Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘cultivo’

renda francesa

A samambaia renda francesa é uma planta muito resistente, ela tem uma folhagem bem fina, que tem caules da grossura de um polegar.

Por isso, continue lendo, porque neste artigo você vai aprender um pouco mais sobre as características e o cultivo desta samambaia.

Características da Renda francesa
A renda-francesa é uma espécie de samambaia pertencente à família Dryopteridaceae e originária da região da Austrália.

É uma planta herbácea rizomatosa, com grandes rizomas cheios de pelos marrons escuros, de onde partem as folhas compostas, finamente pinadas,de aparência delicada, queima no inverno e rebrota na primavera.

Ela é uma planta de sombra, que deve estar num local com bastante luz natural e ventilação fraca.

Chega a durar mais de 20 anos e mede quase um metro de altura, ficando bastante volumosa.

É uma planta que pode ser cultivada em locais como:
No chão; Sob árvores; Vasos suspensos; Jardineiras

Como cultivar a Renda francesa
Para aprender como cultivar a samambaia renda francesa corretamente, siga as dicas abaixo:

rendafrancesa

Regas
A rega é um fator muito importante e, que vai definir se sua samambaia será saudável ou terá problemas de maneira frequente.

Mantenha o solo sempre úmido, para saber se o substrato esta seco: Coloque o dedo na terra se ele sair sujo, não precisa regar. A rega deve ser feita após o substrato secar ou um pouco antes.

Regue com frequência, mais não a ponto de deixar o solo encharcado. Evite regar a folhagem muitas espécies abortam com folhas encharcadas.

A rega pode ser feita por mangueira ou regador e, molhe abundantemente sua planta com os cuidados citados acima.

Temperatura e umidade
Outro fator muito importante é a temperatura. A renda francesa deve ficar em ambientes com temperatura entre 20º e 35º. Caso a temperatura esteja muito diferente disso, mova a sua planta de lugar.

Quanto à umidade, essa planta adora altos níveis de umidade. Para manter a umidade de sua samambaia existem várias técnicas:
* Por um vaso com água em baixo de sua planta.
* Colocar a samambaia perto do banheiro.
* Utilizar 2 vasos, o 1° vaso com musgo umedecido e o 2° vaso com sua samambaia plantada. Encaixe um no outro, sendo o 1° vaso deve ser mais o que o 2°.

substrato

Substrato para Renda francesa
Os substratos devem oferecer uma boa drenagem e fixarem bem sua samambaia no vaso, algumas recomendações são:
* Areia (construção)
* Terra
* Húmus de minhoca
* Casca de pino
* Fibra de coco
* Carvão triturado
* Ou Substrato para orquídea

Para utilizar na drenagem do vaso, recomenda-se:
* Vaso sempre com furos embaixo
* Manta de Bidin (da largura dos furos do vaso)
* Argila expandida ou areia

samambaia-renda-francesa

Iluminação e ventilação
Samambaia não gosta de sol direto nelas, lembre-se que uma samambaia que recebe muito sol, fica murcha ou suas folhas vão escurecendo.

Elas são plantas que gostam de iluminação sempre indireta, por isso, coloque-as em um local onde:
* Não bata o sol forte.
* Possua uma iluminação indireta na maior parte do dia.

Ela vai se desenvolver muito bem caso seja cultivada nos seguintes locais:
* Janelas ao sul ou ao norte
* Ao lado de árvores
* Varandas ou terraços
* Jardins verticais

Quanto a ventilação, deixar sua planta sempre em locais com correntes de ar mais fraca. Ventos fortes pode danificar sua samambaia acaba desidratando a planta e fazem as folhas caírem.

Adubação
Geralmente existem dois tipos de adubos, os adubos químicos e os orgânicos, os adubos químicos são aqueles feitos artificialmente e os orgânicos são provindos da natureza.

Os adubos químicos são absorvidos mais rapidamente e, por isso, requerem um cuidado maior, já os orgânicos, são um pouco mais simples de se utilizar, pois não oferecem esse perigo.

Para sua samambaia ficar linda recomenda-se os adubos orgânicos, sendo os mais utilizados:
* Torta de mamona
* Farinha de osso
* Casca de ovo moído

Caso você queira usar adubos químicos, os mais recomendados:
* NPK 15 05 30
* NPK 20 20 20
Seguindo sempre as orientações de diluição da embalagem.

renda francesa

Pragas
É comum aparecer pragas nessas plantas como lagarta, pulgões e ácaros.
* Para eliminar as lagartas, retire-as manualmente.
* Contra pulgões e ácaros, pulverize com calda de fumo para afastá-los.
* Se eles aparecerem na planta, corte as folhas afetadas tentando evitar que a doença se alastre.

Podas
Quando aparecem folhas amarelas, faça uma poda para abrir espaço para novas brotações.

As mudas que surgirem da extensão do rizoma (caule subterrâneo) devem ser retiradas, evitando-se que a planta cresça demais e tenha que ser transplantada para um vaso maior.

Podar sempre com uma tesoura esterilizada.

Lembre-se de que essas são plantas de fácil cultivo, mas que também precisam de certos cuidados para serem saudáveis.

cachoeirs

Adenium_obesum

Se tem um dano incomodo e que maltrata muitas rosas do deserto é a podridão nas raízes, visto que afeta todo o desenvolvimento da planta.

Nesse sentido, muitos cultivadores se perguntam> como cultivar rosas do deserto? O motivo dessa questão? Basicamente por que estamos falando de um tipo de plantio fácil, porém complicado ao mesmo tempo.

Embora seja uma espécie de suculenta, ou seja, é normal o acúmulo de água em sua anatomia para sobreviver em climas mais quentes, também está suscetível à podridão, justamente pelo excesso de água.

Por isso, é necessário alguns cuidados básicos, especialmente quanto ao apodrecimento das raízes ou do caudex, visto que é a principal via de nutrição da planta.

Então, se as suas rosas do deserto estão decaídas, não se desespere, pois nesse guia mostrarei o passo a passo para tratar a podridão em seu cultivo. Confira!

Adenium_obesum

Por que é importante evitar a podridão nas rosas do deserto?
Como já mencionamos, as raízes são as principais fontes de troca de nutrientes do solo/substrato para o interior da planta e por isso, é crucial que estejam saudáveis, certo?

Porém, o que muitos cultivadores ainda não sabem é como cultivar rosa do deserto em vaso ou até mesmo a como plantar rosa do deserto de maneira adequada.

Esse pequeno detalhe pode fazer toda a diferença no desenvolvimento e floração das suas plantas, pois se apodrecerem, seu cultivo não receberá o aporte de nutrientes necessário.

Assim, é de suma importância estar sempre atento na podridão em suas rosas do deserto, a fim de não comprometer todo o seu cultivo, visto que dependendo do grau de apodrecimento, pode ser fatal para a planta.

Então, antes mesmo de se preocupar com a questão estética da sua rosa do deserto, tenha em mente que cuidar da saúde das raízes e caudex é fundamental, sendo uma necessidade fisiológica para seu plantio.

podridão do caudex

O que leva seu cultivo à podridão do caudex de suas rosas do deserto?
Por mais cuidadoso que você seja, é preciso deixar claro que rosas do deserto com raízes podres é mais comum do que imaginamos.

Qual o motivo para isso? Basicamente esse problema pode surgir pelos seguintes fatores:
1 – Excesso de rega no plantio;
2 – Uso de um substrato de pouca drenagem;
3 – Sobreaquecimento das raízes.

Isso acarreta em um acúmulo de água nos vasos da planta ou à falta de oxigênio para a planta, fazendo com que a podridão radicular apareça com facilidade.

Quando isso acontece, as folhas da planta começam a amarelar, além de caírem, assim como o caudex tende a ficar murcho e com pouca rigidez. É justamente aí que mora o perigo…

Muitos cultivadores, na tentativa de salvar seu plantio, acabam regando ainda mais suas rosas do deserto, o que é um erro fatal, deixando a planta ainda mais úmida, ou seja, aumentando o processo de podridão.

podridão

O que fazer para evitar o apodrecimento de suas rosas do deserto?
Bom, se você não conseguiu evitar que as raízes do seu cultivo apodrecessem, é sinal de que em algum ponto você está errando, não é mesmo?

Mas, como cultivar rosa do deserto para florir em vez de morrer? Bom, algumas dicas podem ser muito úteis, confira:
* Use um vaso de plantio com furos e uma certa quantidade de brita, garantindo a drenagem da água;
* Nunca plante na terra diretamente e sempre utilize o substrato nas proporções indicadas;
* Tenha moderação na rega, onde o recomendado é no máximo 3 vezes por semana, o que pode variar de acordo com a sua região e a estação do ano;
* Não deixe suas rosas do deserto expostas à ambientes com bastante fluxo de água, como no caso de ficarem na chuva;
* Tenha bom senso para detectar se o substrato de plantio precisa de rega ou não, avaliando o grau de umidade;
* Deixe suas rosas do deserto ao menos 6 horas por dia em exposição aos raios solares.

Cuidando esses detalhes, com certeza você evitará praticamente qualquer problema relacionado à podridão em suas rosas do deserto, tendo raízes, caudex e florações exuberantes e saudáveis.

Mas, então, como tratar esse problema quando já aconteceu? Veja a seguir todos os detalhes sobre esse assunto!

Por mais que você seja habilidoso em seu cultivo e que saiba tudo sobre o cultivo de rosas do deserto, inevitavelmente, correrá o risco de sofrer com o apodrecimento das raízes.

Por essa razão, não se chateie e nem se desespere, pois estamos falando de uma espécie que está fora de seu habitat natural, ou seja, está mais suscetível à podridão pelo excesso de água em seus vasos.

Sendo assim, é hora de aprender como tratar esse dano em seu cultivo, evitando que as raízes saudáveis sejam afetadas.

Mas, então, como eliminar os fungos presentes em suas raízes? O primeiro passo é retirar sua rosa do deserto do solo.

Nessa etapa, você deve analisar a situação das raízes, onde se estiverem em processo de apodrecimento, estão com aspecto escuro (raízes mais pretas) e será visível a umidade na região.

Se você confirmar o problema, saiba que é preciso começar o tratamento o quanto antes, pois quanto mais rápido agir, maiores as chances de sucesso de salvar sua rosa do deserto.

Então, o próximo passo será lavar as raízes da planta em água corrente, mas com muito cuidado, afinal, os vasos estão muito sensíveis e você pode acabar prejudicando as raízes saudáveis.

Assim, logo em seguida, deve-se remover toda a parte escura das raízes podres, até enxergar a parte branca. Tome cuidado e utilize uma lâmina esterilizada (limpe com álcool antes de usar), afim de evitar mais contaminações.

Adenium

Caso o estado de podridão esteja muito avançado, será necessário retirar uma boa parte do sistema radicular da planta, bem como é indicado a remoção de 1/3 das folhas da rosa afetada.

Essa remoção ajudará sua rosa do deserto a se recuperar mais rapidamente, uma vez que aumentará as chances de regenerar as raízes, já que não necessitará suportar tantas folhas em sua estrutura.

Após utilize cimento em pó, canela em pó ou cola instantânea para selar o corte e também por cima das raízes restantes, pois isso ajudará a criar uma camada protetora, evitando a contaminação por fungos, assim como aumentará a cicatrização.

Por fim, deixe sua rosa pendurada por aproximadamente 5 dias e somente após esse período replante-a, com substrato novo, cuidando para não regar em demasia e não aquecer quando a parte superior do solo estiver seca.

Uma dica final que deixo para você é que não adube a rosa do deserto enquanto essa está em fase de regeneração das raízes, visto que a fertilização pode sobrecarregar a planta.

agua xzO

espada-de-são-jorge

Se você é do time dos que estão cansados de ver casas e apartamentos repletos de plantas, mas não consegue cuidar muito bem de nenhuma, a Espada-de-São-Jorge pode ser uma ótima opção para começar a sua empreitada cuidando das verdinhas.

Afinal, se existe uma planta resistente e muito resiliente, é ela a planta  perfeita para quem não tem muito jeito com as verdinhas, já que dificilmente morre e se adapta a diferentes ambientes.

Pode ser cultivada dentro ou fora de casa, em ambientes úmidos ou secos, com vento, sem espaço…uma maravilha! É perfeita para as pessoas que não se sentem confortáveis em cultivar plantas se reconciliarem com o reino vegetal.

Dicas de cultivo
Apesar de exigir poucos cuidados, assim como qualquer planta, a Espada-de-São-Jorge também precisa de uma atenção mínima.

É preciso achar o local ideal para colocá-la e conhecer suas necessidades para que ela verdeje feliz e consequentemente saudável, lembrando que apesar de não morrerem no sol pleno, costumam ficar amareladas e nos ambientes muito escuros não alcançam toda a beleza. Ou seja, locais sombreados são a melhor pedida….

Se a muda for grande e já estiver bem cheia, o ideal é plantá-la num vaso grande para que tenha espaço para brotar nas laterais.

Lembre-se sempre de fazer uma boa drenagem – processo do plantio em que colocamos uma camada de pedras no fundo do vaso, areia em cima das pedras e uma camada de terra preparada antes de acomodar a muda e completar o vaso com mais terra.

É destacado a versatilidade da planta em se adaptar a qualquer tipo de vaso, desde que sejam grandes e que a drenagem tenha sido bem-feita.

Quanto às regas, Sabrina orienta que a planta não precisa de muita água e só deve ser regada quando o substrato estiver seco, normalmente uma vez por semana.

O ideal é plantar em um substrato leve, bem drenado (com areia) e com algum tipo de adubo orgânico.

Ela não precisa ser adubada, mas para que fique linda, é legal colocar algum tipo de adubo orgânico a cada 60 dias.

espada de são jorge

Esta planta pode ficar em qualquer lugar da casa, sobretudo onde se deseje dar um toque verde com modernidade. Isso porque a sua forma reta, de espada, é muito elegante. Fica bem no hall de entrada, na sala, no quarto, na cozinha, na varanda…tudo é válido.

Além de ser usada para decorar, a Espada-de-São-Jorge também é muito usada pelos seus poderes energéticos ligados à proteção.

Tanto a Espada-de-Santa-Bárbara (com as bordas amarelas) quanto a Espada-de-São-Jorge e a Espada Anã (uma variedade pequena), são muito usadas como planta de proteção plantada na entrada da casa.

Mas um alerta! Apesar de toda a beleza, ela é uma planta tóxica e deve ser e ser evitada em casas com crianças e animais de estimação.

Antes pertencente ao gênero Sansevieria, as Espadas agora foram classificadas como Dracaenas e existem dezenas de espécies e variedades.

As mais comuns e fáceis de serem encontradas são as variedades da espécie Dracaena trifasciata, chamada popularmente de Espada-de-São-Jorge/Espada de Ogum.

Ela é toda verde com manchas verde-escuras. Já a Espada-de-Santa-Bárbara é uma variedade com as bordas amarelas e também fica linda na decoração.

Há também a Espada-Anã, variedade pequena e lindinha adaptada a quem não tem espaço ou quem prefere plantas mais compactas.

Dá para variar e cultivar também a Lança-de-São-Jorge (Dracaena angolensis) que também faz muito sucesso e é superfácil de cuidar.

barco

adenium_obesum

Adenium é um gênero de planta com flor da família Apocynaceae na família. É nativa uma planta nativa da África.

Elas conquistaram os corações dos brasileiros, e a cada dia, mais e mais colecionadores pipocam apaixonados de norte a sul do país. As rosas-do-deserto são realmente maravilhosas.

Fáceis de cultivar, rústicas e com florações abundantes, que a cada nova cultivar despertam o desejo ardente dos amantes da jardinagem. Mas com tantos novos adeptos ao hobby da rosa-do-deserto são também cometidos muitos erros que prejudicam a saúde e o florescimento da planta.

Mas, a partir deste artigo você estará vacinado contra os principais erros que os iniciantes cometem, e poderá respirar tranquilo de que está fazendo o melhor pelas suas plantas.

Segredos da adubação
Você sabe quais os fertilizantes e adubos utilizados pelos viveiristas profissionais para ter flores abundantes, enormes e com cores vivas? Vamos descobrir o que eles não te contam.

1. Falta de sol
É muito comum ao adquirir uma rosa-do-deserto florida, tentar ambientá-la dentro de casa. Afinal, queremos apreciar suas flores e ela não se parece muito com as plantas do jardim.

No entanto, este é um grave erro. A rosa-do-deserto é uma planta de sol pleno, e que necessita de pelo menos 4 horas diárias de sol para crescer bem. Ainda assim, o ideal é que ela receba sol o dia todo para as florações mais abundantes.

Em cultivos comerciais de larga escala, os viveiristas costumam cultivá-la sob luz filtrada, para que elas desenvolvam muita folhagem. Assim, ao levarmos nossas mudas para casa, é importante fazer uma adaptação gradual, de forma que as plantas se acostumem com o sol.

Muitas vão perder suas folhas juvenis, o que é um processo normal, uma vez que elas precisam de novas folhas adaptadas às condições de sol pleno. Assim, não coloque suas rosas-do-deserto dentro de casa, perto da janela, ou em um corredor frio e escuro.

Essas condições de luz são insuficientes e vão provocar o declínio e enfraquecimento da planta, que estaciona seu crescimento e nunca mais floresce.

2. Falta de água
As rosas-do-deserto são de fato suculentas, e por essa razão, muitas pessoas acreditam que elas devem receber pouca água. Mas o que muita gente não sabe, é que até mesmo as suculentas recebem muita água.

O que varia com relação à outras plantas é a frequência. Enquanto que a maioria das plantas prefere um substrato regularmente úmido, as rosas-do-deserto prefere que seu substrato seque entre as regas.

Assim, quando for irrigar suas rosas-do-deserto (e outras suculentas também), capriche na quantidade. Molhe bem o substrato, com água em abundância, de forma que escoe pelos furos de drenagem.

A rega feita dessa forma, permite que a água atinja todas as partes do substrato e ainda elimine o excesso de sais da própria água e dos adubos, que tendem a acumular no vaso. Lembre-se que as rosas-do-deserto armazenam muita água em seu caudex gordinho, e para isso, elas precisam ser bem regadas.

rosa do deserto

3. Excesso de água
Da mesma forma que a falta de água é comum, o excesso também é. Geralmente esta é uma falha daqueles jardineiros muito zelosos com suas plantas, que regam seu jardim e suas plantas diariamente por medo de que desidratem.

Mas este erro inocente pode ser fatal. Se não deixarmos o substrato secar entre as regas, nossas rosas-do-deserto não florescem, e tem apenas o crescimento de folhas estimulado.

E o pior, se o substrato permanecer constantemente úmido, estaremos propiciando o surgimento de doenças fúngicas e bacterianas, que provocam o apodrecimento do caudex e podem levar à morte da planta.

Atente aqui, que o excesso de água, está mais relacionado com uma frequência muita alta, que não permite que a planta seque entre as regas, do que com a quantidade de água utilizada.

Molhe sua rosa-do-deserto, mas permita que ela seque entre as regas. Para isso, se necessário, verifique o substrato, e não apenas superficialmente. Cave e veja as camadas mais profundas. Se ainda estiver úmido, espere mais um pouco.

4. Pouca ou nenhuma adubação
Muitas pessoas não acreditam na adubação, e pensam que a natureza trará tudo que a planta precisa para viver. Mas esquecem que suas plantas estão em vasos, em um ambiente muito diferente do que é o natural para a planta.

Em seu habitat natural, as rosas-do-deserto podem enfiar suas raízes nas camadas mais profundas do solo e procurar por nutrientes e água em um amplo espaço.

A natureza realmente provê, renovando os nutrientes com folhas secas, fezes de animais, e uma série de resíduos orgânicos que podem apodrecer e voltar para o solo.

Mas no ambiente restrito do vaso é nosso papel alimentar as plantas, adicionar os nutrientes que elas precisam de tempos em tempos, para que nossas plantas cresçam saudáveis e floresçam em abundância.

Assim, lembre-se de adquirir bons fertilizantes e utilizar um cronograma regular de adubação para que nunca faltem nutrientes para as suas plantas.

adenium_obesum

5. Adubação em excesso
O excesso de zelo também pode vir na forma de adubação. Na ânsia de ver as plantas saudáveis e floridas, muitos jardineiros iniciantes exageram na dose, e aplicam muito adubo.

Às vezes fazem ainda um verdadeiro coquetel com vários tipos diferentes. Mas a adubação em excesso pode trazer vários problemas. Além das plantas não conseguirem absorver toda essa carga, o desequilíbrio provocado pode atrair pragas e doenças.

O excesso de nitrogênio, nutriente presente em adubos químicos e naturais, estimula o crescimento da folhagem, atraindo pulgões e reduzindo a floração por exemplo.

A adubação orgânica em excesso, como o uso indiscriminado de estercos e húmus podem provocar a degradação do substrato, que se torna pastoso e perde a capacidade de drenagem.

Além disso, adubos além da conta, ainda provocam a salinização do substrato, assim como queimaduras em folhas e raízes, que podem ser fatais.

6. Escolha errada de substrato
Muitas vezes, por desconhecer as particularidade da espécie, montamos substratos inadequados para os nossos Adeniuns. E não é raro ver plantas sendo cultivadas em substratos excessivamente humosos, ricos em matéria orgânica, ou pior, em terra argilosa, retirada do quintal.

Enquanto que para outras plantas, esses materiais pouco influenciariam, para as nossas rosas-do-deserto pode ser fatal. Eles dificultam a drenagem e afogam as raízes da planta, prejudicando sua respiração. O resultado é um caudex amolecido, falta de crescimento e floração.

Lembre-se sempre de utilizar substratos próprios para rosas-do-deserto, ou na falta desde, de misturar materiais que facilitem a drenagem e a aeração das raízes.

Materiais como carvão picado, areia, perlita, casca de arroz carbonizada, casca de coco ou pinus compostados são opções interessantes para se ter na mistura para melhorar as características físicas do substrato.

7. Vasos inadequados
Ao plantarmos nossas rosas-do-deserto em vasos, devemos sempre pensar que estes devem ser proporcionais ao tamanho das plantas. Muitas pessoas, na esperança de que as plantas cresçam logo, plantam suas mudas em amplos vasos.

Mas isso é um engano, e o efeito o contrário. Mantenha a proporção. Por serem suculentas, o ideal é que o substrato seque rapidamente entre as regas, drenando o excesso de água.

Assim, os vasos escolhidos devem ser preferencialmente do tipo cuia, mais rasos do que fundos, e com uma largura adequada para comportar o caudex em crescimento. Eles devem ser muito bem furados, facilitando a drenagem da água das regas.

rosa do deserto

8. Não podar
Jardineiros iniciantes tem grande receio de podar suas plantas, e desta forma atrasar o crescimento de suas plantas. Outros defendem a idéia de terem plantas o mais natural possível, sem podas.

No entanto, as podas têm um papel importante no desenvolvimento das rosas-do-deserto. Elas estimulam o engrossamento do caudex, o desenvolvimento de mais ramos, e florações mais abundantes.

Além disso, a planta podada, tem um aspecto mais denso, que lembra um pequeno baobá miniaturizado, o que valoriza o caudex. Plantas sem poda, desenvolvem ramos alongados e poucos, deixando a planta com aspecto fraco.

Elas usualmente florescem em menor quantidade, despontando apenas umas poucas flores na ponta dos longos ramos. Não tenha medo de podar suas rosas-do-deserto, elas ganham em beleza e graça após podas bem feitas.

9. Podar na hora errada
É muito comum que iniciante na arte do cultivo, empolgado com suas novas plantas, queira realizar todos os manejos de uma vez só e colocar em prática seus aprendizados. E na tentativa de trazer mais qualidade para as suas plantas, ele corre o risco de prejudicá-las.

Assim, antes de sair podando suas plantas, leve em consideração a época adequada para este manejo. Se você mora na região centro-oeste, norte e nordeste, evite o período chuvoso, que poderá propiciar infecções nas plantas.

Já quem mora no sul deve evitar o inverno quando as plantas estão com o crescimento estacionado. Nunca pode plantas que estejam em dormência e evite fazer podas na lua minguante.

Prefira a lua crescente ou cheia, que estimula a circulação da seiva nos novos brotos. É de bom tom também, aguardar o final da floração, para iniciar os trabalhos de poda.

Adenium

10. Não replantar
Como toda planta em vaso, as rosas-do-deserto também necessitam de replantes regulares. Não deixe que passem 18 meses sem o replantio. Melhor ainda, marque no calendário o replantio anual das suas plantas.

O replantio não somente renova o substrato, como é a ocasião ideal para o levantamento do caudex da planta. Além disso, é a ocasião para uma boa inspeção nas raízes, que podem estar infestadas de cochonilhas ou outras pragas.

11. Não inspecionar
O amante das rosas-do-deserto só pode se considerar assim, quando examina regularmente as suas plantas. Comprar plantas caras só por consumismo e exibicionismo não faz um verdadeiro jardineiro.

Examine em detalhes regularmente as suas plantas. Aperte o caudex de cada uma delas à procura de murchas e outros problemas. Compre uma lupa para examinar as folhas e esteja sempre atento.

Verificar problemas no começo é muito melhor do que quando o problema já se estabeleceu.

Pragas como ácaros e pulgões na maioria das vezes iniciam discretamente, assim como manchas e outras problemas. Verificar no começo te dá a chance de virar o jogo rapidamente, sem grande perdas.

janela6