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Posts com tag ‘cuidados’

pinheiros

A tradição da Árvore de Natal começou a ser cultivada em meados do século XVII. A árvore foi adotada como um símbolo natalino que representa agradecimento ao dia em que Jesus nasceu. Mas por que enfeitamos um pinheiro ao invés de qualquer outra árvore? No período em que o Natal é celebrado (final do ano), a única planta que permanece verde na neve do hemisfério norte é o pinheiro. O Brasil, com o intenso calor, exige cuidados diferentes. Veja algumas dicas para manter sua Árvore de Natal viçosa por mais tempo.

Em primeiro lugar deve-se tomar alguns cuidados ao adquirir seu pinheiro de natal, escolha uma muda sadia e vistosa, com o torrão proporcional à sua altura. É comum que aproveitadores vendam galhos fincados na terra durante esta época. Após a aquisição os cuidados continuam, coloque-a em local bem iluminado. Após o Natal é possível que, mesmo com estes cuidados, sua planta não sobreviva, pois ela sofre muito em ambientes internos. Plante-a o mais rápido possível no jardim, para que possa se recuperar plenamente.

Vamos aos cuidados:
1) Regue-a diariamente. Por ser uma árvore típica de clima frio, precisa ser refrescada com frequência para conservar a temperatura adequada e produzir os nutrientes necessários;

2) Coloque-a em um vazo com espaço suficiente para que possa crescer, já que sua raiz é de porte grande;

3) Mantenha o pinheiro longe de qualquer fonte de calor, tais como lareira, fogueira e fornos;

4) Deixe-a em local arejado e ao abrigo do sol;

5) Enfeite-a com pingentes leves para que os galhos não sejam danificados.

Caso você fiquei muito tempo fora de casa, mantenha debaixo do vaso do pinheiro um prato próprio com água, para que, quando necessário, a planta possa se refrescar.

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Mirabilis jalapa
A Maravilha (Mirabilis jalapa) é também chamada de Jalapa, Bonina, Boas-Noites, Belas-Noites, Beijos-de-Frade, entre vários outros. O nome científico Mirabilis quer dizer Maravilhoso, em latim, e Jalapa é uma região do México onde foi descrita pela primeira vez pela ciência.

Apesar de ter sido descrita pela primeira vez no México não há certeza de onde realmente ela é originária. Existe a suposição de que foi encontrada pelos europeus em zonas próximas aos Andes, no século XVI e daí levada para a Península Ibérica, onde foi introduzida como planta ornamental e medicinal. Mas considerando suas características supõe-se que seja nativa de zonas tropicais da América do Sul, Central e México.

Existem cerca de 50 espécies diferentes, todas presentes nas áreas de clima mais quente da América. Como se adaptou bem ao clima temperado também pode ser encontrada em zonas abrangidas por este clima.

A Maravilha é uma planta herbácea, que tem altura média de 70 cm, mas pode chegar a 1,20 m. Tem ciclo de vida perene, mas em áreas de clima temperado pode comportar-se como planta anual, já que com geadas fortes ou baixas umidades pode morrer. São comuns em áreas próximas ao mar, ou em áreas com influência marítima, por serem resistentes à salinidade.

Possui raízes tuberosas que facilitam sua sobrevivência durante os meses mais secos e frios. Tem um caule ramificado e ereto. As folhas são simples, afinadas na ponta, opostas, em tons de verde claro a escuro ou avermelhadas. A folhagem é densa dando um aspecto agradável à planta mesmo quando não está florida. Podem ter até 13 cm de comprimento e 8 cm de largura.

A floração ocorre na Primavera e Verão, podendo aparecer flores esporádicas, em menor quantidade no Outono e Inverno. As cores da Maravilha justificam seu nome. As cores básicas de suas flores são vermelho e branco, mas podem produzir flores das mais variadas tonalidades de rosa, amarelo e laranja. Podem apresentar diferentes combinações de cores, existindo flores de até três cores diferentes que se apresentam em listras, pintas ou manchas irregulares.

As flores tem a forma de uma trombeta coroada por cinco pétalas, podendo ter um perfume adocicado, podendo ser solitárias ou em grupos. Só se abrem ao final do dia, e em dias nublados também dão o ar da graça durante o dia. Atraem insetos noturnos e mariposas, responsáveis por sua polinização.

As sementes são ovais e têm entre 6 e 8 mm. São enrugadas e tem cor verde amarelada quando imaturas, tornando-se totalmente negras quando maduras.

Numa mesma planta podem nascer flores de diferentes cores ou mistura de cores. Uma mesma planta pode em um período de sua vida dar flores amarelas e com o passar do tempo começar a produzir flores rosas, ou brancas que depois passam a ser rosa claro. Foi estudada por Carl Correns, que a utilizou como exemplo num estudo sobre herança extra-nuclear, estudo segundo o qual pode-se ter um indivíduo sem predominância genética de um dos indivíduos dos quais teve origem. Estes e outros estudos resultaram no redescobrimento das Leis de Mendel (veja mais no link ao final do post).

Seu uso como planta ornamental é muito difundido, sendo utilizada na formação de maciços, conjuntos e borbaduras. Pode também ser plantada em vasos, mas tende a ter uma altura inferior do que uma que está diretamente no solo. Devido a sua rusticidade é de fácil cultivo, podendo, caso haja algum descuido, tornar-se uma praga pela facilidade com que volta a ser selvagem. Por ser resistente à salinidade é uma planta ideal para jardins próximos à praia.

Na medicina popular é utilizada como cicatrizante, para manchas na pele, sardas, problemas hepáticos, entre outros. Mas nunca se deve fazer uso interno de raízes e sementes pois são tóxicas.

Seu clico de vida é perene mas em regiões onde o Inverno é mais severo tende a morrer com as geadas, sendo cultivadas como plantas anuais. Em locais de Inverno mais rigoroso podem ser arrancadas no Outono, semeando novas sementes para o ano seguinte. Em áreas de clima mais quente uma planta pode durar anos sem qualquer problema. Onde o clima tem um Verão que seja extremamente seco a planta também pode morrer devido ao calor intenso e baixa umidade do ar, sendo essencial regas diárias nos períodos de maior calor, e frequentes em qualquer época do ano ou clima. Seu cultivo deve ser a sol pleno, apesar de adaptar-se bem à meia-sombra. Sob sol pleno tendem a ter um maior porte e floração mais intensa. O solo precisa ser fértil, rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Quanto à adubação deve ser feita uma vez ao mês na Primavera e Verão, com adubo rico em potássio.

A reprodução desta planta é muito fácil. Pode-se fazê-la através das sementes que são abundantes ou pela separação de suas raízes. Por auto-reproduzir-se com facilidade não necessita de auxílio humano, mas se sua reprodução não for controlada torna-se uma praga. A semeadura deve ser feita em fins do Inverno e princípios da Primavera, podendo-se apenas jogar as sementes sobre a terra ou em covas rasas. Porém, para apressar a germinação, as sementes devem ser postas de molho durante 12 horas antes da semeadura.

Nos meses quentes mais chuvosos pode sofrer a infestação de fungos que costumam ser facilmente eliminados com um fungicida. Mas só deve ser usado antes do início da floração plena. Ácaros, pulgões e outras pragas podem atacá-la também, sendo necessária a utilização de inseticida de forma preventiva para evitar uma infestação, também quando a planta ainda não tenha flores.

Mas mesmo sem todos estes cuidados acima descritos, é possível ter lindas Maravilhas no jardim.

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As fúcsias, apelidadas de lágrima de moça por causa do formato de suas flores, vêm em três variedades principais: robusta, leve e pendurada. Todas elas prosperam melhor na região do Pacífico Noroeste, gostam de um solo orgânico rico, e gosta de ser alimentada a cada semana com um fertilizante solúvel em água. Se você vive em um clima quente seco, não se esqueça de mantê-las em uma área com sombra na sua varanda. Embora como o nome indica, a variedade robusta possa suportar mais o frio do que as outras variedades, é recomendável levar todas as fúcsias que possam ser deslocadas para dentro de casa no inverno.

As fúcsias, apelidadas de lágrima de moça por causa do formato de suas flores, vêm em três variedades principais: robusta, leve e pendurada. Todas elas prosperam melhor na região do Pacífico Noroeste, gostam de um solo orgânico rico, e gosta de ser alimentada a cada semana com um fertilizante solúvel em água. Se você vive em um clima quente seco, não se esqueça de mantê-las em uma área com sombra na sua varanda. Embora como o nome indica, a variedade robusta possa suportar mais o frio do que as outras variedades, é recomendável levar todas as fúcsias que possam ser deslocadas para dentro de casa no inverno.

É essencialmente ornamental podendo ser utilizada de diversas formas. É adequada para o cobrimento de barrancos, apta a formar cercas-vivas, pode formar conjuntos mistos de touceiras, e também pode ser cultivada em vasos internos e floreiras. Seus frutos sáo comestíveis e atraem aves silvestres.

Como cuidar
- Leve seus vasos de fúcsia para o interior antes das temperaturas ficarem muito baixas. Se tiverem sido plantadas no solo e forem muito grandes para serem retiradas do solo e replantadas no inverno, corte a fúcsia na altura do solo e cubra-a com uma espessa camada de palha. Isto pode proteger a variedade robusta do congelamento;

- Depois de levá-las para um ambiente fechado, coloque as fúcsias em um local fresco e ensolarado e continue a alimentá-las e regá-las. Aproveite suas fúcsias até as flores murcharem e as folhas começarem a cair;

- Depois de todas as folhas caírem ou você ter removido-as, corte as hastes de 12 a 15 cm acima do solo. Coloque as fúcsias em um local onde a temperatura fique acima do congelamento, mas abaixo de 5 graus se possível; garagens não aquecidas ou porões funcionam bem;

- Verifique suas fúcsias a cada semana, se o solo estiver seco, regue-o e devolva para a área fria. As fúcsias ficam dormentes no inverno, então elas não precisam ser fertilizadas;

- Quando o tempo esquentar na primavera (e os riscos de geada tiverem passado) e um novo crescimento começar a aparecer, retire a planta do frio e coloque-a na sua varanda novamente. Corte todos os crescimentos novos, exceto dois ou três caules mais robustos.

Uma vez que as hastes se tornaram fortes e com cerca de 10 a 15 cm de altura, comece a regar e alimentar sua fúcsia em uma periodicidade regular.

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LÍRIO-DO-AMAZONAS (Eucharis grandiflora)

Nome Científico: Eucharis x grandiflora
Nome Popular: Lírio-do-amazonas, estrela-d’alva, estrela-da-anunciação, estrela-de-belém
Família: Amaryllidaceae
Origem: América do Sul
Ciclo de Vida: Perene

Planta bulbosa  e florífera, da família das Amarilidáceas, originária da floresta amazônica – América do Sul, também é encontrado na Colômbia e no Peru. Seu cultivo na Europa iniciou-se por volta de 1850. Mas por lá, embora seja muito utilizada como planta ornamental, o cultivo só dá bons resultados mesmo em estufas.

Com suas flores brancas suavemente perfumadas e em formato de estrela, esta planta impressiona também pela beleza das folhas brilhantes e lustrosas. O contraste entre o intenso verde das folhas e a brancura das flores torna o conjunto realmente atraente.

Conhecida também como estrela-dalva, estrela-de-belém e estrela-da-anunciação, a Eucharis grandiflora apresenta bulbos arredondados, que podem medir até seis centímetros de diâmetro. As folhas são grandes que podem chegar a 40 cm de comprimento. Suas flores, brancas e perfumadas, surgem em racemos de três a seis unidades. Cada flor mede em torno de dez cm de diâmetro com as seis pétalas distribuídas em formato de estrela. Pendentes, as flores surgem numa haste floral que alcança até 70 cm de altura.

A planta se desenvolve bem em locais bem iluminados e com boa ventilação. Ela precisa de muita claridade, mas não gosta de luz solar direta, especialmente nos dias quentes de verão.
Plantada em vasos, ela pode ser levada para ambientes internos bem iluminados. No jardim, os melhores locais são os canteiros sombreados, onde pode fazer combinações com folhagens baixas e forrações.

No plantio é recomendado colocar os bulbos num espaçamento de 40 a 50 cm entre eles. Não se deve cobri-los demais com terra. Uma leve e fina camada de terra é o suficiente. Depois, deve-se pressionar o substrato delicadamente ao redor dos bulbos, para firmá-lo bem.

Para os cuidados com a planta, deve-se evitar regas em demasia, pois podem provocar o apodrecimento dos bulbos. Quando surgir a haste floral, recomenda-se aplicar um fertilizante líquido até as flores iniciarem a abertura, lembrando de seguir as orientações do fabricante quanto à quantidade e diluição.

Excelente para ambientes internos e varandas, o lírio-do-amazonas é uma das poucas plantas que floresce na sombra. Além disso, mesmo sem flores, podemos apreciá-la, pois sua folhagem é muito decorativa. Também pode ser plantada em vasos largos e, caso seja bem cuidada, recebendo boa luminosidade, irrigação e adubação é capaz de florescer até três vezes ao ano. O local ideal para esta planta bulbosa no jardim é em canteiros adubados sob a copa das árvores, onde a luz difusa do ambiente é ideal para o seu desenvolvimento.

Deve ser cultivado em solo argilo-arenoso e rico em matéria orgânica, drenável ,sob meia-sombra e irrigado frequentemente.

O lírio-do-amazonas aprecia o calor tropical, mas pode ser cultivado em estufas nos países de clima temperado. Os canteiros devem ser reformados a cada dois anos. É sensível ao ataque de lagartas, ácaros e fungos. Multiplica-se por separação dos bulbos que se formam junto a planta mãe e por divisão da touceira.

Sua propagação é feita pela divisão dos bulbos mais velhos. O processo geralmente é feito no período que vai do final do Inverno ao início da Primavera. Primeiro retira-se as plantas dos canteiros ou dos vasos. Com muito cuidado, deve-se lavar os bulbos para remover a terra. Só então, faz-se a separação dos bulbos, evitando quebrá-los, pois eles podem demorar muito tempo para se recuperarem e iniciar a brotação.

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