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Usando um pouco de criatividade todo mundo pode ter resultados incríveis para qualquer tarefa. Quando isso se aplica à jardinagem, a criatividade de fato tem que reinar já que muitas vezes os nossos jardins precisam de adaptação nos mais variados sentidos já que nem sempre temos aquela planta ideal ou principalmente, o espaço ideal para montar o jardim de nossos sonhos.

Como existem também estilos diferentes de jardinagem, conhecê-los faz toda diferença nesses momentos.

Aqui vamos aprender um pouco mais sobre os jardins minúsculos e como mantê-los sempre bonitos. As dicas são sempre sobre cultivo, melhores espécies e como decorá-los de uma forma bem simples, mas completamente cheia de graça.

Escolhendo o espaço
O nome já indica bem o tipo de jardim que será montado e já fica subentendido que não será preciso muito espaço para ter um jardim bonito e eficiente. Os jardins minúsculos se acomodam em qualquer cantinho da sua casa seja na parte externa ou não. Eles são ótimas facetas para quem mora em apartamento e não tem uma varanda disponível para montar um jardim, podendo ser feito isso até mesmo sobre uma mesa no canto da sala de estar.

A principal dica para se escolher o local onde ficará o jardim é partir do princípio básico para qualquer planta: condições de sobrevivência. Não é porque eles são minúsculos que poderão ficar em qualquer lugar da casa sem que você se preocupe com a luz do sol, o vento e outros fatores naturais que são fontes de nutrientes para as plantas. Então observe bem o seu espaço e veja um local da sala, cozinha, o qualquer outro ambiente de sua casa.

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Decoração de jardins minúsculos
Se você vai montar um jardim minúsculo mais estilizado, com um pequeno investimento você compra diversas peças em lojas de jardinagem que deixarão o seu ambiente lindamente decorado. Suportes, vasos, decorações para parede e tudo mais pode ser adquirido e de uma forma padrão ou visualmente desordenado.

Agora se a sua intenção é de fato inovar, coloque a sua imaginação para funcionar e você com certeza terá lindas e exclusivas peças. Praticamente tudo terá funcionalidade em seu jardim minúsculo e até aquele vidro velho de conserva que você sempre joga fora, pode se tornar um vaso de canteiro lindo com ou sem decoração artesanal.

Fazendo uma pequena e rápida busca pela internet você vai encontrar dezenas de tutoriais que ensinam você a montar suportes para jardins minúsculos verticais com caixas de feira, ou então como fazer um jardim minúsculo em um vaso grande na sala da sua casa, entre outros tipos de adaptação para a sua decoração e vale muito a pena usar esses tutoriais para compor detalhes de seu jardim ou pegar inspiração para criar sua própria decoração.

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Como criar suportes e vasos para um jardim minúsculo
Então você tem aquela sacola de feira que já está velha e não aguenta mais o peso de suas compras e o que resta é jogá-las fora porque ficaram totalmente sem funcionalidade. Correto? Errado!

Se você quer ter um jardim minúsculo diferente em casa, qualquer mínimo objeto pode se transformar em um suporte ou um vaso para seus canteiros. Essas sacolas velhas de feira, inclusive, podem servir de vasos para uma ou mais espécies de planta. Elas são ótimas devido o seu tecido que é furadinho e muito drenável o que favorece o crescimento da maioria das plantas.

Dentro dessas bolsas você pode usar vasos normais ou colocar um selador para a areia não vazar e preenchê-las. A escolha da planta vai de acordo com cada gosto. Você pode inclusive cultivar mais de um tipo de muda diferente que fica muito bonito.

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Se você não tem muito espaço, três sacolas de feira com espécies variadas de plantas foram um jardim minúsculo diferente, bonito e que com certeza arrancará diversos elogios de seus amigos e parentes. As melhores plantas para se cultivar nesse estilo são as espécies menores e mais rústicas.

As latas de chá e biscoito também são saídas bem eficientes e diferentes para se usar em um jardim minúsculo. A regra para colocar a planta nessas caixas é a mesma das sacolas de feira com a diferença que você pode colocar areia tranquilamente nas latas.

A dica nesse caso é somente que você faça alguns poucos furos no fundo das latas para que a água das regas tenha por onde escorrer. Também só utilize espécies de planta pequenas como ervas e condimentos. Estas latas são ótimas para ficarem em parapeitos de janelas.

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Jardim minúsculo vertical
Os jardins minúsculos já ocupam um lugar menor do que o de costume e se você ainda quiser aproveitar mais o seu espaço pode optar por montar um jardim minúsculo na vertical. Não seria perfeito? É muito simples fazer isso e pode sair até bem mais barato do que qualquer estrutura.

Com três caixotes de madeira suspensos em uma mesa antiga, você terá um jardim minúsculo lindo para enfeitar a sua varanda, cozinha ou sala. Vamos explicar como fazer.

A base do seu jardim vertical será a sua mesa que deve ser de preferência de ferro ou material semelhante que aguente o peso do suporte. Nessa mesa você pode usar parafusos para prender o primeiro caixote e deixar a estrutura totalmente fixa. Isso é opcional claro, mas deixará o seu jardim muito mais fixo e evitará acidentes. Dá para fixar bem, quatro parafusos, sendo um em cada canto da mesa ou do caixote (o que for menor) é o suficiente para prender a base.

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Com dois ou no máximo três parafusos você vai prender os outros dois caixotes de forma que eles fiquem empilhados. Os caixotes podem ser colocados na posição vertical ou horizontal, mas a segunda opção é esteticamente mais bonita e deixa as suas plantas mais bem guardadas.

Com vasinhos de plantas pequenas, organize-as de forma que elas fiquem guardadas nos caixotes e com espaço suficiente para se desenvolver.

Não precisa colocar muitas plantas e deixá-las apertadas. Dê preferência ao espaço e não a quantidade, pois assim as suas plantas desenvolvem-se perfeitamente. Assim como indicado no tópico anterior, dê preferência àquelas espécies mais rústicas.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


Nepenthes_sibuyanensis

Todos os seres vivos necessitam de alimentos para poderem sobreviver, e as plantas como organismos vegetais vivos não são diferentes dos outros seres vivos.

Os vegetais se caracterizam por serem organismos autótrofos, isto é conseguem produzir o seu próprio alimento. Para isso, eles fazem a fotossíntese usando a luz solar, o gás carbônico, os sais minerais e a água.

O processo alimentar das plantas acontece através da fotossíntese, que é um processo pelo qual as plantas fazem a síntese dos compostos orgânicos através da presença de água, a luz solar e o dióxido de carbono (gás carbônico). Através da fotossíntese, as plantas formam glicose (alimentos) e liberam oxigênio para o meio ambiente.

A fotossíntese é de grande importância para todos os seres vivos, inclusive os humanos, pois nós nos alimentamos de vários seres vegetais que fazem a fotossíntese e obtém energia e alimento através deste processo.

No entanto, existem plantas, como por exemplo as espécies vegetais carnívoras, que além de realizarem a fotossíntese para obter alimento e energia, conseguem estes através de outras fontes (se alimentam de pequenos animais – insetos, aracnídeos e outros). Devido às essas características, as plantas carnívoras conseguem habitar locais que outras plantas não conseguiriam, por ter outra fonte alimentar para produzirem energia e assim sobreviverem.

Darlingtonia californica

O que são plantas carnívoras?
As plantas carnívoras são aquelas espécies vegetais que conseguem atrair pequenos animais, fazer a captura destes animais, digerir os animais que foram capturados e fazer uso dos nutrientes obtidos através do consumo dos animais que viraram suas presas.

Entre os animais que são atraídos por estas plantas estão: insetos (são as principais presas das plantas carnívoras), aracnídeos, anfíbios, répteis e aves.

Para capturar essa grande quantidade de animais as plantas carnívoras possuem adaptações, como por exemplo, as folhas modificadas que ajudam a fazer armadilhas para prender esses animais diversos.

As plantas carnívoras possuem enzimas digestivas que realizam a digestão desses animais que podem ser consumidos por estas espécies vegetais.

Para ser carnívora, a espécie vegetal precisa realizar todas essas atividades: atrair, capturar, digerir e utilizar os nutrientes dos animais.

Drosera spatulata

O habitat das plantas carnívoras
De uma maneira geral as plantas carnívoras vivem nos solos pobres em nutrientes, úmidos e encharcados e de baixo pH (solos ácidos). O solo que se encontra nessas condições apresenta pouca quantidade de nitrato disponível, que é um material essencial para a realização da fotossíntese, e desta maneira as plantas que aí habitam, necessitam se alimentar animais para obter nitrogênio através das proteínas que existem em suas presas.

Essas plantas são encontradas normalmente nas regiões tropicais de todo o mundo, existindo uma grande variedade na região sudoeste da Ásia, no continente Americano e na Austrália. Também podem ser encontradas, contudo em numero reduzido de espécies nos continentes, africano e na região sul da Europa.

Atualmente, existem mais de 500 diferentes espécies de plantas carnívoras espalhadas por todo o planeta, com exceção da Antártida.

Drosophyllum lusitanicum

A alimentação das plantas carnívoras
Todas as espécies vegetais realizam a fotossíntese e através dela conseguem obter alimento, no entanto existem plantas que são carnívoras e devido a isso necessitam realizar um complemento da sua dieta e alimentação com o consumo de proteínas de origem animal.

As proteínas obtidas pelas plantas carnívoras, advindas de origem animal, geram o nitrogênio necessário para essas espécies vegetais, tendo em vista que essas plantas não irão conseguir o nitrogênio do solo em que elas habitam que é pobre na quantidade de nutrientes.

Para obter os nutrientes necessários para sobreviver, as plantas carnívoras passaram a se alimentar dos mais diversos animais, como por exemplo: insetos, aranhas e demais aracnídeos, lesmas, moluscos e caramujos, sapos, pássaros e pequenos roedores.

O processo de captura das presas por parte das plantas carnívoras é de grande importância, e essas plantas formam armadilhas através da modificação de suas folhas. Após a captura, as plantas carnívoras digerem as suas presas através de enzimas que fazem a quebra do alimento, transformando o tamanho das presas em substancias pequenas de forma que as folhas consigam absorver de forma direta.

As armadilhas das plantas carnívoras
As plantas carnívoras se utilizam de armadilhas para atrair e capturar o seu alimento. Segue abaixo as armadilhas comumente usadas pelas espécies vegetais carnívoras:

Armadilha tipo jaula
As plantas carnívoras possuem armadilhas do tipo jaula. Essa armadilha é dividida em 2  partes: uma é igual a uma boca que apresenta gatilhos em seu interior. Quando os gatilhos são tocados por algum animal, é acionado uma espécie de mecanismo que fecha a boca (folha), que só é aberta depois que o animal faz a digestão.

As enzimas proteolíticas das plantas carnívoras não causam nenhum mal a pele humana e a animais de médio e de grande porte.

Dionaea muscipula

As plantas que possuem a armadilha do tipo jaula, como por exemplo a Dionéia, se alimenta basicamente de moscas, lagartas, aranhas, lesmas, grilos e outros pequenos animais. Esses animais são atraídos pelo cheiro exalado a partir do centro da planta.

Essas plantas possuem pelos sensitivos que ajudam a identificar e diferenciar o que são os alimentos e os possíveis detritos que venham cair na armadilha.

Quando um animal é capturado por esse tipo de planta carnívora é digerido pelas folhas num período que varia de 5 a 15 dias.

Armadilha de sucção
A armadilha de sucção é encontrada nas plantas carnívoras pertencentes a espécie de Utricularia. Essas plantas normalmente ficam submersas em brejos ou lugares que tenham água doce.

Utricularia

Essas plantas carnívoras apresentam utrículos que são similares a bolsas pequenas, que contem uma pequena entrada que é cheia de gatilhos, que quando são estimulados geram a abertura da entrada.

Quando essa pequena entrada é aberta, tudo aquilo que estar ao redor é sugado, inclusive a presa que estimulou o gatilho a ser aberto.

Armadilha de jarro
As armadilhas em forma de jarro é composta pelas espécies que possuem folhas ocas e inchadas, que são similares a um jarro. Elas possuem uma entrada na parte de cima, e no interior apresenta um liquido digestivo, onde as presas ficam afogadas e acabam sendo digeridas pela planta.

Esse tipo de armadilha é encontrada em espécies vegetais: Cephalotus, Darlingtonia, Heliamphora, Sarracenia e Nepenthes.

Heliamphora-12

Essas plantas geralmente se alimentam de invertebrados de pequeno porte e de vertebrados de tamanho muito reduzido.

Esse animais são atraídos pela cor e pelo odor exalado pelas plantas carnívoras que apresentam esse tipo de armadilha.

Armadilha de folhas colantes
É o tipo de armadilha mais simples que existe das plantas carnívoras. Essas espécies vegetais possuem glândulas colantes por toda a folha.

Esse tipo de armadilha é encontrada em espécies como Byblis, Drosera, Drosophyllum, Ibicella e Triphyophyllum.

Ibicella lutea

Geralmente, as plantas carnívoras que apresentam esse tipo de armadilha se alimentam de insetos voadores de pequeno porte.

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Além do nome manacá-de-cheiro a planta pode ser encontrada por outros nomes, tais como: caágamba, gerataca, geretataca, manacá-de-jardim, mercúrio e romeu-e-julieta.

É uma planta da família Solanaceae, pode incluir-se nas seguintes categorias:  arbustos e arbustos tropicais, árvores e árvores ornamentais. É originária do nosso Brasil e de outros países da América do Sul. Sua altura pode atingir 3 m de altura.

O manacá-de-cheiro, como o próprio nome diz, é extremamente perfumado, além disso suas flores mudam de cor assim como o manacá-da-serra. Inicialmente elas são azul-arroxeadas e com o passar do tempo, vão clareando até tornarem-se brancas.

Com isto, durante a floração, o manacá-de-cheiro apresenta um colorido muito especial. O manacá-de-cheiro é muito parecido com o jasmim-do-paraguai (Brunfelsia australis). A floração ocorre na primavera e verão.

A sua iluminação deve ser sob sol pleno ou a meia sombra. O ciclo de vida do manacá-de-cheiro é classificado como perene. Seus climas preferidos são o tropical, o equatorial e o subtropical.

As flores do manacá-de-cheiro começam a aparecer na tonalidade azul-arroxeada e conforme o tempo vai passando, elas vão clareando, quando o processo termina, as flores estão brancas.

Esse processo de mudança de tonalidade faz com que o manacá-de-cheiro seja uma planta tão especial, já que proporciona esse colorido que se altera conforme o tempo, durante a sua floração, que acontece na primavera e no verão.

Brunfelsia-m

Detalhes sobre o Manacá-de-Cheiro
O manacá-de-cheiro é classificado como arbusto, porém, não é preciso muito para que ele se torne uma arvoreta. Para isso, basta que seja eliminada as brotações que aparecem nas suas raízes..

As folhas do arbusto são ovais e lisas e graças a sua beleza é muito usada no paisagismo. Outra vantagem para o uso na ornamentação é que pode ser cultivada isoladamente ou em grupos. Porém, é necessário ter atenção e não plantá-la de forma alguma perto de dormitórios de crianças e pessoas com sensibilidade a perfumes. O do manacá-de-cheiro é muito forte.

A planta deve ser cultivadas a pleno sol, em solo fértil enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera sombra parcial, aceita bem podas de formação e aprecia o frio. Multiplica-se por estaquia e por sementes.

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Outras características do Manacá-de-Cheiro
Algumas pessoas costumam dizer, mais popularmente, que o manacá-de-cheiro se parece com uma pequena árvore, isso porque a sua copa fica entre 2 e 3 m de altura e não supera  2 m de diâmetro.

As suas folhas são ovaladas com um lindo verde escuro e ficam agarradas nos ramos densos. Outro detalhe é onde nascem as flores do arbusto, que ficam bem nas extremidades dos ramos e depois passam pelo processo de mudança de cor, que foi dito anteriormente. Ainda como grande característica positiva está o perfume que ela produz.

Como cultivar o Manacá-de-Cheiro
Mudas podem ser encontradas em super mercados com cerca de 50 cm de altura. Porém, pode-se optar pelas plantas já formadas, estas, já com quase 2 m de altura.

O que fará diferença na hora de escolher entre uma e outra será o  projeto paisagístico que o comprador tem em mente ou está pronto e ou espaço disponível no seu jardim. Dois pontos fundamentais para escolha do seu arbusto.

Outra forma de cultivar o manacá-de-cheiro é usando as sementes, por estaquia ou ainda, pelo “transplante de mudas”. É preciso observar que surgiram raízes em um exemplar maior. Aliás, essa característica faz com que arbusto seja considerado uma espécie entouceirada.

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Comparando com o Manacá-da-Serra
O manacá-de-cheiro, se comparado com o manacá-da-serra, tem mais perfume e as suas flores ficam com um tom violeta mais forte.

Voltando ao cultivo da planta, no caso, ambas tipologias, elas necessitam ser plantadas quando tem muito sol. Porém, na hora de escolher como será, sozinha ou em grupo, faça o que considerar melhor, uma vez que o arbusto está preparado para ambas situações, até mesmo para os renques, que chamamos popularmente de cercas-vivas.

Dá até para plantá-lo em vasos, mas é importante que o recipiente escolhido seja muito profundo e ainda, com grande diâmetro. Esses detalhes garantem que as raízes não serão sufocadas e poderão e dar uma boa sustentação ao arbusto.

O solo para o plantio de Manacá-de-Cheiro
O  solo para o plantio deve ser rico em matéria orgânica. Já o substrato deve ser farto e que consiga  suprir os nutrientes exigidos pelo manacá, o que  não atrapalha a adubação química feita com enxofre e potássio.

Mas, não deixe de seguir a recomendação que vem escrita na embalagem da terra comprada para fazer o cultivo.

Para manutenção é essencial que uma boa hidratação, que  evitará o  apodrecimento. Na hora de regar os canteiros, isso deve ser feito diariamente durante o período de floração, mas, em época que a quantidade de chuvas é pouca. Quando o período é de muita água, devem passar a ser moderadas. Porém, é importante que a terra seja sempre muito bem drenada.

Se a planta for plantada em vaso, deverá ser regada entre 2 a 3 vezes por semana e a terra trocada a cada dois anos.

O manacá-de-cheiro é uma planta que pode ser podada sem problemas e a melhor época para limpá-lo é no outono. É a hora de retirar as folhas amarelas e os galhos secos.

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As pragas que podem atacar o Manacá-de-cheiro
As lagartas pretas e amarelas são comuns nesse tipo de árvore. Elas costumam deixar os ovos na folha. Já as lagartas e borboletas não causam nenhum dano ao manacá-de-cheiro.

Normalmente, o manacá é atacado por fungos quando o período do ano é úmido, mas podem ser eliminados facilmente. Outras pragas que podem atacar a planta são os pulgões e as cochonilhas.

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florbatom

Espécie herbácea pertencente à família Gesneriaceae, nativa de Java, uma região de florestas tropicais.

Possui folhagem perene e formato da folhagem, num todo, pendente. Costuma ser cultivada em vasos ou jardineiras postas em locais altos. Os rizomas possuem boa capacidade de otimização das funcionalidades do substrato, desenvolvendo densos caules com muitas ramificações.

As folhas são de estética simples, dispostas em pares opostos nas hastes, são ovais, acuminadas e de textura serosa. As flores dessa espécie são vistosas, de coloração vermelha, com cálice tubular de cor variando de tom esverdeado ao avermelhado, com corola na cor vermelha de formato tubular, com as pétalas espaçadas e de pontas arredondadas. Formadas nas pontas das hastes, as flores da planta-batom florescem, normalmente, quando a primavera está para findar e, a floração perdura até o final do verão.

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A planta-batom pode ser cultivada em todo o Brasil, porém nas regiões de invernos mais rigorosos, recomenda se que a espécie seja cultivada sob alguma proteção durante outono até a chegada da primavera.

A espécie tem como uma das características mais evidentes a grande ramificação das hastes, as quais chegam à mais de um metro de comprimento. Por essa última razão, é comum e de boa aceitação da planta que ela seja cultivada em vasos suspensos, assim você permite que essas hastes cresçam livremente.

Fato que destaca os muitos ramos pendentes e, também, facilita o acesso de beija-flores às flores da planta, pássaro conhecido pela preferência dessa espécie.

Propagação da planta-batom
As mudas dessa espécie pode ser feita através do corte de touceiras ou, também, por estaquia de hastes. Após o período da floração ou já no início da primavera há a possibilidade de remoção de uma haste, atente para remover aquela que esteja menos à mostra, assim você não prejudica a estética da planta.

Depois de escolhida a haste, remova as folhas da base e enterre a haste em um vaso com areia umedecida ou com perlita ou com uma mistura de casca de arroz carbonizada com composto orgânico.

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Coloque o vaso com a haste recém removida em local protegido das intempéries do tempo e, cuidando sempre, para que a umidade do vaso seja mantida. Quando a haste começar a se desenvolver no vaso, significa que a haste enraizou, ou seja, você possui uma nova muda da espécie.

Tendo se certificado do enraizamento da planta, transplante a com calma para outro vaso com terra de boa qualidade. Lembre se de regar o vaso quando o ar estiver com pouca umidade.

Cultivo da espécie
A planta-batom desenvolve se bem sob meia-sombra, em local de solo com bom dreno e enriquecido com matéria orgânica. A rega da planta deve ser feita apenas quando a superfície do substrato estiver com baixa umidade ou, caso você more em uma região muito quente, ao menos a cada dois ou três dias, ou melhor dizendo, sempre que o ar ficar com pouca umidade, fique mais atento com a rega da planta.

Uma dica importante é notar se as folhas da planta-batom se desprendem com facilidade quando as tocamos, isso é um sinal de que o vaso está úmido em excesso. Outra característica notável dessa planta é que ela gosta de se manter em um local e lá ficar, em outras palavras, escolha um local e deixe a lá se desenvolvendo vistosamente.

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Dicas sobre a adubação da planta-batom
Somente adube a planta-batom quando o exemplar que possuir estiver bem desenvolvido e acostumado com o local em que estiver. Preferencialmente, faça a adubação da planta com adubo orgânico.

Uma dica é utilizar adubo bovino, o qual é rico em fósforo e ajuda numa melhor e mais rápida floração. Porém, seja qual for o adubo escolhido, coloque pequenas quantidades na terra do vaso, conforme a quantidade e frequência indicadas na embalagem do produto.

Utilização da planta como elemento decorativo de espaços externos e internos:
Pela descrição da espécie logo se nota o potencial ornamental da planta. Mesmo quando não está no período de floração, essa espécie agrega beleza ao ambiente em que está pela grande ramificação das hastes que crescem a partir da touceira.

Aeschynanthus Pulcher

A planta-batom pode decorar ambientes internos, desde que esses possuam boa luminosidade indireta e natural. Para aqueles os quais gostam das flores vermelhas que marcam a espécie, porém não possuem um local interno ideal, a dica é cultivar a planta em um ambiente externo até o início de sua floração. Contudo, vale lembrar que mudanças bruscas afetam o bom desenvolvimento da planta.

Para que a espécie não sinta tanto a mudança de ambiente, traga a para o ambiente interno, deixe a por uma semana e leve a novamente para o ambiente externo, a fim de recuperar a planta.

Ambientes com decoração rústica ou moderna combinam com a planta-batom. Obviamente os ambientes rústicos são mais fáceis de receberem plantas como elemento decorativo.

Para garantir que os ambientes mais modernos combinem com uma planta, coloque-a em um vaso com estilo mais moderno, com cachepô metálico ou de vidro, por exemplo. Outra dica é combinar as cores. Se a decoração da sua casa for de cores claras ou neutras, as flores vermelhas da planta-batom serão um charme à parte.

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Luminosidade ideal da espécie
Essa é uma planta a qual está costumada à luz forte, porém sempre indireta. Indica se pendurar o vaso próximo de uma janela ou debaixo de uma lâmpada própria para estimular o crescimento de plantas, caso você a cultive em ambiente interno ou externo e pouco iluminado.

Os extremos da luminosidade não agradam essa espécie. Ou seja, o excesso de sol ou a falta dele são duas condições as quais prejudicam o acontecimento da fase de floração da espécie.

Dicas para um solo para a planta-batom
A planta-batom prefere um solo leve e gaseificado, para os casos de cultivo em ambiente interno. Uma dica que agrada a planta é fazer uma mistura de um pouco de violeta africana com bastante perlita e acrescentar no solo. Lembrando se sempre de que o solo deve estar bem drenado.

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