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Kalanchoe_arborescens

O Kalanchoe é um gênero de plantas suculentas da família Crassulaceae. Sua origem é africana e ela também é conhecida como flor-da-fortuna ou kalandiva.

No Brasil, é conhecida também como coerana, erva-da-costa, folha-da-fortuna, folha-de-costa ou saião. Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia.

O vaso deve ser colocado onde possa receber sol e vento. Exposta ao sol, suas flores duram mais tempo. Por acumular muita água, precisa de poucos cuidados com a rega.

No verão pode ser regada apenas duas vezes por semana e no inverno apenas uma. A rega deve ser feita apenas sobre o solo, sem molhar a planta. Deixe o solo secar antes de regar novamente. O acúmulo de água é prejudicial à planta que pode melar.

Espécies de Kalanchoes

Kalanchoe blossfeldiana

Kalanchoe blossfeldiana – Flor-da-fortuna
Essa Kalanchoe possui um período de florada que vai do início do inverno ao fim da primavera. Pode ser encontrada com flores vermelhas, rosas, laranjas, brancas, amarelas e talvez outras cores.

Faça poda nas hastes de flores próximo ao caule mais grosso para que a planta rebrote e produza mais flores. Essas estacas de flores quando plantadas na areia são capazes de enraizar e formar novas plantas.  Quando adulta, alcança até 30 cm altura.

Na hora de comprar, escolha sempre plantas com folhas inteiras, brilhantes, viçosas e sem manchas.

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Kalanchoe daigremontiana – Mãe-de-milhares
É uma planta suculenta nativa de Madagascar. Esta planta possui alta capacidade de se propagar através de reprodução por brotos que nascem nas folhas.

Quando esses brotinhos caem no chão se desenvolvem rapidamente. Todas as partes da planta são venenosas se ingeridas, podem ser fatais em crianças e animais domésticos.

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Kalanchoe fedtschenkoi ‘marginata’ – Kalanchoe-fantasma
É uma suculenta, de folhas carnosas, com margens rendadas. Suas flores alaranjadas são viradas para baixo, como em um lustre e se formam durante o inverno.

Devido à sua coloração acinzentada destaca-se no jardim e forma contrastes interessantes com as outras plantas. A espécie variegata possui bordas branco rosada. Sua utilização paisagística é ampla, formando maciços e bordaduras ou compondo com jardins de pedra.

Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia sombra, em solo composto com alta matéria-orgânica e nutrientes, bem drenável, com regas regulares. Tolerante ao frio. Multiplica-se por estacas com raízes ou brotos que surgem nas suas folhas.

Kalanchoe_pinnata

Kalanchoe pinnata – Folha-da-fortuna
É uma suculenta com propriedades medicinais. A reprodução pode ser feita com estacas laterais enraizadas na areia ou pela formação de brotos nas folhas após as folhas principais estarem em contato com o chão.

Kalanchoe_manginii

Kalanchoe Bryophyllum manginii (Ex Kalanchoe manginii)
É uma suculenta com um ciclo de vida perene. Apresenta um porte prostrado, é muito ramificada e pode atingir 30 cm de altura e diâmetro. Suas folhas suculentas sao arredondadas e alternadas de coloração verde-claro. As suas flores possuem forma de sino, são pendentes e de coloração vermelho-alaranjada. Normalmente a sua floração ocorre no final do inverno.

Kalanchoe laetivirens

Kalanchoe laetivirens – Mãe-de-milhares
É uma suculenta de fácil cultivo e fácil multiplicação. Nas bordas das folhas, ela produz uma grande quantidade de mudas, que chegam a desenvolver cerca de 4 pequenas folhas e até algumas pequenas raízes. Aos poucos, essas mudinhas vão se soltando e caindo na terra, onde se enraízam e continuam seu pleno desenvolvimento.

Ela é originária da África, se desenvolve muito bem em sol pleno, mas é adaptável também em meia sombra, embaixo de árvores de copa pequena. Apresenta bom desenvolvimento em vasos e jardins. A rega no verão pode ser feita 1 vez por semana e 1 vez a cada 15 dias no inverno.

Kalanchoe gastonis-bonnieri
Kalanchoe gastonis-bonnieri – Orelha-de-burro
É uma suculenta originada de Madagascar. Seu nome comum se refere ao formato das folhas se assemelhar à orelha de burro. É uma planta muito ornamental devido às suas folhas possuírem manchas na coloração marrom. Elas nascem em pares de lados opostos, dando beleza e uma uniformidade quase matemática a esta suculenta, crescem acima de 20 cm.

Quando adultas, na ponta de cada folha formam-se mudas com muitas raízes, com o tempo essas mudas pendem pelo peso até encontrarem o chão e se desenvolverem sozinhas.

Kalanchoe tomentosa
Kalanchoe tomentosa – Orelha-de-gato
É uma suculenta originária de Madagascar. Possui folhas carnosas cobertas por pelos finos e brancos, dando um aspecto aveludado à planta. Na borda das folhas possui marcações na coloração marrom. Possuem crescimento de até 50 cm. Devem ser cultivados a pleno sol (mais de 4 horas de sol por dia).

O solo deve ser rico em matéria-orgânica, nutrientes e deve possuir boa drenagem. A reprodução pode ser feita pelo enraizamento de estacas laterais na areia ou formação de brotos nas folhas. O florescimento é raro e esporádico.

Kalanchoe orgyalis
Kalanchoe orgyalis – Colher-de-cobre
É uma suculenta arbustiva originária de Madagascar. Possui coloração acobreada em suas folhas o que a torna bastante atrativa e bela. Possui crescimento lento, muitas ramificações e pode atingir 3 m de altura. A reprodução é feita pelas estacas de mudas laterais enraizadas na areia ou brotações na folha (esse tipo de propagação não é muito utilizado pelo crescimento lento na formação do broto).

Deve ser cultivada em pleno sol, o que lhe dá o aspecto acobreado nas folhas. Plantas cultivadas a meia-sombra apresentam coloração marrom-esverdeada.

Kalanchoe thyrsiflora

Kalanchoe thyrsiflora – Orelha de elefante
É uma suculenta originária da África do Sul. Possui folhas grandes com cores verde-azulado e vermelho-rosado se estiverem em locais ensolarados. Podem atingir até 60 cm de diâmetro e formam touceiras bastante vistosas. As flores são pequenas e amarelas e surgem a partir da primavera.

Devem ser cultivadas em pleno sol, em solos ricos em matéria-orgânica, nutrientes e com alta drenagem. A propagação pode ser feita pelas folhas ou enraizamento de mudas laterais.

Kalanchoe marnieriana
Kalanchoe marnieriana
É uma suculenta muito semelhante à Kalanchoe fedtschenkoi (Kalanchoe fantasma), devendo-se seguir as mesmas indicações de cultivo e propagação.

Kalanchoe-sexangularis-
Kalanchoe sexangularis
É uma suculenta com crescimento ereto e rápido. Suas folhas são pesadas e ficam com coloração esverdeada escura na sombra e vermelho-arroxeado quando em pleno sol.

O florescimento acontece entre no final do inverno e início da primavera, as flores apresentam coloração amarelada. Devem ser cultivadas  em solos ricos em matéria-orgânica, nutrientes e com alta drenagem.

Kalanchoe beharensis
Kalanchoe beharensis
Suculenta nativa de Madagascar, arbustiva, com crescimento de até 2 m de altura. Possui caule comprido e fino. O florescimento ocorre entre a primavera e verão com flores pequenas e amareladas.

Kalanchoe-scapigera-
Kalanchoe scapigera
Para os cuidados e formas de propagação desta suculenta, deve seguir o mesmo cultivo da Kalanchoe orgyallis (Colher-de-cobre).

Kalanchoe marmorata
Kalanchoe marmorata
É uma suculenta com folhas azuladas e manchas roxas espalhadas pelas folhas. Possui crescimento acelerado.  Devem ser cultivadas em pleno sol, em solos ricos em matéria-orgânica, nutrientes e com alta drenagem.

Kalanchoe millotii
Kalanchoe millotii
Para os cuidados e formas de propagação desta suculenta, deve seguir o mesmo cultivo da Kalanchoe orgyallis (Colher-de-cobre).

Kalanchoe pumila
Kalanchoe pumila
Para os cuidados e formas de propagação desta suculenta, deve seguir o mesmo cultivo da Kalanchoe fedtschenkoi (Kalanchoe-fantasma).

Kalanchoe-rhombopilosa-
Kalanchoe rhombopilosa
Para os cuidados e formas de propagação desta suculenta, deve seguir o mesmo cultivo da Kalanchoe orgyallis (Colher-de-cobre).

Kalanchoe synsepala
Kalanchoe synsepala
Para os cuidados e formas de propagação desta suculenta, deve seguir o mesmo cultivo da Kalanchoe orgyallis (Colher-de-cobre).

Kalanchoe nykae
Kalanchoe nykae
Para os cuidados e formas de propagação desta suculenta, deve seguir o mesmo cultivo da Kalanchoe orgyallis (Colher-de-cobre).

Kalanchoe beauverdii
Kalanchoe beauverdii
Para os cuidados e formas de propagação desta suculenta, deve seguir o mesmo cultivo da Kalanchoe delagoensis (Mãe-de-milhares).

Kalanchoe figuereidoi
Kalanchoe figuereidoi
Para os cuidados e formas de propagação desta suculenta, deve seguir o mesmo cultivo da Kalanchoe marmorata.

Kalanchoe eriophylla
Kalanchoe eriophylla
Para os cuidados e formas de propagação desta suculenta, deve seguir o mesmo cultivo da Kalanchoe tormentosa (Orelha-de-gato).

Kalanchoe hildebrandtii
Kalanchoe hildebrandtii – Colher-de-prata
Para os cuidados e formas de propagação desta suculenta, deve seguir o mesmo cultivo da Kalanchoe orgyallis (Colher-de-cobre).

Kalanchoe kewensis
Kalanchoe kewensis
Esta espécie tem folhas atraentes e flores rosa brilhante, e florescem no início da primavera.

Kalanchoe linearifolia
Kalanchoe linearifolia
Planta do sul de Madagascar, cresce em meio ao solo seco rico em calcário. A planta atinge a altura de 1 a 1,5 m.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


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A planta buquê-de-noiva faz parte da família das Rosaceae. Essa bonita planta tem sua origem no continente asiático, onde a maior incidência da planta acontece na China e no Japão.

Mesmo tendo esses locais como berço, essa planta é muito cultivada em diversos outros países do mundo e devido a essa variação, vai receber outros nomes populares como grinalda-de-noiva e outros mais.

Devido o seu formato curioso, a planta recebeu esse nome e hoje é uma das mais populares no oriente, sendo ainda utilizada como um buquê natural por noivas dessa região.

Para quem gosta de jardinagem ou simplesmente conhecer sobre as espécies de plantas que temos na natureza, vai então adorar conhecer um pouco mais sobre essa.

O buquê-de-noiva quando bem cultivado pode chegar até 2 m de altura e desenvolve-se melhor em regiões de climas continental, mediterrâneo, oceânico, subtropical, temperado e tropical devido ser os climas típicos de sua região de origem.

O ciclo de vida dessa planta é perene, o que significa que ela vai levar um período maior para concluir todo o ciclo de brotação de flores, podendo levar até 2 anos para que isso aconteça. Devido esse longo período, as flores nascem nos jardins o ano inteiro, o que vai fazer com que o ambiente fique ainda mais bonito com essa espécie sendo cultivada.

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Categorizada como um arbusto, o buquê-de-noiva possui uma delicadeza sem igual. Esse nome mais popular foi dado devido à disposição das flores que se agrupam de forma semelhante a um buquê de noiva já pronto.

A aparência das flores também tem uma leveza e um romantismo que combinam totalmente com o nome que foi dado à planta.

As folhas possuem uma coloração verde bem escura, são pequenas, lanceoladas e as pontas são todas serrilhadas.

Já as flores são brancas e podemos dizer que elas são miniaturas de rosas. Existem duas variações onde podem ser simples ou então dobradas, sendo esta última a mais cultivada.

A floração do buquê-de-noiva tem início sempre na primavera e no início do verão, portanto é sempre nesse período que novas flores despontarão em seu jardim.

Elas podem ser plantadas isoladas ou em pequenos grupos e se for o desejo,  ainda pode utilizar a espécie para formar cercas vivas ou então renques. Além de deixar o ambiente mais bonito, passará uma imagem mais delicada.

Se for tutorada a planta também poderá ser usada como uma trepadeira, principalmente sobre treliças ou então sobre outro suportes pequenos.

buquedenoiva

Cultivo
O buquê-de-noiva não é de difícil cultivo, mas por ser um pouco delicada, há necessidade de sempre tomar alguns cuidados para evitar que ela morra.

O cultivo deve ser feito sempre sob o sol pleno e caso queira, pode deixar em ambientes com uma sombra parcial, pois o buquê-de-noiva vai responder bem a esse tipo de iluminação.

O substrato da planta deve estar rico em matéria orgânica e possuir uma boa capacidade de drenagem. Esse último detalhe se dar porque a planta não vai tolerar solos completamente encharcados, além de facilitar o aparecimento de fungos e doenças comuns em plantas.

As adubações devem ser sempre anuais e as regas mantidas regularmente para que o solo não seque e consequentemente a sua planta também. O buquê-de-noiva pode ser podado tanto para deixá-la ainda mais compacta e arredondada, o que vai fazer com que a ramificação e a renovação da ramagem aconteça mais facilmente, como também vai ajudar na aparência responsável pelo nome popular da planta. Importante salientar que essas podas só devem ser feitas após a floração.

A planta pode ser cultivada em regiões com diversos climas típicos como citamos mais acima, mas ela vai se desenvolver melhor em regiões onde o clima frio é mais predominante. A multiplicação é feita por estaquias ou então por sementes.

Weiße Rispenspiere 'Grefsheim' - Spiraea cinerea 'Grefsheim'

Como Plantar
Para plantar o buquê-de-noiva, deve atentar-se sobre alguns detalhes, como por exemplo, o local que deve ser sempre ao sol. Mais acima citamos que pode deixar a planta em um ambiente onde tenha uma sombra mediana.

De fato isso pode acontecer, mas somente depois da planta totalmente germinada e já tendo ultrapassado a primeira fase de vida, que é sempre a fase mais delicada para qualquer espécie.

Os canteiros devem ser sempre permeáveis e bem adubados. O solo pode ser preparado você abrindo uma cova de aproximadamente 30 cm e adicionando adubo animal de gado do tipo bem curtido.

A quantidade de cerca de 2 quilos por cada metro quadrado que será plantado é o ideal. Acrescente também composto orgânico, que você poderá comprar em qualquer casa de jardinagem pelo nome de terra preta.

Nunca coloque a muda com o saco de cultivo, pois isso bloqueará o crescimento da planta. Para não correr o risco de danificar a planta, corte o plástico com uma tesoura comum ou de jardinagem, mas jamais arranque-o.

Coloque o torrão à cova e deixe-o bem fixado para que a planta cresça bem. A partir desse dia, regue diariamente e só suspenda em caso de chuvas.

As podas podem ser feitas para conter a altura da planta e sempre após cada floração como citamos mais cima. Quando precisar repor os nutrientes da sua planta, faça sempre no início do inverno.

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A Stapelia hirsuta, nome científico da espécie conhecida popularmente como a flor-estrela, foi cultivada durante muitos anos em seu local de origem. Ela começou a ser cultivada pelos países da África, incluindo os localizados mais ao sul do continente.

A planta pertence à família Asclepiadaceae e além disso, está inserida em diversas categorias aleatórias, que acabam por identificar muitas das suas características.

São elas: cactos e suculentas. A espécie pode ser plantada em diversos climas diferentes por causa da sua alta capacidade adaptativa.

A planta é bastante cultivada em algumas regiões do Brasil. E é considerada uma espécie de pequeno porte alcançando 15 cm de altura, de uma forma muito rápida. Pode ser planta em sol pleno ou meia sombra, possuindo um ciclo de vida bem definido, sendo este perene.

Características da espécie
A flor-estrela é uma espécie muito atraente, mas apesar do seu aspecto, ela não é uma planta cactácea. Seus ramos são projeções muito esverdeadas e que chama muito a atenção dos paisagistas.

São suculentas que aparentam ter dedos que apresentam quatro faces e uma linha serrilhada, formando ângulos que surgem destas pequenas faces da espécie.

Os ramos da espécie são bastante numerosos e são extremamente carnosos, possuindo cada um deles, aproximadamente 20 cm de comprimento. São estes mesmo ramos que acabam por encobrir o solo com as suas touceiras bem desenvolvidas, chegando a praticamente dois metros de diâmetro, contribuindo para a sua característica ornamental.

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Flores
Os botões conhecidos como florais fazem parte de uma estrutura bastante simplória, dentro da espécie. São de uma cor verde-clara, mas que podem variar em torno desta mesma tonalidade. Todos os botões florais apresentam um formato bastante interessante, lembrando uma bonita pirâmide, o que explica os seus nomes populares.

Quando os botões florais se abrem, eles se tornam extremamente atraentes, deixando o aspecto da planta muito mais interessante. As flores magníficas acabam se tornando grandes e especialmente coloridas, que podem variar em diversos tons por causa de cada variação e forma de cultivo.

As mais comuns se tornam avermelhadas e acabam formando grandes estrelas, caracterizando as famosas flores-estrelas. O centro da flor, assim como os seus bordos, é composto por pelinhos, deixando-as com aspectos aveludados.

Uma das desvantagens em se ter esta planta, especialmente em locais fechados, é que ao nascer, estas flores podem exalar um cheiro um pouco desagradável, atraindo alguns insetos como moscas, besouros, percevejos e outros animaizinhos bem incômodos.

A floração acaba se estendendo do final do verão até o outono. O nome estrela vem do aspecto das flores quando estas desabrocham. Na verdade, quando abertas, os botões florais se assemelham bastante à estrelas do mar, sendo aproximadamente do mesmo tamanho que as mesmas. Por isso, a flor-estrela é considerada uma espécie extremamente peculiar.

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O uso na ornamentação
Mesmo com as suas desvantagens, a flor-estrela pode ser usada para ornamentação de jardins, podendo ser plantada em diversas formas. A espécie é ideal para os conhecidos jardins-de-pedra, combinada com outras suculentas e cactos, fazendo uma verdadeira mescla entre elas.

Pode ser plantada em vasos, sendo grande sou pequenos,  e jardineiras bastante enfeitadas.

Cultivo
Para começar a plantar a espécie conhecida como flor-estrela é preciso seguir algumas regras de cultivo, essenciais ao bom crescimento da planta. Siga as instruções logo abaixo:
1. Por causa do seu ciclo de vida perene, a planta deve ser cultivada em solo fértil e com bastante luminosidade. Em alguns casos, pode ser plantada em locais sombreados durante a tarde. As terras para cultivo devem ser bem drenável, rica em matéria orgânica, devidamente adubadas e com covas bem profundas para o encaixe de cada mudinha. As regas deverão ser bem espaçadas e mesmo assim, regulares.

2. É bastante tolerante ao frio subtropical, além de poder ser plantada em sombra em determinados climas também. Um exemplo disto é que em países de clima temperado, a espécie necessita passar o inverno, que por sua vez é muito rigoroso, em casas de vegetação especializadas para o seu bom crescimento.

3. Para dar mais vigor a planta, é utilizada uma técnica conhecida como replantio. Esta técnica pode ser usada para deixar a espécie mais bem desenvolvida, atingindo tamanhos maiores e adquirindo mais resistência em alguns locais. Tal replantio pode ser feito de dois em dois anos, mesmo o ciclo de vida da espécie sendo perene e não anual. Mesmo assim, este método deixa a sua flor-estrela muito mais vigorosa.

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Multiplicação
A propagação da planta pode ser feita de forma rápida e simples. Através de sementes, as plantas podem se multiplicar de forma correta. Outras formas de propagação também podem ser empregadas para esta espécie. Uma delas é a divisão da touceira e a multiplicação eficaz por estaquia das hastes suculentas.

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Planta pertencente à Asparagaceae e originária, principalmente da China e Vietnã, porém essas plantas podem ser encontradas na Ásia em geral.

A Liríope é uma planta popularmente utilizada como um substituto da grama pelo aspecto similar que tem a ela e por servir como um bom forro do solo. A folhagem é formada por tufos de folhas verdes e escuras, estreitas, brilhantes e arqueadas.

Ao fim do verão e outono, as inflorescências nascem no tipo espiga, com pequenas flores de cor lilás  ou brancas. Os frutos que se formam após as inflorescências são do tipo baga, escuros, com uma única semente em cada baga e sobrevivem ao longo do inverno. Existe também uma variedade mais clara da planta.

As flores tem tamanho muito pequeno, são actinomórficas e unissexuais. Adaptam se praticamente a todos os climas e a luminosidade ideal é à meia-sombra e o sol pleno.

Em especial a forma variegada dessa espécie, é ideal para ser cultivada como forração de jardins. Pode ser utilizada, também, como borda. Mas, para tal será necessária uma forte estratégia de contenção do  caminho a fim de que se mantenha apenas na área desejada, pois a tendência para se espalhar é muito fácil.

Desenvolve se muito bem em áreas semi-sombreadas, como, por exemplo, sob a copa das árvores, onde a grama não cresce tanto. Por ter os rizomas fortes e ser de fechamento denso é uma ótima opção para controlar a erosão em encostas íngremes.

Não é indicada para áreas de circulação de pessoas, ou seja, a planta morre se for muito pisada. Ainda com relação às encostas íngremes e às áreas que são propensas a erosão do solo, a fama dessa planta para a restauração da terra é justificada.

As justificativas são em parte devido às características rústicas e de poucas exigências nos cuidados após o plantio da Liríope.

Trillium 22

Solo
O solo ideal para o cultivo da Liríope é um solo fértil, drenável, de preferência, enriquecido com matéria orgânica e, também, de irrigação regular. Depois de bem desenvolvida, essa planta é capaz de tolerar alguns períodos de estiagem.

Mesmo tendo origem climática temperada, essa planta tolera o calor e a umidade dos trópicos.

A folhagem da Liríope pode ficar amarronzada, ou seja, queimada devido a geadas e dias de muito frio.

Quando isso acontecer, as partes machucadas da planta podem ser podadas, pois irão estimular a renovação da Liríope estação seguinte. A estação ideal para formação de mudas é o inverno ou o clima seco, pois nessas temperaturas a planta encontra se em dormência.

Ela nasce facilmente através das sementes e pelas touceiras, desde que cada parte possua uma estrutura completa inclusive rizomas.

Trillium_erectum_

Dica importante
Uma Liríope bem desenvolvida mede cerca de 12 cm de diâmetro. Para evitar que a planta cresça uma por cima da outra, o espaçamento indicado entre as plantas dessa espécie de pelo menos trinta centímetros entre cada uma.

Podem parecer muito separadas de inicio, mas em seguida, com um bom cuidado, as plantas logo preenchem o vazio existente entre elas.

A riz da Liríope é como uma bola, então quando for fazer o plantio cave um buraco um pouco fundo, de modo que a coroa da planta permaneça perto da superfície do solo.

Cubra a raiz com cerca de um centímetro de terra. As mudas devem ser plantadas cuidadosamente e regadas de modo a água atinja até seis polegadas abaixo do solo.

Essa espécie exige uma quantidade moderada de água. Isso significa que nos primeiros dias de plantio deve se manter o solo úmido, assim um bom e seguro desenvolvimento dessa planta está garantido. Depois de crescidas, quando as plantas estiverem já adaptadas ao solo seco, a  quantidade de água destinada a Liríope pode ser reduzida sem problemas.

Para que a Liríope tenha um crescimento saudável é fazer uma camada de pedaços de palha e ou de cascas de árvore. Isso irá ajudar a evitar o crescimento e a proliferação de ervas daninhas, reduzindo, também, a evaporação da umidade do solo. Essa atitude conservará muito bem a Liríope recém plantada. A antracnose é uma doença comum nesse tipo de planta.

TrilliumErectum

Para minimizar os possíveis riscos dessa doença fúngica, o corte ou a poda da Liríope a 3 cm altura, nos períodos de dormência da planta costumam resolver o problema.

Cuidado para não danificar a coroa da planta. O transplante é outra medida a ser tomada para um bom desenvolvimento da Liríope. Essa medida pode ser feita após cerca de três ou quatro anos de plantação, a fim de evitar o crescimento demasiado das aglomerações.

Quando for fazer o transplante, separe os aglomerados em mudas individuais e deixe em água, guardados até o momento de irem para a terra.

Caso o solo seja fértil anteriormente ao plantio, a etapa da fertilização não precisa ser feita. Se o solo for pobre em minerais, uma pulverização pequena é indicada para que o solo receba bem a Liríope.

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