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Quando se trata de plantas plantadas em vaso, é preciso levar em consideração fatores como a presença de sol direto, luz artificial ou indireta do sol ou pouca luz (sombra). É preciso avaliar se o ambiente escolhido estará sujeito a intempéries como chuva e ventos ou se estará protegido.

A manutenção das plantas é muito importante. A adubação deve seguir a necessidade específica de cada espécie, aí vai uma dica importante: “a aplicação de óleo mineral nas folhas evita fungos”. A rega não pode ser exagerada, pois as raízes apodrecem. A terra desses vasos não sofre evaporação por não receberem luz e calor direto, então, as plantas devem ser regadas uma ou duas vezes por semana e com pouca água. Verifique colocando o dedo na terra.

A yuca brava, pata de elefante e sansevéria são plantas que precisam de solo seco por um período maior de tempo e isso faz com que regas sejam mais esparsas, entre 10 a 15 dias.
Em relação à conservação dos vasos, os de cimento e barro são impermeabilizados em seu interior e devem ser limpos periodicamente. Os vasos de plástico podem ser limpos normalmente, pois são mais resistentes e duráveis.

Sugestões de vasos e plantas para cada ambiente da casa
- Plantas indicadas para ambientes internos com pouca luminosidade (sombra): Zamioculcas e pacová. Precisam ficar protegidas do sol direto. A rega pode ser feita moderadamente, deixando o solo levemente seco antes da próxima rega.

- Plantas indicadas para ambientes internos com muita luminosidade (meia sombra ou sol): Yuca brava, pata de elefante e sansevéria.

- Hall de entrada: Vaso quadrado branco alto com Cyca.

- Sala de estar: Cachepot de inox com Chamaedora ou Árvore da fortuna e felicidade.

- Sala de jantar: Cachepot de vidro quadrado alto com árvore da fortuna e felicidade.

- Cozinha: Cachepot de madeira com flor de pimenta.

- Quarto: Cachepots de madeira quadrados, em forma de cone, com Zamioculcas ou lírios da paz.

- Banheiro: Cachepot de vidro quadrado alto, com pau de água e revestimento de pedras gress ou casca de pinus.

- Varanda: Cachepot de inox com pleomele variegata.

- Área de serviço: Vaso quadrado alto de cimento, com palmeira Phoênix.

- Escadas: Cachepot de madeira com Zamioculcas.

- Separação de ambientes: Cachepot rústico com Rafhis.

- Decoração de mesa: Cachepots de cerâmica artística com orquídeas.

Dicas de conservação para vasos e plantas
- As plantas Yuca brava, Pata-de-elefante e Sansevéria precisam de solo seco por um período maior de tempo e as regas devem ser feitas com um espaço maior de tempo (10 a 15 dias). No caso da yuca, especificamente, precisa ficar em um ambiente com boa ventilação.

- Faça adubação periódica (seis vezes ao ano) e limpe constantemente as plantas.

- Faça manutenção periódica dos vasos: limpeza, pintura e acabamentos.

- Cachepots de vime, bambu e sisal: cuidado na rega para não molhar o fundo. Coloque sempre um prato de plástico na base do vaso.

- Vasos de cerâmica e cimento: limpe periodicamente com pano úmido para retirar a formação de limo, devido à umidade (esse procedimento é indicado quando o vaso não vem impermeabilizado de fábrica).

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cyca-revolutaA Sagu ou Cica se adapta melhor em áreas externas e é fácil de cuidar

Muita gente gostaria de colocar mais verde em casa, porém, a falta de tempo, de paciência ou de prática em lidar com as plantas acaba adiando esta decisão. Se este é o seu caso, saiba que não são todas as espécies que exigem uma grande dedicação. Na maior parte dos casos, as plantas sem flores são relativamente fáceis de cuidar e já contribuem para mudar o astral do ambiente.

Também é importante prestar atenção na rega. Muitas plantas morrem por excesso, e não por falta de água, e cada uma precisa de uma irrigação específica. O local onde ela fica também faz diferença – exposição direta ao sol e ao vento aumenta a necessidade de água. O mais indicado é colocar a mão na terra para sentir a umidade antes de regar. Na maioria das vezes, o ideal é molhar somente a terra. Ao regar as folhas, é preciso tomar cuidado para que elas não fiquem molhadas durante muito tempo, o que pode aumentar a incidência de doenças.

Folhas amareladas possuem diversas causas: excesso ou falta de água e/ou algum nutriente, ataques de doenças ou pragas, e mesmo o simples envelhecimento. É indicado cortar as folhas amarelas e verificar a sua causa para eventuais correções.
Foi selecionado 15 espécies para garantir algum verde na decoração sem dor de cabeça. Em comum a todas, é preciso apenas cuidar da fertilização e irrigação, o que é mais simples do que parece. Os adubos são encontrados em diferentes apresentações (líquido, pó e grânulos) e podem ser utilizados na planta em intervalos de 15 dias a um mês, dependendo do tipo.
Veja abaixo os detalhes de cada espécie e escolha a sua.

Antúrio: Colorida e chamativa, a planta fica bem em áreas internas ou externas, desde que o local possua boa luminosidade, mas sem receber diretamente os raios solares. A terra deve ser mantida úmida e a planta precisa ficar longe de locais com baixa temperatura no inverno.

Bromélia: Vistosa, em cores como verde, vermelho e rosa, deve ser mantida à meia-sombra, recebendo apenas iluminação indireta ou difusa com irrigações moderadas. Pode ficar em áreas internas ou externas, desde que a luminosidade seja respeitada. Adie a rega se a terra estiver úmida.

Cica: Também conhecida como Sagu, tem crescimento lento e pode ficar a pleno sol ou à meia-sombra (com luminosidade, mas sem exposição direta aos raios solares). A Cica se adapta melhor em áreas externas, mas pode ficar em áreas internas respeitando a luminosidade. O ideal é regar apenas a terra no entorno da planta e só colocar água novamente quando a terra estiver seca, pois a espécie não tolera o excesso de umidade.

Iuca elefante: Pode ser cultivada em vasos na fase jovem, chegando a atingir de 2 a 3 metros de altura, dependendo do diâmetro do vaso. Indicada para áreas externas, resiste à exposição direta ao sol, porém é sensível a geadas. As regas devem ser espaçadas, deixando o solo seco na maior parte do tempo, podendo acontecer a cada 10 ou 15 dias. Custa em média

Jabuticabeira: A árvore, indicada para áreas externas, pode ser cultivada em vasos com exposição direta ao sol. Atinge em média 2 metros de altura, dependendo do tamanho do vaso. Os frutos começam a amadurecer no final do inverno, prolongando-se até o verão. As regas devem ser diárias no verão, deixando a terra sempre úmida, mas podem diminuir de freqüência no inverno.

Lança de São Jorge: Com folhas longas e pontiagudas, a planta pode ficar em áreas internas ou externas, recebendo sol diretamente ou com boa iluminação indireta. Atinge em média 1m50 de altura em vasos. A rega pode ser feita cerca de uma vez por semana

Lírio da paz gigante: A espécie é ideal para ser cultivada principalmente em vasos grandes, em ambientes bem iluminados como terraços, ou plantadas isoladamente e em grupos, em locais com luminosidade, mas sem exposição direta aos raios solares ou excesso de vento. A rega deve ser constante, mantendo a terra sempre umedecida.

Mandacaru: Ideal para áreas externas pode ser cultivado em vasos ou canteiros, a pleno sol. No vaso, atinge cerca de 2 metros de altura. A planta resiste meses sem regas, mas o indicado é molhar a cada 10 ou 15 dias, somente a terra.

Mini Ixora: Cultivada em vasos ou canteiros, necessita de bastante sol e regas constantes. Fica melhor em áreas externas e pode ter flores em vermelho, amarelo e rosa.

Pacová: Também conhecida como babosa de pau é cultivada principalmente em vasos em locais protegidos, em jardineiras ou diretamente no chão formando conjuntos à meia-sombra. A terra deve ser mantida sempre úmida, com boa drenagem. Não tolera baixas temperaturas no inverno.

Palmeira Fênix: Ideal para ambientes externos, ela gosta de sol pleno. No entanto, é possível cultivá-la temporariamente em ambientes internos, em vasos, desde que sejam bem iluminados, ou à meia-sombra, em locais abertos. No vaso, atinge de 2 a 3 metros de altura. Resistente ao frio, a planta necessita de solo úmido, com regas constantes.

Palmeira Ráfia: Também conhecida como Palmeira Ráfis, tem crescimento lento e é adequada para cultivo em vasos em ambientes internos bem iluminados. No vaso atinge cerca de 2 metros de altura. A umidade do solo deve ser constante, porém, sem encharcamento.

Pata de elefante: Utilizada para plantio em vaso a pleno sol, tolera bem o calor e o frio. Pode atingir até 2 metros de altura, de acordo com o diâmetro do vaso. Pede regas bem espaçadas e precisa de solo drenável para não ter as raízes apodrecidas.

Pitangueira: Pode ser cultivada em vaso e é ideal para locais de clima quente e úmido, preferencialmente em áreas externas. Sensível ao frio, não suporta geadas. Dependendo do diâmetro e altura do vaso, pode atingir 2 metros de altura. Deve receber luz solar direta e necessita de rega constante. Floresce entre o final do inverno e início da primavera. Os frutos surgem quase simultaneamente à florada.

Zaza: Também conhecida como Brilhante e Zamiocula, pode ser cultivada em ambientes internos ou externos, de preferência à meia-sombra em terra sempre umedecida, porém não encharcada. É indicada para regiões quentes, pois não tolera o frio. Atinge cerca de 1 metro de altura no vaso.

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Crisantemo
Os crisântemos (Chrysanthemum) pertencem à família das Compostas e são originários das Ilhas Canárias, na África. Trata-se de uma planta herbácea, que floresce o ano todo, mas precisam de sol pleno para o bom desenvolvimento.

Para cultivo em vasos, use a seguinte mistura: 1 parte de terra comum de jardim – 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico. Os crisântemos não suportam solo seco, por isso, nos meses quentes, o ideal é regar de 2 a 3 vezes por semana.

Para manter a planta sadia e estimular a floração faça adubações periódicas com húmus de minhoca e farinha de osso. As pragas que normalmente atacam os crisântemos são as cochonilhas e os pulgões. Para combatê-los, use a calda de fumo e sabão.

Ingredientes:
10 cm de fumo de rolo
50 g de sabão de coco ou neutro
1 litro de água

Modo de fazer:
Pique o fumo e o sabão em pedaços, junte a água e misture bem. Deixe curtir por cerca de 24 horas. Coe e pulverize as plantas atacadas.

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PRIMAVERA
Nas regiões em que as estações do ano se revelam mais definidas, as plantas parecem sentir a chegada da primavera muito antes de as pessoas se darem conta. Ao surgirem as primeiras floradas de exemplares de jardim ou de vasos externos, as orquídeas também parecem saber que aumentou o tempo de luz solar, e começam a brotar. É esse o momento de modificar os cuidados que até então eram dispensados aos vasos.
O aparecimento de brotações de folhas novas ou flores constitui o primeiro sinal que as plantas enviam para que você volte a lhes dedicar atenção e cuidados especiais, de maneira a auxiliar o desenvolvimento das plantas.

- Regas
À medida que os exemplares desenvolvem um novo crescimento, suas necessidades de água aumentam. Assim que os dias vão se tornando mais longos e a temperatura aumenta, todos os vegetais iniciam uma atividade muito maior na transformação de seus nutrientes e começam a perder mais água pelas folhas. Por isso, nessa época exigem regas freqüentes. No entanto, você deve ter cuidado para não encharcar seus exemplares. Forneça-lhe, gradativamente, maior quantidade de água.

- Adubação
A nova fase de crescimento dos exemplares torna necessária uma quantidade mais elevada de nutrientes para um desenvolvimento saudável.
Inicie a adubação no começo da primavera. Mas, atenção, comece com uma dosagem bem baixa. Quando utilizar um fertilizante líquido, por exemplo, não forneça a dosagem máxima indicada, nas primeiras semanas. Prepare uma solução bem diluída, com a metade ou até um terço da dose recomendada.
Nunca adube a planta quando o composto estiver seco, pois a absorção será mínima.
Depois das trocas de composto, também não fertilize, uma vez que durante três a seis meses o substrato novo terá todos os nutrientes de que o exemplar precisa.

- Replantio
Em locais onde, em setembro, não há mais perigo de geada, esse é o momento para reenvasar as plantas. Antes de setembro, com frio, as plantas que ainda estiverem em condições de relativa dormência, depois de seu descanso anual de inverno, não devem ser replantadas até que tenham começado um crescimento ativo. Caso contrario, o choque do reenvasamento precoce é capaz até de mata-la.
A melhor época para reenvasar as plantas são os meses de primavera.

VERÃO
É no verão que as plantas estão mais ativas. De modo geral, também é a época em que os exemplares, no auge do vigor, se revelam em sua melhor aparência. No entanto, é justamente nesse período que as plantas costumam exigir atenção redobradas.

- Regas
A quantidade de água requerida pelas espécies pode variar muito, de acordo com o tempo, o que constitui um fator às vezes surpreendente. Durante os períodos prolongados de calor e sol, um exemplar, às vezes, necessita de regas diárias. Mas, em épocas mais frescas e chuvosas, o mesmo exemplar exige menos água, ocasião em que você deve molha-lo apenas uma ou duas vezes por semana. Por isso torna-se muito importante que sejam observadas as condições climáticas quando das regas, uma vez que as plantas podem sofrer demais com o excesso de água, mais comumente provocado no verão do que no inverno.
Um dos pontos fundamentais é providenciar para que os exemplares recém-plantados sejam molhados com cuidado nas primeiras semanas.

- Adubação
A maioria das espécies de cultivo requer mais nutrientes nos meses de verão. Grande parte delas deveria receber um fertilizante a cada semana ou quinzena, de acordo com sua velocidade de crescimento. Utilize um adubo líquido apropriado e siga as instruções do fabricante. Evite adubar com mais freqüência ou aumentar a concentração recomendada só pelo fato de a planta apresentar-se tão bem que você gostaria de estimula-la. O excesso de fertilizante pode ocasionar danos severos nos sistema radicular, o que, por sua vez, causa até a morte do exemplar. Lembre-se de que sempre é preciso molhar o substrato (solo) antes de adicionar o fertilizante.
Nunca adube as mudas recém-plantadas até uns três meses ou mais, após a operação, fique atento no enraizamento, pois o composto novo já contém nutrientes necessários. Quando iniciar a fertilização, dê apenas doses diluídas. Se você plantar no final do verão, talvez nem seja necessário adubar.

- Reenvasamento
A melhor época para reenvasar as plantas são os meses de primavera. Mas, se isso não é feito nessa época, e um exemplar está exigindo um vaso maior, mude-o no início do verão.
OUTONO
Nem sempre é fácil detectar o momento em que acaba o verão e começa o outono. Mesmo em regiões de clima temperado, a exemplo do sul do Brasil, onde as estações do ano são bem definidas, muitas vezes as plantas é que fornecem os indícios da chegada da nova estação.
No entanto, essa época revela-se uma das mais críticas para seus exemplares, uma vez que nela se inicia um processo de redução das atividades vegetativas, que atinge seu auge nos meses de inverno. Por isso, a planta exige cuidados especiais.

- Regas
Com exceção das plantas que florescem no meio do ano, a quantidade de água que os exemplares exigem vai diminuindo, até chegar a um mínimo. Preste muita atenção a cada espécie e passe a regar menos, sem se esquecer de nenhuma de suas plantas. À medida que a temperatura cai, automaticamente decresce o volume de água requerido pelas plantas.

- Adubação
Diminua a adubação para a maioria dos exemplares a partir do final de marco, pois a taxa de crescimento se desacelera e as necessidades de nutrientes decaem. A aplicação de fertilizantes nesse período pode resultar em acúmulo de nutrientes no composto. A presença excessiva de sais acaba prejudicando o sistema radicular e pode inclusive levar a planta à morte.
Os fertilizantes de liberação gradual constituem uma boa solução para os meses de outono. A liberação dos nutrientes depende tanto da temperatura como da umidade do meio (solo). Se a temperatura cai e você fornece menos água para as plantas, da mesma forma a quantidade de fertilizante liberada reduz-se automaticamente. No entanto, em geral a maioria das espécies começa a se preparar para uma condição quase dormente, apresentando pouco ou nenhum sinal de crescimento, o que dispensa qualquer tipo de adubação.

Lembre-se de que existem algumas exceções, cujo florescimento ocorre no fim do outono e até no inverno. Portanto, essas plantas requerem nutrientes como o Nitrogênio, o Fósforo r o Potássio, sendo esse último imprescindível para uma floração desenvolvida e viçosa.

- Reenvasamento
À medida que o outono vai chegando ao fim do seu período, gradativamente deve-se diminuir o replantio, ou não é aconselhável fazê-lo.

INVERNO
O inverno assume características muito diversas, conforme a região. Existem áreas em que a vegetação permanece exuberante, com temperaturas mínimas médias acima dos 23 ºC, enquanto outras apresentam médias de 10 ºC, podendo chegar a vários graus abaixo de 0 ºC. Por outro lado, nas regiões de cerrado, como a de Brasília, em que as médias mínimas variam de 11 a 13 ºC, o ar se torna tão seco que acaba por prejudicar o cultivo de certas espécies que apreciam umidade. Muitas plantas de vaso costumam entrar num período de dormência, nessa época do ano, e apenas revelam brotações na primavera. Verifique as características de sua região e adapte a elas o cuidado com seus exemplares.

- Regas
Em locais de inverno rigoroso, cuide para que o composto nunca permaneça encharcado. A combinação de frio com excesso de água pode ocasionar um rápido apodrecimento das raízes. As regiões que apresentam inverno muito seco, como é caso do Planalto Central, exigem observação constante da taxa de umidade do solo. De modo geral, nesses locais, os exemplares solicitam regas menos espaçadas, pois a evaporação ocorre em níveis muito rápidos.

- Adubação
Independente da região em que você more, verifique as necessidades alimentares de suas plantas, antes de providenciar qualquer tipo de adubação. Em geral, como boa parte das espécies está em período de repouso, costuma-se desaconselhar a fertilização.

- Reenvasamento
Nesse período de inverno, a maioria das orquídeas entram em uma fase de descanso ou repouso vegetativo (é o período em que as plantas diminuem seu metabolismo se reorganizando interiormente, se preparando para a próxima estação e isso é normal, é natural) e não devem ser “perturbadas” com divisões , troca de substrato, replantio, reenvasamento, etc. Esse procedimento iria quebrar o período de descanso das plantas, desorganizando-as, esgotando suas reservas de nutrientes, trazendo enormes prejuízos, como a falta de floração na estação seguinte, o desgaste e muitas vezes a própria morte da orquídea. Portanto, essa é uma época que devemos aproveitar para preparar o nosso orquidário para a próxima estação, fazendo com que o ambiente das orquídeas esteja limpo, nossos vasos bons, bonitos e em condições fitossanitárias ideais para proporcionarem uma excelente floração. Algumas recomendações, com resultados positivos já comprovados, podem ser seguidas:

1- Recomendações à respeito do orquidário

Inicialmente, devemos preparar o orquidário para a primavera visando torna-lo limpo, prático e dando às plantas condições de se desenvolverem perfeitamente (luz, água, adubo, sem doenças, aeração e disposição de vasos). Um bom começo é partir logo para uma boa limpeza do ambiente, com a retirada de entulhos, pedaços de xaxim, madeira ou vasos espalhados, limpeza e desinfecção das bancadas (solução com água sanitária) e por baixo delas, remoção de mato e ervas do chão, reparo das bancadas, muretas e paredes que cercam o orquidário, reparo no sombrite ou ripado, bem como retificar o sistema de irrigação e adubação, alem de observar e, se preciso, melhorar a incidência de luz e aeração no orquidário. Devemos aproveitar também para fazer outros trabalhos manuais como o preparo de estacas, tutores, cachepôs, dependuradores.

2- Recomendações à respeito das plantas

A primeira coisa a se fazer é a diminuição das regas e da fertilização e em seguida limpar os vasos, retirando ervas, matos, folhas e bulbos secos. É esse o período melhor para controlar ou mesmo erradicar as pragas e doenças, com a aplicação correta dos “pesticidas” adequados e cada vaso (usando sempre material de segurança:luvas, máscara, óculos, chapéu, roupas de mangas compridas, etc.), principalmente contra lesmas, caramujos e tatuzinhos, sendo também recomendado uma aplicação de fungicida como preventivo.
Nesta época do ano, muitas espécies de plantas iniciam a produção de hastes e botões para florir na primavera, sendo então boa a oportunidade para se colocar os tutores e/ou estacas diminuindo assim os riscos das hastes envergarem com o peso das flores ou mesmo produzirem flores tortas, feias e incorretas. É muito importante observar as plantas secas e doentes que, nas maioria das vezes devem ser eliminadas para que não transmitam doenças para as demais e nem ocupem os espaços de plantas saudáveis e com floração certa se aproximando.

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