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mancha parda

Um dos problemas que mais atrapalham o desenvolvimento das plantas e ainda as destroem é a doença das manchas pardas. É uma doença bastante conhecida na região sul do Brasil – América do Sul. É causada pelos fungos do gênero Bipolaris.

Esse é um problema que pode se desenvolver em uma planta em qualquer uma das etapas do seu crescimento, por isso muitas pessoas buscam maneiras para descobrir como evitar essas manchas tão indesejáveis na plantas.

Estes fungos causam danos em arroz, coqueiro, pastagens, girassol, lupino, pândano, confete, dália, entre tantas outras plantas. As infecções são mais acentuadas em regiões tropicais, embora estes fungos sejam cosmopolitas.

O principal dano causado pela doença da mancha parda nas plantas é o envelhecimento precoce da planta.

As lesões normalmente são manchas marrom-escuras em folhas, caules e grãos sendo mais comumente encontradas nas folhas. Estas manchas são redondas ou circulares, tendo o centro mais claro e acinzentado.

Na região externa às manchas, caracteriza-se um halo amarelo-claro. Em casos extremos, as manchas podem cobrir até a metade da área foliar. As infecções ocorrem principalmente na germinação e no florescimento e são de difícil controle.

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A dispersão destes fungos ocorre prioritariamente devido à ação do vento e, em menor escala através de sementes e mudas infectadas. Além disso, em pequenas distâncias, gostas de chuva e/ou irrigação podem servir como meio de transporte aos esporos, infectando plantas próximas ao foco inicial.

As condições favoráveis ao desenvolvimento destes fungos são temperaturas amenas associadas à alta umidade relativa do ar e molhamento frequentes. Além do mais, plantas com deficiência nutricional ou hídrica são mais propensas a ficar doentes.

O controle é realizado com aplicação de fungicidas, como a calda bordalesa, mas nunca de forma curativa e sim, preventiva visto que altas infecções são praticamente impossíveis de controlar.

Em pequenos cultivos ou jardins ornamentais, recomenda-se principalmente ações que evitem o estabelecimento e disseminação da doença, como aquisição de sementes, mudas e plantas adultas livres de doenças, advindas de comerciantes confiáveis e preferir variedades, se disponíveis, com tolerância conhecida à doença.

Ainda, manter as plantas podadas para que sempre haja ventilação e a água de irrigação não permaneça empoçada nas folhas, regulando tanto a temperatura como a umidade. A própria irrigação sempre que possível deve ser efetuada sobre o solo ou substrato e não sobre as folhas.

Outro fator importante é a nutrição que afeta a fisiologia das plantas. Quando bem nutridas, as defesas dos vegetais em geral contra patógenos como Bipolaris são mais eficientes.

O fungo causador da mancha parda se alastra entre as plantas principalmente por ser levada pelo vento, locais com a temperatura do ambiente em um nível mais ameno e com uma umidade considerável no ar são mais favoráveis para o desenvolvimento da doença, plantas que desenvolveram problemas de deficiência nutricional também estão mais propensas a desenvolver a mancha parda.

Vamos ver agora como evitar mancha parda nas plantas, o primeiro cuidado que é importante para se evitar a mancha parda nas plantas é o uso de fungicidas por meio de uma aplicação nas plantas, o fungicida não deve ser usado com a intenção de curar a mancha parda da planta, é sim antes do problema se desenvolver para que ele seja evitado.

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É importante que as sementes e mudas que serão usadas estejam isentas de contaminação pela mancha parda, pois caso a muda já esteja contaminada o problema se desenvolverá pelas plantas.

O ideal é que as mudas sejam adquiridas num local onde seja garantido que estejam livres da mancha parda, você pode ainda escolher variedades de plantas que possuem tolerância ao desenvolvimento essa doença.

Outra dica que pode ajudar a evitar mancha parda nas plantas é ter o cuidado de manter as plantas sempre podadas, pois dessa maneira a ventilação circulará melhor e a água usada para irrigar a planta não ficará empoçada nas folhas. Essa é uma dica que evita a umidade na planta e a falta de temperatura ideal, que são fatores que auxiliam o desenvolvimento da mancha parda.

Irrigar a planta diretamente sobre o solo evitando a água nas folhas, e manter a planta nutrida para que ela tenha as suas defesas naturais ativas são também métodos eficientes para evitar a mancha parda.

As folhas da planta que já apresentam a mancha parda podem ser retiradas, pois a contaminação do fungo em uma folha pode alastrar por toda a planta e até em outras plantas.

A doença da mancha parda em plantas pode chegar a causar danos em alguns casos que chegam a afetar folhas, flores, hastes e até os frutos produzidos pela planta.

É importante observar os sintomas apresentados pela planta, quando em seus ramos for encontrado algum tipo de lesão e manchas com formatos arredondado e com cores escuras já se deve realizar uma avaliação para verificar as possibilidades de contaminação da mancha parda na planta.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Sansevieria trifasciata

A sanseviéria é uma planta ideal para cultivo em interior, ela é  pertencente à família Ruscaceae.  Conhecida também como “língua de sogra”, “rabo de lagarto” ou “espada de São Jorge”, esta planta de interior é forte e resistente, por isso pode-se ter em casa sem problema. Entre as suas variedades, é encontrado sanseviérias de diversos tons de verde – escuro, extremo, pálido… – ou também na cor amarela.

Alguns truques simples poderão manter a sua planta perfeita e afastada de pragas e doenças.

A sanseviéria é uma planta de clima quente. Tê-la dentro de casa se mora em regiões frias é a melhor opção para mantê-la a uma boa temperatura, com o objetivo de prosperar melhor. A sanseviéria estará melhor a uma temperatura que oscile entre os 13 e os 24ºC.

Por outro lado, este tipo de planta interior é amante da luz, por isso deve ser colocada em algum local da casa que receba a máxima iluminação natural disponível (se possível, evite que os raios de sol batam diretamente nela). Não obstante, saiba que a sanseviéria aceita e tolera uma iluminação baixa durante um período curto de tempo.

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Quanto à irrigação, saiba que esta é um tipo de planta que não requer muita quantidade de água. É suficiente regá-la uma ou duas vezes, no máximo, por semana (principalmente no inverno). É muito importante que não proporcione muita água se não quiser que apodreça.

A sanseviéria é uma planta muito inteligente e marcará a você o seu sistema de irrigação. Desta forma, se observar que as suas folhas murcham, se encurvam ou se inclinam para baixo, quer dizer que falta irrigação e que precisa de uma dose de água.

Pelo contrário, se tiver um excesso, as suas folhas se converterão em uma espécie de turbilhão. Se observar que as folhas estão oleosas, deverá secá-las.

Quanto ao tipo de terra que precisam, deve saber que não requerem grandes condições de terra. Se colocar a planta em um vaso, tenha em consideração o comprimento das folhas e adicione terra na medida para que fiquem bem firmes. A sanseviéria deve ter um bom suporte.

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Se por um lado a sanseviéria não requer muito fertilizante , é interessante aplicar alimento de cactus mais ou menos uma vez por mês. Isso fará com que a planta fique ainda mais forte e resistente.

Se observar que as folhas da sanseviéria caem, é hora de podá-las. Não as tente colocar de pé, deverá cortar as folhas danificadas e eliminar terra para nivelar o suporte.

Uma vez por ano, transplante a sanseviéria. Lembre-se que é uma planta pesada que estará melhor em um vaso de cerâmica, pois suportará melhor o seu peso.

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A sálvia é um gênero botânico da família Lamiacea e é originária de regiões da Europa, com clima temperado. Hoje em dia, converteu-se em uma das ervas mais utilizadas com fins medicinais devido às múltiplas propriedades que lhe têm atribuído desde há muitos séculos.

Destaca-se especialmente pelos seus efeitos anti-inflamatórios e por ser excelente para pacientes com diabetes ou quem sofre de problemas digestivos.

Trata-se de uma planta que pode ser cultivada a partir de sementes ou mudas em jardins ou em vasos. Em qualquer caso, deve ter em conta que a sálvia precisa de solos neutros ou um pouco calcários e arenosos que favoreçam uma ótima drenagem e uma boa circulação do ar. Devem ser evitados aqueles solos ácidos e pesados.

Caso vá plantar a sálvia em vasos, é importante que os vasos sejam bastante amplos para que as suas raízes se desenvolvam bem. O aconselhável é que os vasos contem pelo menos com uns 25 ou 30 cm de largura e que as estacas se situem em filas com uma separação entre elas de 20 cm aproximadamente.

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A terra que que for utilizar deverá estar bem adubada para que a planta receba o potássio, o nitrogênio e o fósforo necessário para crescer forte.

Quanto aos cuidados da sálvia, primeiro é conveniente saber que a temperatura ideal para o seu crescimento se deve situar acima dos 15ºC, pois trata-se de uma planta que precisa de um ambiente quente e de uma boa iluminação, ainda que a incidência direta do sol não seja aconselhável.

O melhor é que posicione a sálvia em um lugar iluminado com meia sombra e, caso tenha que a colocar dentro de casa, deverá procurar por uma janela ou um terraço através do qual entre bastante luz. Além disso, tente que tenha também uma boa circulação do ar.

A irrigação da sálvia deve ser moderada, certificando-se de não haver encharcamento no terreno ou no vaso, já que estes são uma das principais causas de morte deste tipo de plantas e podem chegar a causar a putrefação das suas raízes.

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O mais favorável para a sálvia é que o fertilizante seja muito rico em nitrogênio, fósforo, potássio, assim como que contenha outros componentes como magnésio, ferro, manganês, cobre, zinco, boro e molibdênio.

A planta sálvia pode ser atacada por diferentes tipos de insetos como a mosca branca, os ácaros, as lagartas ou as lesmas, ainda que se cultivada no interior, geralmente será suficiente pulverizar com uma mangueira o tempo suficiente até que a água arraste estes bichinhos.

Quando este método não funcionar, recomenda-se passar uma esponja ou um algodão umedecido com álcool pelas partes afetadas.

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pyrostegia venusta

Trepadeira semi-lenhosa, vigorosa, que ocorre naturalmente em quase todo o território brasileiro, encontrada com muita frequência dispersa em campos, revestindo barrancos, margens de estradas e cercas em pastagens.

Pertence à família Bignoniaceae e seu nome popular faz jus ao constante uso na decoração das festividades de São João, de norte a sul do país.

Possui flores amarelas ou laranjas, tubulares e dispostas em inflorescências que se formam a partir do ápice do ramo. São muito vistosas, aparecendo nos meses de inverno, quando destaca-se do restante da vegetação.

Pode atingir mais de 6 m de altura e cresce especialmente em terrenos aberto, de pastos ou de mata em formação, onde, trepando sobre as árvores pioneiras, dá um belo espetáculo quando florida. As folhas são sagitadas (em formato de ponta de lança) e formam-se em pequenas ramificações, com duas ou três folhas e gavinhas nas pontas.

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Acostumada a terrenos de grande insolação, a flor-de-são-joão é pouco exigente quanto a umidade e fertilidade do solo. Com efeito, prefere solos bem drenados e a pleno sol, com intervalos espaçados entre as irrigações.

Daí também ser planta recomendada para o paisagismo, em virtude de sua pouca exigência quanto ao intervalo das irrigações. A reprodução se dá por sementes e, com mais dificuldade, por estaquia.

Pouco exigente quanto ao solo e à irrigação, a flor-de-são-joão é uma planta ideal para o cultivo como trepadeira, seja adornando colunas ou sobre caramanchões, sobre muros ou até mesmo como cerca viva.

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