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A samambaia chifre-de-veado faz parte da família Polypodiaceae e sua origem é da Nova Caledônia, Nova Guiné, Austrália e Ilha Sunda.

A espécie é uma planta doméstica que não são comuns, pelo contrário, são bem difíceis de encontrar.

Dentro dos diversos hábitos de crescimento que o chifre-de-veado possui, destaque para o modo com frondes foliares e basais. O que quer dizer que são folhas que crescem e ficam bem grandes e divididas.

As frondes que são da base são redondas e grandes. Elas são colocadas fixas sobre uma superfície e depois o crescimento é feito em camadas sobrepostas. Enquanto as frondes foliares se dividem e são eretas. As folhas apresentam as estruturas amarronzadas de esporos, deles podem crescer novas plantas da espécie. A planta é uma excelente opção para decoração da casa.

Características e crescimento do chifre-de-veado
As florestas que recebem a planta chifre-de-veado são aquelas tropicais úmidas e também as subtropicais úmidas. Porém, apesar do clima particular que cresce esse tipo de planta, elas podem ser cultivadas em casa. Porém, para que isso seja possível é necessário compreender os fatos básicos sobre a composição da planta.

Sobre as características do chifre-de-veado é uma planta que se classifica como epífitas, isto é, ela não capta nutriente do solo e nem a água. O significa que elas precisam do apoio das árvores. A fotossíntese para o crescimento é realizada pelas frondes verdes.

O papel das frondes de base do chifre-de-veado é de capturar os resíduos que caem e daí chega até a  planta os nutrientes.

Falando um pouco mais das características do chifre-de-veado, a planta possui raízes, porém, a única “obrigação” delas é de fixar as estruturas da planta.

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Os produtores do chifre-de-veado aconselham a não retirar as escamas acinzentadas. É comum que as pessoas que a cultivam façam essa retirada porque ela acaba dando uma aparência de poeira à planta. Porém, as escamas não estão na espécie por acaso e sim para interromper a evaporação.

Durante todo o ano é necessário deixar sempre o apoio da samambaia úmido. A rega deve ser em maior quantidade durante os meses do verão. Na estação da primavera é necessário, além de regar, cobrir com adubo fresco. É muito importante que o chifre-de-veado  receba nutrientes durante a primavera.

O lugar correto para cultivar a samambaia é sob a luz solar. Porém, nunca deixe a sua planta direto no sol. Ela necessita para crescer bonita e forte receber a luz do sol, porém, de forma filtrada, como na floresta tropical.

Considere que a luz natural que tem chegar na planta chifre-de-veado é de 400 velas. E outro fator importante é deixar em um lugar com pouca umidade, caso o contrário você corre o risco de apodrecer a raiz. E ainda, num lugar com boa circulação do ar.

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Modo de cultivo
Para cultivar mais plantas é necessário retirar as mudas enraizadas de uma chifre-de-veado, fazendo isso começando pela base. Depois elas deverão ser plantadas em um vaso com adubo. Em seguida, lembre-se que é importante manter as plantas posicionadas da maneira correta com estacas de madeira ou um arame dobrado.

O solo deve estar úmido até que elas estejam grandes o suficiente até que possam ser transplantadas. Outro detalhe é que é possível, durante o crescimento do chifre-de-veado, colher os esporos que ficarem maduros das frondes foliares. Lembrando que um esporo maduro precisa ser da cor marrom brilhante.

Outra dica é retirar uma parte de fronde onde tenha esporos maduros e em seguida, colocá-lo num pacote (de papel) e observar, quando ele ficar disperso ou lanoso, seco e com a cor mais amarronzada poderá ser usado para a propagação.

Na hora de plantar é só colocar no fundo de um vaso pedaços de um vaso de barro, sobre ele coloque uma camada de sphagnum ou turfa. Depois pegue aquele esporo que ficou no saco de papel e coloque bem no alto do substrato. O vaso deverá ser colocado sobre um pires com água. É uma forma de dar mais umidade para a planta.

Quando as plantas estiverem grandes que possam a ser manuseadas sem correr o risco de danificá-las, coloque em outros vasos observando um espaço de 5 cm entre cada uma delas.

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Para conhecer melhor essa planta veja as características do chifre-de-veado:

Tipos de Folhas:
*
Folhas normais
Essas folhas são firmes e espessas, se bifurcam e são muito grandes e daí o nome chifre-de-veado, devido a semelhança;

* Folhas da base
Elas são arredondadas e que vão ficando amarronzada com o tempo, mas nascem verde. Elas são finas e ficam aderentes ao substrato.

Cultivo
* Usar substrato apropriado para plantas epífitas;
* Cultiva em lugar com muita umidade;
* Cultivo a meia sombra;
* Deve ser plantada na vertical de preferência;
* A multiplicação é feita através das mudas e elas nascem próximas da planta mãe;
* Também pode ser fixada na placa de fibra de coco ou em árvores;
* Suporta o frio;
* É muito rústica;
* Muito usada na decoração ela é usada em composição ou isolada, em árvores ou em muros.

Dica alternativa
Experimente pegar um pedaço de fibra de coco, mesmo que você o encontre na rua já cortado e depois com arame galvanizado amarre suas mudas de chifre-de-veado nele. Dá um visual bonito é será bem fácil para fazer com que a sua planta cresça. Claro, se preferir compre um vaso de coxim (fibra-de-coco) encontrado facilmente nas floriculturas.

Quando tiver qualquer dúvida consulte uma pessoa na floricultura e pegue mais dicas para cultivar a sua planta. E essa é uma dica que vale para qualquer espécie. As plantas precisam de cuidados especiais, algumas até bem mais do que as outras e isso fará toda a diferença para que ela cresça bonita e forte.

O chifre-de-veado é uma planta bastante antiga e acredita-se que ela já existia na época dos dinossauros. Seu nome faz referência às suas folhas que lembram muito os chifres de um veado. É uma planta que se apoia em galhos ou troncos de árvores, mas ela não retira nenhum nutriente para sua sobrevivência, e por isso é considerada uma planta epífita.

O clima do Brasil se mostra bastante favorável para o cultivo dessa espécie, pois o clima do país é muito semelhante com o de seus países de origem.

É uma folhagem que possui dois tipos de folhas, na base as folhas são mais arredondadas e nascem verdes, mas depois adquirem uma tonalidade amarronzada e é essa folha que adere a árvore ou qualquer outro substrato, local onde a folhagem está plantada.

As folhas restantes são verdes e firmes, e são essas as que possuem a aparência de chifres de veado. É uma folhagem muito usada pra ornamentar casas e jardins devido a sua beleza e visual exótico.

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Os cuidados com o chifre-de-veado
Em se tratando de água, o ideal é deixar o vaso, árvore ou terra onde o chifre-de-veado estiver plantado, um pouco úmido, mas nunca encharcado para não provocar o apodrecimento da raiz. Algumas pessoas preferem esperar o substrato secar para assim regá-lo, mas como se trata de uma planta com muitas folhas, muitas vezes não é possível ver se a terra está seca ou não, uma boa saída é a rega por imersão, mergulhe a planta por 30 mim. na água, deixe escorrer o excesso e depois a pendure.

Com relação à temperatura, diz-se que o clima brasileiro é ideal para essa planta, porque ela sobrevive em temperaturas de 30 a 21º C, mas também aguenta as baixas temperaturas do inverno, até menos de 10º C.

Para escolher o local ideal da sua casa ou jardim para plantar o chifre-de-veado, procure um local iluminado, mas que não tenha sol direto, para não provocar a queimadura de suas folhas, uma brisa leve é bastante agradável para a planta.

Adubação ideal para o chifre-de-veado
O ideal é usar adubo líquido, misturando com a água de regar, pelo menos uma vez ao mês, o sphagnum praticamente não tem nenhum nutriente por isso é importante o uso de adubo para um bom desenvolvimento. Muitos usam a dosagem NPK 20-20-20, atualmente também esta sendo muito usado um adubo de liberação lenta, Osmocote, que são bolinhas cheias de adubo que vai sendo liberado lentamente.

Resumidamente, pode se dizer que os Platycerium são plantas muito versáteis e pouco exigentes, dando sempre um bonito visual em qualquer lugar que ela esteja presente. As adubações devem ser feitas na primavera e verão. Prefere substratos próprios para epífitas (plantas que crescem em árvores).

E como qualquer outra planta, devem ser usados adubos para auxiliar seu crescimento e mantê-lo sempre bonito e saudável.

Como se trata de uma planta epífita, o chifre-de-veado não retira do substrato onde está plantado os nutrientes necessários para sua sobrevivência e por isso é necessário fazer uso de um adubo, os líquidos são os mais indicados. Basta misturar o adubo líquido a água em que for regar a planta, tomando sempre cuidado para não molhar as folhas com a mistura. As melhores épocas para a aplicação do adubo são a primavera e verão.

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Como fazer mudas de chifre-de-veado
O modo correto de fazer mudas da planta chifre-de-veado, é bem simples, algumas dicas para realizar o procedimento. Confira:
- Remova os filhotes da planta matriz quando ela já tiver com algumas folhas compridas, de modo que consiga sobreviver sem a planta mãe;

- Utilize uma faca ou um canivete bem afiado para realizar os cortes necessários. Procure causar o mínimo de ferimentos na muda;

- Retire a muda junto com seu sistema radicular. Se precisar tirar um pedaço do xaxim para o transplante não tenha pena;

- Para o transplantio, utilize um substrato leve, fértil e rico em matéria orgânica. O substrato deve ser poroso e bem drenável. Você pode misturar fibra de coco finamente moída com areia e húmus em iguais proporções;

- Para o plantio no vaso, coloque uma camada de cascalho no fundo antes de acrescentar o substrato;

- Faça um orifício no centro do substrato e plante a muda, apertando levemente para fixá-la ao substrato;

- Coloque o vaso em local sombreado e livre de ventos fortes. Regue periodicamente, mantendo a umidade constante.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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O ciclame é gênero botânico pertencente à família Primulaceae. E sua origem é das Ilhas Gregas e a região do Mediterrâneo.

No Brasil o nome da planta varia entre cíclame-da-pérsia, cíclame-de-alepo ou ciclâmen.

A planta é pequena, não ultrapassa 20 cm de altura, e costuma ser cultivada em vasos de interiores. A planta é de clima ameno, de meia sombra, mas precisa de sol direto durante quatro horas por dia. Desse modo, o ideal é colocá-la próxima à janela, mas protegida do vento. Recomenda-se regar duas vezes por semana.

É uma planta perene, mas tem sido cultivada como anual. Assim, muitas pessoas, quando a veem murchar, acreditam que ela está morta, mas seu bulbo irá florir dentro de um ano novamente, se hidratado como indicado.

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Características do Ciclame
O gênero é constituído por 15 variedades de plantas perenes, de folha caduca, provenientes de um tubérculo parecido com um bulbo. Possuem belas folhas de tom verde escuro em forma de coração, com traços finos de fios verde claro ou prateados.

As flores, parecidas com uma borboleta pousada de asas juntas, podem ser simples ou duplas e sobressaem acima da folhagem em tons que vão do branco, ao vermelho, lilás, rosa, salmão ou que podem possuir mais do que uma cor. As flores nascem no inverno, em hastes, em tons de rosa, exalando um perfume leve.

Cultivo
Muitas pessoas pensam que é muito difícil cultivar ciclames, mas quando se compreende o seu ciclo de desenvolvimento esse processo é simples.

Se seguir estas regras verá como se torna fácil desfrutar desta bela planta durante anos a fio.
* Pode dar flor todo o ano, mas o ideal é conseguir que as plantas fiquem “dormentes” durante os meses de verão para que deem flores no inverno e na primavera seguintes.

* Gosta de ambientes frescos, idealmente de temperaturas que vão dos 15 aos 18ºC durante o dia e dos 12 aos 15ºC durante a noite, sobretudo se estiver dentro de casa, mas tolera climas onde a temperatura do ar pode chegar aos 5ºC ou mesmo menos.

* Enquanto tiver flores a planta deve ser colocada num local luminoso embora com luz indireta.

* Necessita de regas regulares, mas não em demasia enquanto estiver crescendo ativamente e florescendo. Coloque o vaso num prato cheio de pedriscos úmidos para proporcionar à planta a umidade extra de que necessita. Durante o período de floração, mantenha o solo sempre úmido, não permitindo nunca que seque.

* Quando regar utilize sempre água tépida e nunca regue em excesso, permitindo apenas que os pedriscos fiquem úmidos e que a água evapore lentamente.

* Remova sempre as flores secas ou murchas, desde o ponto de origem da flor e durante todo o período da floração.

* À medida que as flores desaparecem, corte as pontas à planta e fertilize com frequência de preferência com uma solução líquida, até que surjam folhas novas e flores.

* Quando as folhas começarem a secar pare de fertilizar e reduza a quantidade de água gradualmente, permitindo que o tubérculo permaneça não ativo durante algum tempo para poder descansar e reforçar-se – atenção, este aspecto é importante.

* Quando o solo estiver completamente seco e todas as folhas tiverem desaparecido, coloque o vaso num local fresco e protegido do sol, durante 6 a 12 semanas pelo menos.

* Retire o tubérculo do vaso e replante substituindo com terra nova, deixando o tubérculo semi enterrado em 1/3 ou mesmo pela metade.

* Quando deste tubérculo começarem a surgir novas folhas, recomece a rega e fertilize mensalmente até que as flores apareçam na forma de botão. A partir daqui recomeça-se o ciclo anual de desenvolvimento do ciclame.

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Luz
O ciclame gosta de luz indireta, de sombra ou de sol parcial. Resulta bem quando colocado à sombra sob arbustos e à volta de árvores com copa frondosa.

Umidade
O ciclame necessita de uma atmosfera fresca e úmida para se desenvolver de forma saudável, mas é essencial que o solo drene bem e que seja organicamente rico. Se a terra em que está plantado for muito pesada e pouco porosa, acrescente areia ou gravilha fina e junte material orgânico (folhas em decomposição) para ajudar a torná-lo mais adequado. Nos canteiros, junte uma misture de pedrisco ao solo para permitir o escoamento mais eficiente das águas de rega.

Resistência
Quando adquirir um ciclame verifique se existem junto ao solo botões de flores, sinal de que a planta está em pleno processo de desenvolvimento. Os ciclames adquiridos em viveiros e nas floristas são da família Cyclamen persicum, uma das espécies mais resistentes e produz flores brancas, cor de rosa ou vermelhas. O Cyclamen hederifolium é outra das espécies resistentes de que no inverno e primavera produz flores brancas ou cor de rosa com um centro escuro.

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Propagação
O ciclame propaga-se por sementes a partir do fim do Verão, num meio úmido e muito orgânico, contendo folhas em decomposição, areia e húmus misturados. Um viveiro protegido ou um tabuleiro próprio para propagar permitirá obter melhores resultados. Como as sementes não germinam todas ao mesmo tempo, torna-se necessário repicá-las e replantá-las logo que as plantinhas tenham a estrutura suficientemente forte para poderem ser pegadas com os dedos com cuidado e mudadas de lugar.

As plantas obtidas por meio de semente florescem no prazo de 15 meses (ou seja, mais de um ano depois, não desanime, entretanto…) e devem manter-se num local fresco e com luz filtrada. Por volta do 14º mês, ou seja, um mês antes da floração, transplante para um vaso que coloca num local um pouco mais quente para ajudar o processo de floração.

Aplicações
Adaptam-se muito bem em canteiros, beirando caminhos ou ainda em vasos dentro de casa. Apesar de ser vendida principalmente como planta de interior, o ciclame de florista pode também ser plantado no exterior onde chega a dar flor todo o ano, desde que a temperatura não desça abaixo dos -6ºC.

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Podar uma rosa é o cuidado mais importante que requer uma roseira, além de ser regada quando necessário. Se seguir à risca o que explicado neste artigo, você poderá conseguir rosas fortes, bonitas e saudáveis: só deve saber como e quando podá-las. Podar é a forma de eliminar a parte morta e assim ter lindas rosas.

A poda é um dos cuidados essenciais para manter a viçosidade e saúde da roseira. Realizar a poda corretamente garante que a mesma tenha força para se estabelecer no solo e brotar.

Ela pode ser feita em diferentes momentos do ano, pelo menos umas duas vezes. Uma vez no final do verão e outra quando terminar o inverno, uma poda que tem relação direta com o rejuvenescimento e vitalidade para o seguinte florescimento.

Dependendo da espécie de rosa, a poda realizada no primeiro ano vai determinar a direção do crescimento e a forma em que o arbusto ou trepadeira vai tomar.

Você pode realizar a poda parcial, alta ou baixa. A parcial é a mais simples, considerada mais como uma limpeza da planta.

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Podar uma rosa é o cuidado mais importante que requer uma roseira, além de ser regada quando necessário. Se seguir à risca o que está explicado neste artigo, você poderá conseguir rosas fortes, bonitas e saudáveis: só deve saber como e quando podá-las. Podar é a forma de eliminar a parte morta e assim ter lindas rosas.

A poda é um dos cuidados essenciais para manter a viçosidade e saúde da roseira. Realizar a poda corretamente garante que a mesma tenha força para se estabelecer no solo e brotar.

Ela pode ser feita em diferentes momentos do ano, pelo menos umas duas vezes. Uma vez no final do verão e outra quando terminar o inverno, uma poda que tem relação direta com o rejuvenescimento e vitalidade para o seguinte florescimento.

Dependendo da espécie de rosa, a poda realizada no primeiro ano vai determinar a direção do crescimento e a forma em que o arbusto ou trepadeira vai tomar.

Você pode realizar a poda parcial, alta ou baixa. A parcial é a mais simples, considerada mais como uma limpeza da planta.

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Existem diferentes espécies de roseiras e a época e forma de poda varia entre elas. As roseiras em forma de arbustos ou cercas vivas exigem atenção especial no primeiro ano para controlar a direção do crescimento dos galhos e manter a forma harmoniosa da planta.

Elas devem ser podadas sempre em forma de copo, erradicando os galhos centrais e aqueles que possam prejudicar outros mais fortes. Se os galhos forem pequenos (como um lápis) deixe três nós, e se forem mais grossos, deixe seis.

As roseiras trepadeiras ou silvestres possuem algumas particularidades, precisam de uma poda que dê a forma desejada à rosa. Elas não necessitam de uma poda drástica no primeiro ano, somente a limpeza, e a poda parcial a partir do segundo ano.

Já as moitas de roseiras devem ser mantidas a uma altura de 10 a 15 cm no primeiro ano de cultivo. A partir do segundo ano de 12 a 20 cm de altura, devem ser conservados pelo menos 5 ramos principais.

Posteriormente, é só manter o equilíbrio dos galhos e eliminar os brotos secundários e galhos entrecruzados. Devemos tentar que os brotos cresçam da forma mais horizontal possível.

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As ferramentas utilizadas na poda também são importantes. A tesoura deve estar bem afiada para que não masque o galho, isso vai permitir uma cicatrização mais rápida. Deve estar também limpa, portanto, desinfete o instrumento com álcool 70%. Utilize luvas e sapatos fechados durante a poda para se proteger dos espinhos.

Para podar, a ferramenta indispensável é a tesoura, que deve estar bem afiada para que não masque o galho, isso vai permitir uma cicatrização mais rápida, mas dependendo do tipo de poda, espécie de planta e tamanho, a tesoura necessária irá variar. Além disso, é muito recomendável usar uma luva para pegar os galhos da roseira e assim não nos machucarmos.

Se a roseira for muito grande é útil ter uma tesoura de cabo extensível (que também pode ser útil para podar árvores). É muito importante que as tesouras estejam em bom estado e que o corte feito seja oblíquo. Você pode ver na imagem qual dos três tipos de corte é o correto para podar: é aquele sinalizado pela seta vermelha.

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Para finalizar, não deixe de recolher todos os galhos cortados e folhas do chão. Limpar o canteiro, revolver a terra e adubar são etapas da manutenção que fazem toda a diferença para a viçosidade da roseira. O adubo orgânico, de preferência esterco de gado ou galinha bem curtido, é o mais indicado para ser aplicado após a poda.

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Bailarina ( Globba Winitii)

Planta pertencente à família Zinziberaceae e originária da Tailândia. É também conhecida como Globa roxa.

A Bailarina é uma planta herbácea, possui folhagem decorativa e pode chegar a atingir até 1,20 m de altura. Os rizomas dessa planta lhe permitem a formação de maciços que tem folhas verdes com um longo pecíolo e que alternam na haste.

As flores da Bailarina são bem pequenas e amarelas, protegidas por brácteas coloridas (rosa ou púrpura) estão sempre reunidas numa inflorescência grande e pêndula. O efeito decorativo dessa planta é o um dos pontos que mais atraem os cultivadores. O florescimento da planta acontece no meio do verão e pode ser cultivada com sucesso em regiões que tenham um clima ameno ou quente.

Cultivo
Para que a planta cresça saudável é importante ser cultivada num local protegido do sol durante o período da tarde. Pode ser cultivada em vasos ou canteiros com sucesso. O substrato deve ser rico em nutrientes, humoso e solto. As mudas da Bailarina costuma ser vendidas em vasos de cultivo.

O clima que prefere é o tropical, subtropical, equatorial ou oceânico. A luminosidade que prefere é a de luz difusa ou então a meia sombra, o seu ciclo de vida é perene.

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Como plantar a Bailarina
Para quem pretende cultivar a bailarina em canteiros deve atentar para fazer um buraco que seja maior do que o torrão da muda.

Num balde faça a mistura do húmus de minhoca e do composto orgânico em partes iguais. Depois disso adicione a farinha de ossos (mais ou menos 100 gramas) para cada muda.

Misture tudo bem e coloque na parte mais funda do buraco, lembre-se de passar também nas laterais. O passo seguinte é fazer a acomodação da muda no buraco, preencha com o que sobrou da mistura. Regue bem para garantir que a planta cresça saudável. Uma dica é não enterrar muito o rizoma, pois ele tem um desenvolvimento melhor numa profundidade menor.

Essa planta gosta de um solo umedecido então durante os períodos de verão e de seca é importante regar com mais frequência. Quem mora em regiões mais frias como o Sul e o Sudeste do Brasil deve cultivar a bailarina em vasos para que possa proteger a planta durante o inverno.

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Plantio em vaso
Quem preferir cultivá-la em vasos deve escolher um recipiente que seja grande e cuja boca seja larga, pois os rizomas precisam de espaço para se desenvolver melhor.

Comece preparando a parede do vaso usando tinta asfáltica, aquela que é utilizada para impermeabilizar o concreto. Como quando se utiliza o pincel com essa tinta o mesmo acaba sendo perdido recomendamos que você prepare mais de um vaso de uma vez. Assim o descarte do pincel terá valido a pena.

Para ter um bom resultado passe duas demãos e espere que seque por pelo menos uns 10 dias. Esse período é suficiente para evitar que os solventes do produto interfiram no substrato da sua muda.

Como essa planta precisa de um solo úmido é importantes fazer a proteção do furo de drenagem do vaso. Para isso você pode usar cascalho, brita ou mesmo um pedaço de manta acrílica.

A manta geotêxtil também pode ser utilizada como proteção. Em cima coloque um pouco de areia úmida para garantir que a drenagem das águas da chuva ou das regas seja feita.

Também será necessário colocar uma parte da mistura que indicamos para o canteiro, acima. Depois disso você deverá acomodar o torrão, preencha o espaço com mais substrato.

A dica é apertar de leve ao redor da muda para que ela fique fixa. Não se deve enterrar demais, pois quando se coloca o torrão o novo substrato deve ficar com a mesma altura da terra.

Logo após o plantio você deverá regar a sua muda. Nos dias quentes e secos é importante manter as regas frequentes.

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Adubação
A adubação bailarina deve ser feita com uma mistura de composto orgânico com adubo granulado NPK (a formulação deve ser de 10-10-10). A quantidade ideal é cerca de 100 gramas para cada muda ou então 300 g/m2 incorporando ao substrato usado para o cultivo.

A dica para os vasos é usar uma colher de sopa que já vem junto com o adubo. Coloque uma medida dessa colher e misture ao substrato do vaso.

Se a touceira formada não permitir o manuseio do substrato a dica é dissolver a medida num litro de água. Aplique em torno da muda, mas tenha cuidado para que não umedeça os talos e nem as folhas.

O mais indicado é que a adubação seja feita 2 vezes ao ano, as melhores épocas são depois da floração no outono ou então antes dela, a primavera é o momento ideal. É necessário que você coloque os nutrientes no solo umedecido. Regue bem depois disso para que os nutrientes penetrem no solo usado para o cultivo.

Propagação
A bailarina é uma planta ornamental e depois do cultivo da primeira você certamente vai querer fazer mudas dela. Para não prejudicar a planta a dica é aguardar que a touceira esteja cheia.

Retire então as mudas, sempre cuidando para não prejudicar o visual da planta. Junto com as folhas você deve levar um pedaço do rizoma. A propagação através de mudas pode ser feita no período logo após o inverno, pois a planta já terá começado o seu crescimento, porém, ainda não terá florido.

Plante as mudas em recipientes ou então em canteiros usando um substrato semelhante a aquele indicado para o cultivo.

Uso no paisagismo
Em geral a bailarina não é uma planta muito comum de ser vista nos jardins, mas que pode ser muito bem aproveitada em projetos de paisagismo. Com ela é possível formar lindas touceiras além de poder ser cultivada em canteiros extensos ou mesmo em vasos para decoração.

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