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ciclame listrado

A espécie de ciclame chamada de Ciclame-da-pérsia é a mais conhecida e o mesmo se repete com as outras variedades que são derivadas dela.

As suas flores possuem pétalas invertidas e nos remetem as borboletas. O desenvolvimento começa na base e a floração é constante, concentrando-se entre os períodos de maio a setembro.

Com uma única flor as hastes florais chegam a 25 cm de altura. A cor das flores pode variar entre vermelho, branco, púrpura, salmão e rosa e até mesmo com combinações bem diversas. Enquanto isso se observa ondulados nas bordas das pétalas das flores. E falando das folhas, possuem um desenho na cor verde prateado destacado sobre um fundo verde-escuro.

O tratamento adequado ao ciclame garante que ele viva entre 3 a 4 anos e neste período tenha floração profusa no inverno.

O ciclame apresenta variedades que foram separadas de acordo com a denominação. Como características podem ter flores rosadas com manchas no tom rosa avermelhado, floração escarlate muito brilhante, folhas desenhadas, florada rosa ou vermelha com tom de rosa, pétalas com bordos crespos ou espessas e até mesmo flores dobradas em tons rosas.

Os paisagistas colocaram na “lista” de plantas que ornamentam o interior da casa no inverno, o ciclame. Na verdade é uma das poucas espécies que podem desempenhar esse papel.

ciclamen

A sua floração acontece entre o outono e a primavera causando uma imagem simplesmente espetacular. O que se vê são folhas que juntas parecem dar vida a borboletas coloridas e isso é possível graças a variedade da forma das pétalas. Uma característica muito particular do ciclame.

Cada um dos exemplares cresce a partir de um cormo, que possui uma forma de disco grosso, fibroso e ovalado. Os contornos arredondados podem ser observados na parte de baixo de onde crescem as raízes e na parte superior, saem as flores e folhas das hastes numa espécie de “depressão”.

Por serem cormos com muito amido eles atraem muitos animais que aproveitam do sabor da planta. Por isso, o ciclame é chamado de pão-de-porco.

Outra curiosidade sobre o tipo de disseminação desses exemplares silvestres é que o transporte das sementes para longas distâncias fica por conta das formigas.

As estações do ano e o ciclame
Como a planta tem o seu período “alto” entre maio e setembro, os cuidados no verão são bem menores. Entre o fim da primavera e os meados de outono é o período que a planta passa pelo o que é chamado de período de dormência.

Observe que uma vez seca, as hastes devem ser retiradas do cormo e sem deixar tocos, que provocaria o apodrecimento da planta. Faça isso esperando que pedúnculos e pecíolos estejam completamente secos para não danificar a planta.

Se na primavera e verão o trabalho é menor, as forças devem se concentrar no  outono e inverno. Se você quer ter uma planta bonita deve se concentrar nas doses corretas da rega.

ciclamepersicum

O vaso do ciclame deve ficar sobre um prato com água e você deverá dar 20 min. para a planta absorver o que precisa. Uma vez superado esse, retire o prato e jogue a água fora. A rega feita por cima pode acabar causando depressão do cormo e em consequência apodrecimento da base.

Você pode esperar os botões entre o fim de março e o mês de abril e em seguida virão as flores, que ficarão até outubro.

A planta nesta fase de crescimento precisa ficar em temperatura variando entre 10 e 15 graus, num lugar com boa iluminação, mas o sol não pode bater diretamente nela. Outra dica importante é usar fertilizante líquido a cada duas ou três semanas.

Quando chegar o fim da primavera e o exemplar começar a morrer, diminua a água e isso fará com que o crescimento do temporão seja evitado.

Passado o período da florada e vendo a sua planta sem folhas, faça o replantio. É bom trocar de vaso todos os anos, porém, só faça isso se realmente as raízes estiverem muito enroladas.

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Propagação do Ciclame
* As pessoas que possuem prática em jardinagem podem ter mudas partindo de sementes.

* O melhor momento para usar as sementes é entre janeiro e março.

* A sementeira precisa da temperatura variando entre 18 a 24ºC e lugar com sombra.

* O solo deve sempre ser umedecido levemente e a distância entre uma muda e outra deverá ser de 5 cm.

* A troca de vasos deverá acontecer de acordo com o crescimento das raízes.

* O adubo deve ser feito a cada 6 semanas.

* Uma vez diviso o cormo é necessário remover a terra das raízes.

* Os brotos de folhas devem ficar nas duas metades.

* Os cortes devem receber pulverização de enxofre.

Problemas e soluções com o plantio do Ciclame
* Muita água pode não só matar o seu ciclame como pode deixá-lo com folhas descoloridas.

* O lugar ideal para a planta ficar é arejado e seco.

* Se as folhas ficam amareladas e murchas é porque o ar está seco e a planta está exposta a temperatura alta demais. O mesmo acontece se ela ficar muito tempo exposta ao sol.

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* O solo deve sempre ficar úmido com temperatura variando entre 15 e 18ºC.

O ciclames são originárias da Europa, uma parte do Mediterrâneo e Somália. Elas requerem alguns cuidados ao serem plantadas como recebimento de luz forte mas não diretamente. Além disso, essas flores devem ser mantidas em solo úmido e em lugar com ventilação, sem vento forte.

As ciclames existem em diversas cores, aparecendo sempre em tons delicados. Para quem deseja adicionar alegria e cor ao jardim essas flores podem ser uma boa opção, seja na cor vermelha, branca ou rosa. Além disso, as ciclames podem ser utilizadas como flores para presentes também.

ondas

Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

OBS: Este site não trabalha com vendas de plantas,sementes e afins, apenas são postados artigos com informações sobre como cultivar as plantas. Você pode adquirir sua planta desejada em qualquer bom Garden Center de sua região.


cochonilha

As cochonilhas (coccídeos) são uma família de insetos pertencentes à super família Coccoidea. Existe bem mais de cem espécies diferentes de insetos sugadores de plantas e orquídeas.

São em geral conhecidos também por  escamas, lapinhas, piolhos-de-plantas ou piolhos-dos-vegetais. As fêmeas são achatadas com corpos ovais, por vezes coberto com uma cêra (essas cobertas por cera são difíceis de combater, pois a cêra protege o inseto, é preciso uma escova de dente molhando em uma solução de sabão e água para arrancar ela da parte atacada (mesma receita 5 ml de sabão para 500 ml de água).

Em alguns dos gêneros as fêmeas possuem pernas, mas outras são desprovidas de pernas e as antenas podem ser encurtadas ou ausentes. Os machos podem ser alados e copulam com muitas fêmeas que depois não para mais de produzir filhotes.

Enquanto sugam a planta excretam uma substância adocicada que é apreciado pelas formigas que ficam de pajem cuidando e recolhendo o “néctar” enquanto os insetos não param de sugar, inclusive as formigas é que mudam as cochonilhas de lugar na planta, e levam elas os que nascem para outras partes da planta ou até para outras plantas. As cochonilhas não conseguem se locomover.

Tanto a cochonilha como a formiga faz o papel que lhes cabem e não sabem que a orquídea tem dono. Só que tem um porém nessa historia, os ataques severos dessa praga só ocorrem se a planta já estiver desnutrida, não conseguindo se defender.

orquídea

Plantas sadias costuma saciar a “fome” das formigas soltando pequenas gotículas de seu mais precioso néctar, fazendo assim uma sadia parceria onde a planta fornece para a formiga o seu néctar e as formigas defendem a orquídea de ataques de praga.

Muito interessante observar o equilíbrio da natureza em duas situações distintas onde a formiga trabalha para manter esse equilíbrio. Nunca acreditei que as formigas fossem prejudiciais as plantas e observando e cultivando orquídeas aprendi que a formiga atua conforme a condição da planta se estiver debilitada e a morte for um caminho natural ela acelera esse processo reciclando e tornando sustentável o meio.

Mas se a planta estiver saudável e bem nutrida a formiga apenas recolhe seu “pagamento” e nada faz a planta.

Para evitar o aparecimento além de adubar corretamente as suas plantas, você poderá fazer o seguinte:

* Observe o local de cultivo e tente fazer diminuir a umidade do local, regando mais espaçadamente, aumentando a distancia entre os vasos permitindo que a ventilação melhore, mantendo limpo o local de cultivo e bancadas, pode até pendurar as plantas dificultando para as formigas e outras pragas.

cacto

* Observe periodicamente as plantas, principalmente as que floriram recentemente e provavelmente estão com as reservas baixas, pois a floração exige muita energia da planta que acaba ficando mais frágil nesse período.

* Cortar a espata ou haste que estiver sem flores e secando.

* Retirar com escova de dente as palhas secas do bulbo da planta, pode ser com a solução de 5 ml de sabão neutro para 500 ml de água.

* Não se esqueça que as cochonilhas gostam de orquidários com muita umidade, pouca ventilação e pouca iluminação.

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kokedama

A Kokedama pode ser duas coisas: Uma técnica de jardinagem ou um tipo de planta. As duas coisas fazem parte da arte de montar um jardim de acordo com a cultura japonesa, que foi da onde a Kokedama surgiu.

Lá no Japão, essa técnica se tornou comum na construção de um bonsai e chegou aqui no Brasil com o mesmo propósito. Quem ama jardinagem, não pode deixar de aprender a fazer a sua própria Kokedama.

Todo mundo sabe que lá no Oriente as coisas são bem diferentes. As pessoas amam jardinagem, não é a toa que eles são apaixonados pelos pequenos jardins conhecidos como Bonsai. As plantinhas de seus jardins são sempre bem pequenas e eles são todos bem ornamentados. A arte para os japoneses é algo quase que essencial e deveria ser aqui também. Não pensem que aqui no Brasil, também não levamos isso a sério, apenas não faz parte da nossa cultura.

As técnicas japonesas usadas para a Kokedama, sendo ela a planta ou a própria técnica em si, são adoráveis e geram resultados mais do que perfeitos.

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A Kokedama como planta
Quando o nome Kokedama é atribuído à plantas, as seguintes explicações são feitas.
* São plantas de crescimento real;
* Possuem crescimento em pequena escala;
* Há de se fazer as podas dos ramos;
* Exige poucas horas de luz;
* Exposição ao sol somente de 2 a 3 dias;
* Crescem melhor em jardins de menor tamanho.

A Kokedama como técnica
A técnica da Kokedama é uma forma de plantar onde o vaso é considerado o musgo e a terra onde se planta segura as raízes. Como já dito, a Kokedama faz parte da cultura japonesa e requer muito cuidado, calma e paciência.

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Mesmo com toda a técnica exigida, no final de tudo, o resultado é mais do que satisfatório. É ótimo para ornamentar um jardim no estilo japonês e para quem gosta de coisas singelas no quintal ou até mesmo dentro de casa.

Solo para a Kokedama
A Kokedama não é para ser feita em qualquer solo. As suas mudas só irão crescer em dois tipos de solos. São eles: Bonsai ou uma combinação de solo e turfa akedama, também originária lá do oriente.

Como fazer a Kokedama?
Primeiro é necessário de uma série de materiais para fazer essa técnica de forma adequada. Abaixo, segue a lista de materiais de jardinagem que você vai precisar no seu trabalho.

Materiais
*
Uma pequena muda de planta. Escolha entre o musgo ou uma planta de sombra, já que os musgos não suportam a luz solar direta;
* Uma razão de 7:3 de turfa ou solo akedama ( pode ser solo bonsai);
* Um saco de esfagno seco ( vende em qualquer loja de plantas, basta perguntar para o vendedor que ele vai saber o que é);
* Tesoura;
* Um fio de algodão (preto ou verde musgo de preferência)
* Um par de luvas;
* Um jarro de água;
* Musgo (você pode comprar em uma caixa grande ou colher em alguma floresta próxima).
A terra para bonsai, o musgo e a turfa ou o solo akedama podem ser encontrados em qualquer loja de jardinagem.

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Passo a Passo
Qualquer planta pode crescer sob a técnica elaborada do Kokedama. Basta dar o cuidado que ela precisa e tudo dará certo. Então, este é o primeiro passo: saber que a planta vai precisar de muitos cuidados para crescer na Kokedama.

Uma dica importante é começar pela samambaia. Elas são ótimas para a técnica japonesa. Depois, parta para outras plantas e flores. Remova a terra até que as raízes dela fiquem expostas.

Uma dica importante é começar pela samambaia. Elas são ótimas para a técnica japonesa. Depois, parta para outras plantas e flores. Remova a terra até que as raízes dela fiquem expostas.
* Mistura a terra retirada junto com o solo akedama;
* Quando fizer esta mistura, vá fazendo algumas bolinhas com a combinação da terra e do solo akedama. Quando os rolinhas não forem capazes de se quebrar, a mistura estará no ponto certo;
* Depois deste teste, você verá que o seu solo está misto de forma ideal. Dessa forma, você poderá moldá-la em bolas cada vez maiores, do tamanho de uma laranja mais ou menos;
* Se a sua bola estiver ainda quebradiça, use água para deixa-la com aspecto de massa de pizza ou argila;
* Certifique-se se cada bolinha feita terá espaço para que as raízes da sua planta possam caber nelas;
* Pegue o esfagno seco e enrole-o com muito cuidado em torno das raízes, fazendo movimentos circulares até que tudo fique de forma compacta;
* Amarre o fio de algodão nas raízes já forradas com o esfagno. Vá enrolando diversas vezes, já que o fio pode se dissolver;
* Em seu rolinho de solo misto, faça um furinho para colocar as raízes. Pressione para que elas não saiam do lugar e fiquem bem presas na bolinha;
* Feche o furinho com cuidado, de forma que a raiz esteja bem presa lá dentro;

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* Pegue as folhas de musgo e vá prendendo no rolinho de solo, não deixando nenhum espaço aberto;
* Enrole mais um fio de algodão ao redor dos rolinhos de solo misto como se estivesse embalando um presente, desta vez;
* Escolha um lugar agradável para colocar a sua Kokedama já prontinha. Lembre-se que se você usar musgos, escolha um lugar com muita sombra. Você também pode instalar um gancho para pendurar a sua obra de arte no estilo japonês. Também pode coloca-la em cerâmica que não haverá problemas
* Mistura a terra retirada junto com o solo akedama;
* Quando fizer esta mistura, vá fazendo algumas bolinhas com a combinação da terra e do solo akedama. Quando os rolinhas não forem capazes de se quebrar, a mistura estará no ponto certo;
* Depois deste teste, você verá que o seu solo está misto de forma ideal. Dessa forma, você poderá moldá-la em bolas cada vez maiores, do tamanho de uma laranja mais ou menos;
* Se a sua bola estiver ainda quebradiça, use água para deixa-la com aspecto de massa de pizza ou argila;
* Certifique-se se cada bolinha feita terá espaço para que as raízes da sua planta possam caber nelas;
* Pegue o esfagno seco e enrole-o com muito cuidado em torno das raízes, fazendo movimentos circulares até que tudo fique de forma compacta;

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* Amarre o fio de algodão nas raízes já forradas com o esfagno. Vá enrolando diversas vezes, já que o fio pode se dissolver;
* Em seu rolinho de solo misto, faça um furinho para colocar as raízes. Pressione para que elas não saiam do lugar e fiquem bem presas na bolinha;
* Feche o furinho com cuidado, de forma que a raiz esteja bem presa lá dentro;
* Pegue as folhas de musgo e vá prendendo no rolinho de solo, não deixando nenhum espaço aberto;
* Enrole mais um fio de algodão ao redor dos rolinhos de solo misto como se estivesse embalando um presente, desta vez;
* Escolha um lugar agradável para colocar a sua Kokedama já prontinha. Lembre-se que se você usar musgos, escolha um lugar com muita sombra. Você também pode instalar um gancho para pendurar a sua obra de arte no estilo japonês. Também pode coloca-la em cerâmica que não haverá problemas

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Os Cuidados
O primeiro cuidado que você deve ter com a Kokedama é molha-la diariamente, de preferência no período da manhã. Se você optar por pendurar a sua Kokedama já pronta, use um spray para borrifar água. Lembre-se que o vaso é a própria terra e por isso, cuidado para não molhar de mais, já que não vai haver nenhum tipo de drenagem.

rio sob ponte

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Adubo

Os cuidados com as plantas do jardim vão muito mais além do que somente colocar as sementes na terra e regar um dia sim e um dia não. Quem é realmente comprometido em fazer um belo jardim ou mesmo ter plantas bonitas, mesmo que sejam em vasos dentro do apartamento, sabe que o adubo é uma etapa importante do processo.

Porém, há também que se ressaltar que o adubo pode ser uma etapa um tanto controversa do processo de plantio, isso porque é difícil saber logo de cara quando e como usá-lo.

O que são adubos?
Os adubos que também podem ser chamados de fertilizantes são compostos químicos que tem por objetivo suprir as deficiências de substâncias que os vegetais possuem. Os vegetais têm como uma das principais características a capacidade de sintetizar o próprio alimento, o chamado Autotrofismo.

Porém, podem existir casos em que eles não conseguem suprir todas as necessidades e se mostra necessário contar com a ajuda dos adubos. Vale dizer que os adubos podem ser compostos orgânicos ou inorgânicos e sua principal utilidade é repor nutrientes que são essenciais para o desenvolvimento do vegetal.

humusdeminhoca

De que são feitos os adubos?
Quando analisamos as necessidades dos vegetais percebemos que eles precisam de determinadas substâncias em maior ou menos grau. Aquelas substâncias que representam uma necessidade menor para os vegetais são chamadas de micronutrientes como, por exemplo, zinco, boro, cobalto, molibdênio, manganês e ferro.

Já aquelas substâncias que representam uma necessidade maior para os vegetais são os chamados macronutrientes e podemos citar entre esses o potássio, hidrogênio, nitrogênio, fósforo, oxigênio, enxofre, carbono, cálcio e magnésio.

O carbono, o oxigênio e o hidrogênio são abundantes na atmosfera e por isso mesmo facilmente captados pelas plantas. Dessa forma quase não são encontrados em fertilizantes uma vez que não fazem falta para os vegetais. Porém, os macronutrientes (mesmo que abundantes na natureza) são mais difíceis de assimilar pelas plantas. Por isso mesmo eles estão presentes em quase todos os tipos de adubos.

Dentre os principais elementos fornecidos através de adubos podemos citar nitrogênio, o fósforo e o potássio. Se você observar as embalagens de adubo vendidas em lojas especializadas e até mesmo no supermercado se dará conta que em grande parte desses produtos esses três elementos estão na composição. Dessa forma o que encontramos é uma variação de nitrogênio, o fósforo e potássio nos adubos.

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Para que serve o Nitrogênio, o Fósforo e o Potássio?
Cada um desses três elementos principais da composição dos adubos tem uma função diferente e muito importante para o crescimento saudável das plantas.

Confira abaixo:
Nitrogênio
– Atua ajudando na formação de proteínas que são muito importantes para a formação de estruturas como o caule e as raízes;

Fósforo – Ajuda a acelerar o crescimento e o amadurecimento dos frutos;

Potássio – Ajuda na defesa contra doenças e também no pleno desenvolvimento das sementes.

Como e quando usar adubos?
Como bem pudemos perceber enveredando pelo universo da composição e importância dos adubos existe necessidades da planta que precisam ser atendidas com a ajuda dessas substâncias.

Porém, não é em qualquer momento da vida da planta e nem mesmo qualquer adubo que farão bem.

Pensando nisso listei abaixo três situações em que o adubo se mostra muito importante, o crescimento, a floração e a manutenção da planta. Esses são os três momentos principais da vida de uma planta em que ela necessitará da ajuda de bons adubos.

Saiba que a adubação é muito importante para a vida de uma planta, porém, quando o adubo é utilizado de forma incorreta ou no momento errado da vida do vegetal pode ter consequências desastrosas e impossíveis de serem remediadas. Daí vem a importância de saber como fazer a adubação corretamente.

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O adubo para o crescimento
Como já esclarecido acima os adubos são feitos quase que todos da combinação NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio). Cada um dos elementos possui uma função e quando estamos falando sobre o crescimento estamos falando numa concentração maior de Nitrogênio que ajuda as raízes e o caule a se desenvolverem.

Depois de colocar as sementes na terra é necessário cuidar para que a rega seja feita de acordo com as necessidades de água da espécie em questão e também observar a necessidade de complementar as possibilidades de crescimento dessa planta com uma boa dose de adubo.

O adubo ideal para esse momento em que se deseja estimular o crescimento de caule e raízes é aquele que possui uma maior concentração de Nitrogênio. Nas embalagens dos adubos é possível ver a sua composição listada em números, por exemplo, NPK – 30 -10 -10. Cada número representa a sua quantidade em relação a sua respectiva letra.

Esse tipo de adubo com mais Nitrogênio é próprio para ser usado em plantas e mudas juvenis, porém, também pode ser usado em vegetais adultos que estão encontrando dificuldades de crescimento. O início do período chuvoso é um bom momento para esse tipo de adubo.

O adubo e a floração
O Fósforo tem como principal função auxiliar no crescimento e fortalecimento da floração das plantas. Os adubos com maior concentração de Fósforo são imprescindíveis para que a planta apresente uma floração mais intensa por haste. Também é muito importante para ajudar a manter as flores por mais tempo sem contar que ajuda a evitar a desidratação das plantas.

O período mais indicado para utilizar adubos com maior concentração de fósforo é uns dois meses antes de as plantas começarem a florir assim você estará fornecendo o substrato necessário para estimular a planta.

adubo-1

O adubo e a manutenção
A função do Potássio é oferecer um equilíbrio entre os compostos permitindo que a planta se desenvolva de forma mais saudável e menos confusa.

Vale dizer que durante os períodos de manutenção (aqueles que não são de crescimento e nem de floração) é interessante utilizar um fertilizante equilibrado, ou seja, NPK 10 – 10 – 10. Dessa forma todas as funções serão cumpridas e as suas plantas serão muito mais saudáveis.

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