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planta murcha

Algumas vezes, em sua vida, você já matou algumas plantas? Se a resposta é “sim”, este artigo é mesmo para si. Aqui você vai saber que é muito mais fácil do que parece cultivar as suas plantas, basta ter alguns cuidados e alguns conhecimentos básicos.

São muitas as razões porque matamos as plantas. Mas para facilitar a sua manutenção e para evitar alguns dos erros mais comuns (como em tudo na vida é mais fácil evitar um erro do que remendá-lo) deixo aqui alguns dos erros mais comuns e formas de os evitar ou emendar.

Escolher as plantas erradas
Quantas vezes não chegamos ao viveiro e escolhemos ao acaso plantas lindas e depois não sabemos como cuidar delas? Não significa que as plantas que escolhemos sejam de má qualidade (o que também pode acontecer) ou difíceis de manter.

Significa apenas que muitas vezes compramos plantas que desconhecemos, que não sabemos como funcionam ao nível do seu ciclo de vida, período de floração e/ou frutificação, plantas cujas necessidades em termos de luz, solo e água não sabemos e depois tudo corre mal…

Como as expectativas que tínhamos para aquela planta não se cumprem desistimos e acabamos por deixar morrer. Devemos evitar comprar plantas muito sensíveis ou exigentes que não se dão bem em vasos ou em floreiras.

Como evitar este erro
Devemos sempre conhecer as plantas que compramos, qual o seu ciclo de vida (se são anuais, vivazes ou perenes), se funcionam bem em vaso, se aguentam estar ao sol, se preferem sombra, qual o período e duração da floração (no caso desta ser significativa). Quanto mais informações tivermos maior será o sucesso na manutenção da planta.

Pode dar-se o caso de não ser por culpa nossa, a morte das plantas. Há plantas muito sensíveis que não gostam mesmo de estar em vasos e floreiras e que não se adaptam às condições que temos para lhes oferecer.

planta murcha

Não mudar a planta de vaso
Muitas vezes as plantas que compramos estão no limite da sua capacidade de crescimento no vaso em que se encontram. Quantas vezes não deixamos as plantas no vaso em que as compramos meses a fio e depois ficamos muito admirados se morrem?

Na maior parte das vezes a planta necessita ser mudada de vaso quando chega a casa (não é necessário ser no próprio dia), pois ela precisa de um substrato adequado às suas necessidades de desenvolvimento que na maior parte das vezes não é aquele em que a planta está envasada.

Por outro lado, a planta precisa de espaço para crescer e desenvolver o seu sistema radicular, o que permitirá que se alimente em condições e passe a ter um crescimento saudável. Por vezes compramos as plantas por impulso e não temos em casa vaso nem floreira, nem substrato para ela e ficamos à espera de voltar ao viveiro para comprar.

Como evitar este erro
O ideal é quando compramos a planta comprarmos logo o substrato e o recipiente, no entanto convém ter sempre um pequeno stock (10-15l). São sacos pequenos que se arrumam em qualquer lado. Se não quisermos comprar recipientes, podemos reciclar algum que tenhamos em casa.

Caixas de madeira, cestos ou sacos de tela dos supermercados podem ser uma solução para quem não quer gastar muito dinheiro. O recipiente que escolhermos para a planta deve ser maior que aquele onde a planta está. Apenas mais 2 a 3 cm de diâmetro ou comprimento bastam.

No prazo de 4-5 dias devemos mudar a planta para um vaso maior e colocar-lhe um bom substrato. A planta deve sempre ficar a mesma altura que está no vaso, nem mais enterrada nem menos e não se esqueça da drenagem.

planta murcha

Escolher o substrato errado
Na hora de escolher o substrato não escolha um qualquer. Informe-se! Nem sempre o mais barato é a escolha mais inteligente.Este é um erro comum. Muitas vezes por falta de conhecimento.

Tal como as pessoas e os animais, as plantas são seres vivos que nascem, crescem e morrem e que precisam de se alimentar. As plantas podem ter necessidades diferentes em termos de substrato; há plantas que se desenvolvem melhor em terras ácidas, outras que necessitam de mais matéria orgânica e outras ainda que necessitam de substratos mais pobres.

Como evitar este erro
Para escolhermos o substrato adequado devemos saber que tipo de planta estamos escolhendo e utilizar um substrato em que ela se desenvolva adequadamente. Há substratos no mercado para tudo: hortícolas, cactos e suculentas, aromáticas, plantas acidófilas, plantas de flor, frutos, etc.

Se vai colocar no mesmo vaso duas plantas diferentes, por exemplo, uma aromática e uma hortícola, opte pelo substrato mais exigente que neste caso é o das hortícolas. O melhor mesmo é nunca juntar no mesmo vaso plantas com necessidades de substrato muito diferentes.

Utilizar uma fertilização errada ou em excesso
Muitas vezes a tendência é se a planta está com mau aspecto coloca-se adubo. Muitas vezes ao adubarmos “forçamos” o crescimento da planta e esta fica mais sensível a pragas e doenças.

O excesso de adubos pode mesmo “envenenar “ a planta e ela acabar por morrer, pois podemos saturar o substrato com sais.

As plantas em vaso precisam efetivamente de ser fertilizadas. Para tal podemos optar por adubos ou fertilizantes naturais como o húmus de minhoca. No caso do adubo, devemos perceber o que contém, para que serve e quantas vezes o devemos aplicar.

Muitas vezes adubamos a planta no período em que esta está em repouso vegetativo, quando cresce menos não porque esteja fraca ou doente mas sim porque está em “período de descanso”. Nesta fase a planta não precisa de fertilizantes, precisa de menos água e menos horas de sol, é o ciclo natural das plantas.

Como evitar este erro
Podemos diminuir a necessidade de fertilização se, ao plantar, colocarmos um bom substrato e optarmos por colocar composto, húmus de minhoca ou algum substrato novo regularmente.

Quando plantar, fertilize com húmus de minhoca ou com um adubo orgânico que permita que a planta vá utilizando os nutrientes à medida que vai precisando. A cada nove meses deve voltar a fertilizar. No caso de hortícolas e fruteiras poderá ter de fertilizar mais para garantir boas colheitas (uma vez por mês no período de produção).

Muitas vezes os substratos já são fertilizados e aí só precisamos fertilizar seis a nove meses depois. Um bom substrato poupa muitas fertilizações.

Não fertilize no inverno, mesmo que não faça mal à planta colocar adubo, vai ser inútil, pois como a planta está numa fase de repouso não vai utilizá-lo.

planta murcha

Plantar na estação errada
Muitas vezes queremos plantar naquele dia ou semana “aquela planta” que vimos no viveiro, na revista, no blog. Recebo muitas perguntas em relação às épocas de plantação, nomeadamente dos bulbos de inverno (tulipas, crocus, frésias, jacintos, narcisos, etc). Estas nunca devem ser plantadas no verão, precisam de frio para quebrar a dormência e germinarem, logo se comprarmos bulbos de inverno na primavera só os podemos plantar no outono quando já estiver algum frio.

Devemos informar-nos sobre a época das plantas. No caso das hortícolas é absolutamente indispensável saber quais as hortícolas da estação quente e quais as hortícolas da estação fria.

Em relação às flores de época a mesma coisa, embora possam existir nos viveiros flores “fora da época” assim como há “fruta e legumes fora da época”. Isto não significa que elas aguentem no exterior. São plantas criadas em estufa com todas as condições controladas e cujas florações e frutificações são forçadas.

Como evitar o erro
A maior parte das plantas vivazes (cujo ciclo de vida é de três anos ou mais) devem ser plantadas preferencialmente no outono ou na primavera. Em relação às plantas anuais de flor, temos de ter em atenção que há as de floração de outono/inverno (que devem ser plantadas no início do outono) tais como amores-perfeitos, calceolárias, margaridas-do-campo, prímulas, e as de floração de Primavera/verão, que devem ser plantadas no final da primavera, tais como petúnias, begônias, portulacas, cosmos.

Regar de forma errada
Para um jardim em vasos, a rega é a tarefa que consome mais tempo (se não quiser investir num pequeno sistema de rega gota-a-gota). Não nos devemos esquecer que em vaso ou floreira as plantas necessitam de mais água do que quando em terreno livre, pois os seus sistemas radiculares são menores e é aí que a planta acumula água. Deve ter alguns cuidados a regar, e sempre que rega com regador plantas pequenas e frágeis deve faze-lo colocando um “bico de chuveiro” no seu regador.

Regue preferencialmente na terra (substrato) e não as folhas. As sementeiras devem ser regadas com um pulverizador.

Regar a mais
Está provado que esta é a maior causa de morte nas plantas. As plantas precisam de água mas também de ar perto das raízes. Se existir água em excesso as plantas morrem por asfixia radicular.

Como evitar este erro
Regar apenas quando o solo está seco, verificar com um pau ou com o dedo nos 3-4 cm superficiais.

Ter em atenção os sinais que a planta nos dá. Se aparecem fungos ou se as folhas começarem a ficar de um verde mais claro ou amareladas podem ser sinais de excesso de água. Nestes casos deixar de regar durante alguns dias e em caso extremos mudar para um outro vaso com novo substrato e drenagem assegurada.

planta murcha

Regar a menos
As plantas precisam em absoluto de água para viver. Devemos ter atenção e nos dias de mais calor regá-las abundantemente e sempre no final do dia ou início da manhã.

Como evitar este erro
Aprender a perceber os sinais das plantas (folhas caídas e engelhadas… não falha) e regá-las antes que seja tarde demais. Se perceber que regou mas a água não saiu pelo prato, regue até esta começar a aparecer e depois pare. Regue sempre que o substrato estiver seco.

Falta de drenagem
A falta de drenagem mata muitas plantas, até porque se não há drenagem eficiente qualquer água em excesso se torna muito mais grave pois não tem por onde sair.

O sucesso das plantas começa da forma como se faz a drenagem e como se plantam o resto é só manter.

Muitas vezes os vasos não têm orifício de drenagem, acumulando água no fundo o que provoca asfixia radicular.

Como evitar o erro
Este é dos erros mais fáceis de evitar, basta furar o vaso se este não vem furado e colocar no fundo uma camada drenante em argila expandida (leca), brita ou cacos de barro de outros vasos, depois convém colocar por cima uma manta geotêxtil (ou à falta desta filtros do café abertos a cobrir toda a superfície), esta operação confere uma melhor drenagem e uma maior longevidade ao substrato que desta forma não é arrastado com tanta facilidade, tem ainda a vantagem da água que eventualmente poderá escorrer ser limpa.

luminosidade

Colocar a planta nas condições erradas de luz
As plantas têm necessidades diferentes de luz e sol. Ao colocá-las nas condições erradas, elas podem não se desenvolver em condições saudáveis, desenvolver pragas e doenças e acabar por morrer.

Este é um erro muito comum. Por exemplo, as hortícolas e aromáticas em geral precisam de pelo menos cinco horas de sol direto por dia para produzirem em condições.

Há plantas como as hortênsias, azaleias, jarros, etc que preferem poucas horas de sol direto e aguentam menos horas de luz. Nenhuma planta sobrevive sem pelo menos 3-4 horas de luz por dia.

Com evitar este erro
Este erro evita-se de duas formas, primeiro avaliando as condições de luz e sol que temos disponíveis e depois utilizando plantas que se adaptem as estas condições. Lutar contra a natureza é sempre uma tarefa inglória e se há tanta variedade de plantas, adaptadas a todo o tipo de situação (exceto a casas de banho interiores sem luz natural, aí só plantas artificiais)

Sujeitar a planta a stress
Todos nós já cometemos este erro. Comprar uma planta de manhã ou à hora de almoço (que vimos na florista perto do emprego e que até estava à porta do lado de fora), levamo-la para o emprego e ali passa ela todo o dia.

Depois voltamos para casa com ela no carro ou nos transportes sujeita a variações de temperatura, luz, correntes de ar, apertões e empurrões… Chegamos a casa e deixamo-la em qualquer sitio muitas vezes até enfiada no celofane em que a trouxemos da loja. Depois admiramo-nos que a desgraçada lhe comecem a cair as folhas e que morra.

Como evitar este erro
Não se esqueça que as plantas são seres vivos e evite comprá-las por impulso. Se por acaso o fizermos e as sujeitamos a todo este stress, quando chegamos a casa devemos retirar o celofane (não a mudar logo de vaso pois senão é ainda mais um stress), devemos regá-la bem, pulverizá-la e colocá-la num local com a luz e temperatura aconselhados.

Muitas vezes as plantas trazem umas etiquetas que nos ajudam e muito a cuidar delas, não deite fora a etiqueta.

Se a planta se estiver a adaptar bem, dois ou três dias depois pode então mudá-la para um vaso maior utilizando um substrato adequado para ela.

Nas plantas de interior, durante o inverno reduzir as pulverizações com água

Muitas vezes no verão está calor e por isso temos a tendência natural para de vez em quando pulverizarmos as nossas plantas de interior, no inverno como está frio nem nos lembramos. Acontece que uma casa aquecida é quase um deserto em termos de secura do ar.

Como evitar este erro
Não se esqueça de pulverizar as suas plantas de interior no inverno (se estas estão em locais aquecidas da casa).

planta interna

Jogar fora plantas que achamos que morreram (mas são vivazes)
Quando temos uma planta nova devemos ter o cuidado de saber como é o seu ciclo de vida. Pode ser anual (cujo ciclo de vida se cumpre num ano, como os amores-perfeitos, petúnias, manjericão, etc.); pode ser perene (cujo ciclo de vida dura 3 ou mais anos – arbustos e herbáceas como malmequeres, alfazemas, etc.) ou então podem ser plantas vivazes, cuja parte aérea desaparece no inverno e volta a aparecer na primavera ou no verão (caso do lótus, jarros, peônias).

Como evitar este erro
Saber o ciclo de vida da planta, para não corrermos o erro de deitar fora uma planta que não morreu.

Quando muda de vaso muda para um vaso grande demais
Pelo menos no final de dois ou três anos vamos ter de mudar as plantas de vaso. Muitas vezes temos a tendência, quando mudamos a planta de vaso , mudá-la para um vaso muito maior, pois achamos que desta forma tão cedo não vamos ter o trabalho de a mudar novamente.

O que pode acontecer é que ao mudar para um vaso ou floreira muito maior, vamos ter de colocar muito substrato novo (que é fofo e arejado). Pode dar-se o caso de a planta ficar com as raízes muito “soltas” com muito espaço livre e correr o risco que encharquem com mais facilidade. A planta pode não enraizar e vir a sofrer de asfixia radicular.

Como evitar este erro
Quando mudar de vaso, mude apenas para um vaso ligeiramente maior e utilize um substrato igual ao que tem no vaso de onde vai mudar a planta e adequado ao tipo de planta que estamos a cultivar.

Não controlar as pragas e as doenças adequadamente
As plantas em casa, na varanda ou no terraço têm menos probabilidades de terem pragas (animais normalmente pequenos, que aparecem em grande número e que provocam danos nas plantas) e doenças (podem ser provocadas por bactérias, vírus ou fungos), pois o ambiente é mais controlado.

Devemos ter o cuidado de comprar plantas saudáveis, atenção aos sinais quando as estamos a escolher. Manchas, pintas, pontas secas etc. nunca são bom indício.

Muitas vezes a tendência é atacar com químicos que nem sempre são os mais indicados. No caso de hortícolas e aromáticas são totalmente desaconselhados.

Como evitar este erro
Para evitar grande parte dos problemas gerados pelas pragas e doenças, nada como prevenir.

Pelo menos de 15 em 15 dias observe com atenção as suas plantas, assim evitará muitos problemas.

Remova as folhas e as flores secas e com manchas pois podem contribuir para o aparecimento de pragas e doenças. Quando retirar as flores secas retire também os caules onde estão as flores e onde não vai haver mais floração.

Nas plantas e interior não são muito comuns as pragas e as doenças. No entanto, por vezes o excesso de água (erro muito comum) pode estimular o aparecimento de fungos ou bactérias prejudiciais.

Muitas vezes as plantas aparentemente doentes não têm pragas nem doenças, apenas carências nutritivas, falta ou excesso de água, calor a mais ou a menos, luz a mais ou a menos, umidade a mais ou a menos.

Com o tempo vai começar a conhecer as suas plantas e a saber como lidar com elas.

Grande parte das pragas e doenças podem ser evitadas se as plantas estiverem nas condições ideais de luz e temperatura, se estiverem “bem alimentadas” com substrato e fertilizações adequadas e se tiverem a quantidade de água que necessitam.

luz

Como recuperar plantas murchas
Apesar de serem tomados todos esses cuidados acima descritos, as plantas acabam adoecendo, e quando a sua planta mostrar sinais que algo está errado com o seu desenvolvimento, e ficar murcha, é importante que você tome algumas atitudes para tentar recuperar a saúde, beleza e vigor de sua planta, como:
* Com o auxilio de uma tesoura apropriada para a poda, corte todas as folhas e flores que estiverem murchas, ressecadas ou queimadas. Essa tesoura pode ser adquirida em qualquer loja de artigos para jardinagem ou em floriculturas;

* Faça a limpeza do solo onde a sua planta está sendo cultivada, elimine todos os matos e ervas daninhas que cresceram (elimine os matos e ervas daninhas pela raiz para que não nasçam novamente) e limpe as folhas da planta com um pano ligeiramente úmido;

* Depois de realizar a limpeza das folhas, chega o momento de dar água a planta. Porém não é simplesmente colocar água na planta, o ideal é que seja colocada uma mistura de água com vitaminas para cada tipo de planta, desta maneira a sua planta voltará a ficar bonita e vigorosa com maior velocidade;

* Não se esqueça que a água tirada direto da torneira tem alta concentração de cloro, o que pode ser prejudicial para plantas mais sensíveis, por isso, é sugerido que essa mistura seja feita com água filtrada;

* Cuidado com as regas, pois a baixa quantidade de água resulta em plantas murchas e secas, portanto verifique se a planta e o solo não estão secos e providencie a rega com a quantidade de água apropriada;

* Cuidado com o excesso de água, que também pode causar a murcha da planta. Verifique se a o solo não está encharcado, e caso necessite, pare com as regas por um determinado período. Verifique se o solo não está com dificuldades de drenagem;

* Cuidado com a exposição a luz solar, verifique quais são as necessidades da planta cultivada, e caso esteja havendo excessos ou ausência da exposição ao sol, mude a planta de lugar;

* Cuidado com o excesso de calor, pois cada planta tem uma temperatura média ideal. A temperatura elevada causa a murcha de folhas e caules.

pombos

Miltonia Clowesii

Fatores como limpeza, organização, boa ventilação, esterilização dos materiais de corte, evitar acúmulo de água, isolamento de orquídeas doentes e observação diária das condições de sua orquídea são essenciais.

Algumas vezes não tem jeito e somos obrigados a tomar medidas urgentes, como o uso de agrotóxicos ou ainda os meus preferidos remédios caseiros. Tem gente que utiliza, mas eu não recomendo usar agrotóxicos pois para mim cada orquídea é como se fosse uma verdadeira jóia.

Portanto gostaria de lhe passar algumas receitas de remédios que utilizo e que tenho certeza poderão lhe ajudar também:

Remédios Caseiros
Faça soluções com estes remédios e pulverize as orquídeas, se o problema persistir repita o procedimento 1 semana depois.

Pimenta do Reino
Repelente contra pulgões, ácaros e cochonilhas.

Receita: 100g  de  pimenta-do-reino em 1 litro de álcool.
Deixe por 7 dias. Ferva 1 litro de água com 60g de sabão de coco. Deixe esfriar e junte duas soluções. Separe 250 ml desta solução, coloque em 10 litros de água e pulverize.

Sabão
Atua contra pulgões, ácaros, brocas e formigas.

Receita: 1kg de sabão picado, 3 litros de querosene, 3 litros de água.
Derreter o sabão picado numa panela com água. Quando estiver completamente derretido, desligue o fogo e acrescente o querosene mexendo bem a mistura. Em seguida, para sua utilização, dissolva 1 litro dessa emulsão em 15 litros de água, repetindo a aplicação com intervalo de 7 dias.

Calda de Tintura de Fumo
Atua contra insetos que gostam de mastigar as folhas.

Ferva 100g de fumo de rolo picado em um litro e meio de água, acrescente uma  colher de chá de sabão de coco em pó e borrife as plantas infectadas.

Canela em pó
Atua contra doenças causadas por fungos, como exemplo a podridão negra.

Remova a parte afetada com margem de segurança, isto é, ao cortar a lesão, inclua uma pequena porção de planta sadia.

Isto diminui a possibilidade de deixarmos tecido contaminado sem que esteja apresentando sintomatologia.

Coloque a canela em pó na porção remanescente da planta. Para melhor fixação da canela, use pasta de dente kolynos, não em gel aquelas brancas.
Pasta de dentes é boa para cicatrização, mas utilize com cuidado.

miltonia

Mais Dicas: Plantas amigas das orquídeas
Muitas pessoas exageram em produtos químicos no combate a pragas e insetos sem saber que existem alternativas naturais para combater o problema. Portanto aqui vão mais algumas dicas sensacionais para você.

Algumas  plantas  possuem a  propriedade de repelir agentes nocivos, já outras plantas funcionam como um abrigo aos inimigos dos insetos favorecendo assim suas orquídeas.

Por exemplo, você sabia que plantar hortelã próximo de sua orquídea repele formigas, evitando que você precise aplicar aqueles produtos? E você sabia que a cebolinha verde é capaz de repelir pulgões e lagartas?

É possível criar um ambiente de ajuda mútua entre as plantas, uma protege a outra de agentes nocivos e você terá um jardim cheio de harmonia. É realmente um assunto fascinante esta amizade entre as plantas.

folhas caindo outono

Bifrenaria Harrissoniae

As orquídeas, desde o início dos tempos, têm capturado a atenção de diferentes povos pelo mundo atraídos pela sua beleza sem igual.

Esta linda flor, apesar da fama de frágil, pode ser encontrada em diferentes partes do mundo e pertence ao ramo de plantas com maior diversidade, contando com mais de 28.000 espécies conhecidas.

Afinal, como pode uma flor frágil e delicada ter conseguido prosperar em diferentes lugares do mundo e com tamanho sucesso?

Não se deixe enganar com estas contradições, a orquídea irá lhe surpreender muitas e muitas vezes.

Muitos cultivadores iniciantes acreditam que o cultivo de uma orquídea seja igual ao de uma flor qualquer.

Não é de se estranhar que a plantinha acabe morrendo rapidamente, aumentando ainda mais sua fama de flor frágil.

Vocês podem achar que não acontece, mas algumas pessoas ganham uma orquídea de presente, plantam na terra e deixam pegando um sol no jardim. Depois ao verem a plantinha morrer acham que ela é frágil, visitam a internet para saber como cuidar de orquídeas e acabam encontrando vários blogs onde cada um parecer dizer uma coisa diferente.

Se você quiser realmente aprender a cuidar de orquídeas antes de mais nada você precisa aprender alguns conceitos básicos sobre esta flor e entender por quê ela é tão especial, então  nada melhor do que começarmos falando da orquídea que cresce livre na natureza.

A natureza é sábia e fornece às orquídeas aquilo de que necessitam, se você puder reproduzir em seu jardim ou em sua casa aquilo que a natureza oferece então suas orquídeas serão estupendas. Nem todas as orquídeas são iguais, existem três grandes grupos desta flor. A diferença entre um grupo e outro está ligada a como cada um destes tipos de orquídeas cresce.

O primeiro segredo portanto é que você precisa identificar de qual grupo sua orquídea faz parte para poder cuidar bem dela.

Algumas orquídeas crescem sobre rochas (litófitas), outras sobre materiais acumulados sobre a terra (terrestres) e por fim temos aquelas que crescem sobre árvores, ditas epífitas. É deste último grupo que precisamos falar melhor pois ele representa a maioria das orquídeas.

Bulbophyllum Louis Sander

As orquídeas deste grupo usam as árvores ou arbustos como base para ancorar suas raízes, elas vivem com pouca luz do sol, protegidas na sombra. Apesar de viverem sobre outras plantas lembre-se de que as orquídeas não são parasitas e não prejudicam as plantas sobre as quais crescem.

Mas como elas conseguem obter os nutrientes de que necessitam se não estão “plantadas” em lugar algum? Pois bem, todos os  nutrientes  de que elas necessitam são provenientes do ar ou caem dos galhos mais altos.

As orquídeas são capazes de absorver água e os nutrientes porque as suas raízes não são como de outras flores, elas estão expostas ao ar. Por esta razão você não pode em hipótese alguma plantar uma orquídea na terra, você está sufocando a plantinha.

Esta característica especial da orquídea exige do cultivador um cuidado todo especial, você precisa dedicar muito amor e atenção para proporcionar a flor aquilo que ela necessita.

Como você pode ver a orquídea precisa de água em medida diferente (pois capta umidade do ar), precisa de luz em medida diferente (pois vive entre sombra), precisa de adubação em medida diferente (não obtém os nutrientes da terra) e assim por diante.

Bulbophyllum sikkimense

Mas então quanta luz, quanta água, como adubar?
É exatamente ao desenvolver esta relação íntima, em que você conhecerá sua flor em detalhes, que tornará o cultivo da orquídea tão especial. Ela retribuirá o seu amor com as flores mais lindas que você já viu, será sua amiga e companheira.

O mais importante neste momento era você entender a particularidade da orquídea para evitar erros comuns. A partir deste entendimento inicial desenvolveremos toda a questão da rega, luminosidade e adubação para a planta.

Onde colocar sua Orquídea?
Muitas pessoas aprendem a cultivar orquídeas no interior de suas casas, geralmente na soleira da janela.  Como  alguns  tipos  de  orquídeas  necessitam  de  condições  especiais,  as  vezes  é  necessário criar  uma  área especial para cultivá-las.

As orquídeas não são como as outras plantas que você tem em casa pois elas não crescem na  terra e também não recebem luz direta do sol.

Podemos dizer que basicamente  existem  4  pontos  a serem considerados  na  escolha  do local onde colocar sua orquídea, são eles:
* Luminosidade
* Temperatura
* Ventilação
*  Umidade

Lueddemanniana tipo AD

A luminosidade correta
Dê  mais  luz  as  suas  orquídeas. Este é o conselho mais comum dado a novos cultivadores de orquídeas que são incapazes de fazer suas plantas florescerem. Apesar de não ser o único fator, a correta quantidade de luz é sim essencial para que as orquídeas produzam lindas flores, portanto preste atenção nestas informações.

Na natureza o movimento  das  folhas  nas copas das  árvores garante às orquídeas luz  filtrada e intermitente, jamais luz de forma direta. Portanto a maior parte das orquídeas se desenvolve bem se tiver luz filtrada.

Em casas ou apartamentos muitas pessoas colocam orquídeas próximas às janelas mas nunca direto no sol, sempre protegidas por cortinas.

Portanto segredo número 1: evite a luz solar direta. É  realmente essencial que você observe se a luminosidade  do ambiente  é aquela  adequada para suas orquídeas. Mas e como saber se é aquela adequada ou não?

Se você prestar atenção em sua flor e observar a plantinha com cuidado diariamente então você perceberá algumas mudanças.

Os sinais na verdade serão bastante óbvios
* se houver excesso de luz no local em que você escolher cultivar sua orquídea então as folhas  começarão a amarelar.

* já ao contrário,  se houver falta de luz no ambiente de sua orquídeas, então a coloração das folhas começará a ficar cada vez mais escura. As folhas tenderão também a crescer de forma  mais alongada  e  a planta não conseguirá florescer.

Os sinais de que a iluminação é aquela correta são portanto folhas verdes de tonalidade clara, uniforme e com brilho.  A  planta terá floração de forma regular e você verá as mais lindas flores brotarem.

Sophronitis cernua_1

Você sabe se a orquídea gosta de frio ou gosta de calor?
Bom, estamos lidando com uma flor geniosa e especial, portanto a melhor resposta a esta pergunta seria dizer que ela gosta um pouquinho de cada um, porém em momentos diferentes.

As orquídeas estão acostumadas a temperaturas mais altas durante o dia e mais frias à noite e exatamente nesta variação se encontra um segredo importante.

Mas e para quem cultiva a plantinha dentro de casa ou apartamento?
Para quem cultiva orquídeas dentro de casa esta variação de temperatura nem sempre é fácil de ser conseguida, sendo esta como dissemos a causa muitas vezes de não se conseguir a floração.

A temperatura interior deve estar acima de 15 graus Celsius o tempo todo, com temperatura mais elevada durante o dia.

Se durante a manhã e a tarde você deixou a orquídea em ambiente aberto (janela aberta, sacada, pátio sempre protegida do sol direto) então a noite leve as plantas para dentro de casa já que a temperatura irá cair.

Se você mora em local muito frio, por exemplo no sul do Brasil onde no inverno temos temperaturas baixas, então se necessário coloque papelão para isolar o frio entre a planta e a janela.

Ryncholaeliocattleya Alma Kee

A importância da variação de temperatura
Muitas pessoas iniciantes não sabem deste segredo, mas a variação de temperatura é um dos fatores essenciais para que a orquídea possa florir. Se você deixar sua orquídea em temperatura constante ela dificilmente dará flor.

Elas precisam viver uma variação de  cerca 15ºC durante o dia completo. Quando a orquídea está em ambiente externo ela naturalmente vive esta variação, apenas sendo necessário trazer a orquídea para dentro de casa se você vive em local muito frio (abaixo de 15ºC à noite).

Mas e para quem cultiva a plantinha dentro de casa ou apartamento? Para quem cultiva orquídeas dentro de casa esta variação de temperatura nem sempre é fácil de ser conseguida, sendo esta como dissemos a causa muitas vezes de não se conseguir a floração.

A temperatura interior deve estar acima de 15ºC o tempo todo, com temperatura mais  elevada durante o dia. Se durante a manhã e a tarde você deixou a orquídea em ambiente aberto (janela aberta, sacada, pátio sempre protegida do sol direto) então a noite leve as plantas para dentro de casa já que a temperatura irá cair.

Se você mora em local muito frio, por exemplo no sul do Brasil onde no inverno temos temperaturas baixas, então se necessário coloque papelão para isolar o frio entre a planta e a janela.

Como entender se a temperatura é aquela correta
Você precisa observar sempre sua orquídea, lembre-se de que é uma relação diária de cuidado. Se você fizer isto e com um pouco de experiência e conhecimento você conseguirá entender o que sua planta precisa pois ela lhe dará alguns sinais claros.

Por exemplo, se a temperatura for muito baixa as folhas logo ficarão  escuras e moles, a orquídea como  um todo  se  tornará  frágil e a planta não será capaz de se defender  contra fungos e bactérias.

moringa barro

E como  saber  se  a temperatura  está  muito elevada?
Se a  temperatura for muito elevada  as folhas  apresentarão tonalidades amarelas ou pretas (sinais de queimadura).  As pontas das folhas ficarão castanhas ou irão parecer secas.

Às vezes também você irá observar que as  folhas vão cair e a planta produzirá folhas deformadas.

Algumas orquídeas simplesmente entrarão em  colapso se elas não puderem tolerar o calor por mais tempo, portanto tome muito cuidado com dias quentes demais.

Quando a temperatura for muito elevada, leve a planta para um pátio coberto e aumente a circulação do ar, se o dia estiver quase sem vento então se preciso utilize um ventilador para ajudar a evaporação.

A importância da ventilação é um fator amplamente ignorado pela maior parte das pessoas que inicia o cultivo de orquídeas, elas se preocupam muito com luz e água, mas sem uma correta ventilação no ambiente sua orquídea não conseguirá se desenvolver.

A importância da ventilação
Na natureza as orquídeas estão acostumadas a uma ótima ventilação. Tentar reproduzir este ambiente adequado para as orquídeas é condição fundamental para seu cultivo, portanto o  controle dos ventos e  das correntes de ar e mesmo da qualidade do ar é essencial para sua orquídea.

Por esta razão em sua casa você precisa abrir as janelas quando o tempo estiver quente para deixar o ar circular bastante. Se necessário coloque um pequeno ventilador por perto para ajudar na tarefa.

Uma brisa constante e que atue de forma branda será de suma importância para diminuir os efeitos causados pelo calor e umidade excessivos.

Porém preste atenção, a corrente de ar se for seca e quente será de ajuda para a planta, já os ventos frios e úmidos podem ser perigosos já que provocam manchas ou até mesmo o apodrecimento dos botões e das hastes.

A ventilação está diretamente ligada a umidade, é importante que o meio onde a orquídea cresce não fique molhado o tempo todo para não apodrecer as raízes.

Tenha atenção redobrada nos meses de inverno por ser um período mais frio em que a água demora mais para evaporar.

Vanda6

Sobre a qualidade do ar
Você sabia, por exemplo, que nunca deve fumar próximo de suas orquídeas? O tabaco é um fator que causa doença para a planta, portanto se você for fumante não esqueça também de lavar muito bem as suas mãos antes de manusear sua orquídea para evitar contaminação.

Na verdade não é apenas o fumo, o acúmulo de poluentes atmosféricos provenientes dos atos de cozinhar, borrifar aerossóis, plástico e outros materiais sintéticos pode ser prejudicial para as orquídeas.

A melhor dica para diminuir a quantidade de poluição em sua casa é sem dúvidas aquela de abrir janelas para deixar o ar fresco entrar.

Algumas pessoas também aconselham aqueles filtros de ar que podem ser úteis para remover poeira, sujeira e alguns poluentes, porém lembre-se de que estes filtros não atuam na remoção de gases.

A dose certa de água
O primeiro segredo importantíssimo é: regue a orquídea apenas quando o meio em que ela se encontra (o substrato) estiver seco. Qual a razão?

A orquídea como já foi dito é uma florzinha toda especial, pela característica de suas raízes ela absorve a água de que precisa do ar, portanto precisamos pensar que também o ar terá um papel essencial, faz sentido?

Aposto que você nunca leu em lugar algum algo sobre regar com água e ar. Pois bem, saiba que ao molhar as orquídeas deve haver a combinação certa destes dois elementos. A razão fundamental é que se não houver ar suficiente o excesso de umidade fará  com que o meio de cultura apodreça, propiciando doenças causadas pelos fungos e infecções.

Outro fator importante: a frequência da rega dependerá da temperatura e da umidade do ambiente. Como precisamos regar apenas quando o substrato estiver seco você precisa lembrar que em dias de sol forte e calor a água se evapora mais rapidamente.

Cattleya forbesii

Mas então como saber quando precisa regar?
Uma maneira simples de saber quando suas orquídeas precisam de água é verificar o peso dela quando estiver molhada e depois o peso quando estiver seca. Regue quando o peso baixar consideravelmente.

Você já viu fotos de cultivadores experientes em que aparece uma balança no local de trabalho? não é porque eles estão de dieta, é para controlar o peso das orquídeas.

Se você não tiver uma balança e precisar usar métodos mais tradicionais então uma boa dica é colocar o dedo cerca de 2,5 cm no substrato para verificar a umidade. Se o meio ficar seco a uma profundidade de 2,5 cm (meio dedão) então é o momento de regar.

Dica: tente usar água morna no início do dia para dar chance dela secar antes de anoitecer.

Esta dica irá reduzir a chance de apodrecimento. Lembre-se de regar cuidadosamente, não precisa ficar com receio de colocar muito água, apenas vá com calma e cuidado observando o substrato.

Não esqueça que isto é necessário, apenas borrifar um pouco de água não substitui a necessidade de uma boa rega!

casinha na chuva

prímulas

Todos os paisagistas ou entusiastas pela jardinagem sabem que um canto escuro pode beneficiar-se com um toque de cor. Transforme um escuro e úmido canto de jardim em pontos brilhantes de cores com os tons luminosos das prímulas.

As prímulas perenes florescem numa ampla gama de roxos, amarelos, rosas e brancos. As prímulas florescem no início e a meados da primavera. As prímulas são normalmente as primeiras flores a florescer na primavera.

São plantas herbáceas, que não possuem caules, por isso são chamadas de acules, originárias da China e atingem de 15 a 20 cm de altura. Suas folhas lembram o formato de corações ou são arredondadas e possuem pelos irritantes na frente e no verso.

As inflorescências são grandes, compostas por flores sustentadas por uma longa haste floral que fica acima da folhagem, formando um buquê. As flores surgem no final do inverno e na primavera, são numerosas, simples ou dobradas, e delicadamente perfumadas, em uma grande variedade de tonalidades de rosa, lilás, roxo, laranja, salmão e branco. Geralmente suas flores têm cores mais suaves, se comparadas com as da espécie Primula x polyantha.

Estas prímulas de flores grandes e vistosas, emolduradas pela folhagem verde aveludada, formam lindos buquês, perfeitos para decorar a casa.

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Cultivo
São cultivadas em vasos e jardineiras, em locais protegidos ou em grupos, formando conjuntos em canteiros à meia sombra. Criam um clima romântico com suas flores em tons pastéis.

Apesar de originalmente perenes, elas deve ser tratadas como anuais, pois perdem a beleza após o florescimento e suas próximas florações dificilmente serão tão exuberantes como a primeira.

Esta espécie de prímula é considerada tóxica, e sua manipulação pode provocar irritação na pele e mucosas em pessoas sensíveis. Por isso evite deixar a planta ao alcance de crianças e animais domésticos.

Deve ser cultivada a meia-sombra. Conheça outras plantas que também gostam de meia sombra. Gostam de solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e mantido úmido.

A prímula é uma planta de clima temperado e subtropical, mas pode ser conduzida em regiões tropicais em ambientes frescos e protegidos do sol forte.

Multiplica-se por sementes postas a germinar no final do verão, início do outono, para florescer no inverno e primavera.

Para prolongar a floração e a saúde da planta é recomendável remover as flores murchas e adubar regularmente. As prímulas são plantas sensíveis. Elas não gostam de falta de água nem de excesso. Também não gostam de ar-condicionado nem de geadas.

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Para plantá-las é só seguir os passos:
Cave vales para as prímulas, com 12 centímetros de profundidade e 10 centímetros de largura. À medida que cava, solte o solo ao longo dos lados do vale.

Retire a planta do vaso, vire para trás e acerte a borda sobre a superfície dura. Solte as raízes com os dedos.

Umedeça bem a terra da raiz da prímula. Cobra a área com uma camada fina de aparas de madeira. As prímulas devem ser regadas regularmente, durante o tempo seco, de modo a que o solo fique sempre úmido.

Acrescente duas xícaras de ambos os compostos desfiados e misturados com o solo. Adicione um copo de água para garantir que tudo fique bem misturado.

Plante a prímula à mesma altura que estava no pote. Coloque-a no centro do vale. Despeje a terra ao redor da planta.

Pressione um pouco a terra para que as raízes cresçam bem e regue a um pouco a prímula.

Importante
* Cubra as Prímulas com ramos de abeto e outono e uma camada de matéria orgânica pesada nas zonas de inverno frio para protegê-las do mau tempo.

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