano. Os “modernos” são mais decorativos que os silvestres, devido às flores.

Permitem a sua plantação em vasos, daí que sejam tão apreciados na ornamentação de divisões interiores, assim como de pátios ou varandas. Os crisântemos encherão de vida e de cor os lugares onde os cultivar. Além disso, é uma das flores de corte mais usadas na elaboração de ramos.

Como cuidar desta planta
Antes de começar a assustar-se, deve saber que estas plantas são muito simples de cultivar, pois não requerem cuidados específicos ou complexos.

São pouco exigentes e, além disso, são muito resistentes. Se tiver em conta o que vamos detalhar de seguida, seguramente que não terá problema ao plantá-los.

Plante-o na primavera, pois é em finais do verão (princípio do outono) quando irão começar a florescer. Se o fizer nessa época, o crisântemo estará suficientemente arraigado para resistir à passagem do outono e do inverno.

O crisântemo precisa de um solo arenoso com pH entre 6 e 7 para crescer saudável. Da mesma forma, essa é uma flor que gosta de calor e umidade, ficando muito bem em ambientes de temperatura entre 18ºC e 25ºC.

Chrysanthemum_indicum

Como com todas as espécies vegetais, os crisântemos devem ser plantados numa zona concreta para se desenvolverem em todo o seu esplendor.

Esta planta permite o seu cultivo tanto em vaso como diretamente no jardim.

O único requisito é que deve receber suficiente luz solar para crescer (se puder ser, é melhor que a receba de forma indireta, assim evitará que murche ou que as suas folhas se queimem).

Além disso, dado que se trata de uma planta de exterior propriamente dita, não tolera as correntes de ar nem o calor excessivo. O melhor lugar para plantar são as varandas ou os terraços.

Rega – preferencialmente pela manhã
A quantidade de água que for fornecida aos crisântemos também é muito importante, pois de acordo com essa quantidade, a planta crescerá de uma forma ou outra.

Como conselho geral, é recomendado regar somente no período da manhã antes de que apareça o sol. Não suporta os encharcamentos, é melhor regar sempre que observar que o solo está seco. É melhor regar a menos que a mais.

Regar 2 ou 3 vezes por semana deve ser suficiente. Ainda assim, como seria de esperar, nas temporadas de mais calor deve-se aumentar a quantidade de água, no entanto, quando faz mais frio deve-se diminuir a frequência.

Evite molhar a folhagem, pois podem aparecer doenças como o míldio.

crisântemo

A adubação do crisântemo
Até que ocorra a primeira floração, aconselha-se adubar uma vez ao mês. Recorde: florescem no outono.

Adube de forma regular, usando um adubo especial para plantas de flor. Caso não disponha deste, também pode usar adubo orgânico.

Use o que usar, deve ler com atenção as indicações das embalagens e em caso de dúvida procure um profissional ou uma loja especializada.

Poda
Os crisântemos devem-se podar para que no futuro continue a produzir flores. Pode após a floração e para tal, corte os ramos deixando uns 4 cm. Também pode eliminar as folhas que estejam murchas ou em mau estado.

Como pode verificar, a manutenção dos crisântemos é muito simples. Qualquer pessoa, ainda que não seja especialista em jardinagem, pode cultivar estas belas plantas.

chuvas-2

Euphorbia_Milii

A Coroa-de-cristo é um arbusto espinhoso originário de Madagascar muito difundido no Brasil, onde é utilizado como planta ornamental e como proteção em cercas vivas. Também é conhecida como colchão-de-noiva, dois-irmãos, bem-casados, coroa-de-espinhos, martírios, duas-amigas, coroa-de-nossa-senhora e dois-amigos.

Essa planta pertencente ao gênero Euphorbia consiste em um arbusto perene de até 2 m de altura, bastante ramificado, com longos ramos contorcidos, providos de numerosos espinhos afiados em forma de agulhas, medindo cerca de 3 cm de comprimento.

Seu nome é uma homenagem ao Barão Pierre-Bernard Milius, governador pela França da Ilha de Bourbon, atual Ilha Reunião, o qual doou algumas plantas desta espécie para o Jardim Botânico de Bordeaux em 1821.

Trata-se de uma semi-herbácea, e apresenta espinhos rígidos e folhas concentradas principalmente na parte superior dos ramos. Possui pequenas inflorescências protegidas por brácteas de coloração vermelha, podendo apresentar variedades de coloração amarela que dependendo da insolação se torna levemente rosas.

Euphorbia_Milii

A planta é um arbusto perene que possui látex cáustico e irritante, que pode afetar as mucosas nasal, oral e ocular. Quando entra em contato com os olhos ocasiona conjuntivite podendo causar lesões mais graves levando a perfuração da córnea e cegueira.

O contato com a pele pode causar queimaduras, e a formação de vesículas e pústulas. O contato com a mucosa oral ou no caso de mastigação e ingestão pode provocar salivação, náuseas, vômitos e até diarréia.

Apresentam grandes variações de tamanho, indo de cerca de 1,5 até 2,5 m de altura, muito ramificado, com ramos compridos e contorcidos, armados de numerosos espinhos com cerca de 2,5 cm de comprimento.

Coroa de cristo rosada

Suas folhas são alternadas, simples, inteiras, obovadas ou espatuladas, glabras, membranosas e pecíolos curtos.

As flores são unissexuais, reunidas em inflorescências do tipo ciátio, com pedúnculos longos e brácteas vermelhas ou amarelas.

Seu uso como cercas vivas é amplamente difundido. Esta planta, além de oferecer proteção, floresce durante o ano todo, apresentando valor paisagístico interessante. Apesar de apresentar espinhos abundantes sua folhagem verde pode ser podada para adquirir o formato desejado.

Suas flores arredondadas podem ser rosas, vermelhas, brancas ou amarelas. A coroa-de-cristo presta-se como cerca-viva, isolada ou junto ao muro, tornando-se bastante respeitável, inclusive por animais domésticos. Neste sentido, ainda podemos aproveitá-la como bordadura.

Euphorbia_Milii branca

Estas plantas devem ser cultivadas a pleno sol, de preferência em solos férteis e com regas periódicas, mas se adaptam facilmente depois de estabelecidas em solos fracos e com pouca água.

O seu manuseio deve ser sempre realizado com luvas grossas e com bastante cuidado, devido tanto a presença dos numerosos espinhos, como por apresentar um látex tóxico, que pode provocar irritação nas mucosas dos olhos, na boca e na pele. Multiplica-se facilmente no inverno por estacas.

luar

romã-em-vaso1

Ao se cultivar este tipo de planta em um apartamento, podemos levar em consideração diversas limitações, e também principalmente conhecermos as várias técnicas que são envolvidas. Devemos atentar, por exemplo, pelo espaço disponível.

Existe uma série de apartamentos que possuem varandas ou mesmo sacadas, com jardineiras do lado de fora das janelas, e com muita ou mesmo pouca incidência de sol, com áreas que podem ser envidraçadas e maiores.

Cuidados básicos a serem tomados
Os cuidados básicos a serem tomados com as frutíferas cultivadas em vasos são diversos. O vaso deverá contar com uma boa drenagem, possibilitando assim acontecer o escoamento de excesso de água, quando esta situação existir.

Os solos para o cultivo das plantas deverão ser ricos em matéria orgânica, contando com uma boa aeração. O que é ideal é uma proporção equivalente a 20% de matéria orgânica através de um solo fértil. A temperatura do ambiente também poderá ser muito importante, podem variar bastante mesmo que seja dentro de um apartamento.

Em alguns locais que podem ser muito quentes deverão ser evitados, da mesma forma que locais que sejam muito frios. As plantas que são mais cultivadas em apartamentos costumam se desenvolver melhor e crescer melhor em temperaturas mais altas, entre 20 e 25ºC.

As plantas frutíferas que são mais adequadas para se ter em terraço ou varanda do apartamento é o pé de romã. A árvore da romãzeira é uma planta bastante utilizada para a produção de frutos, com fins medicinais, de qual deverá se utilizar nas folhas e na casca de sua raiz.

Para plantá-las é preciso um vaso de terracota, que tenha no mínimo entre 60 cm x 40 cm. E também uma mistura de solo de uma parte de terra comum para jardim, uma parte de terra vegetal e ainda duas partes de compostos orgânicos.

Levando em conta a romã, como a maioria das outras plantas frutíferas, ela é uma planta com consumo elevado de água. Apesar de se exigir muita água, ela deverá ter particularidades de não gostar de solos encharcados.

Uma dica interessante para não errar é molhar a terra da romã apenas quando ela já estiver com a superfície ligeiramente seca.

pitangueira3

Sugestões de plantas
Para quem tiver interesse em ter as frutas para sua disposição o ano inteiro, e ainda colorir o ambiente, uma dica interessante é a pitangueira, uma ótima alternativa até mesmo para chás de quem tiver problemas no estômago.

Para que se tenha um belo pé de pitanga, se deve utilizar um vaso de no mínimo 20 litros.

Neste plantio se indica utilizar uma mistura de terra e esterco de curral curtido, em uma proporção de duas partes de terra para uma parte de esterco.

As regas deverão ser realizadas pelo menos quatro vezes na semana, sem encharcar a terra. Aos que preferem plantas que possam lembrar chácaras, fazendas, sítios, poderão também ter em suas varandas a Jabuticabeira.

jaboticaba

Este vaso para plantar Jabuticabeira deverá ter um grande furo no fundo. Uma dica interessante para este plantio é se colocar em torno de 5 cm de argila em pedra, e depois colocar terra. Depois de colocar a muda sobre a terra é possível se cobrir o vaso com pedriscos ou mesmo forração com plantinhas baixas.

A rega do pé de jabuticaba deverá acontecer de forma diária, até que fique encharcada, as folhas podem também ser molhadas para que a planta possa se sentir em seu ambiente natural, como se tivesse ao ar livre.

As plantas além destes cuidados devem ser mantidas sempre livres de doenças e fungos, bem como parasitas. Os vasos deverão ser sempre limpos, sem galhos, folhas, e flores mortas, por último, os galhos deverão ser podados sempre que isto for necessário.

Cuidados
Até dentro de casa é possível se cultivar algumas espécies, é importante porém se tomar alguns cuidados na escolha dos locais, procure observar as áreas escolhidas, se ficam próximas a janelas e cuide para que as cortinas e os vidros possam ficar um pouco abertos parte do dia, garantindo a iluminação e também a circulação de ar.

Antes de se plantar, fazer algum tipo de drenagem com manta sintética, e também argila expandida ou mesmo brita.

Quando você comprar um vaso, se ele for de primeira linha sempre deverá ter um acabamento para esconder a terra, seja ele com pedriscos, cascas de árvore, herinha-anã ou mesmo dinheirinho.

Os cuidados para este tipo de tratamentos são simples, através do plantio é preciso se colocar calcário na terra, e a cada seis meses é preciso se colocar esterco ou mesmo adubo químico seguindo as receitas dos fabricantes.

Regar conforme a temperatura do ambiente, e a umidade do ar em locais frios, molhar duas vezes por semana e nos mais quentes três, sem encharcar o solo da planta, certamente é a melhor forma de se cuidar de uma planta.

Na hora de cultivar árvores frutíferas, procure preferir os grandes vasos de cerâmica, que podem facilitar a respiração da planta que estiver em crescimento. O desenvolvimento de forma saudável das árvores irá depender certamente de outros fatores, principalmente o local que a muda for inserida.

Com isto por mais que o seu vaso possa dar mobilidade, é bem importante não se trocar de lugar, pois um habitat natural é um habitat fixo. Todas as árvores normalmente contam com seu período de frutificação, necessitando eventualmente de poda e limpeza para que fique sempre saudável, com estes cuidados certamente você terá belas plantas em sua casa.

maçã

Abaixo um guia de perguntas e respostas sobre as instruções e os cuidados para cultivar frutíferas em casa ou apartamentos

Como escolher o vaso ideal?
Os vasos de cerâmica e de cimento são mais porosos e por isso têm uma boa drenagem do excesso de água.

Para apartamento, sacada ou terraço, o mais indicado, porém, são os de plásticos que, além de mais leves e por isso mais práticos, exigem menos regas do que os anteriores justamente por serem menos porosos e perderem menos água.

O que cuidar ao comprar uma muda?
Observar se as flores e as raízes estão saudáveis e se não apresentam qualquer tipo de alteração, o que pode indicar presença de pragas. Ao levar uma muda doente para a casa corre-se o risco de espalhar o problema para outras plantas.

Comprar mudas de ambulantes é assumir o risco de adquirir uma planta doente e por isso é tão importante conhecer o florista e a floricultura.

Quais as frutíferas ideias para quem não tem tempo disponível?
Pitangueira, jabuticabeira e algumas espécies de citros são mais fáceis de cuidar porque não são tão vigorosas no seu crescimento, exigindo menos poda e menos poda de raiz.

Para quem quer evitar o cuidado inicial de uma muda, também pode optar por comprar uma planta já adulta, que vai exigir apenas a manutenção.

Quando devo podar minhas plantas frutíferas?
Ter uma planta frutífera em casa significa necessariamente trabalhar com poda. A principal delas é a deformação, que se realiza nos dois três primeiros anos de vida da planta e é quando se consegue definir o tamanho da árvore.

Independente do tamanho, ela produzirá frutos da mesma forma, mas é claro que uma planta no jardim sempre vai produzir mais frutos do que uma plantada no vaso explica.

O que é e como funciona a poda de raiz?
Procedimento realizado, em média, de três a cinco anos, dependendo do tamanho da planta e do vaso, de retirar a planta do vaso, cortar as raízes e devolver a muda para o vaso com nova terra e nova adubação.

A planta dá sinais de quando o vaso está pequeno para as raízes e é importante ficar atento nestes sintomas: A raiz aparece na parte de cima do vaso ou começa a sair pelo buraco do fundo.

Além disso, folhas amareladas ou queda e ausência de flor e fruto também indicam que a planta está fraca e com deficiência de nutrientes. São sinais de que a planta está sofrendo. Mas, claro, algumas espécies precisam de mais e outra de menos.

laranja

Quando sei que a planta precisa ser regada?
Depende da espécie e de como está o tempo (se o tempo está seco ou se está chovendo demais).

O melhor método, porém, é colocar o dedo no vaso e sentir se a terra está molhada. Se estiver úmida, o vaso estará molhada abaixo e significa que ainda há água suficiente. Caso contrário, é sinal de que é recomendável aguar.

Insetos são sempre prejudiciais para as minhas plantas?
Não. Porém, quanto mais fortes e saudáveis (adubação e irrigação adequadas) estiverem as plantas, menos suscetíveis a pragas elas vão ficar.

riacho-8