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Rhynchostylis

Aqui você saberá como plantar, cuidar, controlar pragas, cultivar em apartamento, qual substrato usar, podar, regar, a luminosidade, a floração, a forma correta de se fazer um orquidário, etc. Enfim, vai aprender tudo sobre como cuidar da flor mais bela da natureza: a orquídea.

Orquídea simpodial

orquideas simpodial

As orquídeas simpodiais  tem um rizoma a partir do qual emergem uma série de brotos, normalmente um por ano. Cada novo broto que amadurece torna-se um pseudobulbo. Neste, há a geração de flores e, geralmente, antigos pseudobulbos podem durar vários anos.

Após a floração, quando a orquídea retomar o crescimento, irá começar a crescer outro segmento de rizoma e o processo é repetido. Normalmente, o pseudobulbo que gerou uma flor não irá florescer novamente. Entretanto, em algumas espécies de orquídeas, as florações podem persistir por muitos anos. Este pseudobulbo, com o tempo, vai perder suas folhas e depois de mais alguns anos acabará por morrer.

Ao dividir orquídeas simpodiais, o rizoma pode ser cortado mantendo pedaços com 3 a 4 pseudobulbos em cada parte. Pseudobulbos traseiros também podem desenvolver novos brotos.

As orquídeas simpodiais mais comuns são as Cattleyas e seus híbridos.

Orquídeas monopodiais

orquidea-monopodial
As orquídeas monopodiais tem uma única haste principal, que cresce verticalmente e produz uma série de folhas na gema apical em sua ponta de crescimento. Esta ponta de crescimento, no final da haste, estende-se continuamente, e as hastes de flores emergem da haste principal entre os nós acima de cada folha. A haste pode, ocasionalmente, gerar ramos, mas isto é muito pouco frequente.

As orquídeas que crescem deste modo têm pouca capacidade para armazenar água. Sendo assim, normalmente precisam ser regadas com maior frequência, geralmente sem secar muito bem entre as regas. Em muitos casos, as raízes ficam aéreas, expostas, sendo uma das principais fontes de umidade da planta, caso o ambiente tenha umidade suficiente para tal.

A divisão das orquídeas monopodiais é difícil, sendo que muitos procuram evitar, exceto os especialistas. Neste caso, os keikis são geralmente a melhor forma de propagar estas orquídeas.

Uma das vantagens das orquídeas monopodiais é que, devido à sua característica de crescimento para cima, você poderá reutilizar seus vasos, pois o tamanho poderá ser o mesmo, apenas acrescentando um novo substrato, se for o caso.

As orquídeas monopodiais mais comuns são as Phalaenopsis, Vanda e a Vanilla (baunilha).

Orquídea Vanilla

Quando dividir, plantar e replantar
Em primeiro lugar siga os passos abaixo:
1 – Escolha bem o vaso;
2 – Prepare a orquídea;
3 – Prepare o novo vaso;
4 – Remova a planta;
5 – Retire as folhas danificadas;
6 – Coloque a orquídea no novo vaso;
7- Espere que a planta se adapte ao novo ambiente.

A divisão e replantio devem ser feitos quando a planta estiver emitindo raízes novas, o que se percebe pelas pontinhas verdes nas extremidades das raízes, não importando a época, inverno ou verão.

Quando for dividir a planta, cada parte deverá ficar com, no mínimo, três bulbos, tendo-se o cuidado de não machucar as raízes vivas, o que se consegue molhando-as pois ficam mais maleáveis.

Sempre flambeie com uma chama (uma chama forte como a do gás de cozinha, por exemplo) o instrumento que vai usar para dividir a planta, para ter certeza que a lâmina não está contaminada por vírus.

No caso de orquídeas monopodias, como Vanda, Renanthera, Rhynchostylis, que soltam mudas novas pelas laterais, deve-se esperar que emitam pelo menos duas raízes para, então, separar da planta mãe.

As orquídeas do tipo vandáceas vão crescendo indefinidamente, atingindo metros de altura. Nesse caso, pode-se fazer uma divisão, cortando o caule abaixo de 2 ou mais raízes e fazer um novo replante. Se a base ficar com alguns pares de folhas, emitirá novos brotos.

orquídea

Floração
De um modo geral, cada espécie tem sua época de floração que é uma vez por ano. Convém marcar a época de floração de cada espécie e examina-las periodicamente, pois caso não floresçam nessa época, você poderá detectar que algo de errado poderá estar acontecendo com a planta e tomar providências.

Por exemplo:
No verão, temos a floração da Cattleya granulosa, C. bicolor, C. guttata.
No outono, temos a floração da Cattleya violácea, C. luteola, Laelia perriri, C. bowrigiana.
Na primavera, temos a floração da Cattleya warneri, Laelia purpurata, C. gaskeliana.

Existem orquídeas, como certas Vandas, que, bem tratadas, chegam a florir até quatro vezes por ano (desde que não seja atingida por um inverno rigoroso). O mesmo ocorre com híbridos cujos pais têm épocas diferentes de floração.

Regras básicas para o plantio
A maior parte das orquídeas pode ser plantada em vasos de barro ou plástico de tamanho compatível com o da planta. É aconselhável o replante anual, ou pelo menos a cada dois anos, em virtude da decomposição ou deterioração do material.

Eis aqui algumas regras úteis:
1 - Coloque uma camada de pedra no fundo do vaso (2 a 3 dedos) para permitir a rápida drenagem do excesso de água.

2 - Complete fibra de coco. Se houver pó, jogue o as fibras num balde com a água para dispensar o pó. Jamais use o “pó de fibra de coco” vendido no comércio. As raízes necessitam de arejamento.

3 - Certas orquídeas progridem na horizontal (rizoma), Laelia e Cattleya, por exemplo, e vão emitindo brotos um na frente do outro. Para esse tipo de planta, deixe a traseira encostada na beira do vaso e espaço na frente para dar lugar a novos brotos.

Comprima bem a fibra de coco para firmar a planta, (não enterre o rizoma, somente as raízes) a fim de que, com o vento ou um jato d’água, ela não balance, pois a ponta verde da raiz irá roçar o substrato, secar e morrer. Para saber se a planta está fixada está fixada bem firmemente, levante o vaso segurando pela planta. Se o vaso não desprender e cair, está firme. Se necessário, coloque uma estaca para melhor sustentação.

4 - Há orquídeas que dificilmente se adaptam dentro de vasos. Nesse caso, o ideal é plantar em tronco de árvore ou casca de peroba ou palito de fibra de coco, protegendo as raízes com um plástico até a sua adaptação. Alguns exemplos dessas espécies são: Cattleya walkeriana, C. schilleriana, C. aclandiae, a maioria são: Oncidiuns, Leptotes, Capanemias.

5 - Orquídeas monopodias (que crescem na vertical), como Vandas, Ascocendas, Rhynchostylis, Ascocentrum, devem ser plantadas no centro do vaso ou serem colocados em cesto sem nenhum substrato. Nesse caso exigem um cuidado especial todos os dias.

Deve-se molhar não só as raízes mas também as folhas com água adubada bem líquida. Por exemplo, se a bula de um adubo líquido recomenda diluir um mililitro desse adubo em um litro de água ao invés de um litro, dilua em 20 litros ou mais e borrife, cada duas ou três horas, principalmente em dias quentes e secos.

Você pode perder a paciência, mas não a planta. Como exigem alta umidade relativa, pode-se, por exemplo, usar um recipiente bem largo, como uma tina furada, encher de pedra britada e colocar a planta com o vaso sobre as mesmas, de modo que as pedras molhadas pela rega, assegurem a umidade necessária.

cattleya-labiata

Temperatura
Toda orquídea se adapta bem a temperaturas entre 15 e 25º C. Entretanto, há orquídeas que suportam temperaturas mais baixas, como Cattleya violácea, Diacrium, Galeandra e Acacallis.

Assim, devemos cultivar orquídeas nativas das imediações da linha do Equador, como C. áurea, C. eldorado, C. violácea, Diacrium, Galeandra, Acacallis.

Assim, devemos cultivar orquídeas que se aclimatem no lugar em que vão ser cultivadas. Caso contrário, o cultivo será muito mais trabalhoso, muitas vezes resultando em perda da planta.

Felizmente, no Brasil, a variação é adequada para milhares de espécies. Algumas se adaptam melhor no planalto, outras nas montanhas, outras nos vales ou no litoral, mas justamente a variação de clima e topografia propicia a riqueza de espécies que temos.

Água e umidade
A umidade relativa do ar (quantidade de vapor d’água existente na atmosfera) nunca deve estar abaixo de 30%, caso contrário, as plantas se desidratarão rapidamente.

Em dias quentes, a umidade relativa do ar é menor, por isso é necessário manter o ambiente úmido e molhar não apenas a planta, mas também o próprio ambiente.

Num jardim, com muitas plantas e solo de terra a umidade relativa é bem maior do que numa área sem plantas com piso de cimento.

Nunca molhe as plantas quando as folhas estiverem quentes pela incidência da luz solar, pois o choque térmico pode causar pequenas lesões que servem de porta de entrada para doenças.

Molhe pela manhã ou no fim da tarde, quando o sol estiver no horizonte. Se precisar molhar durante o dia, espere uma nuvem cobrir o sol por cerca de 10 min. para que as folhas esfriem. Somente então, borrife as folhas, pois umedecê-las é extremamente benéfico.

regas

Quando se deve molhar?
Frequentemente se ouve esta pergunta e a resposta é infinitamente relativa. Se uma orquídea está plantada em fibra de coco, a rega pode ser semanal, mas, se estiver plantada em piaçaba ou casca de madeira, a rega deve ser diária.

Quando se compra um vaso de orquídea, é útil verificar qual o substrato (material) em que está plantada, pois, dependendo dele, a secagem pode ser rápida ou lenta.

Os substratos mais comuns são
1 –
Coco desfibrado com pó: secagem lenta.

2 – Coco desfibrado sem pó: secagem moderada.

3 – Fibra de coco: secagem moderada.

4 - Musgo ou cubos de coxim: secagem lenta.

5 - Carvão ou piaçaba: secagem rápida.

6 – Casca de pínus: secagem moderada quando sem pó, e lenta se tiver pó.

7 - Mistura de grãos de isopor, casca de pínus e carvão: secagem rápida.

8 - Casca ou tronco de madeira: secagem super rápida.

A melhor maneira de regar é imergir o vaso num recipiente com água e deixar por alguns minutos. Se você molhar com um regador um vaso ressecado, pode ocorrer de a água encontrar um canal por onde escorrer e o resto do substrato continuar totalmente seco.

Um meio de verificar a umidade do vaso é aprender a sentir o peso, segurando com as mãos, ou através de um exame visual. Não use a mesma água em que foi mergulhado um vaso, para outros, pois se no primeiro houver fungos nocivos à planta, o outro vaso irá se contaminar.

luzorquídea

Luminosidade
Luz é essencial. Uma planta não pode fazer sombra para a outra. O ideal é manter as plantas sob uma tela sombrite de 50 a 70%, dependendo da intensidade da insolação local.

Assim elas receberão claridade em luz difusa suficiente para realizarem a sua função vital que é a fotossíntese. Se as folhas estiverem com cor verde garrafa, é sinal de que estão precisando de mais luz. E se estiverem com uma cor amarelada, estão com excesso de luz.

Existem orquídeas que exigem mais sombra: é caso por exemplo, das microorquídeas, do Paphiopedilum, da Miltonia colomiana. Para estas plantas pode ser usada uma tela de 80% ou uma tela dupla de 50% cada.

Há outras que exigem sol direto, como a Vanda teres e Renanthera coccine que, se estiverem sob uma tela, poderão crescer vigorosamente, mais dificilmente darão flor.

Adubação
As orquídeas necessitam de alimento como qualquer outro planta. Quando o adubo for líquido, dilua 1 mm (é igual a 1 cm cúbico) em um litro d’água numa freqüência de uma vez por semana.

Essas soluções podem atuar como adubo foliar mais nunca aplique durante o dia, pois os estômatos das folhas (minúsculas válvulas) estarão fechados. Faça-o de manhã, antes  do sol nascer, ou no fim da tarde, molhando os dois lados das folhas (o número de estômatos é maior na parte de baixo das folhas).

Concentração de adubo menor do que a indicada acima ou pelo fabricante nunca é prejudicial. Se diluir o adubo citado acima (um mililitro ou uma grama) em 20 litros de água (ou mais) e com ele borrifar diariamente as plantas, você pode obter excelentes resultados.

Corresponde a um tratamento homeopático. Dosagem maior que a indicada funciona como veneno e pode até matar a planta.

Se o adubo for sólido, insolúvel na água, como o adubo da AOSP, deve ser colocado diretamente no vaso, numa média de uma a duas colheres de chá, dependendo do tamanho do vaso, uma vez por mês. É preciso cuidado para não jogar diretamente sobre as raízes expostas.

Obs.: Cessar a adubação quando o pseudo-bulbo estiver amadurecido, exceto para monopodias que tem crescimento contínuo.

Catteya loddigesli

Cuidados nas estações do ano
* PRIMAVERA
Nas regiões em que as estações do ano se revelam mais definidas, as plantas parecem sentir a chegada da primavera muito antes de as pessoas se darem conta. Ao surgirem as primeiras floradas de exemplares de jardim ou de vasos externos, as orquídeas também parecem saber que aumentou o tempo de luz solar, e começam a brotar. É esse o momento de modificar os cuidados que até então eram dispensados aos vasos.

O aparecimento de brotações de folhas novas ou flores constitui o primeiro sinal que as plantas enviam para que você volte a lhes dedicar atenção e cuidados especiais, de maneira a auxiliar o desenvolvimento das plantas.

Regas
À medida que os exemplares desenvolvem um novo crescimento, suas necessidades de água aumentam. Assim que os dias vão se tornando mais longos e a temperatura aumenta, todos os vegetais iniciam uma atividade muito maior na transformação de seus nutrientes e começam a perder mais água pelas folhas. Por isso, nessa época exigem regas frequentes. No entanto, você deve ter cuidado para não encharcar seus exemplares. Forneça-lhe, gradativamente, maior quantidade de água.

Adubação
A nova fase de crescimento dos exemplares torna necessária uma quantidade mais elevada de nutrientes para um desenvolvimento saudável.

Inicie a adubação no começo da primavera. Mas, atenção, comece com uma dosagem bem baixa. Quando utilizar um fertilizante líquido, por exemplo, não forneça a dosagem máxima indicada, nas primeiras semanas. Prepare uma solução bem diluída, com a metade ou até um terço da dose recomendada.

Nunca adube a planta quando o composto estiver seco, pois a absorção será mínima.

Depois das trocas de composto, também não fertilize, uma vez que durante três a seis meses o substrato novo terá todos os nutrientes de que o exemplar precisa.

Replantio
Em locais onde, em setembro, não há mais perigo de geada, esse é o momento para reenvasar as plantas. Antes de setembro, com frio, as plantas que ainda estiverem em condições de relativa dormência, depois de seu descanso anual de inverno, não devem ser replantadas até que tenham começado um crescimento ativo. Caso contrario, o choque do reenvasamento precoce é capaz até de matá-la. A melhor época para reenvasar as plantas são os meses de primavera.

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VERÃO
É no verão que as plantas estão mais ativas. De modo geral, também é a época em que os exemplares, no auge do vigor, se revelam em sua melhor aparência. No entanto, é justamente nesse período que as plantas costumam exigir atenção redobrada.

Regas
A quantidade de água requerida pelas espécies pode variar muito, de acordo com o tempo, o que constitui um fator às vezes surpreendente. Durante os períodos prolongados de calor e sol, um exemplar, às vezes, necessita de regas diárias. Mas, em épocas mais frescas e chuvosas, o mesmo exemplar exige menos água, ocasião em que você deve molha-lo apenas uma ou duas vezes por semana.

Por isso torna-se muito importante que sejam observadas as condições climáticas quando das regas, uma vez que as plantas podem sofrer demais com o excesso de água, mais comumente provocado no verão do que no inverno.
Um dos pontos fundamentais é providenciar para que os exemplares recém-plantados sejam molhados com cuidado nas primeiras.

Adubação
A maioria das espécies de cultivo requer mais nutrientes nos meses de verão. Grande parte delas deveria receber um fertilizante a cada semana ou quinzena, de acordo com sua velocidade de crescimento. Utilize um adubo líquido apropriado e siga as instruções do fabricante.

Evite adubar com mais freqüência ou aumentar a concentração recomendada só pelo fato de a planta apresentar-se tão bem que você gostaria de estimula-la. O excesso de fertilizante pode ocasionar danos severos nos sistema radicular, o que, por sua vez, causa até a morte do exemplar. Lembre-se de que sempre é preciso molhar o substrato (solo) antes de adicionar o fertilizante.

Nunca adube as mudas recém-plantadas até uns três meses ou mais, após a operação, fique atento no enraizamento, pois o composto novo já contém nutrientes necessários. Quando iniciar a fertilização, dê apenas doses diluídas. Se você plantar no final do verão, talvez nem seja necessário adubar.

Reenvasamento
A melhor época para reenvasar as plantas são os meses de primavera. Mas, se isso não é feito nessa época, e um exemplar está exigindo um vaso maior, mude-o no início do verão.

Oncidium

* OUTONO
Nem sempre é fácil detectar o momento em que acaba o verão e começa o outono. Mesmo em regiões de clima temperado, a exemplo do sul do Brasil, onde as estações do ano são bem definidas, muitas vezes as plantas é que fornecem os indícios da chegada da nova estação.

No entanto, essa época revela-se uma das mais críticas para seus exemplares, uma vez que nela se inicia um processo de redução das atividades vegetativas, que atinge seu auge nos meses de inverno. Por isso, a planta exige cuidados especiais.

Regas
Com exceção das plantas que florescem no meio do ano, a quantidade de água que os exemplares exigem vai diminuindo, até chegar a um mínimo. Preste muita atenção a cada espécie e passe a regar menos, sem se esquecer de nenhuma de suas plantas. À medida que a temperatura cai, automaticamente decresce o volume de água requerido pelas plantas.

Adubação
Diminua a adubação para a maioria dos exemplares a partir do final de marco, pois a taxa de crescimento se desacelera e as necessidades de nutrientes decaem. A aplicação de fertilizantes nesse período pode resultar em acúmulo de nutrientes no composto. A presença excessiva de sais acaba prejudicando o sistema radicular e pode inclusive levar a planta à morte.

Os fertilizantes de liberação gradual constituem uma boa solução para os meses de outono. A liberação dos nutrientes depende tanto da temperatura como da umidade do meio (solo). Se a temperatura cai e você fornece menos água para as plantas, da mesma forma a quantidade de fertilizante liberada reduz-se automaticamente. No entanto, em geral a maioria das espécies começa a se preparar para uma condição quase dormente, apresentando pouco ou nenhum sinal de crescimento, o que dispensa qualquer tipo de adubação.

Lembre-se de que existem algumas exceções, cujo florescimento ocorre no fim do outono e até no inverno. Portanto, essas plantas requerem nutrientes coêo o Nitrogênio, Fósforo e Potássio, sendo esse último imprescindível para uma floração desenvolvida e viçosa.

Reenvasamento
À medida que o outono vai chegando ao fim do seu período, gradativamente deve-se diminuir o replantio, ou não é aconselhável faze-lo.

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* INVERNO
O inverno assume características muito diversas, conforme a região. Existem áreas em que a vegetação permanece exuberante, com temperaturas mínimas médias acima dos 23 º C, enquanto outras apresentam médias de 10º C, podendo chegar a vários graus abaixo de 0º C. Por outro lado, nas regiões de cerrado, em que as médias mínimas variam de 11 a 13º C, o ar se torna tão seco que acaba por prejudicar o cultivo de certas espécies que apreciam umidade. Muitas plantas de vaso costumam entrar num período de dormência, nessa época do ano, e apenas revelam brotações na primavera. Verifique as características de sua região e adapte a elas o cuidado com seus exemplares.

Regas
Em locais de inverno rigoroso, cuide para que o composto nunca permaneça encharcado. A combinação de frio com excesso de água pode ocasionar um rápido apodrecimento das raízes. As regiões que apresentam inverno muito seco exigem observação constante da taxa de umidade do solo. De modo geral, nesses locais, os exemplares solicitam regas menos espaçadas, pois a evaporação ocorre em níveis muito rápidos.

Adubação
Independente da região em que você more, verifique as necessidades alimentares de suas plantas, antes de providenciar qualquer tipo de adubação. Em geral, como boa parte das espécies está em período de repouso, costuma-se desaconselhar a fertilização.

Reenvasamento
Nesse período de inverno, a maioria das orquídeas entram em uma fase de descanso ou repouso vegetativo (é o período em que as plantas diminuem seu metabolismo se reorganizando interiormente, se preparando para a próxima estação e isso é normal, é natural) e não devem ser “perturbadas” com divisões, troca de substrato, replantio, reenvasamento, etc.

Esse procedimento iria quebrar o período de descanso das plantas, desorganizando-as, esgotando suas reservas de nutrientes, trazendo enormes prejuízos, como a falta de floração na estação seguinte, o desgaste e muitas vezes a própria morte da orquídea.

Portanto, essa é uma época que devemos aproveitar para preparar o nosso orquidário para a próxima estação, fazendo com que o ambiente das orquídeas esteja limpo, nossos vasos bons, bonitos e em condições fitossanitárias ideais para proporcionarem uma excelente floração.

OncidiumOrchid

Algumas recomendações, com resultados positivos já comprovados, podem ser seguidas:
1- Recomendações `respeito do orquidário
Inicialmente, devemos preparar o orquidário para a primavera visando torna-lo limpo, prático e dando às plantas condições de se desenvolverem perfeitamente (luz, água, adubo, sem doenças, aeração e disposição de vasos).

Um bom começo é partir logo para uma boa limpeza do ambiente, com a retirada de entulhos, pedaços de xaxim, madeira ou vasos espalhados, limpeza e desinfecção das bancadas (solução com água sanitária) e por baixo delas, remoção de mato e ervas do chão, reparo das bancadas, muretas e paredes que cercam o orquidário, reparo no sombrite ou ripado, bem como retificar o sistema de irrigação e adubação, além de observar e, se preciso, melhorar a incidência de luz e aeração no orquidário. Devemos aproveitar também para fazer outros trabalhos manuais como o preparo de estacas, tutores, cachepôs, dependuradores.

2- Recomendações à respeito das plantas
A primeira coisa a se fazer é a diminuição das regas e da fertilização e em seguida limpar os vasos, retirando ervas, matos, folhas e bulbos secos. É esse o período melhor para controlar ou mesmo erradicar as pragas e doenças, com a aplicação correta dos “pesticidas” adequados e cada vaso (usando sempre material de segurança: luvas, máscara, óculos, chapéu, roupas de mangas compridas, etc.), principalmente contra lesmas, caramujos e tatuzinhos, sendo também recomendado uma aplicação de fungicida como preventivo.

Nesta época do ano, muitas espécies de plantas iniciam a produção de hastes e botões para florir na primavera, sendo então boa a oportunidade para se colocar os tutores e/ou estacas diminuindo assim os riscos das hastes envergarem com o peso das flores ou mesmo produzirem flores tortas, feias e incorretas. É muito importante observar as plantas secas e doentes que, na maioria das vezes devem ser eliminadas para que não transmitam doenças para as demais e nem ocupem os espaços de plantas saudáveis e com floração certa se aproximando.

As estações do ano, conforme a tradição, estão relacionadas ao ciclo anual das plantas, desde a semeadura até a colheita. A primavera é a época do plantio e da germinação; durante o verão, as plantas crescem e se tornam maduras e no outono são colhidas.

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OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Rhynchostylis gigantea

Esta é uma planta de porte algo elevado, mas que, havendo espaço, é imprescindível em qualquer coleção, pela beleza das suas hastes florais, com muitas flores densamente dispostas e de colorido intenso.

Pertence à família Orchidaceae  e originária de uma vasta região asiática, distribuída por vários países como a Birmânia, Tailândia, Malásia, Laos, Camboja, China, Vietname, Filipinas e Bornéu.

Desenvolve-se de forma epífita em florestas de baixa altitude, até aos 700 m, apresentado um desenvolvimento monopodial, tal como a generalidade das vandáceas.

Esta espécie exige temperaturas elevadas durante o ano todo. Em cultivo, desde seja controlado o excesso de umidade, as temperaturas poderão descer até cerca dos 14º C durante a noite, sem danificar a planta.

Seu cultivo deve ser em um cesto suspenso, com substrato para epífitas, de boa granulometria.

Regar e fertilizar frequentemente nas estações mais quentes do ano (usando sempre doses pouco concentradas de adubo), reduzindo drasticamente no Inverno, sobretudo quando as temperaturas são baixas.

Rhynchostylis coelestis

Rhynchostylis

Rhynchostylis Retusa Beauty

Apesar de ser um gênero pequeno, com apenas três espécies; Rhynchostylis coelestis, gigantea e retusa, possui grande destaque nas coleções, pela facilidade de cultivo, grande quantidade de flores e variedade de cores e formas.

A Rhynchostylis gigantea é a espécie mais encontrada e possui no Brasil, muitos clones dignos de qualquer coleção.

São plantas monopodiais, de folhas largas e inflorescência pendente, facilmente diferenciadas das Rhynchostylis coelestis (folhas finas e inflorescência ereta) e da Rhynchostylis retusa (folhas finas e inflorescência pendente, geralmente mais longa e fina que a da gigantea).

Suas flores de agradável perfume, duram aproximadamente 15 dias e são mais frequentes no período do outono e inverno, com pico no mes de julho (para a nossa região). São geralmente cultivadas em cachepot, com frequentes adubações, pois não possuem um período de repouso evidente e regas copiosas sempre que secas. Excelente espécie para os iniciantes.

janela florida

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cactus1

Um dos problemas de quem viaja para longe é deixar as plantas sem cuidado por longos períodos de tempo. Mesmo com soluções de produtos auto irrigáveis que temos hoje no mercado, que tal ter algumas plantas que se dão bem sem muitos cuidados?

O que são e como são os cactos
Os cactos são perfeitos nesse sentido de serem (quase) independentes. Como são originários de ambientes quentes e áridos, resistem bem a ambientes estressantes.

Por conta disso, exigem pouca irrigação, fertilização e manutenção, como veremos a seguir. São 84 gêneros e 1400 espécies nativas das Américas e são frequentemente utilizadas como plantas ornamentais e na agricultura.

A fotossíntese do cacto acontece no caule e é nele que a água é armazenada. Outra característica notável é a presença de uma substância cerosa na superfície do caule que faz com que a água não se espalhe pela superfície, escorrendo ao invés disso e indo direto para a terra para ser absorvida pelas raízes. Com a evolução, as folhas se tornaram espinhos, que por sua vez não são venenosos, mas ainda podem machucar.

Cactos como objetos de decoração
A aparência grosseira dos cactos cria um lindo contraste em ambientes modernos. Diversas combinações de espécies podem ser colocadas dentro de um mesmo vaso (mini-jardins) ou compor jardins elaborados com ótimos resultados, dada a diversidade dessas plantas.

Isso acontece, pois existem diversas espécies e a grande maioria possui flores e frutos. Essa última característica também atrai pássaros quando os cactos são cultivados em ambientes externos.

cactos

Cultive cactos agora mesmo!
Cultivar cactos pode ser bastante divertido e você corre o risco de ter quase uma centena dessas pequenas plantas espalhadas pela casa. Vejamos 10 passos para um correto cultivo:

1 - Escolha um prato ou tigela rasos. Em ambientes úmidos opte por vasos rasos de cerâmica, pois este material poroso faz com que a água evapore mais rápido.

2 - Tenha terra para cactos, cascalho ou areia, adubo com nitrogênio e fósforo.

3 - Escolha seu cactos preferidos. Algumas dicas de espécies para cultivo em casa: figueira da Índia, alfineteiro e rebutia.

4 - Coloque seus cactos na terra usando luvas para não se machucar. Aperte a terra ao redor dos cactos apenas o suficiente para que ele fique em pé.

5 - Coloque uma camada de cascalho ou areia sobre a terra ao redor do cacto.

6 - Coloque a planta em um lugar quente de modo que receba sol de quatro a seis horas por dia. A ausência de sol faz a planta não florir. Não deixe ele em locais abafados.

Mammillarial

7 - Molhe os cactos uma vez por mês até a água sair pela drenagem do vaso. No inverno não regue, pois o cacto entra em repouso e a água pode facilitar o desenvolvimento de bactérias e fungos.

8 – Fertilize-o com o adubo diluído em água durante a primavera e o verão.

9 - Faça o replantio quando observar que o desenvolvimento está lento. Isso é sinal que as raízes não têm espaço para se desenvolver ou que o substrato está esgotado.

10 - Caso você identifique alguma praga como cochonilhas ou pulgões, apenas retire a planta do vaso e limpe com uma escova macia e sabão neutro até eliminar todos os vestígios. Deixe então ele secar por cinco dias e depois replante-o em um novo vaso com um novo substrato.

Cactos parecem complicados, mas não são. Siga essas dicas de cultivo que certamente sua planta irá vigorar e decorar sua casa.

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dente de leao,

Nativa da Europa, essa espécie pode ser encontrada em quase todos os continentes dada sua facilidade em se aclimatar. Sua reprodução é feita por sementes, comumente disseminadas pelo vento, mas também é possível multiplicar a planta por divisão da raiz, que produz rebentos com facilidade se estiver em terra adubada.

Apresenta uma longa raiz pivotante e folhas basais, dispostas em roseta, oblongas, glabras ou pubescentes e irregularmente lobadas, com uma seiva amarga e leitosa.

Suas inflorescências compostas são do tipo capítulo e surgem em escapos eretos, em qualquer época do ano. Elas apresentam flores de corola amarela e que, por reprodução assexuada, formam frutos de cor marrom, equipados com cerdas brancas e sedosas, que permitem que o fruto atinja grandes distâncias, quando carregado pelo vento. O conjunto dos frutos tem uma forma esférica, plumosa, como um “pompom”.

O dente-de-leão é considerado uma importante planta daninha, principalmente em gramados, onde apresenta difícil erradicação, já que sua longa raiz arrebenta com facilidade ao se tentar o arranquio, persistindo assim no solo e rebrotando em seguida.

Apesar disso, ela é também comestível, constando com frequência em listas de plantas comestíveis não convencionais. As folhas do dente-de-leão são uma fonte interessante de vitaminas A, B e C, sendo também ricas em ferro e potássio. Elas pode ser consumidas cruas em saladas e sucos verdes, ou mesmo cozidas e refogadas, como se fosse espinafre.

As folhas mais maduras, costumam ser muito amargas e são preferidas para refogar, enquanto que as jovens são ideais para preparações cruas. Das suas raízes, tostadas e reduzidas a pó, também é possível fazer uma bebida substituta ao café, à semelhança da chicória. Com as flores faz-se geléia, xarope e vinho.

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Cultivo
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em qualquer tipo de solo, mas preferencialmente férteis e irrigados regularmente. Eles crescem espontaneamente em terrenos baldios e ao longo de estradas, mas parecem ter uma predileção especial por gramados bem cuidados.

Para controlá-la nestas situações, deve-se utilizar uma faca, soltando o solo entorno da raiz da planta, permitindo assim puxá-la inteira. Herbicidas seletivos também são eficientes em grandes áreas, onde o controle manual se torna inviável, mas devem ser utilizados sob criteriosa indicação e acompanhamento de um engenheiro agrônomo.

Solo
Pode ser cultivado em praticamente qualquer tipo de solo, mas cresce melhor se o solo for bem drenado, profundo, fértil e rico em matéria orgânica. A planta também é bastante tolerante quanto ao pH do solo, mas um pH entre 5 e 6,8 é recomendado.

Irrigação
Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, sem que fique encharcado.

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Plantio
Preferencialmente semeie no local definitivo da horta. Se semeadas em sementeiras e outros recipientes, o transplante deve ser feito assim que as mudas possam ser manuseadas. As sementes devem ser cobertas apenas por uma leve camada de terra peneirada ou de serragem.

A germinação pode levar de cinco dias a três semanas. Embora menos comum, o dente-de-leão também pode ser propagado usando pedaços de raiz.

O espaçamento entre as plantas pode ser de 35 cm. O dente-de-leão pode ser plantado em vasos, mas estes precisam ter no mínimo 30 cm de altura para a planta se desenvolver razoavelmente, pois a raiz primária desta planta cresce bastante, podendo ultrapassar a 1 m de profundidade quando cultivada no solo.

Tratos culturais
Retire plantas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes.

O dente-de-leão é uma planta invasora que pode causar problemas em algumas plantações. Para manter suas plantas sob controle, as flores devem ser sempre colhidas, impedindo que as cipselas com os papi sejam formadas (os frutos secos com os “paraquedas”, contendo uma semente cada um). Se as sementes são necessárias, colha assim que estiverem formadas. As cipselas são dispersadas facilmente pelo vento quando estão maduras.

Embora seja considerada uma planta invasora, comum em jardins, plantações e pastagens, em alguns casos sua presença pode ser benéfica, uma vez que pode ser uma boa planta companheira para outras culturas, e pode servir como alimento tanto para humanos quanto para animais.

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Para ficarem menos amargas, as folhas podem ser branqueadas, cobrindo a planta com um balde ou outro recipiente totalmente opaco, impedindo assim a planta de receber luz.

Multiplica-se facilmente por sementes. Ao cultivá-la como hortaliça, é usual conduzi-la como anual, para que não seja permitida a frutificação, já que facilmente se espalha infestando os jardins das proximidades.

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