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A Portulaca é uma espécime suculenta com folhas brilhantes, carnudas, que cresce como um arbusto pequeno. Eles só estão resistentes em áreas quentes e não toleram temperaturas extremamente baixas (abaixo de 0 graus).

A planta possui galhos, brotos e folhas carnudas com capacidade de armazenar água por largos períodos. Possui folhas gordas, arredondadas com cerca de 1 a 2 cm de tamanho e delicadas flores. Apresenta densa folhagem brilhante verde esmeralda e tronco e galhos robustos de cores canela a cinzento. Seu tronco e flores possuem uma textura diferente, se assemelhando à borracha.

É originária das regiões quentes e áridas do Sul da África (clima sub-tropical seco). Conhecida também como arbusto-do-elefante ou grama-do-elefante fornece uma folhagem suculenta para os elefantes sedentos.

É também conhecida como Mini-jade, embora não seja da família do Jade (Crassula arborescens minor).

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É uma planta de grande resistência se adequando bem ao interior aquecido e seco. No inverno, temperaturas entre 10ºC e 16ºC são bem toleradas. No interior necessita apenas ficar junto a uma janela bem iluminada e bem arejada, principalmente no verão.

No Brasil, deve-se tomar cuidado apenas no extremo sul, no inverno, para evitar temperaturas muito baixas e geadas. No sudoeste de Minas ela tem resistido a pequenas geadas e temperaturas de até 5ºC por períodos curtos sem necessidade de se colocá-la dentro de casa, mesmo porque por aqui nossas casas não possuem aquecimento interno. Mas a Portulaca gosta mesmo é de sol pleno e ambiente arejado. Quanto mais sol ela recebe, mais compacto será seu aspecto e menores serão suas folhas.

Adapta-se muito bem ao clima do Brasil, e tem como característica marcante a pouca necessidade de atenção, ideal para bonsaístas que viajam muito ou que, por qualquer outro motivo, tem dificuldade de regar as plantas diariamente. A Portulaca pode resistir falta de água por até 4 semanas sem com isso mostrar sinais de fraqueza. Também resiste bem a solos pobres em nutrientes. A sua estilização também é muito fácil, dada a mobilidade de seus galhos e tronco, é a planta ideal para um iniciante.

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Adubação: Fertilizante líquido foliar para bonsai uma vez por mês ou a cada quatro semanas na primavera e verão. Reduza a adubação no outono. No outono farinha de osso. Não adube nos meses de inverno.

Rega: Regue apenas quando o solo estiver bem seco, já que esta espécie requer pouca água. No inverno pode se espaçar bem as regas. A frequência de rega dependerá também do tamanho do vaso.

Para saber quando a planta precisa de água, observe bem as folhas: se começarem a ficar enrugadas e finas, é por que estamos regando pouco. Se as folhas crescem cheias, rápido e distante umas das outras é porque estamos regando em excesso. O espaçamento entre as folhas também pode ser sinal de pouco sol.

Lembrando que folhas enrugadas também podem ocorrer após um transplante ou poda drástica (tanto do tronco quanto das raízes). A folha pode ficar fina e enrugada pela perda de capacidade de absorção de água pelas raízes daí consumindo o estoque das folhas e não por falta de rega.

Poda
Pode os galhos do início da primavera até o fim do verão. Novos brotos em qualquer época, para manter a forma do bonsai. Corte os brotos reduzindo a um ou dois pares de folhas após quatro ou cinco pares terem se formado (geralmente no final do verão).

A Portulaca tem tendência a desenvolver crescimento para baixo, tanto nos brotos novos quanto pendendo galhos mais desenvolvidos. Pode ser necessário usar “muletas” para não deixar os galhos penderem muito. Evite tirar todas as folhas de um galho, pois ele tenderá a secar e cair.

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Sol
O solo precisa ter uma boa drenagem. Na mistura para se formar o substrato, é bom observar que a proporção de material inorgânico é bem alta (80%), pois se tratam de espécimes de clima semi desértico, ou seja, solo pobre em material orgânico e rico em partículas minerais, consequentemente de alto pH (alcalino). Como substrato vegetal (20%) podemos usar húmus, pó de xaxim, cascas de pinheiro, fibra de coco, etc.

Transplante
Deve ser feito a cada dois anos, reenvase e troque a terra, aparando as raízes. Bonsai mais velhos devem ser transplantados a cada três ou cinco anos. O transplante pode ser feito em qualquer época do ano, mas o ideal é no fim da primavera. Não regue o bonsai por cinco dias após o transplante.

Aramação
A melhor época é do meio para o fim do verão, tenha cuidado, pois a casca desta árvore é sensível e os galhos tendem a se quebrar facilmente, ainda mais por sua flexibilidade, podemos pensar que ele vai dobrar até onde queremos, mas eles podem quebrar, nos surpreendendo. Nesta espécie de bonsai, utiliza-se como alternativa, a poda corretiva, contrapesos e “muletas” feitos de pequenos tocos de galhos cortados e bambu. Evitando-se assim quebrar ou ferir os galhos.

Dicas: Em resumo, siga estas poucas regras abaixo e desfrute um lindo e resistente bonsai.

- Nunca regue com solo úmido, espere que ele esteja seco.

- Exponha o bonsai ao máximo de sol possível.

- Adube pouco, uma vez ao mês.

- Evite temperaturas abaixo de 10ºC.

- Pode sempre com tesoura afiada, nunca pince com os dedos.

- Sempre pode deixando pelo menos um par de folhas. Galhos sem folha irão secar e morrer (cair).

- Substrato com boa drenagem.

- Não se preocupe se você tiver que viajar, sua Portulaca vai sobreviver. Dê um bom banho antes e após sua viagem.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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Também conhecido como rosa-de-saron, o hibisco-da-síria ou mimo é um arbusto lenhoso com muitas fibras, que pode chegar aos 3 m de altura, originário da China e partes da Ásia. Pertence à família Malvaceae

Pode ser usado com muito sucesso na arborização urbana, tanto pela ornamentabilidade como pelo forte aroma exalado às noites quentes. A Coreia do Sul adotou o hibisco-da-síria como flor nacional.

O hibisco-da-síria é também conhecido popularmente de altéia-arbustiva, hibisco-colunar, rosa-da-síria e Rosa-de-sharão.

É uma planta arbustiva muito florífera conhecida pelo doce perfume de suas flores. Apresenta caule fibroso, ereto e ramificado.

Suas folhas são ovaladas a lanceoladas, alternas, mucilaginosas, brilhantes, com margens recortadas e coloração verde-escura.

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A bela espécie pode ter flores simples ou dobradas que formam-se em maior quantidade durante a Primavera e Verão.

Ocorrem diversas variedades de flores róseas, vermelhas, roxas, azuis ou brancas e combinações entre estas cores. As flores atraem beija-flores e borboletas.

Largamente utilizada no paisagismo isolada, em conjuntos, ou em renques, de aspecto informal ou formal, o hibisco-da-síria pode ser cultivada como cerca-viva, oferecendo a vantagem de rústica e florífera ao mesmo tempo.

Apresenta folhagem de textura média, aberta e sua copa natural tem a forma de um vaso, seu porte é de até 3 m de altura. A poda deixa a planta mais compacta e define outros formatos.

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Com caule único e copa arredondada, o hibisco-da-síria pode ser conduzida como arvoreta, ficando perfeita em calçadas estreitas, onde árvores maiores seriam desproporcionais.

Suas flores são consideradas comestíveis e delas se pode fazer deliciosas saladas ou geleias. Das folhas também se faz um chá muito aromático.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente.

A planta é tolerante ao frio e à geadas leves, tornando-se caduca em regiões de inverno moderado. Também pode ser utilizada no litoral, pois tolera a salinidade do solo.

Adubações mensais na Primavera, Verão e Outono estimulam intensas florações e deixam a folhagem vistosa. Podas de limpeza, formação e renovação são essenciais para esta espécie e devem ser realizadas no inverno.

Sua multiplicação é feita através de estaquia dos ramos semi-lenhosos e por sementes.

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A Magnólia é uma grande árvore de folhas perenes muito conhecida por sua forte fragrância e tem flores amarelas ou brancas. Natural do Sudeste da Ásia (sobretudo Índia, mas também ocorre na Malásia e Indonésia).

É uma árvore, no entanto, cultivada principalmente para extração de sua madeira, e também usada para arborização urbana. Suas sementes cobertas com arilo são muito atrativas a pássaros.

É uma árvore da família Magnoliaceae, também conhecida como abacate-louro. Árvore de porte médio, com tronco ramificado desde a base.

A casca é lisa, de coloração acinzentada, com cicatrizes amareladas nos ramos novos. As folhas são simples, de coloração verde brilhante na parte superior (e esbranquiçada na inferior).

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As flores são amarelo-alaranjadas e perfumadas. O fruto, com muitos carpídeos (cada uma das unidades separáveis de um fruto múltiplo) lenhosos e isolados. Cada carpídeo apresenta uma ou duas sementes, liberadas através de sua abertura.

Árvore relativamente comum na arborização urbana, embora seja exótica (é, aparentemente, originária da Índia), possui tronco ereto e uma copa ampla, que dá bastante sombra.

No Brasil é basicamente utilizada como uma planta ornamental. Além disso, suas folhas, casca e o óleo de suas sementes têm alguns usos populares. O chá de suas folhas é indicado no combate às infecções da garganta.

A casca, após a decocção (processo de extração dos princípios ativos pela ação de líquido em ebulição), possui propriedades estimulantes, tônicas e diuréticas. Já o óleo das sementes é empregado, em fricção, contra dores articulares e reumatismo.

Essa espécie, aliás, sempre aparece como uma planta importante na medicina indígena. Estudo farmacológico com o extrato da casca de sua raiz indicou propriedade inseticida potente contra a larva do mosquito Aedes egyptii.

É considerada uma espécie invasora de florestas em estágios inicial e médio de regeneração. Seu cultivo fora da sua área natural deve ser feito com cautela.

A Magnólia-amarela é cultivada e usada como uma árvore ornamental em jardins de clima temperado.

Época de frutificação e florada
Ela normalmente floresce entre dezembro e fevereiro, e dá seus frutos de fevereiro até outubro.

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Orquídea Cattleya

Saber como cuidar do substrato das plantas vai deixá-las ainda mais bonitas. Cadaespécie exige uma quantidade e até mesmo um tipo diferente e para que o jardim esteja sempre com aquela aparência invejável, é preciso conhecer todos esses pequenos detalhes. Mais abaixo algumas dicas de como manter o substrato de uma orquídea sempre bonita.

Características gerais das Orquídeas
Claro que para saber sobre o tipo de substrato é necessário conhecer algumas característica da espécie. Esses detalhes fazem total diferença, pois só assim irão entender o motivo de tais necessidades da planta.

As orquídeas são espécies de flores da família das orquidáceas. Ela possui diversas subespécies então você vai encontrar para cada uma destas, um nome científico diferente. Tipicamente elas são de regiões onde o clima predominante é o tropical, mas isso não limita o seu cultivo já que elas são bem adaptáveis à diversos climas tanto que podem ser encontradas em todos os continentes, com exceção da Antártida.

Cada uma das espécies de orquídeas possui um formato individual de flores e frutos. Comumente elas são delicadas e muito exóticas. No caso das folhas da planta, todas as espécies apresentam uma coloração verde, assim como no seu caule também. As cores das flores também vão variar de acordo com cada tipo de orquídea.

A maioria das orquídeas pode ser encontrada naturalmente em matas e florestas ao redor do mundo, porém, como essa flor tornou-se uma das mais comercializadas do mundo já se faz necessário o cultivo diferente em orquidários especialmente montados para o cultivo de diversas espécies de orquídeas. Os criadores são chamados de orquidófilos e são eles que através de estudos criam constantemente várias espécies híbridas cada vez mais lindas.

No total existem mais de 30 mil espécies diferentes de orquídeas e ainda um bom grupo que não foi oficialmente reconhecida.

substrato

Substratos para essas plantas
Para quem cultiva, gosta de plantas ou é novo em jardinagem, esse termo é um dos mais comuns da prática, mas muitas pessoas ainda não entendem direito do que se trata um substrato de planta. Quando perguntando é que seria um substrato, as duas respostas que mais ouvimos é que são os tipos diferentes de areia que usamos para plantar nossas espécies e a segunda resposta é que são os tipos de adubos para plantas.

Substrato  é todo o meio onde as raízes da sua planta se desenvolvem. Isso inclui a terra, o adubo, os fertilizantes e todos os nutrientes necessários. Vamos agora conhecer os diferentes tipos de substratos que podem ser utilizados no cultivo das orquídeas e como cuidar de cada um deles.

coco desfibrado

Coco desfibrado
Os substratos a base de coco ajudam bastante no desenvolvimento das suas orquídeas, principalmente se você deseja substituir o xaxim. Ele deve ser cuidadosamente peneirado antes de ser colocado de molho. Isso evita que muito pó se acumule em seu substrato e você coloque na sua orquídea exatamente o produto puro.

Para lavar corretamente, coloque em um tanque ou em um balde, todas as suas fibras de coco de molho e acrescente um pouco de água sanitária. Deixe dessa maneira por aproximadamente 1 hora e então tire. Passe por uma lavagem com água pura e limpa fazendo o enxágue.

Depois da lavagem, retire todas as fibras da água, aperte bem com as mãos, de forma que o sumo saia por completo, para escorrer o caldo. Agora passe para um escorredor e deixe secar um pouco. Guarde as suas fibras de coco ainda úmidas em um saco plástico ou então aqueles sacos de ração e amarre bem. Se a quantidade que foi feita foi o suficiente para usar uma única vez, não precisa guardar então.

casca de pinus

Casca de pinus
A casca de pinus está cada vez mais comum nos jardins e hoje em dia é muito comum utilizar esse tipo de substrato como forração em um canteiro. Esse tipo de produto conserva a umidade do solo, mesmo o local onde suas orquídeas estão plantadas tenha um acesso direto com a luz do sol.

Além de manter a umidade, ele também vai servir como enfeite de jardim. O único ponto negativo ao se usar a casca de pinus é que na hora de regar a sua planta ele faz com que a areia se espalhe mais.

Esse substrato pode ser comprado em qualquer loja de jardinagem e ele vem em sacos que variam de acordo com tamanho e peso. Antes de usar, o ideal é que seja peneirado e separado todo o conteúdo de acordo com o tamanho. Concordamos que esse pode ser um processo cansativo, dependendo da quantidade de casca de pinus que vai ser utilizado, mas é necessário para que o substrato seja eficiente.

Depois de todos separados, deve-se colocar cada um dos grupos de molho em água sanitária ou então ferver. Para evitar que as cascas de pinus fiquem boiando enquanto estiverem nesse processo, é indicado que sejam colocadas todas dentro de um saco poroso. Depois de um tempo deve-se passar pela água limpa e escorrer em uma peneira, deixando secar em seguida.

Se for feito esse processo com a quantidade ideal para usar uma única vez não precisa ter cuidado para armazenamento, caso contrário, deixe as cascas de pinus guardadas em um saco plástico. Se quiser enriquecer ainda mais esse substrato, acrescente um pouco de fertilizante na hora que ele estiver de molho.

carvão moido

Carvão moído
Esse substrato é muito bom para ajudar no enraizamento da orquídea. Ele ajuda a manter a umidade da planta e também diminui a acidez do substrato. Utilizando carvão moído em suas orquídeas, serão levados muito mais nutrientes à planta, como por exemplo, o potássio (15%), o Nitrogênio (2%) e o fósforo (24%). Quando for escolher o produto, dê preferência somente a moinha de carvão ou carvão triturado/quebrado.

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