Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts com tag ‘adubos’

composto orgânico
O uso do composto orgânico em jardins, vasos e canteiros, é bastante benéfico, pois melhora as condições físicas, químicas e biológicas do solo. Podemos até dizer que é o melhor condicionador de solos. Além de disso, o composto é um depósito seguro, que protege os nutrientes de outros fertilizantes, como estercos e restos vegetais. O composto promove a proteção desses nutrientes pelos microorganismos naturais do solo, como fungos e bactérias, que desta forma sequestram esses nutrientes em seus próprios organismos, evitando assim sua perda para o ar e para a lixiviação.

De forma complementar, os estercos de animais de produção, como cavalos, ruminantes, suínos ou aves, são ricos em nutrientes essenciais para as plantas, entre eles, os macronutrientes como o nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, enxofre e magnésio, e micronutrientes como o cobre, zinco, boro, manganês e outros.

Estes estercos jamais devem ser utilizados frescos diretamente pelas plantas, pois provocam queimaduras nas folhas e raízes finas. Como estão frescos, eles também carregam uma quantidade enorme de sementes de plantas daninhas, principalmente os estercos de animais que pastam. Antes de sua utilização eles devem curtidos ou compostados com outros materiais orgânicos, para que sejam aproveitados com segurança. Depois de prontos, estes materiais podem ser utilizados em canteiros de jardim, gramados, hortas, pomares, vasos e onde mais suas plantas precisarem.

Isso posto, poderemos então alternar o uso do composto com o uso de estercos para garantir uma perfeita nutrição às plantas. Abaixo, seguem duas receitas para o aproveitamento máximo do composto e dos estercos, preservando ao máximo seus nutrientes.
Folhas frescas ou secas são excelente matéria prima para sua compostagem

Esterco compostado com outros materiais orgânicos:
- Colete uma boa quantidade de estercos. Para estas receitas procure usar estercos frescos. Nestes estercos grande parte do potássio e nitrogênio está contido na urina. Misture tudo com restos orgânicos secos, como folhas secas, capim, palha de arroz etc. Este material rico em carbono e seco irá absorver a urina.
- Adicione superfosfato simples ou gesso agrícola. A função destes elementos é diminuir a perda de nitrogênio durante o processo, alem de enriquecer o composto em fósforo, cálcio e magnésio. A proporção ideal não deve ultrapassar 3%.
- Verifique a umidade. Se estiver muito seco, adicione água, e cubra com plástico ou lona, para manter a umidade e evitar que seja lavado por chuvas fortes. A temperatura da pilha irá subir, indicando que o processo de compostagem está em pleno desenvolvimento.
-Revire a pilha quando a temperatura começar a baixar. Quando revirar, observe a umidade. Se for necessário volte a regar, sem nunca encharcar.
- Quando a pilha deixar de esquentar, mesmo após outra revirada, o composto está pronto para ser usado. Use-o o mais rápido possível, para que suas plantas possam  beneficiar de seus nutrientes.

Esterco curtido:
- Faça uma pilha usando o esterco, que pode ser de ruminantes, cavalos,  suínos, aves, ou uma mistura de diferentes tipos.
- Adicione superfosfato simples (até 3%) para evitar perda de nitrogênio.
- Faça a pilha e cubra com plástico ou lona.

Neste caso, a temperatura da pilha irá subir rapidamente. Com uma grande proliferação de microorganismos e consequentemente haverá perda e consumo de oxigênio. Por este motivo a pilha deverá ser revirada diariamente e sua altura não deverá ultrapassar 50 centímentros. A medida que o esterco for “amadurecendo” a temperatura interna diminuirá. Quando isto acontecer, a pilha poderá ser revirada e amontoada, de forma a ter uma nova altura igual a 1 metro. Quando a temperatura atingir e se manter em 40 graus, o esterco estará curtido, pronto para uso ou armazenamento em sacos plástico bem fechados.

Obs.: O uso de superfosfato simples ou gesso agrícola é dispensável. Sugeri estes elementos com a intenção de preservar ao máximo o nitrogênio. Ao utilizar esterco de aves, evite utilizá-lo puro na receita número 2, prefira a cama de aviário completa, que possui serragem em sua composição.

peixes

Adubação

fertilizante_azul

Adubo químico ou sintético
Os adubos sintéticos são vendidos em forma de sais simples (salitre-do-chile, sulfato de amônia, superfosfato…) ou em misturas químicas já prontas, em pó, líquido, pastilha ou granulado.
Quando você for procurar nas lojas especializadas, repare que na embalagem estará inscrita uma série de números, como 10-10-10 ou 4-14-8. Esses números indicam a proporção de Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K) que os adubos contém nessa ordem – o tal do NPK.

Importante:
- De acordo com a legislação brasileira toda mistura só pode ser considerada fertilizante quando a soma dos 3 principais componentes (N-P-K) totalizam acima de
26.
- Numa mistura balanceada a porcentagem de nitrogênio não pode ser maior que 3 vezes e nem menor que a metade da porcentagem de fósforo. Também não poderá ser
mais que o dobro ou menos que a metade da porcentagem de potássio.

Dentro dos limites e com as necessidades definidas, a adubação sintética é muito bem vinda para suas plantas fornecendo a alimentação balanceada para o perfeito desenvolvimento.
Os adubos químicos liberam nutrientes por um período de 1 a 3 meses, portando cuidado para não adubar novamente antes desse tempo, você pode intoxicar a planta provocando disfunções que podem levar o exemplar à morte. Siga sempre as orientações de aplicação e dosagem fornecidas pelos fabricantes.

Adubo orgânico

São compostos de resíduos animais e vegetais. Os mais conhecidos são: farinha de sangue, farinha de ossos, farinha de peixe, torta de mamona, torta de girassol, esterco de gado, de cavalo, de galinha e de porco.
Esses resíduos contêm todos os macros e micronutrientes que as plantas precisam, porém só podem ser aplicados nas plantas após sua fermentação, ou como dizem: deve estar curtido.

Os aditivos orgânicos não liberam todos os nutrientes de uma só vez como acontece com os químicos. Contudo o resultado é muito mais duradouro, pois ativa a criação de vida no meio de cultivo, que permanentemente irá liberar nutrientes para suas plantas.

Escolha preferencialmente compostos orgânicos de fabricantes regulamentados por
entidades certificadoras de produtos orgânicos. Evite utilizar resíduos, principalmente de animais, sem a devida orientação, eles podem conter microorganismos maléficos à sua saúde.

O adubo orgânico Bokashi é uma mistura de diversos ingredientes orgânicos – farinha de osso , torta de mamona, farinha de peixe… que, devidamente fermentados, resultam num excelente e completo adubo para todas as plantas.
O bokashi pode ser aplicado da mesma forma que os aditivos sintéticos, não tem cheiro e libera os nutrientes imediatamente após a sua aplicação.
É um produto totalmente orgânico que irá manter suas plantas bem nutridas, além de manter o meio de cultivo com vida.

janela pássaro

oncidium
As soluções fertilizantes, em decorrência da maior concentração desse ou daquele macroelemento, podem ser de vários tipos, o que se expressa por três números: o 1º indicando a concentração do nitrogênio, o 2º do fósforo e o 3º do potássio.
Assim a fórmula 18-18-18 ou 20-20-20 é aquela em que os três elementos estão equilibrados. Na fórmula 30-10-10, o teor de nitrogênio é três vezes mais alta que o do P ou do K, perfazendo a fórmula 50% de elementos fertilizantes.
Ela é recomendada para as plantas novas (seedlings) desde a germinação até a primeira floração. Também é usada para estimular a brotação de plantas adultas e especialmente recomendada nas culturas de folhagens.
Na fórmula 10-30-20, vê-se uma predominância do fósforo, sendo muito usada na preparação da floração.

Do exposto acima podem-se resumir as condições para escolha da adubação foliar:
a) fase do crescimento ou na brotação - A fórmula mais adequada é a que,no balanço dos nutrientes, o nitrogênio predomina (30-10-10), podendo-se intercalar uma fórmula, isto é, pulverizar ora com uma nitrogenada, ora com uma fosfatada, tendo em vista que o fósforo favorece o desenvolvimento do sistema radicular.
b) fase de floração -
É a que antecede à floração, nesta fase é fundamental um maior percentual de fósforo, elemento básico das boas floradas (10-30-20).
c) fase de frutificação - É a que segue a floração, sendo nutriente fundamental o potássio. É pouco usada na floricultura.

Modo de usar:
A aplicação deve ser criteriosamente feita para seu melhor aproveitamento.
De início impõe-se a regra básica do uso da fórmula certa, em época certa e com a regularidade necessária para que a planta se adapte.Devem-se usar os pulverizadores habituais, capazes de produzir um leque de gotículas bem finas, que molhem uniformemente as duas faces da folha.

Por uma questão pura de economia do adubo, deve-se evitar um excesso de molhagem ou gotas muito grandes, que fazem o escorrimento da solução. É bom lembrar, no entanto, que a solução que escorrer para o substrato, só pode fazer bem, pois as raízes também vão absorvê-la.
A aplicação periódica do adubo é mais indicada, desde que sejam usadas mais diluídas, cuja concentração ótima é determinada pela experiência em cada caso.

O adubo deve ser usado com um agente molhante de boa qualidade.
Para melhor aproveitamento pelas plantas, recomenda-se uma rega na véspera da adubação, para que as plantas fiquem bem supridas de água.A aplicação deve ser repetida cada 7 ou 15 dias, recomeçando as regas normais 24 a 48 horas após a aplicação.
O equipamento deve estar muito limpo, livre de resíduos que possam ser tóxicos para as plantas.
O uso simultâneo do adubo com pesticidas, fungicidas, etc., se não for bem equacionado, pode trazer problemas de incompatibilidade ou de desequilíbrio da fórmula do adubo.
O tratamento regular com o adubo produz crescimento mais rápido e viçoso, melhor floração, aumento da resistência das plantas às doenças e variações climáticas, facilitando ainda a aclimação e o enraizamento.”

Não se pode esquecer que os elementos químicos em pequenas doses são muito favoráveis as plantas, mas em concentrações altas são altamente tóxicos.
Adubações muito frequentes podem, pela evaporação da água do adubo, produzir concentrações altas dos sais, com depósitos nas folhas e raízes com graves consequências. Daí a conveniência de regas com água pura entre as adubações.
A adubação excessiva produz plantas muito fortes, com crescimento vegetativo abundante, com folhagem verde escuro, com muitos brotos novos em detrimento da floração.

Algumas pessoas argumentam ser a adubação foliar muito cara. É necessário lembrar que ela deve ser complementar, sendo as quantidades usadas muito pequenas.
A escolha do adubo é da maior importância.
Os adubos devem ter procedência garantida, e de fornecedores credenciados. Devem ser fácil e completamente solúveis na água, dando solução incolor, límpida, não depositando resíduo, mesmo após 24 horas.

Os produtos químicos usados são de alto custo pois devem ter alto grau de pureza. Cabe lembrar o caso da uréia, adubo de grande valor como fonte de nitrogênio orgânico. Esse tão benéfico elemento, no entanto, tem como contaminante habitual o biureto, substância altamente tóxica para as plantas, especialmente as novas. Outros sais, quando muito puros, podem ter acidez muito alta, queimando as plantas (nitratos, cloretos, etc.)

As plantas recém plantadas, ou mudadas, necessitam de adubação muito reduzida; praticamente só o nitrogênio (N) é exigido. Observem que essas plantas costumam ficar com as folhas amareladas pela falta de nitrogênio.
Não esqueçam que as plantas para absorverem alimento, precisam de água e a umidade do substrato é necessária para termos plantas com bom estado vegetativo.

Uma das grandes vantagens da adubação foliar é que as plantas absorvem aproximadamente 90 % do adubo, sendo que uns elementos são mais assimiláveis que outros. Enquanto isto, o adubo colocado no substrato perde no mínimo 50%.
Minutos após a aplicação do adubo, ele completa a primeira fase da absorção e no fim de algumas horas chega às raízes.

,lk,l

amarilis-

Os fatores qye favorecem a absorção do adubo foliar são:
Luz – A energia luminosa é indispensável à absorção foliar.

Umidade do substrato – As plantas com boa disponibilidade de água, mantêm suas células túrgidas e com boa hidratação da cutícula, o que favorece a penetração dos nutrientes. Quando a planta começa a murchar, a absorção foliar diminui drasticamente. Daí evitarem-se as horas mais quentes do dia, quando as plantas estão mais secas, bem como da vantagem de uma rega na véspera da adubação foliar.

Temperatura – A ótima está por volta de 21 ºC.

Ventos – São prejudiciais porque favorecem a rápida evaporação, diminuindo o tempo de contato da solução nutritiva com a superfície da planta.

Umidade do ar - A umidade relativa do ar, quando elevada, favorece a absorção porque mantém a cutícula hidratada e retarda a evaporação da solução, permitindo sua melhor distribuição na superfície foliar.

Solubilidade perfeita - A dissolução rápida e completa dos compostos usados como fonte de nutrientes influi na eficiência da adubação. A boa qualidade dos
sais evita a formação de resíduos, que podem ser injuriosos às plantas.

A concentração da solução – Depende da tolerância de cada planta. Umas suportam concentrações altas, outras não, e podem ocorrer queimaduras nas pontas das folhas novas. Daí, os melhores resultados serem obtido com várias aplicações de soluções mais diluídas.
Horário ideal para aplicação das soluções

Devem ser evitadas as horas mais quentes do dia. Nas nossas condições, especialmente no verão, deve-se evitar pulverizar entre 9 e 16 horas.
Nitrogênio

22