São encontradas diversas adaptações entre as epífitas, plantas que crescem sobre outras plantas, sem, contudo, parasitá-las.
Estruturas especiais na epiderme proporcionam aparentemente o intercâmbio de gases quando a epiderme está saturada de água.
A Dischidia rafflesiana possui uma modificação notável. Algumas de suas folhas são estruturas achatadas e suculentas, ao passo que outras formam tubos que coletam detritos e água pluvial. Colônias de formigas vivem no interior das “urnas” e ajudam no suprimento de nitrogênio. Raízes formadas no nó situado acima da folha modificada, crescem para baixo e penetram no interior da urna, onde absorvem água e sais minerais.
Adaptações para Armazenamento de Alimento
As raízes na maioria, são órgãos de armazenamento e estas raízes tornam-se carnosas devido à grande quantidade de parênquima de reserva. O desenvolvimento de algumas raízes de reserva, como a cenoura (Dancus carota), assemelha-se essencialmente ao de raízes “não carnosas”, exceto pelo predomínio de células parenquimatosas no Xilema e Floema secundários.
A raiz da batata-doce (Ipomoea batatas) desenvolve-se de modo semelhante ao da cenoura; contudo, na batata-doce, células adicionais do câmbio vascular desenvolvem-se no interior do Xilema secundário, ao redor de rasos individuais ou grupos de vasos.
Estes câmbios adicionais produzem também muitas células parenquimatosas em ambas as direções.